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Doença de Parkinson Doença de parkinson A doença de Parkinson (DP) é uma doença degenerativa do sistema nervoso central (SNC). Afetando de forma progressiva o controle motor fino de pessoas com idade avançada. Doença de Parkinson: Contexto histórico Historicamente, a DP começa a desvendada apenas em 1817 com a publicação de um trato incompleto intitulado como “ Paralisia agitante” escrito pelo médico cirurgião James Parkinson . Doença de Parkinson: Contexto histórico Na literatura médica, existem descrições parciais da doença, anteriores a de James Parkinson, sugeridas por autores egípcios, indianos, Galeno e Leonardo da Vinci. A participação do Frances Jean Martin Charcot, um dos fundadores da Neurologia, é fundamental no estudo desta patologia, fato que até seria justificável acrescentar seu nome à doença. Doença de Parkinson: Contexto histórico Após mais de um séculos, em 1960, Hornykiewicz associou a doença de Parkinson com a depleção do conteúdo de dopamina na substância negra e no corpo estriado nos cérebros post-mortes. Doença de Parkinson: Epidemiologia A DP é a segunda doença neurodegenerativa mais comum depois da Doença de Alzheimer, afetando cerca de 1% da população acima de 60 anos. No Brasil, a prevalência é estimada em cerca de 3,3% em pessoas com idade acima de 65 anos. Doença de Parkinson: Epidemiologia A prevalência da doença de Parkinson aumenta com a idade, dessa forma espera-se um aumento global dos casos nas próximas décadas. Em alguns estudos epidemiológicos foi demonstrado que espera-se para os próximos anos, um grande crescimento no número de casos. (DORSEY et al., 2007). Doença de Parkinson: Epidemiologia Embora a DP seja uma doença que afete ambos os sexos, estudos epidemiológicos demonstram uma maior frequência da doença no sexo masculino. A DP tem uma incidência maior em indivíduos brancos que habitam grandes cidades nos Estados Unidos (WILLIS et al., 2011). Doença de Parkinson: Fisiopatologia É caracterizada pela perda neuronal dopaminérgica na substância negra. Doença de Parkinson: Fisiopatologia Dopamina A dopamina é um neurotransmissor sintetizado a partir da tirosina. Dentre as funções da dopamina, estão: regulação do humor e estresse, controle de funções motoras, estimulação da memória e comportamentos relativos a raciocínio, concentração, funções mentais, apetite e sono. Doença de Parkinson: Fisiopatologia D1 D2 Estriado GP1- SNPR Gaba- GPe NST Gaba- Glu+ Tálamo VA/VE Gaba+ Córtex motor Glu+ Glu+ SNPR Glu+ DA Glu + Doença de Parkinson: Fisiopatologia Mas quais são as causas da morte celular de neurônios dopaminérgicos? -Degeneração de células nervosas - Alfa-sinucleína (Formação de agregados amiloides) - Disfunções mitocôndrias Degeneração neuronal A degeneração leva a morte celular do neurônio Alfa-sinucleína Formação de agregados amiloides. Alterações mitocondriais Mutações (alfa-sinucleína) Disfunção proteostática Agregados de alfa-sinucleína Redução da capacidade autofágica proteosomal Ativação da micróglia Morte neuronal Neuroinflamação Apoptose Estresse oxidativo Disfunção mitocondrial Neurotoxinas (MPTP, ratetone e etc.). Depleção de ATP Excitotoxicidade Sintomas motores Sintomas não motores Aumento de Ca2+ Aspectos clínicos Os sintomas da doença de Parkinson tendem a ficar mais perceptíveis após a morte de 80% da carga neuronal da substância negra. Sintomas positivos - Tremor - Rigidez - Postura flexionada Sintomas negativos Bradicinesia Congelamento Perda dos reflexos posturais. Tratamentos Atualmente, os principais fármacos usados são: Levodopa (em geral, em combinação com carbidopa e entacapona). Agonistas da dopamina (p. ex., pramipexol, ropiniml, bromocripuita). Inibidores da monoamino-oxidase B (lvíAO-B) (p. ex., selegilina,rasagilina). Tratamentos Modelos experimentais
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