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Estrutura básica das células PROTEÍNAS: Presença de proteínas nas células bacterianas, presença de ribossomos realizando a síntese proteica, parede celular, sendo as proteínas importantes para originar estruturas dessa célula como é o caso do flagelo das bactérias que é formado pela proteína flagelina Parede celular: estrutura não presente nas celulas humanas, essa é composta por uma combinação de sequências aminoácidos que formam um tetrapeptídeo, este forma ligações cruzadas que vão formar uma rede com carboidratos. Membrana celular: tem proteínas encrustadas, integrais, periféricas, glicoproteínas, Partícula viral: tem seu material genético protegido por um envoltório proteico chamado de capsídeo. Algumas partículas virais temos uma dupla camada lipídica mais externa que possui espiculas de glicoproteínas. Anticorpos: compõe o nosso sistema de defesa, são moléculas glicoproteicas que circulam nos fluídos corporais e tem a função de neutralizar microrganismos Saliva: secreção que escoa do ambiente bucal, lubrifica a boca, protege os dentes e o meio ambiente bucal, tem ação antimicrobiana. Nela temos proteínas com ações antibacteriana, antivirais, são utilizadas na limpeza da boca, para viscoelasticidade, ajuda no processo de digestão. Doença periodontal: faz relação com as proteínas, como o caso da gengivite que compreende uma inflamação na área da gengiva, quando não cuidada pode evoluir para uma periodontite, comprometendo outras estruturas do periodonto, como o cemento, osso alveolar, ligamento periodontal. Os microrganismos associados a essa doença apresentam afinidade por conteúdo proteico, degradando esse conteúdo ao redor do dente, logo prejudicando o periodonto. Doença perimplantar: nesse tipo de doença os tecidos ao redor do implante dentário serão comprometidos, assim o paciente tem atingido o osso alveolar, a gengiva ao redor do implante, podendo levar a perda desse implante. Entre as doenças perimplantares, temos a perimplantite e mucosite. Isso ocorre pela má higiene do paciente, que leva ao acúmulo de biofilme dentário, voltado pra o comprometimento do conteúdo proteico. OBS. Nos vegetais podemos ter uma reserva proteica, enquanto nos animais isso não ocorre, nem em células bacterianas e fúngicas. Proteínas: são polímeros constituídos pela combinação de grande número de monômeros de aminoácidos, unidos pela ligação peptídica. Importância das proteínas: Fundamentais para qualquer ser vivos e até os vírus Toda manifestação genética é dada por meio de proteínas Grande parte dos processos orgânicos são mediados por proteínas (enzimas) Sem proteínas, não existiríamos e nenhum outro ser vivo. • Aminoácidos: unidades fundamentais das proteínas – são cadeias de aminoácidos, são os monômeros Atuam como: Enzimas, hormônios – controlam o metabolismo Proteínas contráteis – movimento Defesa do organismo – imunoglobulinas Sangue – hemoglobina e albumina – transporte imunoglobulinas – defesa (vírus e bactérias) Grupos funcionais: amino (NH2) e ácido carboxílico (COOH) Estrutura básica de um aminoácido: Vamos o grupo amina e carboxila ligados a um carbono central, o qual é associado a um hidrogênio, e também estará ligado a um radical/cadeia lateral que irá diferenciar um aminoácido do outro, dando as suas características. Quando esse carbono central se liga a quatro ligantes diferentes ele é chamado de carbono quiral ou assimétrico. O aminoácido glicina é uma exceção, pois seu radical será um hidrogênio, logo o carbono deixa de ser quiral visto que estará ligado a dois hidrogênios. OBS. Nossas proteínas são formadas pela combinação de 20 aminoácidos. Isomeria: nossos aminoácidos são do tipo L, pois giram para o lado esquerdo na incidência de luz polarizada no laboratório. O grupo amina irá nos indicar esse posicionamento, caso esteja no lado esquerdo, o aminoácido será do tipo L, um L-aminoácido. Esta característica é importante, pois enzimas são específicas para esta conformação. Abreviação do aminoácido feita pelas suas três primeiras letras. Aminoácidos não essenciais – são produzidos pelo corpo Aminoácidos essenciais – não são produzidos pelo corpo, logo devem ser adquiridos em nossa dieta (proteínas ingeridas são quebradas e conseguimos adquirir esses aminoácidos) Ligação peptídica: a hidroxila do grupo carboxila de um aminoácido se ligará a um hidrogênio do grupo amina de outra, de modo que irão se unir e formar H2O para ser liberado (reação por desidratação). Grupamentos: N-terminal (NH3+ livre) é o primeiro aminoácido (extremidade aminoterminal) e C-terminal (COO- livre) é o último aminoácido (extremidade carboxiterminal). Quando ocorre a ligação peptídica, temos então a perda da configuração original do aminoácido que no futuro darão origem a proteínas, assim esses aminoácidos que perderam sua conformação para constituir a proteína são chamados de resido de aminoácido. Cadeias peptídicas: 2 aa – dipeptídios 3 aa – tripeptídios 4 aa – tetrapeptídios + de 10 aa – polipeptídios + de 100 aa – proteína Classificação das proteínas: • Quanto a forma: Proteínas fibrosas: tem formato mais alongado e está associada a função estrutural. Ex. queratina, tropomiosina, colágeno Proteínas globulares: tem formato de globo, está associada a funções mais dinâmicas. Ex. catalisadores, transportadores, proteínas de controle • Quanto aos componentes constituintes: Proteínas simples: apenas aa na constituição. Proteínas conjugadas: aa + constituinte não proteico. Ex. cromoproteínas, glicoproteínas, hemoglobina Níveis de organização: Primário: aminoácidos unidos por ligações peptídicas. Mera sequência de aminoácidos (100 ou +), forma um colar de pérolas. Proteína com esse nível de estrutura ainda não está pronta para exercer a sua função. A estrutura primária pode variar em relação aos números de aa, sequência de aa e natureza de aa. Secundário: início de enovelamento. A disposição espacial adquire a espinha dorsal da cadeia polipeptídica, devido a proximidades do aa vão sedo formadas pontes de hidrogênio. Temos o formato de hélice (mantida pelas pontes de H), sendo chamado de alfa-hélice, ou um formato de folha, chamado de beta-folha. Como são várias ligações de H temos uma estabilidade à estrutura, levando ao enovelamento. Não são todas as proteínas nesse estágio que já possuem uma função definida como o caso da queratina. Beta-folha adquire esse formato pois as pontes de H se dispõem perpendicularmente a espinha dorsal. Terciário: temos um enovelamento mais complexo sendo esse tridimensional, o qual é formado por um conjunto de alfa-hélices e beta-folhas Nessa estrutura temos a participação dos radicais nas interações devido sua aproximação Ligações que mantem a estrutura terciária: Ligações iônicas, hidrofóbicas, ligações de hidrogênio (átomo de H se atrai a um elemento mais eletronegativo, geralmente o oxigênio ou nitrogênio), pontes dissulfeto e forças de Van der Waals. Quaternário: enovelamento mais complexo que envolve a união de estruturas terciárias (no mínimo duas) Quem controla este enovelamento: o DNA, com o RNA mensageiro trazendo toda a informação para a síntese proteica nos ribossomos. Desnaturação proteica: leva a perda da função da proteína, assim como o seu nível de organização, perdendo suas ligações, exceto a ligação peptídica. Agentes desnaturantes são o calor, variação de PH, alta concentração de ureia e agentes redutores. Essas proteínas desnaturadas podem voltar a ser ativas quando se retira o agente desnaturantes, trazendo de volta seu aspecto funcional (proteína nativa). Enzima: todaenzima é uma proteína, apresenta atividade catalítica e são seletivas e especializadas, ela é capaz de acelerar as reações bioquímicas. LIPÍDEOS: São compostos orgânicos com grande diversidade de estruturas, se apresentam insolúveis em água - hidrofóbicos. apresentam alta solubilidade em solventes orgânicos, como éter e acetona são moléculas hidrofóbicas ou anfipáticas (porção hidrofóbica e porção hidrofílica) ▪ Funções: estrutural nas membranas biológicas (bicamada de fosfolipase) - estrutura a célula armazenam energia sinalizadores (hormônios), cofatores (vitamina K) e pigmentos impermeabilizantes - evitam a perda de água para o ambiente isolantes térmicos e elétricos armazenados em forma de gordura nos adipócitos proteção contra choque mecânico OBS. a função primária dos lipídios é formar as membranas plasmáticas que recobrem as células ▪ Fosfolipídios: função estrutural que forma a bicamada fosfolipídica da membrana celular precursor de moléculas reguladoras (ac araquidônico -> eicosanoide) ▪ Colesterol: separam as cadeias de ácidos graxos impedindo seu empacotamento precursor de hormônios ▪ Glicolipídios: face externa da membrana (se relaciona com carboidratos) porção glicídica: reconhecimento celular, receptores antigênicos. mosaico fluido: modelo designado a membrana plasmática, visto que as moléculas proteicas e lipídicas são livres para se movimentarem lateralmente no plano da membrana graças a suas interações serem de maioria não covalentes. principais tipos de lipídios: ácidos graxos, triacilglicerol, glicerofosfolipídeos, esfingolipídios e esteroides. ▪ Ácidos graxos: Ácidos monocarboxílicos (-COOH grupo carboxila) com uma longa cadeia de hidrocarbonetos (geralmente longa) molécula anfipática - cauda apolar e hidrofóbica, cabeça polar e hidrofílica número par de carbonos (4 a 36 carbonos) mais comuns de 12 - 2 C; ex. ácido palmítico - principal ac graxo para reserva: uma extremidade com grupo carboxila e o outro com grupo metila. saturado: carbonos unidos sem ligações duplas, sempre simples, cadeia sem dobras chamadas de cadeias distendidas, logo apresentam uma maior interação entre as cadeias de hidrocarbonetos, possuem assim maior estabilidade. insaturado: carbonos unidos com dupla ligação, fazendo uma dobra na cadeia de hidrocarbonetos. Cadeias com dobras rígidas que evitam o empacotamento e possuem uma menor estabilidade. Monoinsaturados: apenas uma dupla ligação Poli-insaturados: + de uma dupla ligação OBS. O tamanho da cadeia de ac graxos e presença de insaturações influenciam nas suas propriedades físicas Quanto maior o tamanho da cadeia: - maior é o grau de interação das moléculas de ácidos graxos, - maior ponto de fusão Quanto mais insaturações: - menor é o ponto de fusão, pois ele possuirá um menor grau de interação Ácidos graxos essenciais: v v são aqueles que o nosso corpo não sintetiza, as células não são capazes de produzi-los. Logo eles devem ser obtidos de forma exógenas em nossa dieta. Eles são precursores de moléculas de extrema importância em processos biológicos. Ex. ac gama-linolênico: omega-3 (peixes) ac linoleico: omega-6 (óleo vegetal – girassol, milho, soja, algodão) os ácidos graxos livres são pouco encontrados nos organismos, mais frequentemente estão ligados a um álcool, que pode ser o glicerol ou a esfingosina ▪ Triacilglicerol: tri/acil/glicerol - acil significa ácido graxo, logo são três ac graxos ligados a um glicerol mais abundante da natureza, totalmente apolar, hidrofóbico, insolúveis em H2O chamados de triglicerídeos ou triglicérides reserva energética e amortecimento composto por 3 ac graxos, cada um em uma ligação éster com o mesmo glicerol reação de esterificação: hidroxilas polares do glicerol reagem com os carboxilatos polares do álcool, produzindo éster e água. Nessa reação temos desidratação. Vão formar o H2O Éster É considerada reversível por meio da hidrólise, logo precisamos de água e a lipase irá ajudar nesse processo. Quando esta reação ocorre em meio alcalino, há formação de sais de ac graxos (sabões) - saponificação Hidrólise: Um hidrogênio da água se ligará ao oxigênio de triacilglicerol formando uma hidroxila, já no ácido graxo, o oxigênio da água será destinado a ele nesta reação formando o éster, sobrando então uma molécula de hidrogênio nesse processo. OBS. a esterificação leva à perda da porção polar Triacilglicerol simples - um único tipo de ac graxo (entre os três que o formam) Triacilglicerol mistos - diferentes tipos de ac graxos as gorduras animais e óleos vegetais são misturas de triacilgliceróis, que diferem na sua composição de ácidos graxos. OBS. nem todo lipídio é gordura gordura animal: ricas em ac graxos saturados, sólidos em TA óleos vegetais: ricos em ac graxos insaturados, líquido em TA triacilgliceróis são formas altamente eficientes de armazenamento de energia. Sua degradação produz mais energia que a dos carboidratos. triacilglicerol é uma molécula hidrofóbica que pode ser armazenada nos adipócitos sem acúmulo de água, contudo essa degradação é muito mais complexa e elaborada, logo não é a primeira opção para quando necessitamos de energia. eficiente pois acumulamos o triacilglicerol sem acumular água, assim não se carrega o peso extra da água da hidratação que está associada aos polissacarídeos armazenados, dessa forma armazenamos muita energia utilizando menos peso. ex. 1g triglicerídeo=9 Kcal/mol 1g carboidrato= 4 Kcal/mol ▪ Glicerofosfolipídeos: também chamados de fosfogliceridios glicerol ligado a dois ac graxos tendo um fosfato que liga o glicerol ao álcool molécula anfipática - cabeça polar e cauda apolar esses são os principais fosfolipídios encontrados nas membranas são derivados do glicerol que possuem um fosfato na estrutura ácido fosfatídico: é o glicerofosfolipídeo mais simples, precursor de todos os outros glicerofosfolipídeos ▪ Fosfolipídios: compreendem glicerofosfolipídeos e esfingomielinas derivados dos lipídeos que contém fósforo como fosfolipídios anfipáticos componente das membranas biológicas ▪ Esfingolipídios: temos a esfingosina no local do glicerol, logo esfingosina ligada a dois ac graxos tendo um fosfato que liga a esfingosina ao álcool esfingosina é um amino álcool que está ligada a um ac graxo através do seu grupo carboxila e a esfingosina através do seu grupo amina exemplos: ceramida: esfingosina+ ac graxo+ água esfingomielina: esfingosina + ac graxo + fosforilcolina a esfingomielina é um esfingolipídio que é um fosfolipídio de membrana cerebrosídeo: esfingosina + ac graxo + glicose ou galactose gangliosídeo: esfingosina + ac graxo + oligossacarídeo OBS. cerebrosídeo e gangliosídeo são glicolipídios esfingomielinas são os principais componentes da bainha de mielina, sendo os esfingolipídios mais comuns, e são fosfolipídios ▪ esteroides: lipídeos fracamente anfipáticos não possuem ac graxos em sua composição (lipídeos simples devido está ausência) núcleo tetracíclico (esteroide) - quatro anéis de hidrocarbonetos unidos entre si, fornece uma estrutura mais rígida presente na maioria das células eucarióticas temos apenas uma região hidrofílica formada pela hidroxila ligada ao grupo esteroide, logo sua maior parte é hidrofóbica o principal esteroide é o colesterol o esteroide pode se tornar mais hidrofóbico ainda se ele for ligado a um ac graxo, chamado de éster de colesterol, havendo uma reação de esterificação para a geração desse composto mais apolar, sendo essa a forma de transporte mais comum de colesterol em nosso sangue. Esteroides da membrana dos: fungo - ergosterol bactéria - nenhum humano- colesterol colesterol: composto chave que é precursor de outros tipos de esteroides(hormônios sexuais, sais biliares e vitaminas D) é fundamental no nosso organismo esteroide mais abundante em animais composição das membranas de células animais composição de lipoproteínas lipoproteínas: agregados moleculares hidrossolúveis formados por associações entre proteínas e lipídeos, sendo responsável por realizar o transporte de lipídeos na corrente sanguínea até células e órgãos. - compostas: por lipídeos e proteínas, lipídeos do tipo triglicerídeos, colesterol, ésteres de colesterol, fosfolipídios. lipoproteína – o que diferencia as lipoproteínas é sua densidade LDL – baixa densidade, o excesso de LDL leva a arteriosclerose que dificulta a passagem do sangue pelo entupimento dos vasos, pois o LDL tem uma facilidade de se depositar nas paredes dos vasos VLDL - muito baixa a densidade HDL - alta densidade eicosanoide: derivado do ácido araquidônico - ac graxo essencial com 20 carbonos, é derivado do ac linoleico, é poli-insaturado, compõe muitos dos fosfolipídios de membrana, em caso de necessidade esse ácido é liberado da membrana para dar origem aos eicosanoides. eicosanoides são hormônios parácrinos - agem em células próximas, levando mensagens as células, envia mensagem avisando que houve um dano e que tal tecido deve ser reparado, sinaliza cascatas de reações que devem ocorrer. três classes de eicosanoides: prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos. CARBOIDRATOS Presença de carboidratos das células: Célula bacteriana com parede celular com peptídeoglicanos (4 aa e 2 carb) que diz respeito a açúcar formando a estrutura em rede da parede, capsula das bactérias sendo formada por polissacarídeos, Membrana celular com carboidratos associados a proteínas, além de glicolipídios Estruturas para reconhecimento e adesão celular sendo mediado por carboidratos (porção glicídica) Anticorpos são glicoproteínas Carboidratos na doença bucal: Cárie dentária: doença crônica mais prevalente da espécie humana, doença infecciosa relacionada com a presença de carboidratos em nossa dieta. O fator que a causa está associado ao um acumulo de biofilme (comunidade microbiana) cariogênico, sendo causada pela má higiene, acumulando esse biofilme sobre a superfície dentária, aliado a isso temos uma dieta rica em carboidratos, especificamente a sacarose que está ainda mais associada a cárie. Sua manifestação inicial ocorre em nível bioquímico. Doença biofilme sacarose dependente Nomes equivalentes: Carboidratos/ hidratos de carbono/açucares/glicídios A oxidação dos carboidratos é a principal via metabólica fornecedora de energia na maioria das células não fotossintéticas. Carboidratos são amplamente distribuídos nas plantas e animais, tendo papel estrutural e metabólico. Sendo esses disponíveis para o organismo através da dieta, considerados a primeira fonte de energia, porém não a mais energética. Funções: estrutural, sustentação (ac nucleicos - pentose, celulose), reserva de energia (glicogênio e amido), comunicação celular e defesa (glicoproteínas e imunoglobulinas). Classificação: • Monossacarídeos Açucares fundamentais: não necessita de alteração para ser absorvido Propriedades: solúvel em água, branco e cristalino, maioria com sabor doce, ligados à produção energética. Composição: C, H, O Fórmula geral: Cn H2n On, sendo n>= a 7, 6C são mais abundantes e 5C estão na ribose e desoxirribose Nome: número de carbono + “ose” (3 carbonos – triose, 7 carbonos-heptose). Aldoses ou cetoses: grupo funcional apresentado. OBS. Aldeído – C=O ligado a hidrogênio e um radical Cetona – C=O em um carbono secundário (vem entre dois carbonos) Exemplo: Monossacarídeos mais importantes: Glicose ou dextrose: forma de açúcar que circula no sangue e se oxida para fornecer energia. Encontrada no milho, uva, etc Frutose ou levulose: açúcar das frutas Galactose: faz parte da lactose, o açúcar do leite Isomeria dos monossacarídeos: presença de um carbono assimétrico/quiral, o que irá indicar se é do tipo L ou D será a posição da hidroxila. Nos animais os carboidratos são da série D, isso influência na associação específicas com as enzimas. Observamos na molécula o carbono assimétrico mais distante do carbono envolvido no grupo funcional para saber se é série D ou L. Epímeros: monossacarídeos com a mesma formula química, mas diferem na sua configuração espacial apenas ao redor de um dos carbonos. D-manose difere da D-glicose no carbono dois, e a D-Galactose difere da D-glicose no carbono quatro. OBS. Não se deve levar em consideração o carbono assimétrico mais afastado da carbonila Ciclização de monossacarídeos: Açúcares com 5 ou 6 carbonos existem como moléculas cíclicas, envolvem também a interação entre os grupos funcionais e os carbonos mais distantes. Ligações glicosídicas: os monossacarídeos se unem formando dissacarídeos e oligossacarídeos, de forma que a hidroxila do primeiro monossacarídeo irá se ligar com o hidrogênio do segundo, liberando água nessa reação de desidratação. Esses monossacarídeos que se unem passam a ser chamados de resíduos de monossacarídeos. Oligossacarídeos: são açúcares que têm poucas moléculas de monossacarídeos Dissacarídeos: são combinações de açúcares simples que, formam duas moléculas de monossacarídeos, iguais (glicose + glicose) ou diferentes (glicose + galactose). Polissacarídeos: São açúcares complexos com mais de 10 moléculas de monossacarídeos Insolúvel em água, sofrem hidrólise e não são doces, Como são grandes, são difíceis de quebrar OBS. As bactérias associadas a carie reservam um tipo de glicogênio PEC – polissacarídeos extracelulares. As bactérias associadas a cárie conseguem produzir um tipo de glicogênio e conseguem fazer os polissacarídeos extracelulares, essas bactérias em ambiente propicio de excesso de carboidratos e higienização negligenciada, irão pegar esse excesso de açúcar para formar polissacarídeos apresentando varias funções. Esse PEC funciona como uma cola, ajudando as bactérias a grudarem na superfície do seu dente, além disso podem servir como uma reserva energética PIC – polissacarídeo intracelular, é também sintetizado pelas bactérias associadas a cárie, sendo um tipo de glicogênio guardado como reserva no interior da célula. OBS. A forma do glicogênio irá contribuir para a sua quebra sendo uma molécula linear e ramificada
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