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PET 3 - 3° ANO - FÍSICA

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105
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
TURNO:
TOTAL DE SEMANAS: 
NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 
COMPONENTE CURRICULAR: FÍSICA
ANO DE ESCOLARIDADE: 3º ANO – EM
PET VOLUME: 03/2021
NOME DA ESCOLA:
ESTUDANTE:
TURMA:
BIMESTRE: 3º
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO: 
VI. Eletricidade e Magnetismo. 
TEMA/TÓPICO: 
15. Eletricidade.
HABILIDADE(S): 
44. Corrente elétrica em circuitos simples.
44.1. Compreender o conceito de corrente elétrica e suas aplicações.
44.1.1. Compreender o conceito de corrente elétrica e sua unidade de medida no SI.
44.1.2. Compreender as diferenças entre corrente contínua e alternada.
44.1.3. Saber resolver problemas usando a relação quantitativa entre corrente, carga e tempo.
44.1.4. Saber explicar a corrente elétrica como fluxo de elétrons livres nos condutores metálicos 
devido à presença de um campo elétrico.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
Carga elétrica, Campo elétrico, Potencial elétrico.
TEMA: Corrente Elétrica
Caro(a) estudante, nesta semana estudaremos o que é e como surge uma corrente elétrica.
CORRENTE ELÉTRICA
Imagine que um fio metálico foi ligado aos pólos de uma pilha. Neste instante, um campo elétrico, 𝐸𝐸 , 
passou a atuar sobre o fio metálico. Os elétrons livres deste metal ficarão sujeitos a uma força �⃗�𝐹 devido 
ao campo elétrico 𝐸𝐸 , passando a se moverem (de forma ordenada). A este fluxo de elétrons no fio cha-
mamos de corrente elétrica (para representá-la usaremos a letra i ).
106
Ilustração: Júnia Arnaut
MOVIMENTO DE CORRENTE ELÉTRICA
O sentido da corrente nos sólidos é correspondente ao sentido do movimento ordenado dos elétrons 
livres. Adotaremos aqui o sentido da corrente, chamada de corrente convencional, de cargas positivas 
a favor do campo elétrico 𝐸𝐸 . 
Este movimento será do polo (+) da pilha para seu polo ( - ).
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22282>. Acesso em: 29 abr. 2021.
INTENSIDADE DA CORRENTE
Considere um corte transversal feito em um fio, perpendicularmente ao seu comprimento. Suponha 
que uma pessoa o observasse durante um tempo Δt. A intensidade de corrente, i, mede o quanto de 
carga passou por essa secção naquele intervalo. 
 
𝑖𝑖 =
∆𝑄𝑄
∆𝑡𝑡
Unidade: A unidade da corrente será dada em homenagem a André-Marie Ampère, físico francês, um 
dos precursores no estudo do eletromagnetismo.
Ampère (A) 
As correntes elétricas podem ser obtidas de duas formas:
• Correntes contínuas (C.C.): Mantém-se constantemente no mesmo sentido do fluxo de elétrons 
devido à direção constante do 𝐸𝐸 .
Exemplo: Uma pilha ou bateria fornece energia a um circuito e a corrente i mantêm-se sempre 
no mesmo sentido, a partir de seu polo ( + ), provocando um movimento de cargas no circuito que 
não sofre alteração. 
• Correntes alternadas (C.A.): Têm o sentido do seu fluxo de cargas modificado periodicamente, 
devido a uma constante mudança no sentido de 𝐸𝐸 , provocada pelos alternadores de polaridade 
do gerador. 
Exemplo: As empresas de distribuição de energia, como a Cemig, usam a corrente alternada. Na 
maioria das cidades do mundo a frequência de oscilação é de 60 ciclos por segundo.
107
EXEMPLOS:
1 - Determine a intensidade de corrente elétrica que percorre um fio condutor sabendo que, durante 
um intervalo de tempo de 2,0 s, esse condutor foi atravessado por um total de 4,0 . 1020 elétrons. (Dado: 
𝑒𝑒" = 1,6	. 10"*+ Coulombs).
RESPOSTA:
Primeiramente, determinamos a carga total que percorre o fio:
𝑄𝑄	 = 	𝑛𝑛	. 𝑒𝑒' 			→ 	𝑄𝑄 = 4,0	. 10-.. 1,6	. 10'01 	→ 	𝑄𝑄 = 6,4. 100 	→ 	𝑄𝑄 = 64	𝐶𝐶
 
Em seguida aplicamos este resultado na equação da corrente elétrica e determinamos o seu valor:
𝑖𝑖 =
∆𝑄𝑄
∆𝑡𝑡
→ 𝑖𝑖 =
64
2
→ 𝑖𝑖 = 32	𝐴𝐴
a) 1,6 A b) 3,2 A c) 16 A d) 32 A e) 20 A
2 - Uma corrente elétrica de 0,1 A é formada durante 1 minuto em um fio condutor. A carga elétrica 
transportada por esse fio, durante esse intervalo de tempo, foi de:
RESPOSTA:
Usando a equação da corrente elétrica poderemos determinar o valor da carga transportada no fio.
Transformamos a unidade de tempo de minuto para segundo: 1 minuto= 60 segundos. 
A partir daí poderemos aplicar os valores na equação.
𝑖𝑖 =
∆𝑄𝑄
∆𝑡𝑡
→ 0,1 =
∆𝑄𝑄
60
→ ∆𝑄𝑄 = 0,1	. 60 = 6	𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶
a) 6,0 C b) 0,1 C c) 1,0 C d) 0,6 C e) 60,0 C
ATIVIDADES
1 – (UFRS-RS) O gráfico da figura representa a intensidade da corrente elétrica i em um fio condutor, em 
função do tempo transcorrido t. 
Calcule a carga elétrica Q que passa por uma seção do condutor nos dois primeiros segundos.
108
2 – (PUC-MG) Em um relâmpago, a carga elétrica envolvida na descarga atmosférica é da ordem de 10 
coulombs.
Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/69/Lightning_in_Arlington.jpg/300px-Lightning_in_
Arlington.jpg>. Acesso em: 28 jun. 2021.
Se o relâmpago dura cerca de 10-3 segundos, a corrente elétrica média, vale, em ampère:
a) 10
b) 100
c) 1000
d) 10000
e) 100000
3 – (UEPG-PR-ADAPTADO)
Considere um fio metálico no qual foi estabelecido um campo elétrico 𝐸𝐸 , conectando suas extremida-
des aos pólos de uma bateria. Os elétrons livres do fio metálico estarão sujeitos à ação da força elétrica 
devida ao campo e assim serão postos em movimento, dando origem a uma corrente elétrica através 
do fio condutor. 
Sobre este fenômeno, assinale o que for correto.
( ) Ao longo do fio metálico a intensidade da corrente elétrica pode variar.
( ) O sentido convencional da corrente elétrica através do fio é no sentido do ponto de maior potencial 
para o ponto de menor potencial.
( ) Ao passar através do fio, parte da energia da corrente elétrica é dissipada em outras formas de 
energia.
( ) O movimento dos elétrons livres através do fio será no sentido contrário ao do campo elétrico.
( ) Se o sentido do campo elétrico estabelecido no fio metálico for invertido periodicamente, a corrente 
elétrica também sofrerá inversões periódicas.
109
SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO:
VI. Eletricidade e Magnetismo. 
TEMA/TÓPICO: 
15. Eletricidade.
HABILIDADE(S): 
44.1.5. Saber que os principais elementos constituintes de um circuito simples são: fonte elétrica, 
dispositivos de transformação de energia elétrica em outro tipo de energia e conexões entre esses 
dois elementos.
44.1.6. Compreender que em uma fonte de eletricidade ou nos extremos de um elemento de um 
circuito existe uma ddp ou voltagem ou tensão elétrica, que é expressa em Volt.
44.1.7. Compreender que a corrente em um circuito pode se modificar mudando-se a ddp da fonte 
ou os dispositivos elétricos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
Carga elétrica, Campo elétrico, Potencial elétrico, Corrente elétrica.
TEMA: Circuitos Elétricos
Caro(a) estudante, nesta semana iremos compreender como se constrói um circuito elétrico bem como 
os dispositivos necessários para o seu funcionamento.
CIRCUITOS ELÉTRICOS
Como vimos na semana anterior, o gerador (pilhas, baterias e etc.) estabelece um campo elétrico no 
interior do fio a ele conectado, fazendo com que a corrente elétrica o percorra. O fluxo da corrente irá 
permanecer enquanto houver diferença de potencial entre os extremos da pilha. Para manter esta dife-
rença de potencial, assim que as cargas chegam a um extremo da pilha, o polo (-) da corrente conven-
cional, por exemplo, as forças das reações químicas as transportam para o polo (+) e o ciclo recomeça.
Em geral são ligados ao gerador os fios por onde passarão as cargas e a eles alguns dispositivos elétri-
cos aos quais as cargas entregam a energia necessária para funcionarem. Em seguida elas retornam ao 
fio percorrendo-o até que completem seu caminho retornando ao gerador.
Para que a corrente percorra o circuito ele precisa estar fechado, isto é, não deverá haver interrupções 
no caminho entre os fios condutores e os diferentes componentes daquele circuito. Caso o circuito 
esteja aberto, não haverá fluxo de corrente.
110
Ilustração: JúniaArnaut
O valor da diferença de potencial elétrico entre os polos A e B da pilha será chamada de tensão ou ddp 
(diferença de potencial) e será medida em Volts, sendo calculada pela equação:
𝑉𝑉"# =
𝑇𝑇"#
𝑞𝑞
A unidade da ddp significa que para se deslocar uma carga de 1 C de um ponto A até outro B, as forças 
do campo elétrico realizam um trabalho de 1 J sobre cada Coulomb de carga.
Representação esquemática da bateria em um circuito:
Representação esquemática de um circuito com chave aberta e fechada:
Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/fisica/circuito-simples.htm>. Acesso em: 29 abr. 2021.
A corrente varia dependendo da ddp aplicada ao circuito. Se ligarmos duas pilhas idênticas ao invés de 
uma, a ddp sobre o circuito irá dobrar. Pois bem, se medirmos a corrente deste circuito iremos notar 
que ela irá dobrar também. Isto garante que a ddp e a corrente são diretamente proporcionais. Depen-
dendo das características do fio condutor, tais como sua forma, seu comprimento, espessura, material, 
teríamos também mudanças no valor da corrente medida no condutor. Assim, começou-se a notar que 
os dispositivos ligados a um circuito também modificaram a corrente que circula por ele, pois oferecem 
resistência à passagem da corrente elétrica. 
Podemos associar várias pilhas em um mesmo circuito, basta que façamos uma sequência em que o 
polo positivo da primeira esteja ligado no negativo da próxima e assim por diante. Desta forma estaría-
mos somando duas ddp´s e aumentando a energia que entra no circuito.
111
EXEMPLO:
1 – (UFMG-MG) Um professor pediu a seus alunos que ligassem uma lâmpada a uma pilha com um pedaço 
de fio de cobre. Nestas figuras, estão representadas as montagens feitas por quatro estudantes:
Considerando-se essas quatro ligações, é CORRETO afirmar que a lâmpada vai acender apenas
a) na montagem de Mateus. 
b) na montagem de Pedro. 
c) nas montagens de João e Pedro.
d) nas montagens de Carlos, João e Pedro.
RESPOSTA:
Para que possamos concretizar as ligações de um circuito e fechá-lo, e assim haver passagem de corren-
te, devemos seguir a seguinte determinação: Partindo do polo (+) da pilha, devemos por intermédio de fio 
ou diretamente caso o aparelho permita isso, ligar um dos pólos do dispositivo. No caso da lâmpada, seus 
pólos são o pininho preto abaixo da rosca e o outro polo será a própria rosca. Trocando para o outro pólo 
da lâmpada, devemos ligá-lo ao pólo (-) da pilha, fechando o circuito.
Isso ocorre nas montagens feitas por João e Pedro.
Na montagem de Carlos, a lâmpada tem o mesmo pólo ligado aos pólos da pilha.
Mateus não ligou a lâmpada ao polo (-) da pilha.
112
ATIVIDADES
1 – (FUVEST-SP) Na década de 1780, o médico italiano Luigi Galvani realizou algumas observações, 
utilizando rãs recentemente dissecadas. Em um dos experimentos, Galvani tocou dois pontos da 
musculatura de uma rã com dois arcos de metais diferentes, que estavam em contato entre si, 
observando uma contração dos músculos, conforme mostra a figura:
Interpretando essa observação com os conhecimentos atuais, pode-se dizer que as pernas da rã conti-
nham soluções diluídas de sais. Pode-se, também, fazer uma analogia entre o fenômeno observado e o 
funcionamento de uma pilha. 
Considerando essas informações, foram feitas as seguintes afirmações:
I) Devido à diferença de potencial entre os dois metais, que estão em contato entre si e em contato 
com a solução salina da perna da rã, surge uma corrente elétrica.
II) Nos metais, a corrente elétrica consiste em um fluxo de elétrons.
III) Nos músculos da rã, há um fluxo de íons associado ao movimento de contração.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas. 
b) III, apenas. 
c) I e II, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III.
113
2 – Suponha que um estudante em um laboratório precise ligar uma lâmpada funcione com 9 V. Ele 
possui 8 pilhas de 1,5 V cada.
a) Quantas pilhas ele irá utilizar em sua montagem?
b) Faça um desenho esquemático mostrando como foram ligadas estas pilhas para obter a tensão 
necessária.
3 – (CFT-SC)  Um chuveiro elétrico não está aquecendo satisfatoriamente a água. Para resolver esse 
problema, fechamos um pouco a torneira. Com esse procedimento, estamos:
 
a) Diminuindo a resistência elétrica do chuveiro. 
b) Diminuindo a corrente elétrica que atravessa o chuveiro.
c) Diminuindo a massa de água que será aquecida por unidade de tempo.
d) Diminuindo a diferença de potencial nos terminais do chuveiro.
e) Economizando energia elétrica.
114
SEMANA 3
EIXO TEMÁTICO: 
VI. Eletricidade e Magnetismo. 
TEMA/TÓPICO: 
15. Eletricidade.
HABILIDADE(S):
45. Resistência Elétrica. 
45.1 Compreender o conceito de resistência elétrica e suas aplicações.
45.1.1 Compreender o conceito de resistência elétrica e sua unidade de medida no SI.
45.1.2 Compreender os conceitos de condutores ôhmicos e não ôhmicos.
45.1.3 Saber resolver problemas usando a relação entre resistência, diferença de potencial e cor-
rente elétrica.
45.1.4 Compreender que a resistência elétrica de resistores de fio varia com o seu comprimento, 
com a área de sua seção transversal e com a resistividade do material do fio.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
Carga elétrica, Campo elétrico, Potencial elétrico, Corrente elétrica, Circuitos elétricos.
TEMA: Resistência Elétrica
Caro(a) estudante, veremos agora qual tipo de componente poderá ser ligado a um circuito e como este 
componente interfere na circulação da corrente elétrica ali estabelecida.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
Alguns aparelhos e fios elétricos podem se opor à passagem de corrente elétrica. Esta dificuldade im-
posta por eles é chamada de resistência elétrica dos fios ou aparelhos. Cada aparelho ou fio, devido 
às suas características individuais, oferece uma resistência específica. Em um circuito, experiências 
comprovaram que, se variarmos a tensão aplicada, a corrente que o atravessa sofrerá a mesma varia-
ção, indicando uma proporção direta. O valor da resistência será a constante de proporcionalidade.
O valor da resistência é dado por:
𝑅𝑅 =
𝑉𝑉$%
𝑖𝑖
A partir deste resultado, podemos concluir que:
𝑉𝑉"# = 𝑅𝑅. 𝑖𝑖		 → 		 1+	𝐿𝐿𝐿𝐿𝑖𝑖	𝑑𝑑𝐿𝐿	𝑂𝑂𝑂𝑂𝑂
Unidade: Em homenagem ao físico alemão George Simon Ohm, a unidade da resistência elétrica será 
chamada de: 
Ω (OHM) Ω(OHM) = 
𝑉𝑉(𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉)
𝐴𝐴(𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴è𝑟𝑟𝑟𝑟)
Representação esquemática de uma resistência:
115
 ou 
Há condutores onde a resistência se mantém constante, independente dos valores de tensão aplicados 
em seus pólos. Estes condutores são chamados de Condutores Ôhmicos (aqueles que obedecem à 1ª 
Lei de Ohm).
Para estes, na relação V = R. i , se variarmos os valores de V, obteremos um i diretamente proporcional a 
V, enquanto R se mantém constante. O gráfico V x i para um condutor Ôhmico será uma reta.
Ilustração: Júnia Arnaut
A resistência de um condutor depende de algumas de suas propriedades, tais como seu comprimento, 
sua área e do tipo de material de que é feito. Cada uma destas interfere de maneira a alterar a resistên-
cia final. Assim, de acordo com a sequência abaixo, veremos como cada uma delas se comporta:
1 – Quanto maior o comprimento (L) do condutor, maior a sua resistência.
2 – Quanto maior a área (A) de um condutor, menor a sua resistência.
3 – Os materiais são classificados como bons ou maus condutores a partir de sua Resistividade (ρ): 
quanto maior sua resistividade, maior sua resistência. Os valores das resistividades dos materiais são 
definidos pelo Sistema Internacional de unidades e incluídos em uma tabela, a qual consultamos sempre 
que necessário, sem necessidade de memorizar.
𝑅𝑅 = 𝜌𝜌	.
𝐿𝐿
𝐴𝐴 		→ 2
*	𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿	𝑑𝑑𝐿𝐿	𝑂𝑂𝑂𝑂𝑂.
EXEMPLOS:
116
1 – (UFG-GO) Nos choques elétricos, as correntes que fluem através do corpo humano podem causar 
danos biológicos que, de acordo com a intensidade da corrente, são classificados segundo a tabela a 
seguir.
Considerando que a resistência do corpo em situação normal éda ordem de 1500 Ω, em qual das faixas 
acima se enquadra uma pessoa sujeita a uma tensão elétrica de 220 V?
a) I b) II c) III d) IV v) v
RESPOSTA:
𝑉𝑉 = 𝑅𝑅. 𝑖𝑖	 → 𝑖𝑖 =
𝑉𝑉
𝑅𝑅 → 𝑖𝑖 =
220
1500 = 0,146667	𝐴𝐴 → 𝑖𝑖 = 146,667	. 10
12𝐴𝐴 → 	𝑖𝑖 = 146,667	𝑚𝑚	𝐴𝐴	
O valor obtido será maior que 100 mA, logo o dano será compatível com o ítem IV. Letra D.
1 – Em um projeto de construção civil, necessita-se de um fio metálico que ofereça uma resistência 
nominal de 3,4 . 10-2 Ω, com comprimento mínimo de 20 m e área mínima de 10 mm2. Qual dos materiais 
da tabela abaixo satisfaz este requisito?
Material Resistividade (Ω.m)
Prata 1,59 . 10-8
Cobre 1,68 . 10-8
Alumínio 2,65 . 10-8
RESPOSTA:
Primeiro transformamos 10 mm2 para m2 –> 10 mm2 = 0,000010 m2 = 1,0 . 10-5 m2. 
Substituímos na equação da 2ª. Lei de Ohm, determinamos a resistividade e conferimos qual o material 
será compatível:
𝑅𝑅 = 𝜌𝜌.
𝐿𝐿
𝐴𝐴
	→ 	3,4. 10./ = 𝜌𝜌	.
20
1,0	. 10.1
		→ 	3,4. 10./ = 𝜌𝜌	. 20	. 101 → 𝜌𝜌 =
3,4	. 10./
20	. 101
→
𝜌𝜌 = 0,17	. 	10)*= 1,7	. 10)+
Ω.m
Comparando este resultado com a tabela de resistividade acima, o material é o cobre.
117
ATIVIDADES
1 – (UFSM-RS)
Chama-se “gato” uma ligação elétrica clandestina entre a rede e uma residência.
Usualmente, o “gato” infringe normas de segurança, porque é feito por pessoas não especializadas. O 
choque elétrico, que pode ocorrer devido a um “gato” malfeito, é causado por uma corrente elétrica que 
passa através do corpo humano.
Considere a resistência do corpo humano como 105 Ω para pele seca e 103 Ω para pele molhada.
Se uma pessoa com a pele molhada toca os dois pólos de uma tomada de 220 V, a corrente que a atra-
vessa, em A, é
a) 2,2 . 105 
b) 2,2 . 103 
c) 4,5 
d) 2,2 . 10-1 
e) 2,2 .10-3
2 – (UFMS) O gráfico desta questão mostra o resultado de um experimento no qual foi medida a corrente
elétrica em função da diferença de potencial aplicada entre as extremidades de cinco condutores pro-
duzidos a partir de cinco ligas metálicas diferentes, cujos resultados são rotulados de I a V.
Todos os condutores, de tipo cilíndrico, foram produzidos com os mesmos comprimentos e raios. A 
respeito desses condutores, é correto afirmar que:
118
( ) os condutores II e III são ôhmicos.
( ) os condutores III e IV são ôhmicos.
( ) o condutor III possui uma resistência que é o dobro do condutor IV.
( ) para o condutor V, a diferença de potencial pode ser escrita como V = R.i, onde R é a resistência 
desse condutor.
( ) acima de 1 Volt, o condutor I é o que apresenta maior resistência dentre todos.
3 – (PUC-MG) A “chave” de um chuveiro elétrico pode ser colocada nas posições “fria”, “morna” e “quente”.
Quando se muda a chave de posição, modifica-se o valor da resistência elétrica do chuveiro. Indique a 
correspondência VERDADEIRA.
a) Água morna – resistência média.
b) Água morna – resistência baixa.
c) Água fria – resistência média.
d) Água quente – resistência alta.
119
SEMANA 4
EIXO TEMÁTICO: 
VI. Eletricidade e Magnetismo.
TEMA/TÓPICO: 
15. Eletricidade.
HABILIDADE(S): 
46. Circuitos Elétricos.
46.1 Compreender os diversos tipos de circuitos elétricos e suas aplicações.
46.1.2 Representa circuitos elétricos em série, em paralelo e mistos, através de diagramas.
46.1.3 Saber determinar a resistência equivalente numa associação de resistores em série, em para-
lelo e mista simples.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
Carga elétrica, Campo elétrico, Potencial elétrico, Corrente elétrica, Circuitos elétricos, Resistência 
elétrica.
TEMA: Tipos de Circuitos Elétricos
Caro(a) estudante, nesta semana mostraremos a vocês quais são os tipos de circuitos elétricos que 
existem e como são feitos os diferentes tipos de ligações entre seus elementos. Trabalharemos tam-
bém a associação de resistores de maneira a podermos substituí-los caso haja necessidade.
TIPOS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS
Os circuitos podem ser simples ou ramificados:
• Simples: Só existe um caminho a ser percorrido pela corrente. Assim a corrente será a mesma 
para todos os elementos desse circuito.
Figura 01: Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/associacao-resistores.htm>. Acesso em: 05 maio 2021- 
ADAPTADA
A tensão em cada componente poderá sofrer alterações dependendo das resistências de cada elemen-
to, mas a energia fornecida pela bateria será totalmente aproveitada pelos elementos do circuito.
• Ramificados: Podem existir vários caminhos para a corrente, logo ela irá se dividir. No circuito 
ramificado, o ponto onde o circuito se ramifica, é chamado de nó do circuito.
120
Figura 02: Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/associacao-resistores.htm>. Acesso em: 05 maio 
2021-ADAPTADA
Lei dos nós: A soma das intensidades de corrente que chegam é igual à soma das intensidades de corren-
te que saem do nó. –> i1 = i2+ i3
Figura 03: Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/associacao-resistores.htm>. Acesso em: 05 maio 
2021-ADAPTADA
Neste tipo de circuito, a tensão que chega aos nós será a mesma, logo cada elemento receberá a mes-
ma energia. Mas como as resistências de cada elemento podem ser diferentes, a corrente de cada ramo 
também poderá sofrer alterações.
ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS
Resistor equivalente → Pode-se trocar o conjunto de resistências por uma única que fará o mesmo tra-
balho. Chama-se resistor equivalente àquele que pode substituir um conjunto sem que o circuito pre-
cise ser alterado.
Nos circuitos em série conforme o desenho da figura 01 acima, partindo da tensão em cada pólo dos 
resistores deduzimos a equação que nos permite calcular o valor do resistor equivalente em uma 
associação.
VAB+ VBC+ VCD = VAD –> R1. i + R2 .i + R3.i = VAD –> colocando i em evidência teremos :
VAD= (R1+ R2+ R3).i
𝑅𝑅"# =
𝑉𝑉&'
𝑖𝑖 =
(𝑅𝑅* +	𝑅𝑅- +	𝑅𝑅.). 𝑖𝑖
𝑖𝑖 → simplificando i teremos:
𝑅𝑅"#. = 𝑅𝑅& +	𝑅𝑅) +	𝑅𝑅*
Na associação em paralelo mostrada na figura 02, acima, os resistores não estão ligados em sequência. 
Pela Lei dos nós temos:
 i= i1+i2+i3–> 𝑖𝑖" =
𝑉𝑉%&
𝑅𝑅"
; 	𝑖𝑖# =
𝑉𝑉&'
𝑅𝑅#
; 𝑖𝑖" =
𝑉𝑉%&
𝑅𝑅"
Aqui mostramos que o resistor com a menor resistência será percorrido pela maior corrente.
Substituindo em i= i1+i2+i3 , teremos:
𝑖𝑖 =
𝑉𝑉$%
𝑅𝑅'
+
𝑉𝑉$%
𝑅𝑅)
+
𝑉𝑉$%
𝑅𝑅*
 –> colocando VAB em evidência, temos:
𝑖𝑖 = 𝑉𝑉$%(
1
𝑅𝑅)
+
1
𝑅𝑅+
+
1
𝑅𝑅,
-
 
𝑅𝑅"# =
𝑉𝑉&'
𝑖𝑖
=
𝑉𝑉&'
𝑉𝑉&'	(
1
𝑅𝑅,
	+	 1	𝑅𝑅.
	+	 1𝑅𝑅/
0
→	
simplificando VAB, temos:
121
1
𝑅𝑅#$.
=
1
𝑅𝑅'
+
1
𝑅𝑅)
+
1
𝑅𝑅*
Se houverem duas resistências associadas, podemos usar 
1
𝑅𝑅#$.
=
1
𝑅𝑅'
+
1
𝑅𝑅) . 
Tirando o mmc 𝑅𝑅"#. = 	
𝑅𝑅'	. 𝑅𝑅(
𝑅𝑅' 	+	𝑅𝑅(
Associações mistas são aquelas onde aparecem os dois tipos de associações, em série e em paralelo, 
ao mesmo tempo. Para resolvê-las, seguimos a ordem em que elas aparecem no circuito, determinada 
pela passagem da corrente.
EXEMPLO:
Qual é a resistência equivalente da associação a seguir:
RESPOSTA:
Primeiramente determinamos a resistência equivalente que irá substituir o conjunto com 3 resistores em 
paralelo:
1
𝑅𝑅#$
=
1
𝑅𝑅&
+
1
𝑅𝑅(
+
1
𝑅𝑅)
→
1
𝑅𝑅#$
=
1
20
+
1
60
+
1
30
→
1
𝑅𝑅#$
=
3 + 1 + 2
60
→
1
𝑅𝑅#$
=
6
60
→ 𝑅𝑅#$ =
60
6
= 10𝛺𝛺
Agora determinamos o resistor equivalente para o conjunto com 2 resistores em paralelo. Usarei a outra 
equação para dois resistores a título de exemplo, mas ambas podem ser utilizadas para esta resolução.
𝑅𝑅"# =
𝑅𝑅%	.	𝑅𝑅(
𝑅𝑅% + 𝑅𝑅(
→ 𝑅𝑅"# =
20	. 	20	
20 + 20
= 	
400
40
= 10𝛺𝛺
Finalmente, teremos uma série com as resistências que sobraram e os resultados obtidos nos cálculos:
 
𝑅𝑅"# = 𝑅𝑅% + 𝑅𝑅' + 𝑅𝑅( + 𝑅𝑅) → 𝑅𝑅"# = 10 + 50 + 10 + 20 ⇒ 𝑅𝑅#$= 90𝛺𝛺
 
122
ATIVIDADES
1 – (PUC-MG) No circuito da figura a seguir, é CORRETO afirmar que os resistores:
a) R1, R2 e R5 estão em série. 
b) R1 e R2 estão em série. 
c) R4 e R5 não estão em paralelo.
d) R1 e R3 estão em paralelo.
2 – (CFT-MG)A FIG. 1 representa uma associação de resistências idênticas e a FIG. 2, uma bateria e fios 
de ligação.
Para se obter o maior valor de corrente elétrica, os fios devem ser ligados nos pontos
a) A e B. 
b) A e D. 
c) B e C. 
d) C e D.
123
3 – (MACKENZIE-SP) A resistência elétrica do resistor equivalente da associação abaixo, entre os pontos 
A e B, é:
a) 2 R 
b) R 
c) R/ 2 
d) R/ 3 
e) R/ 4
124
SEMANA 5
EIXO TEMÁTICO: 
VI. Eletricidade e Magnetismo.
TEMA/TÓPICO: 
15. Eletricidade
HABILIDADE(S): 
46. Circuitos Elétricos.
46.1.4 Saber como medir a corrente elétrica num circuito em série, em paralelo e misto.
46.1.5 Saber avaliar a corrente elétrica em cada ramo de circuitos série, paralelo e misto simples em 
função de suas características.
46.1.6 Saber medir a corrente elétrica em cada ramo de circuitos série, paralelo e misto simples e a 
ddp em cada elemento do circuito.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
Carga elétrica, Campo elétrico, Potencial elétrico, Corrente elétrica, Circuitos elétricos, Resistência 
elétrica.
TEMA: Medidas de corrente e tensão nos ramos de um circuito
Caro(a) estudante, na vida prática, os eletricistas sempre precisam medir os valores de tensão nos cir-
cuitos, pois disso depende os agrupamentos de ligações que são feitas em cada um deles. Em uma 
casa, por exemplo, as ligações dependem dos elementos que estão naquele circuito. É bem mais leve 
uma rede elétrica que possui lâmpadas em comparação com outra, conectada a um chuveiro elétrico. 
Aqui, nesta semana, aprenderemos a fazer tais medições.
APARELHOS DE MEDIDAS ELÉTRICAS
AMPERÍMETRO – Instrumento que mede a intensidade de corrente elétrica. Sua unidade de medida é 
o Ampère. 
O amperímetro deve ser associado em série no trecho onde você deseja medir a corrente. Logo, sua re-
sistência interna deve ser muito pequena (nula seria o ideal), caso contrário ele indicaria uma corrente 
de intensidade menor que aquela que realmente passa pelo trecho. 
125
VOLTÍMETRO – Aparelho para realização de medidas de Tensão Elétrica de um circuito. A unidade de 
Tensão Elétrica é o Volt.
Como sabemos, em qualquer ligação em paralelo, a diferença de potencial (tensão) é a mesma para os 
ramos do circuito. Usando esse argumento, fazemos a ligação do voltímetro em paralelo ao aparelho em 
cujos terminais você quer determinar a ddp. Assim, o aparelho e o voltímetro indicarão a mesma ddp. 
Para que a corrente que passa pelo aparelho cuja ddp se deseja medir não se desvie para o voltímetro, 
um voltímetro ideal deve possuir resistência interna extremamente alta, tendendo ao infinito.
EXEMPLO:
Em um projeto elétrico de um engenheiro deseja-se medir as intensidades de correntes que passarão 
pela fiação. Estas medidas são necessárias para a segurança da edificação que está sendo construída. 
Sabe-se que a tensão da rede elétrica local é de 110 volts e que cada um dos resistores possui uma re-
sistência de 10 Ω. Encontre, seguindo as especificações dadas, as medidas que serão lidas em amperí-
metros e voltímetros, de acordo com o que se pede em cada caso abaixo:
Ilustração: Júnia Arnaut
a) Determine o valor da leitura de um amperímetro que mede a corrente total que passa no circuito.
RESPOSTA:
Para determinar a corrente total, usamos a equação da 1ª. Lei de Ohm com a resistência equivalente total.
V= REQ . itotal
Determinação da resistência equivalente do circuito:
Ramo A:
Ramo B:
126
Ramo C:
A resistência equivalente do circuito será Req = 6,67 + 5 + 30 = 41,67 Ω
Determinando a corrente total do circuito: 𝑖𝑖 =
𝑉𝑉
𝑅𝑅%&
→ 𝑖𝑖 =
110
41,67
= 2,64	𝐴𝐴
b) Encontre a tensão lida por um voltímetro quando colocado em cada ramo do circuito:
RESPOSTA:
Ramo A: 𝑉𝑉 = 𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅	. 𝑖𝑖	 → 𝑉𝑉 = 6,67	. 2,64 = 17,60	𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉 
Ramo B: 𝑉𝑉 = 𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅	. 𝑖𝑖	 → 𝑉𝑉 = 5	. 	2,64 = 	13,20	𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉 
Ramo C: 𝑉𝑉 = 𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅	. 𝑖𝑖	 → 𝑉𝑉 = 30	. 2,64 = 79,20	𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉 
Note aqui que a soma das tensões de cada ramo do circuito deve ser igual ao valor ofertado pela bate-
ria. (110 V = 17,60 V+13,20 V+79,20 V). Toda a energia ofertada pela bateria está sendo aproveitada pelos 
elementos do circuito.
c) Determine as leituras de um amperímetro que foi colocado em cada um dos dois braços do ramo A:
RESPOSTA:
No braço de cima do Ramo A, a Req = 20 Ω. A Tensão medida neste ramo foi de 17,60 V. Então a corrente 
neste braço será: 𝑖𝑖 =
𝑉𝑉
𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅
=
17,60
20
= 0,88	𝐴𝐴 .
No braço inferior do Ramo A, a R = 10 Ω, e a tensão é de 17,60 V. Sua corrente será: 𝑖𝑖 =
17,60
10 = 1,760	𝐴𝐴 
Note aqui que a soma das correntes nos dois braços do Ramo A deve ser igual à corrente total do circui-
to. ( 2,64 A = 0,88A + 1,76A). De acordo com a Lei dos nós, a corrente resultante que entra em um nó deve 
ser igual àquela que sai dele.
ATIVIDADES
1 – PUC/RJ – 2018 (ADAPTADA) Um circuito tem 3 resistores idênticos, dois deles colocados em paralelo 
entre si, e ligados em série com o terceiro resistor e com uma fonte de 12 V. A corrente que passa pela 
fonte é de 5,0 m A.
Qual é a resistência de cada resistor, em k Ω? (Dados: 1 m A = 10-3 A e 1 K Ω = 103 Ω) 
a) 0,60
b) 0,80
c) 1,2
d) 1,6
e) 2,4
127
2 – (UFRJ-RJ) A menor resistência equivalente dos circuitos a seguir é (considere que as resistências 
são todas iguais):
3 – (ACAFE-SC) Na associação de resistores (figura abaixo), R1 = 8 Ω, R2 = 12 Ω e R3 = 1,2 Ω, onde V = 24 V.
Considerando o enunciado e a figura, assinale a alternativa correta.
a) A intensidade de corrente no resistor R3 é de 6 A.
b) A voltagem no resistor R2 é 16 V.
c) A intensidade de corrente no resistor R1 é 2,4 A.
d) O resistor equivalente da associação vale 5 Ω.
4 – (FATEC-SP) No circuito elétrico representado no esquema abaixo, a corrente no resistor de 6 Ω é de 
4 A e no de 12 Ω é de 2 A.
Nessas condições, a resistência do resistor R e a tensão U aplicada entre os pontos C e D valem, 
respectivamente:
a) 6 Ω e 42 V 
b) 2 Ω e 36 V 
c) 12 Ω e 18 V 
d) 8 Ω e 5V 
e) 9 Ω e 72 V
128
SEMANA 6
EIXO TEMÁTICO:
VI. Eletricidade e Magnetismo. 
TEMA/TÓPICO: 
15. Eletricidade.
HABILIDADE(S): 
47. Potência e efeito Joule.
47.1. Compreender o conceito de potência elétrica e suas aplicações.
47.1.1. Compreender o conceito de potência elétrica como a energia transferida por unidade de 
tempo e suas unidades de medida.
47.1.4. Saber como é feita a medida da energia transferida, e saber calcular o custo mensal da utili-
zação de um eletrodoméstico.
47.1.5. Saber resolver problemas utilizando a relação quantitativa entre potência, diferença de 
potencial e corrente elétrica.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
Carga elétrica, Campo elétrico, Potencial elétrico, Corrente elétrica, Circuitos elétricos, Resistência 
elétrica.
TEMA: Potência em um aparelho elétrico
Caro(a) estudante, nesta semana, estaremos estudando como é feita a transformação de energia elétrica 
em outros tipos de energia. Esta transformação é feita pelos aparelhos que ligamos em nossa rede elé-
trica, tais como uma lâmpada, que transforma a energia elétrica em luminosa, um motor de um liquidifi-
cador, que transforma a energia elétrica em mecânica entre outros que possuímos em nossa residência.
POTÊNCIA DE UM APARELHO ELÉTRICO
A potência desenvolvida em um aparelho é a quantidade de energia (Trabalho elétrico, em J) transferida 
para ele, por unidade de tempo (t, em segundos). Essa potência será medida através de três equações 
distintas, cada uma delas dependendo da situação problema.
A potência desenvolvida por um aparelho elétrico pode depender de três fatores distintos:
1º) Do trabalho realizado pelo campo elétrico sobre uma carga. 2º.) Da diferença de potencial aplicada ao 
circuito. 3º.) Do valor da resistência elétrica .
1ª.) 𝑃𝑃 =
𝑇𝑇
𝑡𝑡 2ª.) 𝑃𝑃 = 𝑉𝑉. 𝑖𝑖 3ª.) 
𝑃𝑃 = 𝑅𝑅. 𝑖𝑖&
Unidade: Em homenagem ao inventor da máquina a vapor, o inglês James Watt a unidade de potência 
leva o seu nome - Watt(W). Esta é a unidade usada no Sistema internacionalde unidades.
Outra unidade de potência é o cavalo vapor (CV ou HP). Relação em HP e W –>1 HP = 735 W.
129
EXEMPLO:
(CFT-MG-ADAPTADA) A figura seguinte representa um circuito elétrico composto por uma fonte ideal e 
três resistores.
Sabendo que a ddp da bateria vale 12 V, determine:
a) A corrente que passa em cada um dos resistores.
RESPOSTA:
Primeiro determinamos a corrente total do circuito. Para tanto começamos com a resistência equivalente 
da associação em paralelo:
Na associação em paralelo: ;
Determinamos a Req total do circuito e finalmente a corrente total.
Req total = 2 + 2 = 4Ω –> 𝑖𝑖 =
𝑉𝑉
𝑅𝑅%&
=
12
4
= 3	𝐴𝐴 
Corrente no resistor de 2Ω: 𝑖𝑖 = 3	𝐴𝐴	. 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝑖𝑖	𝑛𝑛ã𝑜𝑜	ℎ𝑜𝑜𝐴𝐴𝑜𝑜𝑜𝑜	𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑖𝑖𝑟𝑟𝑖𝑖𝑟𝑟𝑟𝑟çã𝑜𝑜	𝑑𝑑𝑜𝑜	𝑟𝑟𝑖𝑖𝑟𝑟𝑟𝑟𝐴𝐴𝑖𝑖𝑐𝑐𝑜𝑜	𝑜𝑜	𝑟𝑟	𝑟𝑟𝑜𝑜𝑟𝑟𝑟𝑟𝑜𝑜𝑛𝑛𝑐𝑐𝑜𝑜	𝑛𝑛ã𝑜𝑜	𝑠𝑠𝑜𝑜	𝑑𝑑𝑖𝑖𝑜𝑜𝑖𝑖𝑑𝑑𝑖𝑖𝑟𝑟á.
Determinamos agora a corrente no resistor de 3Ω: 
Para este cálculo, precisamos da ddp nessa associação:
𝑉𝑉 = 𝑅𝑅$%	. 𝑖𝑖	 → 𝑉𝑉 = 2	. 3	 → 𝑉𝑉 = 6	𝑉𝑉	 → 	𝑖𝑖 =
𝑉𝑉
𝑅𝑅
		→ 𝑖𝑖 =
6
3
= 2	𝐴𝐴	
Corrente no resistor de 6Ω: 𝑖𝑖 =
6
6
	→ 𝑖𝑖 = 1	𝐴𝐴. 
b) A potência dissipada no resistor de 6 Ω será de:
RESPOSTA:
Usamos a resistência de 6Ω e a corrente de 1A que a percorre.
P = R . i2 –> P = 6 . 12 = 6 W
c) A potência desenvolvida pela bateria será de:
RESPOSTA:
Usamos a ddp da bateria que vale 12 V e a corrente total do circuito que vale 3A.
P= V . i –> P =12 . 3 = 36 W
130
COMO É FEITA A MEDIDA DA ENERGIA ELÉTRICA UTILIZADA EM NOSSA CASA
Se um aparelho permanece ligado durante um tempo t, a energia total ou o trabalho elétrico realizado 
pelas cargas será:
𝑃𝑃 =
𝑇𝑇
𝑡𝑡
→ 𝑇𝑇 = 𝑃𝑃. 𝑡𝑡	 → 	𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶	𝑇𝑇 = 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 𝛥𝛥𝛥𝛥 → 					𝛥𝛥𝛥𝛥 = 𝑃𝑃. 𝑡𝑡
Portanto, quanto maior for a potência do aparelho ou o tempo que ele permanece ligado, maior será a 
quantidade de energia utilizada numa residência.
A Cemig utiliza deste cálculo para fazer sua cobrança mensal em nossas contas de luz. A cada aparelho 
que ligamos em nossa casa a corrente elétrica é acionada para alimentá-lo. Quanto maior a potência 
desse aparelho e quanto mais tempo ele permanece ligado, maior será a leitura no medidor da Cemig. A 
unidade de energia usada pela empresa é o k W h (quilowatt – hora). O valor de 1 KWh depende da região 
do estado e até mesmo numa mesma cidade ele pode ser diferenciado. Para saber mais sobre o consu-
mo de energia em sua residência, verifique sua conta de eletricidade.
EXEMPLO:
A rede elétrica da cidade de Belo Horizonte, oferece uma tensão de 127 V para toda a cidade. Ao chegar 
a nossas casas, esta tensão é distribuída de maneira que todos os aparelhos elétricos funcionem com 
a mesma energia. Em um quarto de uma residência, onde um aluno da Rede Estadual de Ensino de MG 
passa seu dia estudando possue os seguintes aparelhos ligados na tomada:
- 1 lâmpada de 15 W (valores aproximados)
- 1 computador de 300 W (valores aproximados).
A lâmpada fica acesa em média 12 h por dia e o computador fica ligado por 18 h por dia.
Pensando exclusivamente nesse cômodo da casa, qual será o gasto financeiro correspondente a 30 
dias de conta de energia se o valor cobrado por 1 KWh pela Cemig, para aquela região, na bandeira ver-
de, é de R$ 0, 64463?
RESPOSTA:
A energia elétrica poderá ser calculada através da equação: ∆𝐸𝐸 = 𝑃𝑃. ∆𝑡𝑡	 
Calculamos para cada aparelho o valor da energia total utilizada:
Lâmpada:
∆𝐸𝐸 = 15	. 12 = 180	𝑊𝑊𝑊	 → 	𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸	𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣		𝑝𝑝𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣	𝑢𝑢𝑢𝑢	𝑑𝑑𝑑𝑑𝑣𝑣. 	𝑃𝑃𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣	30	𝑑𝑑𝑑𝑑𝑣𝑣𝐸𝐸, 𝑓𝑓𝑣𝑣𝑓𝑓𝐸𝐸𝑢𝑢𝑣𝑣𝐸𝐸:	∆𝐸𝐸 = 180	. 30 = 5	400	𝑊𝑊𝑊
Computador:
∆𝐸𝐸 = 300	. 18 = 5400	𝑊𝑊𝑊	 → 𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸	𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣		𝑝𝑝𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣	𝑢𝑢𝑢𝑢	𝑑𝑑𝑑𝑑𝑣𝑣. 	𝑃𝑃𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣	30	𝑑𝑑𝑑𝑑𝑣𝑣𝐸𝐸, 𝑓𝑓𝑣𝑣𝑓𝑓𝐸𝐸𝑢𝑢𝑣𝑣𝐸𝐸:	∆𝐸𝐸 = 5400	. 30 = 162	000	𝑊𝑊𝑊
Somando a energia total de cada aparelho:
∆𝐸𝐸 = 5	400 + 162	000 = 167	400	𝑊𝑊𝑊.	
Como o valor da Cemig é relativo a KWh e sabendo que 1 KWH = 1000 WH, devemos transformar o valor 
obtido dividindo-o por 1000:
∆𝐸𝐸 = 167	400 ÷ 1000 = 167,4	𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
Agora basta multiplicar este valor pelo preço cobrado pela Cemig:
𝑂𝑂	𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝ç𝑜𝑜	𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓	𝑑𝑑𝑓𝑓	𝑐𝑐𝑜𝑜𝑓𝑓𝑐𝑐𝑓𝑓		𝑝𝑝𝑓𝑓𝑝𝑝𝑓𝑓	𝑜𝑜	𝑐𝑐ô𝑚𝑚𝑜𝑜𝑑𝑑𝑜𝑜	𝑠𝑠𝑝𝑝𝑝𝑝á: 𝑅𝑅$ = 167,4	. 	0, 64463	 → 𝑅𝑅$ = 107,91
131
ATIVIDADES
1 – (ENEM-MEC)  A distribuição média, por tipo de equipamento, do consumo de energia elétrica nas 
residências no Brasil é apresentada no gráfico.
Em associação com os dados do gráfico, considere as variáveis:
I) Potência do equipamento.
II) Horas de funcionamento.
III) Número de equipamentos.
O valor das frações percentuais do consumo 
de energia depende de
a) I, apenas 
b) II, apenas. 
c) I e II, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I,II e III.
Imagem disponível em: <https://lh3.googleusercontent.com/proxy/XY6yrtL_9otFk_
FYfRaXezbo6HLvuCmZhUAk51kEuw6ZaJrE7x0063xaiRGZkQ38HFFAwWhqDZNdS_
j8W9ITZvA5bDAWIgyrFN3DplngQykljrG2qu0MRK8lEvuttiAJcceQYw>. Acesso em: 28 jun. 2021.
2 – (ENEM-MEC) Podemos estimar o consumo de energia elétrica de uma casa considerando as principais 
fontes desse consumo. Pense na situação em que apenas os aparelhos que constam da tabela a seguir 
fossem utilizados diariamente da mesma forma.
132
Tabela: A tabela fornece a potência e o tempo efetivo de uso diário de cada aparelho doméstico.
Supondo que o mês tenha 30 dias e que o custo de 1kWh é R$ 0,40, o consumo de energia elétrica men-
sal dessa casa, é de aproximadamente
a) R$ 135.
b) R$ 165.
c) R$ 190.
d) R$ 210.
e) R$ 230.
3 – (PUC-RJ) Ao aplicarmos uma diferença de potencial de 9,0 V em um ebulidor de resistência 3,0 Ω, 
podemos dizer que a corrente elétrica fluindo pela resistência e a potência dissipada, respectivamente, 
são: 
a) 1,0 A e 9,0 W 
b) 2,0 A e 18,0 W 
c) 3,0 A e 27,0 W 
d) 4,0 A e 36,0 W 
e) 5,0 A e 45,0 W
PARA SABER MAIS: 
Caros(as) estudantes, o estudo da eletricidade está presente em nosso cotidiano. Ela é conside-
rada um bem inestimável para a humanidade, como a conhecemos. Vemos que, independente de 
construirmos uma carreira nesta área, conhecer os dispositivos que tanto utilizamos se torna in-
dispensável para nosso desenvolvimento e para o desenvolvimento da tecnologia do futuro. Este-
jamos aptos a ajudar neste processo estudando e conhecendo as possibilidades que se abrem aos 
nossos olhos.
Eu sugiro que, permanentemente, vocês acessem a internet para complementarem seus estudos. 
Alguns sites foram colocados em uma lista abaixo.
No Youtube, sugiro os canais: Pura Física, Chama o Físico, Descomplica, Stoodi, Só Física, ...
Sugiro também os SITES Física e vestibular, Toda Matéria, Mundo Educação, Brasil Escola, Wiki-
pédia ...
Além destes, utilizem os livros didáticos de sua escola, o que também os ajudará muito!
Sejam fortes e perseverem! 
Um grande abraço a todos!
Bons estudos!
133
REFERÊNCIAS
AMALDI, Hugo. Imagens da Física. As ideias e as experiências, do pêndulo aos quarks- São Paulo: 
Scipione, 1995.
HEWITT, Paul G. Física Conceitual /Paul G. Hewitt: trad. Triste Freire Ricci e Maria Helena Gravina - 
9ª. Ed. - Porto Alegre: Bookman, 2002.
LUZ, Antônio Máximo Ribeiro da, Física: Contexto e aplicações: ensino médio/Antônio Máximo Ri-
beiro da Luz, Beatriz Alvarenga Alvarez, Carla da Costa Guimarães. – 2ª. Ed- São Paulo: Scipione, 
2016. vol 1,2,3.
MINAS GERAIS, Secretaria do Estado de Educação. Conteúdo Básico Comum: CBC Física. Belo Ho-
rizonte: SEE,2007.
Eletricidade. Disponível em: <http://fisicaevestibular.com.br/novo/eletricidade>. Acesso em: 10 
maio 2021.
Física. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/fisica>. Acesso em: 10 maio 2021.
Existe vida fora da Terra? Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica>. Acesso em: 
10 maio 2021.

Outros materiais