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Lesão celular reversível - Degenerações PL 01 -Doença é o resultado da interação entre um agente lesivo e as respostas do organismo Os agentes lesivos podem: -Reduzir a oferta de O2 e nutrientes (trauma, hipóxia) -Alteração metabólica de vias que produzem energia (febre, infecções) -Gerar radicais livres (agentes químicos) -Agredir diretamente macromoléculas em especial o DNA Mecanismos de lesões celulares -Baixa de ATP que bloqueia a bomba de sódio e potássio por exemplo -Lesão mitocondrial (pq ela produz a maior parte de ATP) -Entrada de cálcio no citoplasma que aumenta a permealidade mitocondrial e ativa as enzimas celulares -Aumento das espécies reativas de O2 por causa dos radicais livres que podem provocar lesão na membrana, lipídicas, proteicas, no próprio DNA -Em casos de lesão na membrana plasmática varios componentes vão para o meio extracelular e induzem respostas inflamatórias -Dobramento anormal de proteínas que não levam elas a serem ativadas Grau das lesões: depende do tipo de lesão, sua intensidade, tempo de duração, metabolismo, estado nutricional e suprimento sanguíneo celular Degenerações: são todas as lesões reversíveis, que são acúmulos de substancias intracelulares devido a má capacidade de metabolização Degeneração Hidrópica -Tumefação celular -Primeira de quase todas as formas de dano celular -Causada pela isquemia ou desoxigenação que reduz a produção de ATP levando ao acumulo de agua nas cels devido alterações na bomba de sódio e potássio retendo sódio no interior da célula e consequentemente retendo a agua devido a alta osmolaridade Macroscopicamente: a célula então incha e comprimi os vasos e os capilares diminuindo a oxigenação fazendo com que o órgão fique pálido e aumente seu peso e volume Microscopicamente: os hepatócitos da veia centrolobular ficam mais claros, o citoplasma dele possui vacúolos com presença de agua que vão se fundindo então o núcleo vai para a periferia e o hepatócito vai ficando mais inchado e comprimi os capilares sinusoides Primeira lamina: Degeneração Hidrópica em condiloma acuminado -Possui hiperqueratose, aumento da queratina (da produção do extrato córneo) -Aumento da epiderme, cristas e papilas ficam aumentadas e desorganizadas formando a papilomatose -A epiderme tem o extrato granuloso, espinhoso, basal -No condiloma as celulas granulosas e espinhosas aumentam e vão se replicando, deixando a epiderme espessa isso é a ACANTOSE, a célula não consegue liberar so a queratina e morrer então é encontrado núcleos no extrato córneo -Granulocitos estão no estado coilocitose, as cels da epiderme com degeneração hidrópica, o núcleo esta centralizado e a camada ao redor dele está com acumulo de liquido -Presença de grande infiltrado inflamatório Degeneração hialina -Acumulo de grânulos acidófilos (proteínas condensadas ou aglutinadas) As principais causas desses acumuloś intracelulares são: · Reabsorção de proteínas pelo epitélio tubular renal (imagem); · Produção excessiva de proteínas normais (ex. inflamação crônica); · Defeitos no dobramento das proteínas; · Ação de endotoxinas nas inclusões virais e bacterianas Microscopicamente: Corpúsculo de Mallory - aglomerados de proteínas do citoesqueleto (citoqueratinas) que sofreram agressão por radicais livres. Comum em hepatócitos de alcoólatras crônicos com esteatose. O material hialino apresenta-se como filamentos ou massa eosinofílica perinuclear que está muitas vezes em meio aos vacúolos de gordura. Corpúsculo de Russel: gotículas hialinas constituídas por imunoglobulinas produzidas em plasmócitos. É um achado comum em infecções crônicas. São notavelmente arredondados, homogêneos e fortemente eosinofílico (acidófilos), e costumam ser vistos em pares, trios, ou pequenos cachos Segunda lamina: degeneração hialina na raiva humana (hidrofobia) corado por Shorr -Orgão é o cerebelo Camada de purkinje: neurônios envolvidos na função efetor Degeneração gordurosa -Representa o acúmulo excessivo de lipídios no citoplasma, formando vacúolos que podem ser pequenos e múltiplos ou coalescentes e volumosos Tipos mais comuns: esteatose, aterosclerose, xantomas · Esteatose - Acúmulo de triglicerídeos no citoplasma de células parenquimatosas (principalmente de túbulos renais, hepatócitos, e fibras do miocárdio), que normalmente metabolizam muita gordura *Muito parecida com a degeneração hidrópica, sendo la o núcleo mais centralizado e na lipídica esteatose o núcleo é periférico, a gordura é perdida na produção da lamina -Em questões de hipóxia o acetato é aumentando e a produção de ac graxos aumenta; de desnutrição proteica devido a insuficiência de proteína e a não produção de lipoproteína então elas não transportam os triglicerídeos e eles ficam acumulados; de deficiência de enzimas do REL como no caso do alcoolismo, os ácidos graxos ficam acumulados e produzem a esteastose Macroscopicamente: aumento de volume, palidez, amarelamento, órgão mais pastoso, gorduras podem aparecer Microscopicamente: no fígado na forma macrovacuolar, apresentam vacúolos claros que deslocam os núcleos para a periferia da célula e apenas uma gotícula de gordura. Na forma microvacuolar, a gordura acumula-se em pequenas gotículas geralmente na periferia da célula, permanecendo o núcleo em posição central Terceira lamina: Esteastose hepática -Presença de hepatócitos macrovacuolar -Presença de corpúsculos de Mallory -Fígado esbranquiçado e aumentado · Aterosclerose Microscopicamente: -Depósito de colesterol e seus ésteres na túnica íntima de artérias grandes e médias, formando uma placa fibrogordurosa focal e elevada que aumenta o espessamento da parede e a diminuição da elasticidade vascular. -O tecido adiposo da adventícia é aumentado e a túnica media diminui -Possui natureza inflamatória Túnica intima: camada voltada pra luz da artéria, com membrana elástica interna, ela é bem fina -Inicialmente se tem uma lesão endotelial que induz o processo inflamatório -Placa de ateroma é a camada de de cels epumosas, macrófagos com LDL, cels musculares lisas, citocinas pró-inflamatorias produzidas por macrófagos que ativam a imunidade adaptativa atraindo linfócitos -Esses macrófagos também recrutam fibroblastos, aumentando a produção de colágeno que envolve a camada de gordura, com o tempo esses macrófagos sofrem apoptose e ficam o resto, os residios lipídicos Macroscopicamente: várias placas amareladas de ateroma, algumas das quais apresentam erosão e ulceração (estrias gordurosas). -Na maioria das vezes a aterosclerose vem acompanhada de trombose Trombo: massa amorfa hialina formada por fibrina e hemácia associada a placa de gordura (quando ele é recente); já quando ele é organizado encontramos fibrina, hemácias hemolisadas, fibroblastos endoteliais; no trombo recanalizado encontra áreas de neovascularização Quarta lamina: Aterosclerose (Lipidose) corada por GOMORI Quinta lamina: asterosclerose com trombo · Xantomas -São lesões na pele sob a forma de nódulos ou placas gordurosas que, quando superficiais, têm coloração amarelada -Normalmente causada por hipercolesterolemia -Microscopicamente, são formados por aglomerados de macrófagos espumosos, carregados de colesterol. Parecidos com a arterosclerose so que esse é na pele Glicogenoses -Doenças genéticas caracterizadas pelo acúmulo anormal de glicogênio em células do fígado, rins, músculos esqueléticos e coração. -Geralmente são decorrentes de distúrbios metabólicos, por exemplo, deficiência de enzimas envolvidos na degradação do glicogênio. Microscopicamente: se parece com a hidrópica por causa dos hepatócitos volumosos -Doença de von Gierke (deficiência genética da enzima glicose-6-fosfatase): Hepatócitos apresentam vacúolos claros mal delimitados de diferentes tamanhos. Os filamentos róseos, que contrastam com o aspecto vazio do citoplasma, correspondem a organelas, como mitocôndrias eretículo endoplasmático. O núcleo tende a permanecer central. Sexta lamina: Glicogenose no Fígado. P.A.S Recomenda-se o método do ácidoperiódico de Schiff (PAS) de coloração para diferenciar glicogênio, de água na degeneração hidrópica. *A região mais roxa escura é o glicogênio -Para identificar os hepatócitos volumosos (sem corar o glicogênio) usa a coloração de hematoxilina e eosina
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