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PN_ABNT_NBR_16819_Instalações_elétricas (1)

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ABNT/CB-003
PROJETO ABNT NBR 16819
NOV 2019
Instalações elétricas de baixa tensão — Eficiência energética
APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo de Instalações Elétricas de Baixa 
Tensão (CE-003:064.001) do Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), com número 
de Texto-Base 003:064.001-100, nas reuniões de:
31.10.2016 17.11.2016 24.11.2016
14.12.2016 15.03.2017 30.03.2017
26.04.2017 27.06.2017 29.03.2018
30.08.2018 13.02.2019
a) não tem valor normativo.
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta 
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.
3) Analista ABNT – Newton Ferraz.
4) Tomaram parte na sua elaboração, participando em no mínimo 30 % das reuniões realizadas 
sobre o Texto-Base e aptos a deliberarem na Reunião Especial de Análise da Consulta Nacional:
Participante Representante
7E Marcos Fernandes
ANDRAVOLT Luiz Carlos G. Grossi Jr
IEE-USP Araibe da Cruz Jorge
IFSP Mario Sergio Cambraia
HMNEWS Hilton Moreno
LEGRAND Antonio Carlos Martins Santos
MAXIMIZA INSTALAÇÕES Joel Antonio Cunha
© ABNT 2019
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada 
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem 
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet 
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
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PROJETO ABNT NBR 16819
NOV 2019
MUNDO ELÉTRICO Paulo Takeyama
PROLUX Carlos Henrique P. Oliveira
SECOVI/PROLUX Eduardo Pedreira Desio
SCHNEIDER ELECTRIC Luiz Ronsendo Gomez Tost
SINDINSTALAÇÃO Léo Fábio de Barros
SPDM Jefferson F. Moraes
TQC-INSPEÇÕES Natanael J. Oliveira
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PROJETO ABNT NBR 16819
NOV 2019
Instalações elétricas de baixa tensão — Eficiência energética
Low-voltage electrical installations — Energy efficiency
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto 
da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários 
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não 
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência 
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos 
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as 
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16819 foi elaborada no Comitê Técnico Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela 
Comissão de Estudo de Instalações Elétricas de Baixa Tensão (CE-003:064.001). O Projeto circulou 
em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.
A ABNT NBR 16819 é baseada na IEC 60364-8-1:2019.
O Escopo em inglês da ABNT NBR 16819 é o seguinte:
Scope
This Standard specifies requirements for the design, implementation and verification of all types of low-
voltage electrical installations, including the local generation and energy storage to optimize the overall 
efficient use of electricity.
This Standard provides guidelines for the design of electrical installations in the context of a management 
approach to energy efficiency in order to obtain the best service functionally equivalent to the lower 
consumption of electrical energy and for the availability of energy more acceptable and economic 
balance.
This Standard is applicable for new installations and modification of existing installations.
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PROJETO ABNT NBR 16819
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This Standard is applicable to the electrical installation of a building or system and does not apply to 
products. The energy efficiency of these products and their operational requirements are covered by 
the relevant product standards.
This Standard does not specifically address building automation systems.
This Standard is applied to any kind of erection of single use (i.e., buildings occupied by a single entity), 
new or existing object, with supply voltage belonging to the Group, with demand exceeding 2,500 kW.
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PROJETO ABNT NBR 16819
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Introdução
A otimização do uso de energia elétrica pode ser facilitada por considerações apropriadas no projeto e 
na instalação. Uma instalação elétrica pode fornecer o nível de serviço e de segurança requeridos com 
o menor consumo de energia elétrica. Isto é considerado pelos projetistas como um dos requisitos gerais 
de seus procedimentos de projeto, visando estabelecer o melhor uso da energia elétrica. Além dos 
diversos parâmetros considerados no projeto de instalações elétricas, atualmente é muito importante 
reduzir as perdas no sistema durante a sua utilização. O projeto de toda a instalação, portanto, leva 
em consideração as contribuições dos contratantes, fornecedores e distribuidor de energia.
A taxa de substituição de propriedades antigas por novas é baixa, entre 2 % e 5 % por ano, e depende 
do estado da economia local. Por isso, é importante que esta Norma inclua instalações elétricas 
em edificações existentes, além de novas instalações. É na reforma das edificações existentes que 
podem ser obtidas melhorias gerais significativas de eficiência energética.
A otimização do uso de energia elétrica baseia-se no gerenciamento da eficiência energética que, 
por sua vez, baseia-se no preço da eletricidade, no consumo elétrico e na adequação em tempo real. 
A eficiência é verificada por medições durante toda a vida da instalação elétrica. Isso ajuda a identi-
ficar oportunidades para melhorias e correções, que podem ser implementadas por meio de grandes 
investimentos ou por um método incremental. O objetivo é fornecer um projeto de uma instalação elé-
trica eficiente que permita um processo de gerenciamento de energia para atender às necessidades 
do contratante com um investimento aceitável.
Esta Norma introduz primeiramente as várias medidas baseadas na economia do consumo de ener-
gia em quilowatt-hora (kWh) para garantir uma instalação energeticamente eficiente. Em seguida, for-
nece orientações sobre como priorizar as medidas, dependendo do retorno do investimento, ou seja, 
a redução dos custos de energia elétrica, dividida pelo valor do investimento.
Esta Norma destina-se a fornecer requisitos e recomendações para a parte elétrica do sistema de 
gerenciamento de energia abordado pela ABNT NBR ISO 50001.
Convém considerar, se for o caso, as atividades indiretas (obras civis, compartimentalização) e a necessi-
dade de prever, ou não, a modificação da instalação.
Esta Norma introduz requisitos e recomendações para projetar a instalação adequadamente, a fim de 
prover a capacidade de melhorar o gerenciamento do desempenho da instalação pelo contratante ou 
locatário ou, por exemplo, pelo gestor de energia.
Todos os requisitos e recomendaçõesdesta Norma reforçam os requisitos constantes na ABNT NBR 5410 
e na IEC 60364, Partes 1 a 7.
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Instalações elétricas de baixa tensão — Eficiência energética
1 Escopo
1.1 Esta Norma especifica os requisitos para o projeto, execução e verificação de todos os tipos de 
instalações elétricas de baixa tensão, incluindo a geração local e o armazenamento de energia para 
otimizar o uso global eficiente de eletricidade.
1.2 Esta Norma fornece diretrizes para o projeto de instalações elétricas no contexto de uma abor-
dagem de gerenciamento de eficiência energética, a fim de obter o melhor serviço equivalente funcio-
nalmente permanente para o menor consumo de energia elétrica e para a disponibilidade de energia 
mais aceitável e o equilíbrio econômico.
1.3 Esta Norma é aplicável às instalações novas e às reformas em instalações existentes.
1.4 Esta Norma é aplicável às instalações elétricas de uma edificação, ou a um sistema, mas não 
é aplicável aos produtos. A eficiência energética dos produtos e os seus requisitos operacionais são 
cobertos pelas normas correspondentes aos produtos aplicáveis.
1.5 Esta Norma não trata especificamente de sistemas de automação predial.
1.6 Esta Norma é aplicável a qualquer tipo de edificação de uso individual (ou seja, edificação ocu-
pada por uma única entidade), nova ou existente, objeto de reforma, com tensão de fornecimento 
pertencente ao Grupo A, com demanda superior a 2 500 kW.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais, 
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edi-
ções citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido docu-
mento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5410:2004, Instalações elétricas de baixa tensão
ABNT NBR 15920, Cabos elétricos – Cálculo da corrente nominal – Condições de operação – 
Otimização econômica das seções dos cabos de potência
IEC 60287-3-2, Electric cables – Calculation of the current rating – Part 3-2: Sections on operating 
conditions – Economic optimization of power cable size 
ABNT NBR ISO 50001, Sistemas de gestão da energia – Requisitos com orientações para uso
IEC 60034-30-1, Rotating electrical machines – Part 30-1: Efficiency classes of line operated AC 
motors (IE code)
IEC 60364 (all parts), Low-voltage electrical installations
IEC 60364-5-52:2009, Low-voltage electrical installations – Part 5-52: Selection and erection of 
electrical equipment – Wiring systems
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IEC 60364-5-55:2011, Electrical installations of buildings – Part 5-55: Selection and erection of electrical 
equipment – Other equipment
IEC 60364-7-712:2002, Low voltage electrical installations – Part 7-712: Requirements for special 
installations or locations – Solar photovoltaic (PV) power supply system
IEC 61557-12:2018, Electrical safety in low voltage distribution systems up to 1 000 V AC and 1 500 V 
DC – Equipment for testing, measuring or monitoring of protective measures – Part 12: Power metering 
and monitoring devices (PMD)
IEC 62053-21, Electricity metering equipment (a.c.) – Particular requirements – Part 21: Static meters 
for active energy (classes 1 and 2)
IEC 62053-22, Electricity metering equipment (a.c.) – Particular Requirements – Part 22: Static meters 
for active energy (classes 0,2 S and 0,5 S)
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1 Gerais
3.1.1 
classe de eficiência da instalação elétrica 
EIEC (Electrical installation efficiency class)
combinação de medidas de eficiência (EM) e níveis de desempenho de eficiência energética (EEPL)
3.1.2 
contratante
quem contrata, quem é responsável por contratações, e que realiza um contrato, um acordo ou tratado
3.1.3 
eficiência da energia elétrica 
EEE
abordagem sistêmica para otimizar a eficiência da utilização da energia elétrica 
NOTA 1 Medidas de melhoria da eficiência energética levam em conta as seguintes considerações:
 — tanto o consumo em quilowatt-hora (kWh) como o preço da tecnologia de geração da eletricidade;
 — impacto ambiental.
NOTA 2 Nesta Norma, “Eficiência energética” corresponde à “Eficiência da energia elétrica”.
3.1.4 
equipamento de utilização
equipamento elétrico destinado a converter energia elétrica em outra forma de energia, por exemplo, 
luz, calor, energia mecânica
(IEC 60050-826:2004, 826-16-02) [1] 1
1 Os números entre colchetes se referem à Bibliografia
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3.1.5 
nível de desempenho da eficiência energética 
EEPL (Energy efficiency performance level)
nível de melhoria da eficiência energética alcançado pelas medidas implementadas para melhorar 
a eficiência energética de uma instalação elétrica
3.1.6 
malha
grupo de equipamentos elétricos alimentados por um ou mais circuitos da instalação elétrica para uma 
ou mais zonas, incluindo um ou mais serviços, visando a eficiência da energia
3.1.7 
medidas ativas para a eficiência da energia elétrica
medidas para a otimização da energia elétrica produzida, fornecida, conduzida e consumida por uma 
instalação elétrica para o melhor serviço permanente funcionalmente equivalente 
NOTA Para os efeitos desta Norma, a palavra “medida” é sinônimo de “fornecimento”.
3.1.8 
medidas de eficiência 
EM (Efficiency measures)
nível da implementação de medidas para melhorar a eficiência energética de uma instalação elétrica
3.1.9 
medidas passivas para a eficiência da energia elétrica
medidas para a escolha de parâmetros dos equipamentos elétricos (tipo, localização etc.), a fim de 
melhorar a eficiência total da energia elétrica da instalação, sem afetar os parâmetros iniciais da edi-
ficação, como limitar entrada de ar, entrada de água, isolamento térmico e outras partes estruturais 
da edificação
NOTA Para os efeitos desta Norma, a palavra “medida” é sinônimo de “fornecimento”.
3.1.10 
parâmetro de eficiência energética
fator que influencia a eficiência energética da instalação
3.1.11 
perfil da eficiência da energia elétrica
conjunto de critérios que definem a eficiência da energia elétrica de uma instalação elétrica
3.1.12 
perfil de energia da carga
energia elétrica consumida durante um período de tempo especificado por uma malha ou um grupo 
de malhas
3.1.13 
projeto de sistemas de distribuição
projeto das linhas elétricas e equipamentos elétricos associados para distribuição de energia elétrica
3.1.14 
sistema de distribuição elétrica
conjunto de equipamentos elétricos coordenados, como transformadores, relés de proteção, disjunto-
res, condutores, barramentos etc., com a finalidade de alimentar com energia elétrica os equipamen-
tos de utilização
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3.1.15 
utilização
tipo de aplicação em que a eletricidade é utilizada, como iluminação, aquecimento etc.
3.1.16 
zona
área (ou uma superfície) que define parte de uma instalação
NOTA Exemplos: uma cozinha de 20 m2 ou uma área de armazenamento de 500 m2.
3.2 Gerenciamento de energia elétrica
3.2.1 
corte da carga
abordagem em que as cargas elétricas são desligadas por períodos variáveis para otimizar a demanda
3.2.2 
gerenciamento e eficiência da energia elétrica
abordagem sistêmica para otimizar a eficiência da energia utilizada para realizar um dado serviço, 
atividade ou função, cuidando dos insumos para atender às necessidades do contratante e dos distri-
buidores de energia ao preço da energia, à disponibilidade de armazenamento local ou à geração de 
energia elétrica
3.2.3 
sistema de gerenciamentode energia elétrica 
EEMS (Electrical energy management system)
sistema compreendendo diferentes equipamentos e dispositivos da instalação para gerenciar a eficiên-
cia energética
3.2.4 
sistema de monitoramento e de supervisão da instalação
conjunto de dispositivos coordenados, com a finalidade de controlar e supervisionar parâmetros elétri-
cos em um sistema de distribuição de eletricidade
Exemplos:
 — sensores de corrente,
 — sensores de tensão,
 — dispositivos de medição e monitoramento,
 — instrumentos de medição de qualidade da energia,
 — ferramentas de software de supervisão.
3.2.5 
utilização racional da energia
utilização da energia por parte dos consumidores da forma mais adequada para a realização dos 
objetivos econômicos, tendo em conta as restrições técnicas, sociais, políticas, financeiras e ambientais
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3.3 Medição de energia
3.3.1 
avaliação
comparação dos resultados monitorados em relação às metas
3.3.2 
distorção harmônica total da onda de corrente 
THDi (Total Harmonic Distortion of the current wave)
razão entre o valor eficaz do conteúdo harmônico de uma grandeza alternada (corrente) e o valor efi-
caz da componente fundamental desta grandeza (corrente)
3.3.3 
distorção harmônica total da onda de tensão 
THDu (Total Harmonic Distortion of the voltage wave)
razão entre o valor eficaz do conteúdo harmônico de uma grandeza alternada (tensão) e o valor eficaz 
da componente fundamental desta grandeza (tensão)
3.3.4 
estimativa
processo de julgamento de um ou mais valores que podem ser atribuídos a uma quantidade
NOTA Uma estimativa feita por uma pessoa competente pode fornecer dados com precisão razoável.
3.3.5 
medição
aplicação de um dispositivo de medição de energia ou medição de outro consumo
3.3.6 
medição da energia
processo de obtenção de um ou mais valores que podem ser atribuídos a uma quantidade de energia
3.3.7 
monitoramento
processo contínuo de coleta e avaliação de informações pertinentes, incluindo medições, com o pro-
pósito de determinar a eficácia dos planos e procedimentos
[IEC 60050-881:1983, 881-16-02 [2], modificada – as palavras “para proteção contra radiações” 
foram omitidas
3.3.8 
previsão
uma estimativa do valor esperado de um parâmetro em uma data futura
3.4 Setores de atividades
3.4.1 
edificações comerciais
locais projetados e construídos para operações comerciais
NOTA Exemplos: escritórios, varejo, lojas de distribuição, edificações públicas, bancos, hotéis.
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3.4.2 
edificações industriais
locais projetados e construídos para operações de fabricação e de transformação
NOTA Exemplos: fábricas, oficinas, centros de distribuição.
3.4.3 
edificações residenciais (habitações)
locais projetados e construídos para habitação privada
3.4.4 
infraestrutura
sistemas ou locais projetados e construídos para as operações de transporte ou de serviços públicos
NOTA Exemplos: terminais de aeroportos, instalações portuárias, instalações de transporte.
4 Generalidades
4.1 Princípios fundamentais
4.1.1 Segurança das instalações elétricas
Os requisitos e as diretrizes desta Norma não podem invalidar os requisitos da ABNT NBR 5410. 
A segurança de pessoas, propriedades e animais domésticos continua sendo de importância primordial.
Medidas ativas para a eficiência da energia elétrica não podem invalidar as medidas passivas para 
a eficiência da energia elétrica da edificação.
4.1.2 Disponibilidade de energia elétrica e decisão do contratante
O gerenciamento da eficiência energética não pode reduzir a disponibilidade de eletricidade e/ou os 
serviços elétricos ou a operação abaixo do nível desejado pelo contratante.
O contratante da instalação elétrica deve ser capaz de tomar a decisão final de aceitar, ou não, a utiliza-
ção de um serviço no seu valor nominal, ou no valor otimizado, ou se não vai usá-lo por um certo tempo.
A qualquer momento, o contratante deve ser capaz de usar o serviço de acordo com suas necessidades, 
embora ciente de que isso pode ser mais caro do que o esperado do ponto de vista da energia elétrica.
EXEMPLO Se alguém ficar doente, o contratante pode decidir aquecer o quarto a uma temperatura mais 
elevada, mesmo durante o pico do consumo; se uma empresa receber uma ordem para entrega urgente, 
a oficina pode precisar trabalhar em horário imprevisto.
4.1.3 Requisitos e diretrizes em relação ao projeto
Os princípios de projeto desta Norma levam em conta os seguintes aspectos, sem prejudicar a quali-
dade do serviço e o desempenho da instalação elétrica:
 a) perfil energético da carga (ativa e passiva);
 b) disponibilidade de geração local (solar, eólica, gerador etc.);
 c) redução das perdas de energia na instalação elétrica;
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 d) disposição dos circuitos quanto à eficiência energética (malhas);
 e) utilização de energia de acordo com a necessidade do cliente;
 f) estrutura tarifária oferecida pelo fornecedor de energia elétrica.
5 Setor de atividades
Uma abordagem geral de eficiência da energia elétrica (EEE) pode identificar os quatro setores indi-
cados a seguir, cada um com características específicas que requerem uma metodologia específica 
de implementação:
 a) edificações residenciais (habitações);
 b) edificações comerciais;
 c) edificações industriais;
 d) infraestrutura.
6 Requisitos e diretrizes de projeto
6.1 Generalidades
Esta seção fornece os princípios de projeto da instalação, considerando:
 a) o perfil de energia da carga (ativa e passiva);
 b) a minimização das perdas de energia na instalação elétrica por meio da:
	 localização ótima da subestação AT/BT, da fonte local de geração de energia e do quadro de 
distribuição (baricentro), e
	 redução das perdas nos condutores.
6.2 Determinação do perfil da carga
Devem ser determinadas as demandas principais de carga da instalação. Quando possível, convém 
que as cargas em quilovoltampere (kVA), juntamente com seus tempos de operação, e/ou uma esti-
mativa do consumo anual da carga em quilowatt-hora (kWh) sejam identificadas e listadas.
6.3 Determinação da localização do transformador e do quadro de distribuição pelo 
método do baricentro
A utilização da edificação, sua construção e disponibilidade de espaço devem ser consideradas para 
ser obtida a melhor localização, porém, convém que isso seja determinado pelos projetistas e con-
tratantes da edificação antes da construção. Para manter as perdas no mínimo, os transformadores 
e os principais quadros de distribuição devem ser localizados, quando possível, de forma a manter 
mínimas as distâncias em relação às cargas principais. Os métodos utilizados para a determinação da 
localização podem ser usados para determinar o local disponível ótimo para os quadros de distribui-
ção e para os transformadores.
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O método do baricentro é uma solução que identifica se a distribuição de carga é uniforme ou do tipo 
concentrada, bem como determina a localização do baricentro da carga total. Ver exemplos de cálcu-
los no Anexo A.
6.4 Subestações AT/BT
6.4.1 Generalidades
Para encontrar a solução ótima para o transformador, o seguinte deve ser considerado:
 a) o número ótimo de subestações AT/BT;
 b) o ponto de operação do transformador;
 c) a eficiência do transformador.
Como um consumidor BT, é importante ter uma discussão prévia com o distribuidor de energia sobre 
o número e a localização das subestações, transformadores e quadros de distribuição.
Como um consumidor AT, é importante considerar o número e a localização das subestações, trans-
formadores e quadrosde distribuição de BT.
6.4.2 Número ótimo de subestações AT/BT
Dependendo de vários critérios, como a potência necessária, a área da edificação e a distribuição das 
cargas, o número de subestações AT/BT e o leiaute da distribuição terão influência sobre os compri-
mentos e as seções dos cabos.
O método do baricentro é uma solução que identifica se a distribuição de carga é uniforme ou concen-
trada e determina a localização do baricentro da carga total. O Anexo A apresenta exemplos de cálculos.
Se o baricentro estiver localizado na lateral de uma edificação, é aconselhável localizar uma subesta-
ção próxima deste baricentro; por outro lado, se o baricentro estiver localizado no meio da edificação, 
pode não ser possível localizar a subestação AT/BT próximo do centro da carga. Nestes casos, é 
aconselhável dividir a distribuição elétrica entre várias subestações AT/BT localizadas nos respectivos 
baricentros. Isso permite a otimização dos comprimentos e das seções dos cabos BT.
6.4.3 Ponto de operação do transformador
Quando possível, o transformador deve ser dimensionado para o ponto de operação que ocorre quando 
as perdas no ferro e no cobre são iguais.
6.4.4 Eficiência do transformador
Os transformadores são máquinas elétricas intrinsecamente eficientes. Seu impacto ambiental depende 
principalmente das perdas de energia no ponto de trabalho.
A escolha de um transformador energeticamente eficiente pode ter um impacto significativo sobre 
a eficiência energética de toda a instalação.
A eficiência energética dos transformadores pode ser classificada em função da sua perda de energia 
com carga e sem carga.
NOTA O cálculo da eficiência pode ser feito utilizando qualquer norma apropriada para transformadores, 
como por exemplo, a IEC 60076-20 [3], o Guia NEMA TP1 [4] e a IEEE C57.12 [5].
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A escolha da classe de melhor eficiência energética resulta em aumento de custo. No entanto, o tempo 
de retorno pode ser estimado como sendo relativamente curto (poucos anos) em comparação com 
a vida média do transformador (mais de 25 anos).
Quando localizados no interior de edificações, os transformadores energeticamente eficientes podem 
reduzir o consumo de energia do ar condicionado ou da ventilação mecânica requerida para limitar 
a temperatura ambiente no local do transformador.
A localização de transformadores pode estar sujeita a outras restrições de segurança no caso de trans-
formadores imersos em óleo.
Convém consultar as informações dos fabricantes para obter mais detalhes sobre os transformadores 
energeticamente eficientes, incluindo as orientações de projeto, tempo de retorno estimado, neces-
sidades de dissipação de calor e restrições da instalação na presença de outros equipamentos que 
dissipem calor.
6.5 Perdas nos condutores
6.5.1 Queda de tensão
A redução da queda de tensão nos condutores é obtida pela redução das perdas nos condutores.
Recomendações sobre a máxima queda de tensão na instalação são dadas na ABNT NBR 5410:2004, 6.2.7.
NOTA Recomendações adicionais sobre queda de tensão na instalação são apresentadas na 
IEC 60364-5-52:2009, Seção 525.
6.5.2 Seções nominais dos condutores
O aumento da seção dos condutores pode reduzir as perdas de energia. Esta decisão deve ser toma-
da avaliando-se a economia ao longo do tempo em relação ao custo adicional devido ao sobredimen-
sionamento.
Para cabos, a seção escolhida deve ser determinada considerando o custo das perdas que irão ocor-
rer durante a vida útil do cabo em relação ao custo inicial do cabo. Um método de cálculo pode ser 
encontrado na ABNT NBR 15920.
NOTA 1 A IEC 60287-3-2 também apresenta um método de cálculo.
As perdas I2Rt e as limitações referentes à futura expansão das cargas alimentadas precisam ser 
consideradas para condutores de menor seção.
NOTA 2 Em algumas aplicações (particularmente industriais), a seção nominal mais econômica do condutor 
pode ser muito maior do que a requerida por razões térmicas.
6.5.3 Correção do fator de potência
A redução do consumo de energia reativa junto à carga reduz as perdas térmicas nos condutores.
Uma solução possível para melhorar o fator de potência pode ser a instalação de um sistema de cor-
reção de fator de potência nos respectivos circuitos de carga.
NOTA A correção do fator de potência pode ser realizada junto à carga ou centralizada, dependendo do 
tipo de aplicação. A complexidade desta questão leva em consideração cada aplicação individualmente.
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6.5.4 Redução dos efeitos das correntes harmônicas
A redução de harmônicas na carga, quando possível, pode ser realizada, por exemplo, pela seleção 
de produtos que não geram harmônicas, reduzindo as perdas térmicas nos condutores.
As soluções possíveis incluem:
 a) redução de harmônicas mediante a instalação de filtros de harmônicas nos respectivos circuitos 
da carga;
 b) redução do efeito das harmônicas, aumentando a seção nominal dos condutores.
NOTA A redução de harmônicas pode ser realizada junto à carga ou centralizada, dependendo do tipo 
de aplicação. A complexidade desta questão leva em consideração cada aplicação individualmente.
7 Determinação de zonas, utilizações e malhas
7.1 Determinação das zonas
Uma zona representa a área de uma superfície, em metros quadrados (m2), ou um local onde a ener-
gia elétrica é utilizada. Ela pode corresponder, por exemplo, a:
 a) uma indústria;
 b) um pavimento de uma edificação;
 c) um espaço junto de janelas ou um espaço longe de janelas;
 d) um ambiente de uma residência;
 e) uma piscina privada;
 f) uma cozinha de hotel.
Projetistas, instaladores ou o contratante da edificação devem determinar as zonas de uma edificação.
A identificação das zonas é necessária para permitir a correta determinação das malhas (ver 7.3.1).
7.2 Determinação das utilizações dentro das zonas identificadas
A identificação da utilização de um circuito ou zona específica é necessária para permitir medições 
precisas e uma análise do seu consumo de energia.
Diferentes utilizações podem ser as seguintes:
 a) geração de água quente;
 b) HVAC (refrigeração e aquecimento);
 c) iluminação;
 d) motores;
 e) aparelhos.
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7.3 Determinação das malhas
7.3.1 Generalidades
Uma malha é um circuito, ou um grupo de circuitos, identificado com os respectivos equipamentos de 
utilização, que é adequada para o gerenciamento da eficiência energética.
Uma malha pode pertencer a uma ou várias zonas (ver 7.1).
Uma malha determina uma ou várias utilizações (ver 7.2) em uma ou várias zonas.
As malhas devem ser gerenciadas para utilizar a energia elétrica de modo a sempre atenderem a plena 
necessidade, considerando fatores como disponibilidade da luz do dia, ocupação de um ambiente, 
disponibilidade de energia, temperatura externa e outros aspectos ligados à construção da edificação 
e à eficiência energética passiva. Um circuito pertence a uma malha.
A determinação das malhas de uma instalação deve ser definida para que elas atendam ao uso a elas 
associado, permitindo o gerenciamento eficaz do consumo de energia e considerando pelo menos um 
dos critérios definidos em 7.3.2.
7.3.2 Critérios para considerar as malhas
7.3.2.1 Generalidades
Do ponto de vista do gerenciamento e monitoramento de energia, os critérios descritos a seguir são 
necessários para definir diferentes malhas de uma instalação elétrica no que diz respeito à eficiência.
Além dos critérios que dependem do preço local da energia, os seguintes critérios são necessários 
para definir diferentes malhas de uma instalação elétrica sob o ponto de vista do gerenciamento 
e monitoramento no que diz respeito à eficiência.
7.3.2.2 Critériostécnicos baseados em parâmetros externos (por exemplo, tempo, iluminância, 
temperatura etc.)
Convém que seja evitada a interrupção de algum serviço ou aplicações durante certos períodos de 
tempo. Convém que o projetista, o instalador e/ou o contratante determinem a programação diária, 
semanal, mensal ou anual, estabelecendo quando alguns serviços ou aplicativos devem estar disponí-
veis, e quando podem ser reduzidos ou interrompidos. A identificação destas aplicações e o seu agru-
pamento em uma malha são fundamentais do ponto de vista da eficiência energética. Por exemplo, 
a definição de uma malha para luminárias perto de janelas e de uma segunda malha para luminárias 
perto da parede permite desligar aquelas perto das janelas quando a luz do dia é suficiente.
7.3.2.3 Critérios técnicos baseados em controle
Uma malha pode reunir algumas cargas funcionalmente ligadas a um ou mais dispositivos de controle. 
Por exemplo, o termostato de um sistema de aquecimento elétrico controla radiadores de vários cir-
cuitos elétricos, de modo que estes radiadores pertençam à mesma malha.
7.3.2.4 Critérios técnicos baseados em pontos críticos para a medição
A precisão de uma medição não é a mesma, se o objetivo for seguir uma tendência ou cobrar por um 
serviço. O objetivo da medição pode ajudar a decidir pela malha apropriada.
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7.3.2.5 Critérios econômicos baseados em fracionamentos
Em geral, pequenas malhas não são eficientes na busca de melhorias na eficiência energética de 
uma instalação.
Em um local onde um grupo de equipamentos de utilização necessita operar ao mesmo tempo, é 
conveniente criar uma grande malha contendo todos estes equipamentos. Em casos como múltiplas 
luminárias em um único ambiente, ter várias pequenas malhas permite uma utilização mais eficaz 
da energia.
7.3.2.6 Critérios econômicos baseados no custo variável da eletricidade
O custo da eletricidade pode variar com o tempo de utilização (aumento ou redução do custo do 
quilowatt-hora - kWh - em um dado tempo) e com a potência máxima permitida pela rede (demanda 
e resposta podem ser necessárias para o monitoramento da energia).
Dependendo da variação dos preços de eletricidade para compra, venda e armazenamento, pode ser útil, 
quando possível, adiar ou antecipar certos usos ou projetar malhas com esta consideração em mente.
7.3.2.7 Critérios técnicos baseados na inércia da energia
Não é possível, ou pelo menos é difícil, introduzir um corte de carga em uma malha de iluminação 
(sem inércia), ao mesmo tempo que é mais fácil introduzir um corte de carga em uma malha de sis-
tema de aquecimento de água (grande inércia). Considerar a inércia das cargas é útil na decisão de 
como introduzir cortes de carga entre as malhas apropriadas.
As malhas, incluindo recarga de baterias, sistemas de aquecimento, ar-condicionado, geladeiras etc., 
podem ser reunidas, ao contrário de malhas que incluem iluminação, tomadas disponíveis para os 
equipamentos de TI etc. Assim, é possível introduzir cortes de carga e regras para cortes de carga em 
malhas que tenham alta inércia. Esta é uma consideração importante para a normalização de produ-
tos, para o projeto de produtos e para o projeto de instalações.
Uma grande inércia é geralmente associada a um corte de carga mais fácil, devido ao fato de que 
o estado da carga não é muito afetado pela variação da alimentação elétrica.
7.3.3 Malhas
O gerenciamento elétrico da eficiência energética é uma abordagem que visa otimizar a gestão da 
energia utilizada para um serviço específico dentro de uma “malha elétrica” definida, considerando 
todas as informações necessárias referentes às abordagens técnicas e econômicas.
É raro que a condição ótima de um sistema seja igual à soma das condições ótimas de cada parte do 
sistema. Por isso, é necessário considerar as malhas mais adequadas da instalação elétrica do ponto 
de vista da eficiência da energia elétrica.
Isto deve ser considerado para obter o menor consumo de energia elétrica no que diz respeito a uma 
solução para um serviço que é, e pode ser, comparado com outras soluções.
Também deve ser considerado que a instalação de um dispositivo para introduzir uma operação modi-
ficada, ou novas funções projetadas para otimizar o consumo de eletricidade deste produto, possa 
resultar em um aumento do consumo elétrico para as cargas inter-relacionadas dentro do mesmo sis-
tema. Portanto, não tem sentido considerar separadamente apenas um ou vários dispositivos em que 
o conjunto, que inclui tal dispositivo ou todos estes dispositivos dentro de um sistema de um circuito, 
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ou de uma malha, possa resultar no consumo otimizado, mesmo porque o consumo de algumas par-
tes individuais pode aumentar.
A introdução de um equipamento elétrico ou de funções para reduzir, medir, otimizar e monitorar 
o consumo de energia, ou qualquer outra utilização, com o objetivo de melhorar o uso da energia elé-
trica, pode aumentar o consumo de energia em algumas partes de um sistema.
Por exemplo, a utilização de um dispositivo de controle, como um termostato, em um sistema de 
aquecimento elétrico, ou de um detector de presença humana em um sistema de iluminação elétrica 
etc. pode aumentar o consumo instantâneo ou global de um equipamento em particular, para alguns 
dispositivos, mas diminui o consumo total de toda a malha.
De acordo com esta Norma, a menor malha é limitada a um dispositivo elétrico, e a maior malha 
abrange todos os circuitos elétricos utilizados, em toda a edificação, para todos os serviços.
7.4 Impactos no projeto do sistema de distribuição
O projeto do sistema de distribuição da instalação elétrica deve considerar a eficiência energética em 
cada estágio, incluindo o impacto das demandas de diferentes cargas, utilizações, zonas e malhas.
A instalação de equipamentos fixos para medição, controle e gerenciamento de energia deve ser con-
siderada para as novas edificações e futuras modificações.
Os principais quadros de distribuição devem ser projetados de forma a segregar os circuitos de ali-
mentação de cada zona ou cada malha, como definido em 7.3. Este requisito é igualmente aplicável 
aos outros quadros de distribuição, sempre que necessário.
8 Eficiência energética e sistema de gerenciamento de carga 
8.1 Generalidades
A eficiência energética e um sistema de gerenciamento de carga (ver Figura 1) fornecem orientações 
sobre como otimizar o uso da energia consumida, considerando as cargas, a geração e o armazena-
mento local, bem como os requisitos do contratante.
Para uma instalação na qual seja aplicado um sistema de eficiência energética, uma possível imple-
mentação deste sistema pode ser criada conforme descrito a seguir.
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Carga 
 Carga 
Rede 
Carga 
n 
4) Entradas sobre 
as cargas 
(medição) 
2) Entradas sobre a 
disponibilidade da 
energia e tarifação 
(medição) 
Produção 
local 
Armazenamento 
local 
6) Decisões 
sobre as 
cargas 
7) Decisão sobre a 
utilização da 
energia disponível 
5) Informações, por 
exemplo, para 
contratantes 
O contratante toma decisões, fornece 
parâmetros (por exemplo, suas 
necessidades) e recebe informações 
Fontes de 
energia Utilização 
de energia 
Gestão de eficiência 
energética 
(hardware e/ou software) 
1) Entradas do contratante 
3) Entrada de dados ambientais (por exemplo, 
sensores fornecendo informações de temperatura, 
dia/noite, umidade etc.) 
Figura 1 – Eficiência energética e sistema de gerenciamento de cargas
NOTA A proporção das energias renováveis fornecida para a rede e a quantidade local de energia reno-
vável pode ser determinada pelos requisitos nacionais e locais.
8.2 Requisitosdo contratante
8.2.1 Generalidades
Os requisitos do contratante são os primeiros dados de entrada a serem considerados. Estes requisitos 
são as entradas fundamentais para o projeto do sistema de gerenciamento da eficiência energética.
8.2.2 Requisitos das cargas
O projetista e o instalador devem considerar as decisões do contratante na seleção de aparelhos ener-
geticamente eficientes (lâmpadas, freezer etc.).
O contratante pode dar prioridade ao uso das diferentes cargas como uma entrada do processo de 
otimização de carga (por exemplo, corte de carga).
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O projetista deve considerar a utilização da instalação ao desenvolver um projeto energeticamente eficiente.
O instalador deve fornecer recurso para acionamento manual que permita que o contratante assuma 
o controle das funções automáticas.
8.2.3 Requisitos das alimentações
As decisões tomadas pelo contratante em relação ao padrão de utilização das cargas afetam os requi-
sitos sobre as alimentações.
8.3 Dados de entrada das cargas, sensores e tendências
8.3.1 Medições
8.3.1.1 Requisitos de precisão e faixa de medição
A medição é um parâmetro-chave para determinar a eficiência da instalação, dando ao consumidor 
a noção do seu consumo. Consequentemente, a precisão do dispositivo e a sua faixa de medição 
devem ser adaptadas ao uso pretendido, o mais próximo possível das cargas.
De modo geral (uso geral em edificações, como habitações, lojas, edificações públicas, escritó- 
rios etc.), a maior precisão de medição é importante na origem da instalação, onde é utilizada para fins 
de cobrança ou similar, e também para medir e avaliar a eficiência de toda a instalação, ou para per- 
mitir a avaliação da eficiência de toda a instalação pelo somatório de seus componentes. Geralmente, 
um menor nível de precisão é suficiente à jusante. Para o nível mais baixo, no circuito terminal, é sufi-
ciente fornecer as durações do consumo, ou seguir uma tendência, ou monitorar uma carga.
NOTA Há exceções para este princípio, como por exemplo, na fabricação de cimento, onde uma carga 
única muito grande pode justificar uma medição com precisão especial.
A precisão da medição deve satisfazer pelo menos o seguinte:
 a) o medidor na origem das cargas deve ser preciso, para fins de faturamento, e pode ser utilizado 
para a medida da eficiência de toda a instalação;
 b) em um nível mais baixo, por exemplo, para algumas malhas importantes, pode ser necessário 
prever medição com uma precisão que permita faturamento parcial dentro da mesma entidade; 
por exemplo, uma empresa como um hotel pode querer o faturamento separado do departamento 
de alimentação do faturamento do departamento de eventos;
 c) no nível mais baixo do circuito terminal, alimentando cargas diretamente, pode ser suficiente 
fornecer informações para seguir tendências, sem necessidade de precisão para conversão de 
corrente em potência.
A faixa de medição do dispositivo deve ser ajustada para os valores máximos medidos na malha.
Convém que a precisão do dispositivo seja consistente, quando ele for utilizado para comparação 
entre cargas semelhantes em diferentes malhas, dependendo do uso das informações requeridas.
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Painéis de distribuição 
intermediários 
Painel de distribuição terminal 
para circuitos terminais 
Transformador de 
alimentação / entrada 
Painel de 
distribuição 
principal de BT 
Figura 2 – Esquema de distribuição de energia
Se o sistema de distribuição estiver convenientemente estruturado como mostrado, por exemplo, na 
Figura 2, então a medição e o monitoramento de energia e potência devem ser estruturados como 
indicado na Tabela 1.
Tabela 1 – Visão geral das necessidades (continua)
Entrada
Painel de 
distribuição 
principal de BT
Painéis de 
distribuição 
intermediários
Painéis de 
distribuição 
terminais
Malhas 
possíveis 
Toda a instalação Entidades 
homogêneas 
(por exemplo, 
piscina, oficina, 
escritório)
Zonas e/ou 
utilizações 
(por exemplo, 
aquecimento 
do saguão)
Circuitos
Relação entre 
a corrente 
nas cargas 
e a corrente 
nominal
Em geral, 
de média 
a importante:
30 % a 90 %
Em geral, média: 
30 % a 70 %
Em geral, baixa:
 20 % a 40 %
Em geral, 
muito baixa:
< 20 %
Possíveis 
objetivos da 
medição para 
gerenciamento 
da rede
Monitoramento 
da qualidade 
da energia 
contratada
Monitoramento 
da rede
Monitoramento 
da rede
Medição 
de energia
Medição 
de energia
Ver Nota 1
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Tabela 1 (conclusão)
Entrada
Painel de 
distribuição 
principal de BT
Painéis de 
distribuição 
intermediários
Painéis de 
distribuição 
terminais
Objetivos das 
medições para o 
gerenciamento 
de custos
Medição da 
receita
Verificação das 
contas
Análise e 
otimização do 
uso da energia
Otimização de 
contratos
Conformidade 
regulatória
Alocação de 
custos
Análise e 
otimização do 
uso da energia
Avaliação da 
eficiência
Otimização de 
contratos
Conformidade 
regulatória
Alocação de 
custos
Análise e 
otimização do
uso da energia
Avaliação da 
eficiência
Otimização de 
contratos
Conformidade 
regulatória
Análise e 
otimização do 
uso da energia
Avaliação de 
tendências do 
uso da energia
Ver Nota 2
Precisão global 
do sistema de 
medição da 
energia ativa
Em geral, 
excelente 
precisão, ou 
seja, classe 
0,2 até classe 1
Em geral, boa 
precisão, ou seja, 
classe 0,5 até 
classe 2
Em geral, 
precisão média, 
ou seja, classe 1 
até classe 3
Em geral, a indi-
cação confiável é 
mais importante 
do que a precisão
Ver Nota 2
NOTA 1 Neste caso, o número de parâmetros medidos pode ser limitado.
NOTA 2 Neste caso, pode ser solicitada apenas uma avaliação da tendência. Então, a precisão da medição 
pode ser muito menos importante do que a indicação confiável.
8.3.1.2 Aplicações das medições solicitadas para avaliação de EE
A eficiência energética das instalações de baixa tensão utiliza, principalmente, os seguintes tipos 
de aplicações:
 a) análise e alocação dos custos da utilização da energia;
 b) otimização da utilização da energia; avaliação da eficiência (coeficiente de desempenho 
(COP2), eficácia da utilização da Energia (PUE3) etc.); otimização do contrato; conformidade 
regulatória; política de gerenciamento de energia do sistema, conforme a ABNT NBR ISO 50001;
 c) medição da rede; monitoramento da rede; monitoramento da qualidade da energia contratada.
8.3.2 Cargas
8.3.2.1 Generalidades
As cargas devem ser classificadas conforme a aceitação de corte de carga pelo seu contratante. Algu- 
mas cargas, como sistemas de equipamentos de tecnologia da informação, computadores e aparelhos 
de TV, não são adequadas para o corte de carga. Algumas outras, como aquecedores, geladeiras 
e veículos elétricos, podem aceitar, sem qualquer impacto sobre o seu serviço, um corte por até um 
determinado período de tempo.
2 COP – Coefficient of performance.
3 PUE – Power usage effectiveness.
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Para cada tipo de carga deve ser determinado um tempo aceitável de corte em condições normais. 
Como exemplos, o tempo de corte aceitável para um computador desktop é 0 ms, para uma lâmpada 
é de 50 ms e para um refrigerador ou aquecedor é de 15 min.
O máximo tempo de corte para cada malha é determinado pela sua carga individual com o menor 
tempo de corte. Por esta razão, recomenda-se especificar malhas que possuam cargas com tempos 
de corte semelhantes.
São úteis as informações sobre a capacidade de as cargas aceitarem um corte, ou não, com sua cor-
respondente duração.
8.3.2.2 Corte de cargae escolha do dispositivo
Existem relações entre potenciais melhorias na eficiência energética, tempos de vida e manutenção 
dos dispositivos, sistemas e instalação.
Algumas medidas tomadas para melhorar a eficiência energética do sistema em termos de gerencia-
mento de energia podem ter algumas desvantagens, se a escolha do dispositivo não for apropriada. 
Convém considerar como a implementação das medidas de eficiência energética pode afetar a vida 
útil dos equipamentos. Os equipamentos devem ser selecionados de modo a serem adequados a este 
gerenciamento da energia.
Por exemplo, lâmpadas incandescentes têm sido amplamente utilizadas com temporizadores 
ou detectores de presença em corredores, escadas etc., para melhorar a eficiência energética da 
instalação, pois as lâmpadas são ligadas somente quando há pessoas presentes. Sua substituição 
por lâmpadas que usam outras tecnologias, que são muito mais sensíveis ao número de operações de 
comutação, pode reduzir drasticamente o tempo de vida destas lâmpadas, levando, em alguns casos, 
à rejeição dos temporizadores anteriormente utilizados. A consequência é que as lâmpadas podem 
permanecer ligadas dia e noite para evitar ter que trocá-las com muita frequência e, procedendo-se 
desta forma, reduz-se a eficiência energética da instalação. Este exemplo ilustra como é importante 
levar em consideração a sensibilidade geral do custo para o contratante: o custo de substituição das 
lâmpadas excede a economia com os custos de energia. A escolha certa com relação à eficiência 
energética pode ser usar lâmpadas com a tecnologia certa em relação à questão de comutação, 
a fim de oferecer um menor consumo de energia da instalação e uma vida útil esperada normal para 
as lâmpadas.
8.3.3 Sensores de energia
Os dispositivos sensores de energia devem ser pelo menos da mesma classe dos dispositivos de 
medição e de monitoramento do desempenho energético, definidos na IEC 61557-12:2018, Anexo D.
8.3.4 Tendências 
As tendências são indicadores a serem utilizados como dados de entradas para o sistema de geren-
ciamento da eficiência energética, como previsões meteorológicas e de ocupação.
8.3.5 Registro de dados
O exame de dados históricos é um dado de entrada para as previsões de demanda de energia 
(ver 8.3.4).
A qualidade e a eficácia dos resultados na obtenção de um elevado grau de eficiência energética 
requerem o fornecimento de um sistema de comunicações para todos os dados e previsões necessárias.
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8.3.6 Comunicação
O sistema de gerenciamento de energia visando a eficiência energética não pode prejudicar a comu-
nicação para outros fins, como segurança, controle ou operação de dispositivos e equipamentos.
8.4 Dados de entrada das alimentações: disponibilidade e tarifação de energia, e 
medição inteligente
O contratante deve considerar as informações relativas à disponibilidade e tarifação de energia que 
podem variar com o tempo:
 — quando o fornecimento for de uma fonte local, o contratante deve considerar o mínimo e/ou 
o máximo de energia disponível e definir o preço desta energia com base no custo total de pro-
priedade, incluindo os custos fixos e variáveis;
 — quando o fornecimento for de um armazenamento local de energia (por exemplo: baterias), 
o contratante deve considerar a máxima energia disponível e a quantidade de energia disponí-
vel, e definir o preço variável desta energia com base no custo total de propriedade, incluindo 
os custos fixos e variáveis.
8.5 Informação para o contratante: monitoramento da instalação elétrica
Convém que a instalação seja projetada para permitir a medição do seu consumo total, em 
quilowatt-hora (kWh), para cada hora de cada dia. Convém que estes dados e os custos relacionados 
às informações sobre energia sejam registrados e armazenados por um período mínimo de um ano 
e sejam acessíveis pelo contratante.
NOTA Vários anos de dados podem ser úteis para uma análise eficiente de tendências.
Além disso (por exemplo, pelo uso de medição individualizada), convém que a instalação seja pro-
jetada para permitir a gravação e o armazenamento de dados do consumo de cargas individuais, ou 
malhas, em um total de 70 % da carga total.
8.6 Gerenciamento das cargas por meio das malhas
8.6.1 Generalidades
Um sistema de gerenciamento da eficiência energética compreende o monitoramento de toda a insta- 
lação elétrica inteligente, incluindo cargas, geração local e armazenamento. Ele pode monitorar 
manualmente (casos mais fáceis) ou automaticamente (a maioria das situações) a instalação elétrica 
da instalação elétrica inteligente, de modo a otimizar permanentemente os custos globais e o consumo 
do sistema, considerando as necessidades dos contratantes e os parâmetros de entrada provenien-
tes da rede, a geração local e de armazenamento de eletricidade, as cargas, sensores, previsões etc.
8.6.2 Sistema de gerenciamento de energia
8.6.2.1 O sistema de gerenciamento de energia deve ser baseado:
 — nas escolhas do contratante;
 — no monitoramento de energia;
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 — na disponibilidade e custo da energia;
 — nos dados de entrada provenientes das cargas, geração e armazenamento local de eletricidade, 
sensores de energia e tendências.
8.6.2.2 O sistema de gerenciamento de energia deve incluir:
 — medição das malhas;
 — controle;
 — qualidade da energia;
 — relatórios;
 — alarmes para a verificação do bom funcionamento dos dispositivos;
 — gerenciamento de tarifas, se existir;
 — segurança dos dados;
 — função de exibição para a sensibilização do público.
Os requisitos do contratante definem os dados de entrada do sistema, ou seja, medidores, sensores, 
controle de entradas etc., e a metodologia de controle para determinar os dados de saída e os parâ-
metros de controle.
Os dados de saída podem controlar os dispositivos de gerenciamento da carga ou podem fornecer 
informações de medidores ou outros monitores para ação do contratante.
Pode ser solicitado que os sistema meça a qualidade da energia, os níveis de tensão e as cargas. 
O sistema também pode gerar alarmes, controlar cargas ou mudar tarifas, se limites predefinidos 
forem excedidos.
8.7 Gerenciamento de fontes de alimentação múltiplas: rede, geração e armazenamento 
local de eletricidade
Convém que a demanda total de energia seja otimizada, na medida do possível, como uma ajuda para 
a redução da energia total da instalação.
NOTA As distribuidoras de energia e a rede equilibram a utilização da energia elétrica pelo contratante 
com a geração e transmissão desta energia. Como o número de fontes de energia elétrica aumenta, 
e será cada vez mais baseado em fontes renováveis, a disponibilidade de energia elétrica vai se tornar 
mais variável. A solução que as distribuidoras de energia fornecem para manter o equilíbrio adequado entre 
o consumo imprevisível e a geração incontrolável é regular o preço da energia por meio de rede inteligente 
(smart grid).
9 Manutenção e aumento do desempenho da instalação
9.1 Metodologia
A implementação de medidas de eficiência da energia elétrica requer uma abordagem integrada para 
as instalações elétricas, assim como a otimização do consumo de energia elétrica requer a conside-
ração de todos os modos de operação da instalação.
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Os requisitos e as diretrizes desta Norma cumprem os seguintes princípios:
 — a medição é uma das chaves principais para a eficiência da energia elétrica
 a) Para auditar o consumo de energia por meio de medições que irão fornecer uma indica-
ção da situação e o principal caminho para buscar economias (onde o consumo principal é 
o consumo padrão). Pode ser conduzida uma avaliação inicial combase em um conjunto de 
medidas de várias malhas dentro da instalação e feita uma comparação dos critérios estabe-
lecidos de uso de energia com as combinações de equipamentos dentro da malha ou instala-
ção. Embora isto possa ajudar a indicar áreas que podem ser submetidas a uma análise mais 
detalhada, a determinação da eficiência da instalação depende de medições mais precisas 
e de avaliações das partes da instalação em comparação com o uso global de energia;
 b) Otimização por meio da automação ou controle permanente. Como já foi destacado, tudo 
o que consome energia deve ser abordado de modo ativo, se forem desejados ganhos sus-
tentados. O controle permanente é fundamental para alcançar a máxima eficiência;
 — A quantidade certa de energia produzida e utilizada na hora certa (ver alínea c, a seguir)
 c) Monitorar, manter e melhorar a instalação elétrica. Como os objetivos são fixos por um 
longo período de tempo, os programas de eficiência da energia elétrica produzem melhorias 
permanentes ao longo do tempo. Ver Figura 3.
 
Estabelecer os 
conceitos básicos: 
Otimizar por meio 
de automação e 
regulação: 
Monitoramento, 
manutenção, 
aprimoramentos: 
Controle de 
aprimoramentos: 
Seleção do equipamento inicial, 
dispositivos de alta eficiência de 
consumo, parâmetros dos serviços 
iniciais etc. 
Controle do HVAC, controle de 
iluminação, acionamentos de 
velocidade variável, correção 
automática do fator de potência 
etc. 
Instalação de medidores, serviços de 
monitoramento, análise da eficácia da 
energia elétrica etc. 
Verificações, 
Manutenção 
etc. 
Auditoria de energia 
e medições: Edifícios, processos industriais etc. 
Eficiência energética elétrica ativa 
Eficiência energética 
elétrica passiva 
Figura 3 – Processo interativo para o gerenciamento de eficiência da energia elétrica
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Tabela 2 – Processo para o gerenciamento da eficiência 
da energia elétrica e responsabilidades
Ação Detalhes Geralmente executado por
Auditoria e medição 
de energia
Auditor ou gerente de energia
Estabelecer os 
conceitos básicos
Seleção do equipamento 
inicial, dispositivos de 
consumo de maior eficiência
Parâmetros dos serviços 
iniciais etc.
Instalador
Otimização Controle de HVAC 
Controle da iluminação
Acionamentos de velocidade 
variável
Correção automática do fator 
de potência etc
Instalador, ou locatário, ou 
contratante, gerente de energia
Monitorar, manter 
o desempenho
Instalação de medidores 
Serviços de monitoramento
Análise da eficiência da 
energia elétrica, software etc.
Gerente de energia, ou locatário, 
ou contratante
Controle, melhoramentos Verificação, manutenção etc. Gerente de energia, ou locatário 
ou contratante
9.2 Metodologia para o ciclo de vida da instalação
A abordagem da eficiência da energia elétrica implica em um ciclo permanente a ser seguido durante 
toda a vida da instalação elétrica. Uma vez que as medições foram realizadas (somente uma vez, oca-
sionalmente ou permanentemente), as ações identificadas devem ser implementadas e, após, devem 
ser feitas verificações e manutenções regularmente. Convém que as medições dos indicadores sejam 
repetidas, seguidas por novas ações e novas manutenções.
NOTA 1 Normalmente, em instalações existentes, medições por zona ou por utilização são realizadas ape-
nas ocasionalmente, devido à arquitetura não adaptável da instalação elétrica.
NOTA 2 A verificação não é entendida como na IEC 60364-6 [6], mas é uma monitoração contínua asso-
ciada à eficiência energética.
NOTA 3 A manutenção refere-se à utilização de monitoramento para identificar as oportunidades de melhoria.
Em instalações existentes, devem ser consideradas medidas para a redução do consumo elétrico. Isto 
requer o conhecimento correto do consumo de energia elétrica por utilização ou por área. A análise do 
consumo de energia elétrica é o primeiro passo para alcançar a redução do consumo de eletricidade 
em instalações existentes. Um processo interativo deve ser seguido para cada instalação existente.
NOTA 4 Simplesmente entendendo onde e como a energia é utilizada pode-se obter até 10 % de econo-
mia, como mostra a experiência, sem qualquer investimento de capital, usando apenas alterações proces-
suais e comportamentais. Normalmente, isto é conseguido com a conexão de aparelhos de medição para 
um sistema de gerenciamento de energia que apresenta uma síntese de todos os principais parâmetros da 
eficiência energética.
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9.3 Ciclo de vida da eficiência energética
9.3.1 Generalidades
Este ciclo de vida é como a eficiência energética da instalação pode ser melhorada e/ou mantida.
9.3.2 Generalidades
Quando os contratantes da instalação requerem uma classificação da eficiência energética, eles são 
convidados a definir um programa de eficiência energética que deve incluir:
 — auditoria inicial e periódica da instalação;
 — precisão adequada do equipamento de medição;
 — implementação de medidas para melhorar a eficiência da instalação;
 — manutenção periódica da instalação.
NOTA A ABNT NBR ISO 50001 indica as melhores práticas para os sistemas de gerenciamento de energia.
9.3.3 Verificação
O objetivo geral das medidas de eficiência da energia elétrica é otimizar o consumo total de energia 
elétrica. Para tanto, é necessário garantir a eficácia de todas as medidas implementadas na instalação 
elétrica durante a vida útil da instalação. Isso pode ser melhorado por meio de monitoramento perma-
nente e controle periódico.
9.3.4 Manutenção
Adicionalmente, para a operação segura, como indicado em várias partes da série IEC 60364, a manu-
tenção é necessária para manter a instalação em condições aceitáveis. Este tipo de manutenção deve 
ser revisado em função da rentabilidade econômica e da eficiência energética.
10 Parâmetros para a implementação de medidas de eficiência
10.1 Generalidades
A Seção 10 fornece os requisitos para análise ou meios que o projetista ou o gerente de uma instala-
ção elétrica deve utilizar para implementar medidas de eficiência e para alcançar um nível de desem-
penho com eficiência energética. Estas medidas e os níveis são utilizados para construir o perfil da 
instalação (IP4) e a classe de eficiência da instalação elétrica. Estes requisitos estão organizados em 
três tópicos:
 — eficiência do equipamento de utilização;
4 IP – Installation profile.
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 — eficiência do sistema de distribuição elétrica;
 — instalação de sistemas de controle, monitoramento e supervisão.
NOTA Exemplos informativos relativos a um método para atingir os níveis de desempenho, níveis de 
desempenho da eficiência energética, classes da instalação e perfis de instalação são apresentados no Anexo B.
A eficiência de equipamentos de utilização baseia-se na especificação e utilização destes equipamentos.
10.2 Medidas da eficiência
10.2.1 Equipamentos de utilização
10.2.1.1 Motores e controladores
Um motor de indução em c.a. pode consumir mais energia do que realmente precisa, especialmente 
quando operado abaixo da condição de plena carga. Este excesso de consumo de energia é dissipado 
pelo motor sob a forma de calor. Motores operando em vazio, cíclicos, com carga leve ou superdi-
mensionados, consomem mais energia do que a necessária. Uma melhor escolha do motor e do seu 
controle melhora a eficiência energética global do sistema de motor elétrico.
Como cerca de 95 % do custo operacional de um motor vem de seu consumo de energia elétrica, 
adotando uma classe de eficiência energética mais elevada, de acordo com a IEC 60034-30-1, espe-
cialmente para aplicações em serviço pesado (high-duty), economiza-se energia significativamente.
Deve serconsiderado o uso de sistemas de partidas de motores, ou de outros dispositivos de controle 
do motor, como variadores de velocidade, para alcançar maior eficiência energética, em especial para 
o gerenciamento eficiente de energia em aplicações de consumo intensivo (por exemplo, o controle 
de fluxo de ventiladores, bombas, compressores de ar).
Exemplos de aspectos a serem considerados são os seguintes:
 — redução do consumo de energia elétrica,
 — otimização da potência nominal;
 — redução da corrente de partida;
 — redução de ruído e vibração, evitando desta forma danos mecânicos e falhas nos sistemas de 
ar- condicionado e aquecimento;
 — melhor controle e maior precisão na obtenção de fluxos e pressões necessárias.
NOTA Na indústria, 60 % da eletricidade consumida é utilizada para a operação de motores e 63 % desta 
energia é utilizada para aplicações como bombas e ventiladores.
10.2.1.2 Iluminação
A iluminação pode representar um grande consumo de energia de uma instalação elétrica, depen-
dendo do tipo de lâmpadas e luminárias utilizadas. O controle da iluminação é uma das maneiras 
mais fáceis de melhorar a eficiência energética. Portanto, convém levar em consideração o controle 
da iluminação. Para a aplicação no controle da iluminação, convém levar em consideração o tipo de 
lâmpada e o reator.
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Soluções para controle de iluminação podem melhorar a eficiência energética em mais de 50 %. Estes 
sistemas devem ser flexíveis e projetados para o conforto dos contratantes. As soluções podem variar 
de muito pequenas e localizadas, como um temporizador e sensores de presença, até sofisticadas solu-
ções personalizadas e centralizadas que fazem parte de sistemas completos de automação predial.
Para controlar a iluminação somente quando e onde for necessário, os controles permanentes de ilu-
minação podem ser implementados utilizando, por exemplo:
 — detectores de movimento;
 — controles de intensidade luminosa;
 — interruptores temporizados;
 — interruptores horários;
 — interruptores fotossensíveis;
 — controles de luminosidade constante.
10.2.1.3 Aquecimento, ventilação e ar-condicionado
Convém considerar:
 — a escolha do equipamento de HVAC, dependendo da estrutura da instalação e sua utilização;
 — o sistema de controle adequado para otimizar o controle do ambiente (temperatura, umidade etc.), 
dependendo da utilização e ocupação de espaços individuais.
NOTA Um exemplo é um sistema de aquecimento controlado por um temporizador que monitora o limiar 
de temperatura de acordo com a ocupação esperada.
10.2.2 Sistema de distribuição
10.2.2.1 Generalidades 
A eficiência de um sistema de distribuição elétrica baseia-se nos seguintes princípios:
 — eficiência intrínseca de equipamentos elétricos, como transformadores ou reatores, e dos sistemas 
de cabeamento;
 — topologia do sistema de distribuição de energia elétrica em todos os níveis de tensão, por exemplo, 
localização do transformador primário e comprimento dos cabos.
10.2.2.2 Transformadores e reatores 
Quando um ou mais transformadores são utilizados para alimentar a instalação elétrica, deve-se tomar 
cuidado especial quanto ao tipo de transformador e sua eficiência.
NOTA Esta subseção não é aplicável aos transformadores da rede de distribuição pública.
A eficiência dos transformadores depende da carga. As perdas a plena carga e as perdas em vazio 
devem ser otimizadas de acordo com 6.4, levando em consideração o perfil de carga diária, semanal 
e anual, se conhecida ou estimada.
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Transformadores BT/BT também geram perdas de energia e, frequentemente, operam com carga 
reduzida. Estas perdas devem ser estimadas.
Como descrito em 10.2.3.4, é preferível um nível de tensão próximo do valor nominal (Un), ou ligei-
ramente maior. O transformador é utilizado para ajuste de tensão, de modo que o equipamento de 
utilização seja alimentado com tensão nominal.
10.2.2.3 Sistemas de cabeamento
As seções nominais dos condutores e a arquitetura integrada podem ser otimizadas para reduzir perdas.
Para otimizar a arquitetura integrada pela localização da fonte de alimentação em local adequado 
e para otimizar a rota do sistema de cabeamento, deve ser aplicado o descrito em 6.3.
Para otimizar o número e a distribuição de circuitos, deve ser aplicado o descrito em 7.3.
O impacto das perdas térmicas e o consumo de energia em vazio e sob carga dos equipamentos 
conectados em série com o sistema de cabeamento, como quadros de distribuição, monitores de 
potência e relés incluídos em um circuito elétrico, são insignificantes em relação à energia utilizada 
na carga e à energia transportada (geralmente menos de 1/1 000 do consumo de energia da carga).
10.2.2.4 Correção do fator de potência
A redução do consumo de energia reativa melhora a eficiência energética, na medida que a máxima 
energia elétrica é transformada em energia ativa. A redução da energia reativa também reduz as per-
das térmicas nos sistemas de cabeamento, especialmente no sistema público de distribuição de baixa 
tensão, e reduz as perdas de energia na transmissão em AT, na rede de distribuição de AT e na rede 
do consumidor.
Quando for necessária uma redução da potência reativa, deve ser determinado o nível otimizado de 
consumo de energia reativa. Geralmente, este nível é determinado de acordo com os requisitos do 
contrato com o distribuidor de energia.
A fim de reduzir o consumo de energia reativa, pode ser implementado o seguinte:
 — escolha dos equipamentos elétricos com baixo consumo de energia reativa; 
 — sistemas de compensação de energia reativa utilizando capacitores.
NOTA A taxa de distorção harmônica é uma consideração importante para a seleção de bancos de capacitores.
10.2.3 Instalação de sistemas de monitoramento
10.2.3.1 Generalidades
O sistema de distribuição elétrica precisa atender aos requisitos da capacidade de monitoramento.
No caso da medição por zonas, cada zona precisa ter um alimentador específico, permitindo que 
o sistema de monitoramento da instalação execute as medições pertinentes. 
No caso da medição pela utilização, cada utilização precisa ter um alimentador específico, permitindo 
que o sistema de monitoramento da instalação execute as medições pertinentes.
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Um sistema de monitoramento da instalação tem três objetivos principais:
 a) Controle do desempenho e análise comparativa dos perfis de consumo:
Pode ser utilizada uma medição anual do consumo total de quilowatt-hora (kWh) baseada nos 
medidores do distribuidor de energia. Medição temporizada dos dados (por exemplo, uma medi-
ção a cada 30 min) também pode ser utilizada, com os perfis de carga produzidos a partir das 
mesmas. Deve ser possível consolidar esta informação com outros dados de consumo de energia 
e fatores externos, como dados de grau-dia, taxa de ocupação etc. Certo foco na utilização 
particular de energia pode ser necessário de acordo com a regulamentação nacional (por exemplo, 
iluminação, aquecimento etc.);
 b) Identificação da utilização da energia e as alterações do perfil de consumo:
É necessário:
 — construir um plano de ação e verificar a eficácia das ações;
 — verificar o funcionamento dos sistemas de controle utilizados para otimizar o consumo;
 c) Estudo da qualidade de energia:
A qualidade de energia pode influenciar o desempenho da eficiência energética de diversas formas 
como perdas adicionais ou envelhecimento anormal de equipamentos. Para estes objetivos, projetis-
tas e instaladores devem desenvolver uma estratégia de medição e monitoramento que inclua:
 — dispositivos de medição de parâmetros relevantes, como energia, energia ativa,fator de 
potência, tensão, indicadores da qualidade de energia (distorção harmônica, energia reativa etc.);
 — ferramentas de supervisão, sistema de gerenciamento de energia predial (sistema e software 
de comunicação) quando for necessária medição permanente e armazenamento de dados.
A precisão das medições deve ser adaptada à precisão necessária para as medidas de eficiência.
Os limites aceitáveis para a precisão da medição podem ser maiores quando o ponto de medição 
estiver longe da origem da instalação ou da zona:
 — na origem da instalação ou zona definida para as medidas de eficiência, a precisão deve ser 
a maior e deve atender à classe de precisão definida na IEC 62053-21 e IEC 62053-22. A classe 
de precisão deve ser alinhada com a medida de eficiência requerida;
 — no nível do quadro de distribuição principal, a precisão deve ser menor do que 5 %;
 — nos quadros de distribuição secundária ou quadros de distribuição terminais e à jusante, a pre-
cisão deve ser menor do que 10 % para 5 % a 90 % da unidade nominal.
10.2.3.2 Energia
É de primordial importância, em termos de eficiência da energia elétrica, uma primeira medição do 
consumo de corrente do equipamento de utilização que consome eletricidade.
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10.2.3.3 Perfil da carga
A medição da energia utilizada durante curtos períodos de tempo é necessária para determinar o perfil 
da carga. Ela deve cobrir um período mínimo de 24 h para se obter uma estimativa razoável do perfil 
da carga.
NOTA O período de tempo de medição situa-se, normalmente, entre 10 min e 1 h, no máximo. O período 
de tempo varia de acordo com a utilização, a zona e o setor de atividades, e também a estação do ano (espe-
cialmente para iluminação e HVAC).
10.2.3.4 Queda de tensão
A queda de tensão tem um impacto sobre a eficiência energética da instalação elétrica.
Quando requerida a medição da queda de tensão, a medição de tensão da instalação deve ser feita 
no equipamento de utilização e na origem do circuito que alimenta o equipamento.
A recomendação sobre a máxima queda de tensão na instalação do consumidor é fornecida na 
ABNT NBR 5410:2004, 6.2.7.
NOTA Recomendações adicionais sobre sobre a máxima queda de tensão na instalação do consumidor 
são fornecidas na IEC 60364-5-52:2009, Tabela G 52.1.
10.2.3.5 Fator de potência
Quando a medição do fator de potência for pertinente, ela deve ser implementada.
10.2.3.6 Harmônicas
Equipamentos elétricos não lineares, como sistemas eletrônicos de potência, incluindo sistemas de 
acionamento de potência (PDS5), inversores, fontes de alimentação ininterrupta (UPS6), outros con-
versores de potência, fornos a arco, transformadores e lâmpadas de descarga, geram distorções na 
tensão ou harmônicas. Estas harmônicas estressam a isolação, sobrecarregam os cabos e transfor-
madores, causam interrupções de serviço e perturbam muitos tipos de equipamentos, como computa-
dores, telefones e máquinas girantes. A vida útil do equipamento pode ser reduzida.
As harmônicas provocam superaquecimento e, como consequência, geram perdas de potência adi-
cional por meio do sistema de cabeamento. Por isso recomenda-se a medição da THDU da instalação 
e da THDI dos equipamentos de utilização para harmônicas. A medição adequada de outras harmô-
nicas também deve ser feita.
10.2.3.7 Energia renovável e geração local de energia
Fontes de energia renovável locais e outras fontes de geração locais não implicam no aumento da 
eficiência da instalação elétrica, mas reduzem as perdas totais da rede do distribuidor de energia, pois 
o consumo entre a edificação e o distribuidor de energia é reduzido; isto pode ser considerado uma 
medida indireta para a eficiência energética.
Para a instalação de fontes de energia fotovoltaica, seguir as IEC 60364-5-55:2011, Seção 551, 
e IEC 60364-7-712:2002, Seção 712.
5 PDS – Power drive systems.
6 UPS – Uninterrupted power supplies.
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11 Ações
11.1 As medições devem ser analisadas e, em seguida, devem ser tomadas as seguintes ações dire-
tas ou programadas:
 — ações diretas consistem na realização imediata de melhorias da eficiência energética, como aber-
turas/fechamentos de janelas ou controle de temperaturas;
 — ações programadas consistem em analisar as medições anteriores, durante um período de tempo 
(por exemplo, um ano) e comparar os resultados com os objetivos definidos. Então, as ações 
devem consistir em:
 a) manter as soluções existentes;
 b) implementar novas soluções.
11.2 O gerenciamento de energia é requerido para alcançar reduções sustentáveis e máximas do 
consumo de energia elétrica:
 — com o estabelecimento de metas de energia;
 — com o projeto de medidas de gerenciamento de energia para otimizar o consumo de eletricidade.
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Anexo A 
(informativo) 
 
Determinação da localização do transformador e do quadro de 
distribuição utilizando o método do baricentro
A.1 Método do baricentro
Ao projetar uma instalação, convém considerar a localização dos transformadores e dos quadros de 
distribuição tão próxima quanto possível dos equipamentos e sistemas de alto consumo de energia, a 
fim de minimizar as perdas no sistema de distribuição elétrica da instalação.
O método do baricentro fornece uma maneira de definir o local mais eficiente, do ponto de vista de 
energia, dos transformadores e dos quadros em uma instalação, devido à redução das perdas elétricas.
O objetivo deste método é instalar o transformador e o quadro de distribuição em um local com base no 
peso relativo do consumo de energia das cargas, de modo que a distância a uma carga com consumo 
de energia mais elevado seja menor do que a distância a uma carga de menor consumo de energia.
O baricentro permite que a localização do equipamento seja definida de modo a minimizar tanto 
quanto possível aos comprimentos e as seções dos condutores. Assim, o aumento da seção dos 
cabos, a fim de atender os limites de queda de tensão, pode ser evitado para os cabos de alimentação 
com características nominais elevadas. Ver também 6.5.2.
Este método somente considera a eficiência da energia elétrica, a fim de definir uma localização 
teórica da fonte, mesmo que outros aspectos (por exemplo, requisitos da edificação, considerações 
estéticas, condições ambientais etc.) sejam convenientes de serem considerados.
Cada carga deve ser identificada:
 — pelas coordenadas de sua localização: (xi, yd) ou (xi, yi, zi), dependendo de estar disponível na 
visão 2D ou 3D;
 — o consumo anual estimado, em quilowatt-hora (kWh), EACi; 7
Se a estimativa do consumo anual for desconhecida, convém que a potência da carga, em 
quilovoltampere (kVA) seja utilizada em substituição.
A localização do baricentro definida pelas suas coordenadas (xb, yb, zb) ou (xb, yb) é determinada 
pela equação:
( )
( )
1
i n
i i i ii
b b b i n
ii n
x ,y ,z EAC
x ,y ,z
EAC
=
=
=
=
⋅
=
∑
∑
7 EAC – Estimated annual consumption.
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ou
( )
( )
1
1
i n
i i ii
b b i n
ii
x ,y EAC
x ,y
EAC
=
=
=
=
⋅
=
∑
∑
Convém que o transformador ou o quadro de distribuição que alimenta este grupo de n cargas esteja 
localizado tão próximo quanto possível do baricentro destas cargas elétricas.
A.1.1 Exemplo 1: cálculo do baricentro de uma fábrica
A fábrica apresentada no exemplo tem as seguintes cargas (ver Figura A.1):
 a) Estoque logístico EAC1 = 120 kWh na posição x1 = 4 m; y 1 = 4 m
 b) Utilidades EAC2 = 80 kWh na posição x2 = 9 m; y2 = 1 m
 c) Escritório EAC3 = 20 kWh na posição x3 = 9 m; y3 = 8 m
 d) Produção EAC4 = 320 kWh na posição x4

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