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Geografia Os impactos da geopolítica mundial na situação de pobreza atual do continente africano As bases da pobreza da África encontram-se nos processos de colonização e exploração, sofridos pelo continente ao longo do tempo histórico; Entre os séculos V e XV, a Europa viveu um período histórico em que ocorreu a formação, o desenvolvimento e a derrubada do FEUDALISMO. Em seu lugar, surgiu um novo sistema de organização da produção, das relações de trabalho entre os humanos e de produção de espaços geográficos – o CAPITALISMO. No século XV, o comércio tornou-se a principal atividade econômica na Europa Ocidental. A Burguesia comercial, em aliança com o rei, substituiu os senhores feudais em poder e riqueza. ÁFRICA: Sofrimento e Exploração A fonte de riqueza deixou de ser a terra como era no feudalismo e passou a ser, no capitalismo, a atividade comercial; De início, o comércio limitava-se às terras europeias e à bacia do Mar Mediterrâneo, alcançando a Ásia e o norte da África, pois as técnicas de navegação existentes não permitiam ainda enfrentar o alto-mar ou se distanciar da linha da costa, do litoral. Com o desenvolvimento das técnicas de navegação, os navegadores puderam se afastar do litoral e chegar à terras longínquas. A África (juntamente com a América e a Ásia) já no final do século XV e durante o século XVI, foram incorporadas ao horizonte geográfico e comercial europeu. Em consequência, o COLONIALISMO foi implantado e o comércio se mundializou (com exceção da Oceania, cuja incorporação ao mundo europeu somente ocorreu no século XVIII). 1. Fundaram FEITORIAS, entrepostos comerciais na África (e na Ásia, além de colônias na América) a partir do século XV; 2. Impuseram o PACTO COLONIAL, conhecido também com o nome de divisão internacional do trabalho (DIT). Cabia às colônias e feitorias fornecer à sua metrópole produtos agrícolas ou deles obtidos, metais preciosos e produtos vegetais, com a intermediação dos comerciantes europeus, sendo que a eles cabia o monopólio, isto é, o domínio único e exclusivo do comércio. Incumbia à metrópole fornecer produtos manufaturados para as suas colônias americanas e feitorias asiáticas e africanas somente com a intermediação dos comerciantes de suas respectivas metrópoles. Com o obj e t i vo de a s s e gur ar o des e nvo l v im e nt o com erc i a l o u o cap i t a l i sm o com erc i a l , o s e urope us t om ar am a s s e gu i n t e s i n i c i a t i va : Massacre das populações indígenas da América e escravização do negro africano; Introdução da agricultura comercial de exportação (monocultura – latifúndio/plantation) para abastecer os mercados europeus; Exploração de metais e pedras preciosas e sua transferência para as metrópoles; Ausência de autonomia política e administrativa; Durante o capitalismo comercial ou colonialismo dos séculos XV ao XVIII, ocorreram nas feitorias africanas muitas alterações socioeconômicas e espaciais. Entre elas: Criação de espaços geográficos extrovertidos – espaços cuja produção voltava-se para o mercado externo, para a exportação; Proibição de instalação de manufaturas, pois, pelo pacto colonial, somente as metrópoles podiam vender as colônias os produtos manufaturados – essa proibição teve um forte peso no atraso de desenvolvimento tecnológico das colônias, no desenvolvimento de suas manufaturas e na sua industrialização; Enfim, restou às colônias e feitorias um desenvolvimento limitado, subdesenvolvido ou propriamente o subdesenvolvimento. Não se beneficiaram das riquezas delas extraídas. Diante da realização da REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, os capitalistas industriais (burguesia industrial) passaram a considerar a Europa e seus próprios países muito pequenos para suas ambições; Era necessário conquistar mercados compradores e fontes de matérias-primas para dar sustentação aos seus planos de expansão industrial para o próprio desenvolvimento do capitalismo e, consequentemente, para se obter maiores lucros; Fatores esses, que impulsionaram os países industriais europeus (juntamente com Japão e os EUA) a reavivarem o colonialismo, surgindo o NEOCOLONIALISMO na segunda metade do século XIX, que se manteve até a primeira metade do século XX; Nesse contexto, as feitorias fundadas na África (e na Ásia) entre o século XV e parte do século XIX foram transformadas em colônias de exploração com o surgimento do neocolonialismo, no final do século XIX e início do XX; As feitorias europeias na África (e na Ásia) do tempo do capitalismo comercial já não atendiam plenamente aos interesses dos Estados Colonialistas ou Imperialistas, nem da burguesia industrial e financeira recém formada; Com a partilha da África (e da Ásia) no século XIX, iniciou-se uma outra fase da exploração colonialista e de drenagem de riquezas dos povos africanos (e asiáticos) para o crescimento e fortalecimento da economia dos países europeus e do próprio capitalismo. Repetia-se o que tinha ocorrido com a América entre os séculos XV e XVIII durante o capitalismo comercial, ou seja, uma colonização com base na exploração de tudo o que a terra e sua gente pudessem oferecer para o enriquecimento da metrópole e de suas classes dominantes; Afinal, o que lhes interessava era o domínio econômico, o enriquecimento, o lucro, a exploração dos recursos naturais. Quanto aos povos africanos, estes nem mesmo entravam em suas preocupações, eram vistos apenas como mão de obra barata e servil; Os Estados colonialistas invadiram e disputaram entre si o território africano (e asiático) e suas populações, transformando-o em colônias. O controle informal ou indireto que possuíam sobre as feitorias na África (e na Ásia), passaram para o controle formal e direto. Implantaram uma nova fase do colonialismo, o NEOCOLONIALISMO ou IMPERIALISMO. Em 1884, as potências colonialistas europeias reuniram-se na Conferência de Berlim para regulamentar a Partilha da África entre eles. Entre outras decisões, destacaram-se: Toda nova ocupação e conquista feita no continente por uma dessas potências seria considerada efetiva e reconhecida pelas demais; O país conquistador teria de instalar em sua posse uma autoridade, e os demais países deveriam respeitar os direitos adquiridos por ele. Todo esse processo foi feito sem concordância ou até mesmo a consciência dos nativos. Novamente as potencias europeias atuavam com arrogância e desrespeito aos direitos e sentimentos dos povos. ÁFRICA – Impérios Coloniais em 1914 ÁFRICA 1880 – Antes da Conquista Europeia (3) (4) A África atual é formada por países ou Estados que começaram a romper com a condição de colônias há poucas décadas. Trata-se de um fato histórico recente; Ao terminar a Segunda Guerra Mundial, em 1945, existiam apenas quatro países independentes no continente africano: Libéria, Etiópia, Egito e União Sul-Africana, esta posteriormente denominada África do Sul. A independência dessas países, no entanto, era apenas formal. A Etiópia, Egito e a África do Sul eram áreas de influência política, econômica e militar da Grã-Bretanha, e a Libéria, dos EUA; A descolonização africana teve início com a independência de Gana, antiga Costa do Ouro, em 1957. O exemplo de gana influenciou todos os povos do continente a lutar pela independência. O período da grande descolonização africana data dos anos 1960 e 1970. Contudo, movimentos civis objetivando independência seguirá nas décadas de 1980 e 1990. Descolonização da África África em 1947 Descolonização Africana A independência formal das colônias europeias na África não as livrou da dominação colonialista. Mesmo não pertencendo mais as potências europeias, os países surgidos continuaram dependentes economicamentee financeiramente das metrópoles. A herança do período de dominação colonial europeia para a maioria dos países africanos é a fome das populações e a disseminação de doenças pela carência nutricional e falta de assistência por parte dos Estados; Além da fome, dos altos índices de contaminação pelo vírus da AIDS e outras doenças e das guerras civis, a má administração dos recursos por parte de governos corruptos contribui para esse quadro; Entre os aspectos ligados à grande expansão do vírus HIV (causador da AIDS) no continente, podemos destacar: 1- Falta de assistência médica adequada; 2- Falta de informação; 3- Desemprego e pobreza; e 4- Hábitos Culturais; Todos esses fatores derivam em grande parte da organização do espaço africano montada ao longo dos séculos, cujo objetivo principal era a exploração das riquezas do território. Impactos Sociais e Econômicos do Colonialismo / Imperialismo na África ÁFRICA – HIV (2007) ÁFRICA: “Triste Destaque” HIV/AIDS Desorganização e Regressão das Atividades Produtivas – No século XIX, o sistema produtivo que estava originalmente cotado para atender as necessidades da população, foi reorganizado em função dos interesses metropolitanos; Consolidação de uma Classe Dirigente Africana Estreitamente Aliada com os Comerciantes Europeus – A liderança política africana passou a ser exercida pelos grupos que mantinham contatos com os comerciantes europeus. Tais grupos assumiram o papel de patrocinadores do desenvolvimento europeu; Divisão Internacional do Trabalho ou da Produção – A África foi incorporada ao sistema capitalista como fornecedora de escravos, matérias-primas minerais e produtos agrícolas para os países centrais, como compradora de produtos manufaturados e área de investimentos de capitais excedentes dos países centrais em diversos setores da economia (ferrovias, portos, empresas de exportação e importação, eletricidade etc.); OUTROS Impactos Sociais e Econômicos do Colonialismo / Imperialismo na África ÁFRICA – Conflitos Criação de Fronteiras Políticas Artificiais – Esse fato gerou conflitos tribais ou interétnicos ou culturais; Diminuição da População casada pela escravização e pelo tráfico de sua gente; Instituição do Racismo Amparado em Lei, na África do Sul. (9) A África foi durante mais de três séculos, o grande celeiro de mão de obra escrava para a acumulação capitalista europeia e para os proprietários rurais e de minas na América. Estima-se que cerca de 10 milhões de escravos entraram na América no período de 1502 a 1870. Tráfico de Escravos (1701 – 1810) ÁFRICA – Esquistossomose ÁFRICA – Malária ÁFRICA: Pobreza Refletida em Doenças MUNDO – Acesso à Internet - 2003 Qual a posição do continente africano no atual cenário do capitalismo globalizado, na sociedade técnico-científica-informacional??? ÁFRICA – Renda per capita 2007 ÁFRICA – IDH 2007 ÁFRICA – Desnutrição Infantil - 2004 ÁFRICA – PIB 2007 ÁFRICA – Produção Industrial 2007 ÁFRICA – População 2007 Com o neocolonialismo, ocorreu profunda alteração dos sistemas produtivos locais: A substituição do artesanato, da semimanufatura e das manufaturas locais pelos produtos industrializados das metrópoles representou um grande impacto para os povos africanos (e asiáticos). Criou ruptura, inibição e deformação de seu processo de desenvolvimento tecnológico de fabricação de mercadorias. Na agricultura, antes da penetração e implantação do neocolonialismo, o sistema produtivo agrícola estava organizado para atender às necessidades alimentares de seu povo. Com a chegada do colonizador, esse sistema foi destruído, a este interessava a produção em larga escala de matérias-primas agrícolas e minerais para abastecer as indústrias das metrópoles. O colonizador introduziu a PLANTATION, que ocupava as melhores terras e avançava sobre as unidades familiares de produção agrícola. Introduziu-se, também, o trabalho assalariado. ÁFRICA: Heranças da Colonização ÁFRICA – Aspectos da Pobreza ÁFRICA – Áreas Afetadas pela Fome A desestruturação da organização produtiva agrícola original provocou desnutrição e fome, entre muitas outras consequências. Mesmo após o processo de descolonização dos países africanos, nos anos de 1950, 1960 e 1970, a estrutura produtiva continuou voltada para abastecer o mercado externo. Esse contexto tem peso considerável na explicação da pobreza no continente. Crianças em fila aguardam a distribuição de alimentos em campo de refugiados de Ruanda, em 1994. A tragédia da guerra civil prolongou-se no pesadelo da fome. África – Subnutrição e Fome (2000) (25) Durante a Guerra Fria, os novos Estados independentes da África atraíram o interesse dos EUA e da União Soviética. As superpotências procuravam ocupar o vácuo deixado pelas antigas metrópoles europeias, estabelecendo esferas de influência concorrentes. No cenário global da rivalidade das superpotências, a África parecia ter elevado valor estratégico, mas o encerramento da Guerra Fria assinalou o abandono do interesse pelo continente, especialmente pela África Subsaariana; Ao lado do desinteresse estratégico das potências, há o escasso interesse das empresas transnacionais. Os países africanos, com raras exceções, não oferecem mercados consumidores atraentes, em consequência da pobreza generalizada das populações. A extensão e profundidade da pobreza separam a África até mesmo da maior parte dos países subdesenvolvidos da Ásia e da América Latina; O fracasso econômico africano reflete-se no descompasso entre o crescimento demográfico acelerado e o aumento sofrível da produção de alimentos. A exemplo, a ÁFRICA SUBSAARIANA apresenta, atualmente, produção per capita de alimentos inferior à de 1960, quando se deflagrou a descolonização. Diversos países importam mais de um terço dos alimentos que consomem. ÁFRICA – Classificação dos Países pelo IDH (2003) A África Subsaariana concentra a maior parte dos países do mundo que estão na faixa inferior do IDH. Nesse conjunto, que conta com 47 países, a expectativa de vida é inferior a 55 anos, o analfabetismo atinge mais da metade dos adultos e quase um terço da população sofre de subalimentação crônica. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador criado pela ONU e destinado a mensurar as condições de vida nas sociedades. O IDH varia entre 0 e 1. Os países mais pobres do mundo apresentam índices inferiores a 0,5, chamados de subdesenvolvidos. Índices acima de 0,5 e inferiores a 0,8 revelam territórios em desenvolvimento. E índices de 0,8 ou superiores revelam alto desenvolvimento humano e parcela relativamente pequena da população vivendo em condições de pobreza, são os países desenvolvidos. NENHUM PAÍS AFRICANO ENCONTRA-SE NESSA FAIXA SUPERIOR. (27) Os países ricos são responsáveis, ao menos em parte, pelo desastre agrícola africano. Na Europa, nos EUA e no Japão, os agricultores recebem subsídios que funcionam como barreira à entrada de alimentos produzidos na África. Ao mesmo tempo, os excedentes da produção de cereais, carne e laticínios dos países ricos inundam, periodicamente, os mercados africanos, através dos programas de “ajuda alimentar”. Esses programas, muitas vezes, não estão ligados a crises de fome na África, e seu resultado consiste em arruinar os produtores locais. As exportações africanas sofrem também em consequência da carência de infraestrutura de transportes; Presos ainda à divisão internacional do trabalho ou da produção, os países africanos continuam exportando bens primários para obterem os dólares necessários às importações que fazem dos países desenvolvidos, até mesmo de produtos alimentares. Enquanto em seus portos navios descarregam toneladas de alimentosimportados, seus pátios estão abarrotados de algodão, amendoim, café, cacau etc. à espera de carregamento para exportação; Assim como no passado histórico, as colônias africanas serviram para dar sustentação ao desenvolvimento do capitalismo industrial, no presente não tem sido diferente. Os atuais países, colônias no passado, continuam alimentando com suas riquezas a acumulação do capital nos países centrais. Para agravar ainda mais a situação de muitos países africanos, o papel exercido por suas elites é bastante deplorável. As divisas obtidas com as exportações de produtos agrícolas, minérios etc., incluindo os impostos delas advindos, não são aplicadas prioritariamente na produção de alimentos ou na agricultura familiar e em outros setores para melhorar a vida de suas populações (saúde, educação, saneamento básico, etc.); A maior parte destes recursos destinam-se à construção de bairros elegantes nas capitais, à importação de automóveis de luxo e bens supérfluos, à melhoria técnica da agricultura de exportação, sem contar a corrupção administrativo ou governamental; Cumpre lembrar que a antiga estratégia política de dominação utilizada no período colonial continua existindo nos dias atuais. Para atingir os fins desejados nas antigas colônias, o colonizador estabelecia aliança com grupos dirigentes locais baseada no acordo: “eu mantenho os seus privilégios como grupo dominante, mas em troca você me auxilia a manter os meus interesses aqui”. Essa aliança, mesmo após a independência das colônias, continua bastante viva nos dias atuais e é um sério obstáculo para mudanças políticas, econômicas e sociais dos países subdesenvolvidos que possam conduzi-los ao desenvolvimento. É mais um entrave para o desenvolvimento; ÁFRICA – Esperança de Vida (2007) Fonte: http://profcristiancba.blogspot.com.br/2010/11/imagens-da- africa_09.html. Acesso em: 09/07/2015. É nesse contexto, de pobreza, fome e baixa qualidade de vida, que o continente africano apresenta as menores taxas de expectativa do mundo contemporâneo. http://profcristiancba.blogspot.com.br/2010/11/imagens-da-africa_09.html http://profcristiancba.blogspot.com.br/2010/11/imagens-da-africa_09.html http://profcristiancba.blogspot.com.br/2010/11/imagens-da-africa_09.html http://profcristiancba.blogspot.com.br/2010/11/imagens-da-africa_09.html http://profcristiancba.blogspot.com.br/2010/11/imagens-da-africa_09.html A dívida dos países africanos é praticamente impagável. Com suas economias fracas, eles não conseguem quitar os débitos dos empréstimos efetuados. Só os juros consomem grande parte do PIB de muitas nações do continente; Embora parte dessa dívida já foi perdoada pelo FMI e pelo Banco Mundial, ainda assim a dívida externa é um peso para muitas nações da África; A instabilidade política e a falta de estratégias próprias para erradicar a pobreza agravam as dificuldades já existentes na África. A ajuda internacional, na forma de doações financeiras e de alimentos, é essencial para a sobrevivência da população; No entanto, a ajuda externa pode se revelar um problema, pois, na maioria dos casos ela se converte em dívidas. Em alguns países africanos, o total da renda chega a corresponder a uma parcela maior que 70% em ajuda externa; Dessa forma, os investimentos sociais são bastante restritos, o que aumenta pobreza. Dívida Externa / Ajuda Internacional ÁFRICA – Organizações Econômicas ÁFRICA – Ajuda Externa O recente crescimento econômico da África mostra que os países do continente podem superar os problemas locais e diminuir a exclusão econômica e social; Os empréstimos provenientes de órgãos como o FMI e o Banco Mundial são condicionados ao cumprimento de normas, principalmente em relação ao uso do dinheiro. A pobreza (subdesenvolvimento) presente na África atualmente resulta apenas do fato de os países centrais (dentre eles, as ex- metrópoles europeias) dominarem o mercado mundial e ainda explorarem suas ex-colônias? Não, não é apenas isso. Existem fatores internos, próprio dos países subdesenvolvidos, como, por exemplo, forças políticas e econômicas poderosas, representadas por grupos ou oligarquias nacionais conservadoras que impedem mudanças importantes na sociedade e na economia (redistribuição da renda, da propriedade, incluindo a terra), e no sistema político, muitas vezes corrompido e com falsa democracia, etc. Assim, as duas situações se completam. Ambas são verdadeiras e explicam o subdesenvolvimento. CONCLUINDO...
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