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Aspectos estruturais dos vasos sanguíneos

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Kaiane Oliveira – MR01 
 
 
→ Pré-carga: retorno venoso 
→ Pós-carga: resistência oferecida pelos vasos 
na ejeção de sangue 
→ Débito cardíaco = débito sistólico x 
frequência cardíaca 
Regulação do débito cardíaco 
 
→ A regulação do débito cardíaco ocorre, 
sobretudo, pelo mecanismo de Frank-
Starling (grau de estiramento muscular) e 
pelo retorno venoso; 
→ Acredita-se que o aumento do débito devido 
ao maior estiramento aconteça pela 
superposição ótima das fibras de actina e 
miosina; 
 
Regulação do bombeamento cardíaco 
 
→ A contratilidade cardíaca é controlada pelos 
sistemas nervoso e endócrino; 
→ Inervação simpática: libera noradrenalina na 
musculatura contrátil 
o Mais cálcio gera contração maior; 
o Atua na frequência e na contratilidade; 
→ O parassimpático atua mais na frequência, 
inervando os nós (S-A e A-V); 
 
→ A força contrátil é aumentada na presença 
de noradrenalina; 
 
 
 
 Kaiane Oliveira – MR01 
 
Vasos sanguíneos: classificação estrutural 
e aspectos gerais básicos 
 
→ Os vasos sanguíneos são estruturas bastante 
dinâmicas; 
→ As artérias recebem o sangue em alta 
pressão, por isso possuem alta resistência ao 
rompimento - possui paredes ricas em 
colágeno; 
→ Elas também possuem alta capacidade de 
estender e voltar a sua forma, são 
reservatórios de pressão - possui paredes 
ricas em elastina; 
→ Essa característica adiciona pressão ao fluxo, 
mesmo durante a diástole; 
→ Nas artérias, todos os componentes das 
paredes são robustos; 
→ Nas arteríolas, a quantidade de músculo liso, 
proporcionalmente, é maior. Essa 
musculatura confere às arteríolas a 
capacidade de controlar o fluxo sanguíneo; 
→ Os capilares são compostos apenas de 
endotélio, para que ocorram as trocas; 
→ As vênulas são os capilares que irão se 
anastomosar, mas ainda há troca entre a 
circulação e as células; 
→ As veias possuem diâmetro maior e uma 
parede menor com menos tecido elástico e 
fibroso. Elas possuem alta complacência. 
Também possuem valvas semilunares, que 
evitam o retorno venoso. 
 
 
 Kaiane Oliveira – MR01 
 
→ A rede de capilares possui maior área de 
secção que a aorta, o que diminui bastante a 
velocidade do fluxo sanguíneo permitindo 
uma troca adequada; 
→ A maior parte do volume de sangue se 
encontra nas veias; 
→ As veias são mais superficiais que as artérias; 
Vasos sanguíneos: classificação histológica 
 
Classificação histológica (Junqueira) 
 
Corte histológico focado na microcirculação 
Vasos sanguíneos: classificação funcional 
→ Sistema arterial: 
o Artérias elásticas; 
o Artérias musculares; 
o Artérias de resistência; 
→ Vasos de troca (microcirculação): 
o Pequenas artérias; 
o Arteríolas; 
o Capilares e vênulas; 
o Anastomoses arteriovenosas; 
→ Sistema venoso (vasos de capacitância): 
o Veias de pequeno calibre; 
o Veias de grande calibre; 
CAMADAS OU TÚNICAS 
 
→ Os vasos sanguíneos possuem 3 camadas 
o Túnica íntima: formada pelo endotélio - 
tecido epitelial poligonal, achatado, 
pavimentoso, apoiada em lâmina basal e, 
em alguns setores, em lâmina elástica 
interna; 
▪ Lâmina elástica interna: 
representa o componente mais 
externo da túnica íntima; 
▪ As células endoteliais tem seu 
núcleo voltado para a luz dos 
vasos; 
▪ Na túnica íntima também se 
encontram os pericítos – 
células com prolongamento 
citoplasmático que envolvem 
grupos de células endoteliais, 
também são apoiados em 
lâmina basal que se funde com 
as lâminas das células 
endoteliais; 
▪ Os pericítos possuem fibras 
contráteis de actina e miosina e 
contribuem para a reparação e 
angiogênese em casos de lesão 
muscular; 
o Túnica média: pode predominar 
músculo liso ou lâminas elásticas, 
depende da localização; 
▪ Túnica elástica externa: é a 
porção mais externa da túnica 
média; 
 Kaiane Oliveira – MR01 
 
o Túnica adventícia: Predomina tecido 
conjuntivo (frouxo), que pode se fundir 
com o órgão irrigado. A nutrição das 
células da túnica adventícia ocorre vaso 
a vaso (há vasos no vaso), por conta do 
aspecto calibroso do vaso que 
impossibilita a nutrição por difusão; 
 
Cortes transversais de artérias de pequeno 
calibre onde predomina músculo liso na túnica média; 
SISTEMA ARTERIAL: ARTÉRIAS ELÁSTICAS 
 
→ Artérias elásticas: são os grandes vasos que 
recebem o sangue com alta pressão. 
Possuem capacidade de distender e voltar a 
forma, pois na sua túnica média predomina 
lâminas elásticas – fibras tortuosas; 
 
→ Na contração ventricular, o sangue distende 
as artérias elásticas. Quando o ventrículo 
relaxa, as artérias voltam a sua forma 
mantendo o fluxo; 
→ Evita-se, assim, variações amplas no fluxo 
sanguíneo entre o período da sístole e da 
diástole; 
→ O fluxo pulsátil vai sendo perdido conforme 
as artérias se ramificam; 
SISTEMA ARTERIAL: ARTÉRIAS MUSCULARES 
 
→ Estas artérias diminuem a resistência do fluxo 
sanguíneo e evitam o colapso total das 
artérias em regiões de ângulos muito agudos 
(ex: joelho); 
→ Apresentam túnica média robusta, formada 
de músculo liso, que impedem o fechamento 
dos vasos em circulações muito anguladas. 
ex: articulações; 
→ Ocorre a circulação vaso-vaso; 
 Kaiane Oliveira – MR01 
 
SISTEMA ARTERIAL: ARTÉRIAS DE RESISTÊNCIA 
 
→ Possuem diâmetro inferior a 0,5mm; 
→ Possuem a íntima destituída de lâmina elástica 
interna; 
→ Possuem uma ou duas camadas de células 
musculares e não possuem lâmina elástica 
externa; 
→ Artérias de resistência também são 
chamadas de arteríolas; 
o Porém para alguns autores 
reservam o termo arteríolas 
(componente da microcirculação) 
somente quando há apenas uma 
camada de células musculares e 
diâmetro menor que 100um; 
VASOS DE TROCA (MICROCIRCULAÇÃO) 
 
→ Nas arteríolas há camadas de células 
musculares contínuas; 
→ A metarteríola é a extensão da arteríola 
junto às vênulas, precedendo redes capilares, 
possuem células musculares intermitentes; 
→ Quando há contração dos esfíncteres pré-
capilares o fluxo sanguíneo fica diminuído e 
deixa de atingir os capilares, passando 
diretamente para as vênulas; 
o Ocorre diminuição das trocas 
capilares; 
→ Locais com metarteríolas e desvio 
arteriovenoso são locais onde o fluxo 
sanguíneo pode ser bem controlado (ex: 
ponta dos dedos, orelhas, leito das unhas); 
→ A contração dessas estruturas é muito 
relacionada a regulação por elementos locais; 
 
 
→ O endotélio possui células epiteliais achatadas, 
em casa segmento a um grupo de cerca de 
3 células endoteliais aboiadas em uma lâmina 
basal. São células com poucas organelas, com 
seu núcleo voltado pro diâmetro vascular e 
tem seu longo eixo no sentido do fluxo 
sanguíneo; 
 Kaiane Oliveira – MR01 
 
→ As suas células são unidas por junções 
oclusivas, formando 3 tipos de capilares: 
o Capilares contínuos ou somáticos: 
uma célula endotelial unida a outra, 
dificultando a troca entre o sangue e 
os tecidos (ex: barreira 
hematoencefálica, glândulas 
exócrinas, alguns grupos de células 
musculares e tecido conjuntivo) 
o Capilares fenestrados: possui poros 
que facilitam a troca intensa, podem 
possuir diafragma ou não (membrana 
fina que confere barreira adicional aos 
poros) 
▪ A troca ocorre por difusão 
(substâncias pequenas) ou 
transcitose (macromoléculas); 
▪ Sem diafragma: capilares 
glomerulares 
▪ Com diafragma: intestino, rins 
(capilares peritubulares), 
glândulas endócrinas; 
 
Capilar contínuo, onde há processo de transcitose 
acontecendo 
 
Capilar fenestrado 
 
o Capilares sinusoides: capilares 
tortuosos que fazem com o fluxo 
sanguíneo seja bem baixo. 
▪ Nesses capilares observa-se a 
presença de intervalos entre as 
células, ou seja, verifica-se uma 
camada descontínua. O trajeto 
desses capilares é tortuoso, e seu 
diâmetro é relativamente maior do 
que o observado em outros 
capilares. 
▪ Permite passagem de substânciase células; 
▪ Podem ser observados na medula 
óssea (passagem de células 
mesenquimais), no baço e no 
fígado. 
 
→ A velocidade do fluxo sanguíneo reduz 
quando a área de secção é maior; 
→ Filtração: movimento de saída do sangue dos 
vasos para os tecidos, determinado pela 
pressão hidrostática; 
→ Absorção: sentido contrário, determinado 
pela pressão oncótica ou coloidosmótica; 
 Kaiane Oliveira – MR01 
 
OUTRAS FUNÇÕES DAS CÉLULAS ENDOTELIAIS 
 
→ As células endoteliais possuem a ECA, 
enzima que transforma a ANG I em ANG II, 
um dos mais potentes vasoconstrictores; 
→ Na inflamação, quando há lise celular, as 
células endoteliais liberam uma série de 
substâncias que permitem vasodilatação, 
acúmulo de líquido no interstício (edema), 
liberação de substâncias algogênicas; 
o Contribui para o quadro de 
inflamação; 
 
→ Outra função é que nos capilares dos 
adipócitos do intestino há a lipase lipoproteica, 
liberada pelas células endoteliais – quebrar 
quilomícrons; 
→ Também liberam substâncias para as 
arteríolas fazerem vasoconstrição ou 
vasodilatação; 
 
→ Também realiza metabolismo da 
noradrenalina e serotonina. Também libera 
substâncias que induz a angiogênese. 
SISTEMA VENOSO (VASOS DE CAPACITÂNCIA) 
 
 
→ A túnica íntima da veia é mais discreta que a 
da artéria assim como a túnica média; 
 
→ Possui túnica média delgada e túnica 
adventícia mais calibroso; 
→ A túnica íntima possui extensões com 
bastante tecido elástico revestido por células 
endoteliais que forma as valvas smeilunares;

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