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exercício sobre estresse oxidativo, doença de alzheimer e doença de parkinson

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16/08/2021 OneNote
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22/05 
sexta-feira, 22 de maio de 2020 18:09 
1. 
2. Caracterize estresse oxidativo 
A instalação do processo de estresse oxidativo decorre da existência de
um desequilíbrio entre compostos oxidantes e antioxidantes, em favor
da geração excessiva de radicais livres ou em detrimento da velocidade
de remoção desses. A geração de radicais livres constitui, por
excelência, um processo contínuo e fisiológico, cumprindo funções
biológicas relevantes. Durante os processos metabólicos, esses radicais
atuam como mediadores para a transferência de elétrons nas várias
reações bioquímicas. Sua produção, em proporções adequadas,
possibilita a geração de ATP (energia), por meio da cadeia
transportadora de elétrons; fertilização do óvulo; ativação de genes; e
participação de mecanismos de defesa durante o processo de infecção.
Porém, a produção excessiva pode conduzir a danos oxidativos. 
<BARBOSA, Kiriaque Barra Ferreira et al . Estresse oxidativo: conceito, implicações e fatores modulatórios.
Rev. Nutr., Campinas , v. 23, n. 4, p. 629-643, Aug. 2010 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732010000400013&lng=en&nrm=iso>.
access on 21 May 2020.> 
 
A instalação do processo de estresse oxidativo decorre da existência de um
desequilíbrio entre compostos oxidantes e antioxidantes, em favor da geração
excessiva de radicais livres ou em detrimento da velocidade de remoção desses.
Tal processo conduz à oxidação de biomoléculas com consequente perda de suas
funções biológicas e/ou desequilíbrio homeostático, cuja manifestação é o dano
oxidativo potencial contra células e tecidos. A cronicidade do processo em
questão tem relevantes implicações sobre o processo etiológico de numerosas
enfermidades crônicas não transmissíveis, entre elas a aterosclerose, diabetes,
obesidade, transtornos neurodegenerativos e câncer. 
  
16/08/2021 OneNote
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3. O que são antioxidantes? Cite exemplos 
Os antioxidantes são definidos como qualquer substância que, presente
em menores concentrações que as do substrato oxidável, seja capaz de
atrasar ou inibir a oxidação deste de maneira eficaz. Tais substâncias
podem agir diretamente, neutralizando a ação dos radicais livres e
espécies não-radicais, ou indiretamente, participando dos sistemas
enzimáticos com tal capacidade. 
<<BARBOSA, Kiriaque Barra Ferreira et al . Estresse oxidativo: conceito, implicações e fatores
modulatórios. Rev. Nutr., Campinas , v. 23, n. 4, p. 629-643, Aug. 2010 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732010000400013&lng=en&nrm=iso>.
access on 21 May 2020.> 
 
 
4. Qual a importância dos antioxidantes para o organismo? 
O sistema de defesa antioxidante tem a função de inibir e/ou reduzir os
danos causados pela ação deletéria dos radicais livres ou das espécies
reativas não-radicais. Tais ações podem ser alcançadas por meio de
diferentes mecanismos de ação: impedindo a formação dos radicais
livres ou espécies não-radicais (sistemas de prevenção), impedindo a
ação desses (sistemas varredores) ou, ainda, favorecendo o reparo e a
reconstituição das estruturas biológicas lesadas (sistemas de reparo) 
<BARBOSA, Kiriaque Barra Ferreira et al . Estresse oxidativo: conceito, implicações e fatores modulatórios.
Rev. Nutr., Campinas , v. 23, n. 4, p. 629-643, Aug. 2010 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732010000400013&lng=en&nrm=iso>.
access on 21 May 2020.> 
 
Os antioxidantes atuam em diferentes níveis na proteção dos organismos: 
 
• O primeiro mecanismo de defesa contra os radicais livres é impedir a sua
formação, principalmente pela inibição das reações em cadeia com o ferro e
o cobre.  
• Os antioxidantes são capazes de interceptar os radicais livres gerados pelo
metabolismo celular ou por fontes exógenas, impedindo o ataque sobre os
lipídeos, os aminoácidos das proteínas, a dupla ligação dos ácidos graxos
poli-insaturados e as bases do DNA, evitando a formação de lesões e perda
da integridade celular. Os antioxidantes obtidos da dieta, tais como as
vitaminas C, E e A, os flavonoides e carotenoides são extremamente
importantes na intercepção dos radicais livres.  
• Outro mecanismo de proteção é o reparo das lesões causadas pelos
radicais. Esse processo está relacionado com a remoção de danos da
molécula de DNA e a reconstituição das membranas celulares danificadas.  
• Em algumas situações pode ocorrer uma adaptação do organismo em
resposta a geração desses radicais com o aumento da síntese de enzimas
antioxidantes. O controle do nível das enzimas antioxidantes nas células é
extremamente importante para a sobrevivência no ambiente aeróbico  
• Os organismos eucariotos possuem enzimas antioxidantes como a
superóxido dismutase, a catalase e a glutationa peroxidase que reagem com
os compostos oxidantes e protegem as células e os tecidos do estresse
oxidativo.   
• Em adição aos efeitos protetores dos antioxidantes endógenos, a inclusão de
antioxidantes na dieta é de grande importância e o consumo de frutas e
vegetais está relacionado com a diminuição do risco do desenvolvimento de
doenças associadas ao acúmulo de radicais livres.  
• Os estudos sobre os antioxidantes têm ressaltado, principalmente, o uso de
nutrientes isolados no tratamento e prevenção de doenças. Entretanto, nos
alimentos são encontrados uma grande variedade de substâncias que podem
atuar em sinergismo na proteção das células e tecidos.   
16/08/2021 OneNote
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• O efeito cooperativo entre as vitaminas C e E é frequentemente mencionado
na literatura, mostrando que a interação dessas vitaminas é efetiva na
inibição da peroxidação dos lipídeos da membrana e na proteção do DNA.  
• A importância concernente ao desempenho dos antioxidantes in vivo
depende dos fatores: tipos de radicais livres formados; onde e como são
gerados esses radicais; análise e métodos para a identificação dos danos, e
doses ideais para obter proteção.   
• Assim, é perfeitamente possível que um antioxidante atue como protetor em
determinado sistema, mas que falhe na proteção, ou mesmo que aumente as
lesões induzidas em outros sistemas, ou tecido.   
• A vitamina C, por exemplo, atua na fase aquosa como um excelente
antioxidante sobre os radicais livres, mas não é capaz de agir nos
compartimentos lipofílicos para inibir a peroxidação dos lipídeos. Por outro
lado, estudos in vitro mostraram que essa vitamina na presença de metais de
transição, tais como o ferro, pode atuar como uma molécula pró- -oxidante e
gerar os radicais H2 O2 e OH· . Geralmente, esses metais estão disponíveis
em quantidades muito limitadas e as propriedades antioxidantes dessa
vitamina predominam in vivo  
• <BIANCHI, Maria de Lourdes Pires; ANTUNES, Lusânia Maria Greggi. Radicais livres e os principais
antioxidantes da dieta. Rev. Nutr. , Campinas, v. 12, n. 2, p. 123-130, agosto de 1999. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
52731999000200001&lng=en&nrm=iso>. acesso em 20 de julho de 2020. 
https://doi.org/10.1590/S1415-52731999000200001> 
 
5. Qual a relação do vinho com o potencial antioxidante? 
composto quercetina, flavonóide amplamente encontrado no vinho tinto.
Tal composto é potencialmente antioxidante. Entretanto, pode reagir
com ferro e tornar-se um pró-oxidante. 
Sugere-se que a ação protetora do vinho sobre o estresse oxidativo se
dá, especialmente, pela presença dos compostos fenólicos. 
<BARBOSA, Kiriaque Barra Ferreira et al . Estresse oxidativo: conceito, implicações e fatores modulatórios.
Rev. Nutr., Campinas , v. 23, n. 4, p. 629-643,Aug. 2010 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732010000400013&lng=en&nrm=iso>.
access on 21 May 2020.> 
 
O vinho tinto possui elevada ação antioxidante repercutindo em diversos efeitos
benéficos à saúde. Isto se deve à presença de compostos fenólicos, que podem
ter sua composição nos alimentos modificada pelas condições edafoclimáticas. Os
compostos fenólicos são substâncias que possuem anel aromático com uma ou
mais hidroxila e compreendem duas classes: flavonoides (flavonóis, flavonóis e
antocianinas) e não-flavonoides (ácidos benzoicos, ácidos cinâmicos e
estilbenos). São considerados produtos do metabolismo secundário, normalmente
sintetizados pelas plantas em reposta a condições de estresse, favorecendo o
gosto amargo, adstringência, cor, odor, sabor, estabilidade oxidativa. 
6. Algumas doenças neurodegenerativas estão associadas ao estresse oxidativo, como é o
caso da Doença de Parkinson e do Alzheimer. Caracterize essas doenças quanto a
causa, sintomas, diagnóstico e tratamento. 
Alzheimer: Além da perda de memória, os sintomas de Alzheimer incluem: 
• Problemas para completar tarefas que antes eram fáceis. 
• Dificuldades para a resolução de problemas. 
• Mudanças no humor ou personalidade; afastamento de amigos e familiares. 
• Problemas com a comunicação, tanto escrita como falada. 
• Confusão sobre locais, pessoas e eventos. 
• Alterações visuais, como problemas para entender imagens. 
Apesar de ainda não compreendermos todos os motivos de por que algumas pessoas
desenvolverem a doença de Alzheimer e outras não, as pesquisas nos proporcionaram um
melhor entendimento de quais fatores as expõem a um maior risco. 
• Idade. O avanço da idade é o maior fator de risco para o desenvolvimento da doença
de Alzheimer. A maioria das pessoas diagnosticadas com Alzheimer tem 65 anos de
idade ou mais. 
Apesar de muito menos comum, o Alzheimer prematuro pode afetar pessoas com
idade inferior a 65 anos. Estima-se que até 5 por cento das pessoas portadoras de
Alzheimer tiveram a doença prematuramente. O Alzheimer prematuro é normalmente
diagnosticado de forma errada. 
 
• Membros da família com Alzheimer. Se os seus pais ou irmãos desenvolverem
Alzheimer, você tem uma maior probabilidade de também desenvolver a doença do
que alguém que não tenha um parente de primeiro grau portador de Alzheimer. Os
cientistas não compreendem completamente o que causa o Alzheimer nas famílias,
mas fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida podem influenciar. 
 
• Genética. Os pesquisadores identificaram diversas variações genéticas que
aumentam as chances do desenvolvimento da doença de Alzheimer. O gene APOE-e4
é o gene de risco mais comum associado ao Alzheimer; estima-se que ele influencie
até vinte e cinco por cento dos casos de Alzheimer. 
https://doi.org/10.1590/S1415-52731999000200001
16/08/2021 OneNote
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Os genes determinísticos são diferentes dos genes de risco, pois eles garantem que a
pessoa desenvolverá a doença. 
A única causa conhecida do Alzheimer é herdando um gene determinístico. O
Alzheimer causado por um gene determinístico é raro, e ocorre possivelmente em
menos de 1 por cento dos casos de Alzheimer. Quando um gene determinístico causa
Alzheimer, recebe o nome de "doença autossômica dominante de Alzheimer (ADAD,
na sigla em inglês)". 
 
• Deficiência Cognitiva Leve (DCL). Os sintomas da DCL incluem alterações na
capacidade de pensar, mas esses sintomas não interferem com a vida cotidiana e não
são tão graves como os causados por Alzheimer ou outras demências progressivas.
Portar DCL, principalmente DCL que envolva problemas de memória, aumenta o risco
de desenvolvimento de Alzheimer e outras demências. Entretanto, a DCL nem sempre
é progressiva. Em alguns casos ela pode ser reversível ou se manter estável. 
 
• Doença cardiovascular. As pesquisas sugerem que a saúde do cérebro está
fortemente relacionada com a saúde do coração e dos vasos sanguíneos. O cérebro
obtém do sangue o oxigênio e nutrientes necessários para o seu funcionamento
normal, e o coração é o responsável por bombear sangue para o cérebro. Portanto,
fatores que causam doenças cardiovasculares também podem estar relacionados com
um maior risco de desenvolvimento de Alzheimer e outras demências, incluindo
fumar, obesidade, diabetes, alto colesterol e alta pressão sanguínea na meia-idade. 
 
• Educação e Alzheimer. Estudos associaram menos anos de educação formal com
um maior risco de Alzheimer e outras demências. Não há um motivo claro para essa
associação, mas alguns cientistas acreditam que mais anos de educação formal
podem ajudar a aumentar as conexões entre os neurônios, permitindo ao cérebro o
uso de rotas alternativas de comunicação entre os neurônios ao ocorrerem mudanças
relacionadas com o Alzheimer e outras demências. 
 
• Traumatismo craniano. O risco da doença de Alzheimer e outras demências
aumenta após um traumatismo craniano moderado ou grave, como uma pancada na
cabeça ou ferimento no crânio que cause amnésia ou perda de consciência por mais
de 30 minutos. Cinquenta por cento dos traumatismos cranianos são causados por
acidentes automobilísticos. Pessoas que recebem ferimentos no cérebro
repetidamente, como atletas e lutadores, também possuem um maior risco de
desenvolvimento de demências e deficiências na capacidade de pensar. 
 
Não existe um simples exame que indique se a pessoa é portadora de Alzheimer. O diagnóstico
requer uma ampla avaliação médica, a qual pode incluir: 
• Histórico médico da sua família 
• Exame neurológico 
• Testes cognitivos para avaliar a memória e o pensamento 
• Exame de sangue (para descartar quaisquer outras possíveis causas dos sintomas) 
• Imagiologia cerebral 
Apesar de os médicos normalmente conseguirem determinar se a pessoa é portadora de
demência, pode ser mais difícil distinguir o tipo da demência. Erros de diagnósticos são mais
comuns em Alzheimer prematuro. 
Receber um diagnóstico preciso durante a fase inicial da doença é importante, pois permite: 
• Uma maior probabilidade de se beneficiar dos tratamentos disponíveis, os quais podem
melhorar a qualidade de vida 
• A oportunidade de receber serviços de ajuda 
• Uma oportunidade de participar de testes e estudos clínicos 
• Uma oportunidade de expressar desejos pessoais em relação aos cuidados e vida futura 
• Colocar planos legais e financeiros em ordem 
Os pesquisadores continuam a buscar formas de melhor tratar o Alzheimer e outras demências
progressivas. Atualmente, estão em andamento dezenas de terapias e tratamentos
farmacológicos com foco em impedir a morte das células cerebrais associadas ao Alzheimer. 
Além disso, o uso de sistemas de apoio e intervenções comportamentais não farmacológicas
pode melhorar a qualidade de vida das pessoas portadoras de demência e de seus cuidadores e
familiares. Isso inclui: 
• Tratamento de condições médicas coexistentes 
• Coordenação dos cuidados entre profissionais da saúde 
• Participação em atividades, o que pode melhorar o humor 
• Intervenções comportamentais (para ajudar com as mudanças comportamentais comuns,
como agressão, insônia e agitação) 
• Educação sobre a doença 
• Criação de uma equipe de cuidados para suporte 
https://www.alz.org/br/demencia-alzheimer-brasil.asp#symptoms 
 
 
Parkinson 
O que é 
https://www.alz.org/br/demencia-alzheimer-brasil.asp#symptoms
16/08/2021 OneNote
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A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É
causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância
química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas).  
 
 
A dopamina ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de formaautomática, ou seja, não
precisamos pensar em cada movimento que nossos músculos realizam, graças à presença dessa substância em
nossos cérebros. Na falta dela, particularmente numa pequena região encefálica chamada substância negra, o
controle motor do indivíduo é perdido, ocasionando sinais e sintomas característicos, que veremos adiante. 
 
 
Tipos 
Esse conjunto de sinais e sintomas neurológicos é chamado de síndrome parkinsoniana ou parkinsonismo.
Doenças diferentes e causas muito diversas podem produzir essa síndrome parkinsoniana. Entretanto, a
principal causa dessa síndrome é a própria Doença de Parkinson, em aproximadamente 70% dos casos.  
 
 
Os demais casos relacionam-se a enfermidades ou condições clínicas nas quais os sintomas são semelhantes,
porém outras características estão presentes e a história clínica e a evolução vão ajudar no diagnóstico
diferencial. Portanto, quando um médico faz menção ao parkinsonismo ou síndrome parkinsoniana, ele não
estará necessariamente se referindo à Doença de Parkinson. Uma causa importante de parkinsonismo
secundário é o uso de certos medicamentos (por exemplo, algumas das drogas usadas para vertigens, tonturas
e doenças psiquiátricas e alguns remédios para hipertensão). A importância de se identificar esses casos é que
os sintomas são potencialmente reversíveis com a interrupção dos medicamentos que os causaram. 
 
 
Causas 
Com o envelhecimento, todos os indivíduos saudáveis apresentam morte progressiva das células nervosas que
produzem dopamina. Algumas pessoas, entretanto, perdem essas células (e consequentemente diminuem
muito mais seus níveis de dopamina) num ritmo muito acelerado e, assim, acabam por manifestar os sintomas
da doença.  
 
 
Não se sabe exatamente quais os motivos que levam a essa perda progressiva e exagerada de células nervosas
(degeneração), muito embora o empenho de estudiosos deste assunto seja muito grande. Admitimos que mais
de um fator deve estar envolvido no desencadeamento da doença. Esses fatores podem ser genéticos ou
ambientais. 
 
 
Principais sintomas 
OS principais sintomas da doença de Parkinson são a lentidão motora (bradicinesia), a rigidez entre as
articulações do punho, cotovelo, ombro, coxa e tornozelo, os tremores de repouso notadamente nos membros
superiores e geralmente predominantes em um lado do corpo quando comparado com o outro e, finalmente, o
desequilíbrio. Estes são os chamados “sintomas motores” da doença, mas podem ocorrer também “sintomas
não-motores” como diminuição do olfato, alterações intestinais e do sono. 
 
Diagnóstico 
O diagnóstico da doença de Parkinson é essencialmente clínico, baseado na correta valorização dos sinais e
sintomas descritos. O profissional mais habilitado para tal interpretação é o médico neurologista, que é capaz
de diferencia esta doença de outras que também afetam involuntariamente os movimentos do corpo. Os
exames complementares, como tomografia cerebral, ressonância magnética etc., servem apenas para avaliação
de outros diagnósticos diferenciais. O exame de tomografia computadorizada por emissão de fóton-único para
quantificar a dopamina cerebral (SPECT-Scan) pode ser utilizado como uma ferramenta especial para o
diagnóstico de doença de Parkinson, mas é, na maioria das vezes, desnecessário, diante do quadro clínico e
evolutivo característico. 
 
 
Tratamento  
 
A doença de Parkinson é tratável e geralmente seus sinais e sintomas respondem de forma satisfatória às
medicações existentes. Esses medicamentos, entretanto, são sintomáticos, ou seja, eles repõem parcialmente a
dopamina que está faltando e, desse modo, melhoram os sintomas da doença. Devem, portanto, ser usados
por toda a vida da pessoa que apresenta tal enfermidade, ou até que surjam tratamentos mais eficazes. Ainda
não existem drogas disponíveis comercialmente que possam curar ou evitar de forma efetiva a progressão da
degeneração de células nervosas que causam a doença. Há diversos tipos de medicamentos antiparkinsonianos
disponíveis, que devem ser usados em combinações adequadas para cada paciente e fase de evolução da
doença, garantindo, assim, melhor qualidade de vida e independência ao enfermo. Também existem técnicas
cirúrgicas para atenuar alguns dos sintomas da doença de Parkinson, que devem ser indicadas caso a caso,
quando os medicamentos falharem em controlar tais sintomas. Tratamento adjuvante com equipe
multiprofissional é muito recomendado, além de atividade física regular. O objetivo do tratamento, incluindo
medicamentos, fisioterapia, fonoaudiologia, suporte psicológico e nutricional, atividade física entre outros é
melhorar a qualidade de vida do paciente, reduzindo o prejuízo funcional decorrente da doença, permitindo
que o paciente tenha uma vida independente, com qualidade, por muitos anos. 
16/08/2021 OneNote
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https://www.einstein.br/doencas-sintomas/parkinson 
https://www.einstein.br/doencas-sintomas/parkinson

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