Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Federal de Alfenas Instituto de Química Físico-Química – 2021 ESTADO GASOSO – EXERCÍCIOS 1. Um gás ideal é submetido a uma compressão isotérmica e sofre uma variação de volume de 2,2 L. A pressão final do gás é 5 atm e o volume final são 4,7 L. Pede-se calcular: a) o volume inicial do gás; b) a pressão inicial do gás. 2. 6,3 mg de um hidreto de boro está contido em um frasco de 385 mL a 25,0 °C e pressão de 11 torr. (a) determinar a massa molar do hidreto; (b) qual dos seguintes hidretos está contido no frasco, BH3, B2H6, ou B4H10? 3. Um gás ideal possui inicialmente um volume V e temperatura T. A temperatura final é 5 4 𝑇 e a pressão final é 2P. Qual é o volume final do gás? 4. Calcular a densidade (em g/L) de 478 mL de criptônio (M = 84,8 g/mol) a 320 K e 0,895 bar. 5. Um volume de 26,5 mL de gás nitrogênio foi coletado em um tubo a uma temperatura de 290 K e uma pressão de 0,97 atm. No dia seguinte, o volume do nitrogênio foi de 27,1 mL com o barômetro ainda marcando 0,97 atm. Qual a temperatura nesse dia? 6. Calcular o volume de 10 mols de metano a 100 bar e 273 K. Nessa temperatura o fator de compressi- bilidade do CH4 é 0,75. 7. A combustão completa de 16 moles de magnésio metálico foi realizada utilizando-se 50 moles de uma mistura gasosa contendo 20% de O2, 78% de N2 e 2% de argônio (% em moles). a) escrever a equação química que representa essa combustão. b) calcular a % em moles de O2 na mistura gasosa, após a combustão. 8. Dois mols de gás ideal são colocados em um recipiente a de 300 K e 1 bar. a) Se este gás passar por um processo a temperatura constante que faz dobrar seu volume, qual deve ser sua nova pressão? b) se este gás agora voltar ao seu volume original por um processo a pressão constante, qual deve ser sua temperatura final? c) Representar essas mudanças de estado num diagrama p x V. 9. Um gás, inicialmente à temperatura de 289 K, volume Vo e pressão po, sofre uma descompressão e, em seguida, é aquecido até alcançar a temperatura final T, volume V e pressão p. Considerando que V e p sofreram um aumento de cerca de 10% em relação a seus valores iniciais, determine o valor de T, na escala termodinâmica. 10. Um frasco de 5 litros contém 2 mols de amônia a 300 K. Calcular a pressão pelo gás supondo: a) que o gás se comporte idealmente; b) se comporte como gás real seguindo a lei de van der Waals; c) o que se pode afirmar a respeito das interações intermoleculares? Dados: a = 4,17 atm L2 mol-2; b = 0,037 L mol-1 11. Um mol de gás ideal, à pressão de 16,6 bar, ocupa uma caixa cúbica cujo volume é de 0,001 m³. Qual a temperatura do gás e a força que o gás exerce sobre a tampa quadrada da caixa? (1,0 bar = 1,0×105 Pa, R = 8,3 J mol-1 K-1) 12. O gráfico representa a isóbara para certa quantidade de um gás ideal. Determine a temperatura TA. 13. Um mol de um gás ideal sofre a sequência de processos representada no gráfico “pressão versus temperatura” abaixo. Calcular a variação do volume do gás: a) no intervalo AB; b) no intervalo BC; c) no trecho CD. 14. 300 g de metano estão confinados em um reservatório de paredes rígidas de 300 L a 310 K. Ao se abrir uma válvula, parte do gás escapa para a atmosfera até a pressão no interior do reservatório se igualar à pressão externa. Durante o processo a temperatura do sistema permanece constante. Calcular: a) a pressão inicial do metano; b) a massa de metano que ao final restará no reservatório. Considerar a pressão atmosférica igual a 1,01 bar. 15. Um cilindro provido de um pistão contém um gás sob as seguintes condições: p = 1 bar, V = 10 L e T = 300 K. a) qual será o volume ocupado pelo gás se ele se expandir isotermicamente até que sua pressão se reduza à metade? b) Qual será a temperatura final se, a partir do estado inicial, o gás for resfriado isocoricamente, até ter sua pressão reduzida à metade do valor inicial? c) quais serão a temperatura e o volume finais se o gás se expandir isotermicamente, desde o estado inicial, até a pressão de 0,75 bar e, a seguir, resfriar-se a volume constante até a pressão de 0,5 bar? d) quais serão a temperatura e o volume finais se o gás, a partir do estado inicial, sofrer um resfriamento isocórico até 0,75 bar, seguido de uma expansão isotérmica até 0,5 bar? Representar os processos c e d no plano pV. 16. Em um recipiente de volume constante e igual a 100 litros são introduzidos 9,1 L de monóxido de carbono (medidos em CNTP). No mesmo recipiente colocam-se 26,6 litros de hidrogênio (medidos à temperatura de 25 °C e pressão de 1 bar). A mistura, assim obtida, é mantida a 27 °C. A que pressão estará submetida? 17. Em um recipiente de 3,5 litros de capacidade são introduzidos 12,76 g de pentacloreto de fósforo (PCl5). Sabendo que o aquecimento do sistema leva à dissociação do PCl5, determinar o grau de dissociação a partir dos seguintes dados: a) a 200 °C observa-se que a pressão no recipiente se mantém constante e igual a 753,5 mm Hg; b) a 250 °C a pressão estabiliza-se em 1021,5 mm Hg. 18. Num frasco de 1600 cm3 são introduzidos 1,6 mols de amônia a 25 °C. Em seguida o frasco é aquecido até 500K. Nesta temperatura a amônia se decompõe parcialmente em N2 e H2 e a pressão do sistema é de 4,85 MPa. Determinar o número de moles de cada componente presente a 500K. 19. A pressão de uma mistura gasosa composta de 20 g de O2 (32g/mol) e 30g de CO2 (44g/mol) é de 3,45 MPa. Determinar a pressão parcial do CO2. 20. Um frasco de 356 cm3 contém uma mistura de hélio (4g/mol) e neônio (20g/mol). A mistura encontra- se a 20 °C, exerce pressão de 748 torr e pesa 0,148 g. Calcular a massa, a fração molar e a pressão parcial do hélio presente. 21. Uma mistura composta de nitrogênio (28 g/mol) e oxigênio (32 g/mol) tem densidade de 1,185 g L−1 a 25 oC e 101,3 kPa. Encontrar a fração molar do oxigênio na mistura. 22. Um gás ideal sofre uma compressão isotérmica e o seu volume é reduzido de 2,20 L. A pressão e o volume finais do gás são, respectivamente, 3,78 x103 torr e 4,65 dm3. Calcular a pressão inicial do gás em (a) torr e (b) atm. 23. Um gás se encontra inicialmente no seguinte estado: 2 atm, 4 L e 300 K. A partir deste estado sua pressão aumenta isocoricamente até 5 atm. a) determinar sua temperatura ao final dessa transformação. A partir desse estado ele é expandido isotermicamente até o volume de 8 L. b) calcular sua pressão ao final dessa segunda mudança de estado. A partir deste ponto o gás é aquecido isobaricamente até 900 K. c) determinar o volume final do gás. d) representar essas mudanças de estado num gráfico pxV. Informações úteis: 1 dm3 = 1L = 1000 cm3 = 1000 mL 1 m3 = 1 000 L =1 000 dm3 = 106 cm3 1 atm = 1,013 bar 1 atm = 101 325 Pa = 760 mmHg = 760 torr 1 bar = 100 000 Pa = 100 kPa = 105 Pa R = 8,20510−2 atm L K−1 mol−1 = 8,31 J K−1 mol−1 = 8,31 Pa m3 K−1 mol−1 = 8,3110-2 bar L K−1 mol−1 = R= 62,36 torr L K−1 mol−1 = 82,05 atm cm3 K−1 mol−1 = 1,987 cal K−1 mol−1; NA = 6,02 × 1023 Exercícios sobre gases: 1. Compressão isotérmica: volume diminui e, portanto, a variação de volume é negativa: V = -2,2 L a) V = V2 – V1 = -2,2 L ∴ V1 = V2 – V = 4,7 L – (-2,7 L) = 6,9 L → V1 = 6,9 L b) Processo isotérmico: Lei de Boyle → p1V1 = p2V2 ∴ 𝑝1 = 𝑝2𝑉2 𝑉1 = 5𝑎𝑡𝑚×4,7𝐿 6,9𝐿 = 𝟑, 𝟒 𝒂𝒕𝒎 p = p2 – p1 = 5atm – 3,4 atm = 1,6 atm 2. Hidreto de Boro: BxHy; Massas atômicas: B = 10,81; H = 1 m = 6,3 mg = 0,0063 g; V = 0,385 mL = 0,385 L; T= 298,15 K; p = 11 torr Cálculo do no de mols do hidreto: 𝑛 = 𝑝𝑉 𝑅𝑇 = 11 𝑡𝑜𝑟𝑟 × 0,385 𝐿 62,32 𝑡𝑜𝑟𝑟 𝐿 𝐾−1 𝑚𝑜𝑙−1 × 298,15 𝐾 = 0,000228 𝑚𝑜𝑙 Assim a massa de 0,0063 g do hidreto corresponde a 0,000228 mols dessa substância. Então a massa de 1 mol do hidreto de boro será: 0,000228 mol ---- 0,0063 g 1 mol ---- x e x = 27,64g logo a massa molar do hidreto é 27,64 g/mol e, portanto, se trata do B2H6 (basta conferir com as massas atômicas dadas acima). 3. Estado inicial: p1 = p; V1 = V; T1 = T; Estado Final: p2 = 2p; V2 = V; T2 = 5T/4 𝑝1𝑉1 𝑇1 = 𝑝2𝑉2 𝑇2 substituindo os valores temos 𝑝𝑉 𝑇 = 2𝑝𝑉2 5𝑇 4 . Simplificando os termos obtemos: 𝑉 = 8𝑉2 5 portanto 𝑽𝟐 = 𝟓𝑽 𝟖 4. Para calcular a densidade de qualquer sistema, empregamos a equação 𝜌 = 𝑚 𝑉 . Já temos o volume do sistema (criptônio) que é 0,478 L. Devemos encontrar sua massa. Para isso usamos a equação dos gases ideais 𝑝𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 para calcular 𝑛. Em seguida, conhecendo a massa molar do Kr (84,8 g/mol), calculamos a massa desse gás e dividimos pelo volume e encontramos a resposta. 𝑛 = 𝑝𝑉 𝑅𝑇 = 0,478 𝐿 × 0,895 𝑏𝑎𝑟 0,083 𝑏𝑎𝑟 𝐿 𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1 × 320 𝐾 = 0,016 𝑚𝑜𝑙 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝒏 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟔 𝒎𝒐𝒍 𝑛 = 𝑚 𝑀 ∴ 𝑚 = 𝑛 × 𝑀 = 0,016 𝑚𝑜𝑙 × 84,8 𝑔 𝑚𝑜𝑙−1 = 1,36 𝑔 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝒎 = 𝟏, 𝟑𝟔 𝒈 𝜌 = 𝑚 𝑉 = 1,36 𝑔 0,478 𝐿 = 2,85 𝑔 𝐿−1 𝑅𝑒𝑠𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎 𝝆 = 𝟐, 𝟖𝟓 𝒈 𝑳−𝟏 5. Para se determinar a temperatura do estado final deve-se conhecer o número de mols de gás presente na amostra gasosa. Usando-se a equação dos gases ideais calcula-se n (ver acima) no estado inicial. Este número de mols é o mesmo do estado final. Usando-se os valores de n, p1 e V2, calcula-se T2. 𝑛 = 𝑝1𝑉1 𝑅𝑇1 = 0,00265 𝐿 × 0,97 𝑎𝑡𝑚 0,082 𝑎𝑡𝑚 𝐿 𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1 × 290 𝐾 = 0,0011 𝑚𝑜𝑙 𝑇2 = 𝑝1𝑉2 𝑛𝑅 = 0,97 𝑎𝑡𝑚 × 0,0271 𝐿 0,0011 × 0,082 𝑎𝑡𝑚 𝐿 𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1 = 296,6 𝐾 A temperatura final pode ser calculada diretamente a partir da lei de Charles: 𝑉1 𝑇1 = 𝑉2 𝑇2 . 𝑇2 = 𝑇1𝑉2 𝑉1 = 290 𝐾 × 27,1 𝑚𝐿 26,5 𝑚𝐿 = 296,6 𝐾 6. A resolução deste exercício envolve aplicação direta de fórmula. Lembrando que 𝑍 = 𝑉𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 = 𝑉𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑛𝑅𝑇 𝑝 = 𝑝 × 𝑉𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑛𝑅𝑇 𝑉𝑟𝑒𝑎𝑙 = 𝑍𝑛𝑅𝑇 𝑝 = 0,75 × 10 𝑚𝑜𝑙 × 0,083 𝑏𝑎𝑟 𝐿 𝐾−1𝐿−1 × 273 𝐾 100 𝑏𝑎𝑟 = 𝟏, 𝟕 𝑳 7. Reação de combustão do magnésio: Mg(s) + ½ O2(g) → MgO(s). A proporção segundo a qual o magnésio e oxigênio reagem é 2:1. Como são queimados 16 mols de Mg, serão consumidos 8 mols de O2. Quantidade da mistura gasosa: 50 mols Composição da mistura gasosa antes da reação: Composição da mistura após a reação 78 % N2 → 39 mols de nitrogênio 39 mols de nitrogênio 20 % O2 → 10 mols de oxigênio 2 mols de oxigênio 2 % Ar → 1 mol de argônio 1 mol de argônio 50 mols 42 mols % em moles de O2 na mistura gasosa, após a combustão: 42 mols de O2 ----- 100 % 2 mols de O2 ----- x onde x = 4,76 % 8. Estado inicial: 2 mol; 1 bar; 300 K. A partir desses dados calcula-se o volume inicial por meio da equação de estado dos gases ideais e encontra-se o valor de 48,9 L. No processo (a) emprega-se a lei de Boyle e no processo (b) a lei de Charles. 9. Estado inicial: p1 = po; V1 = Vo; T1 = 289,15 K; Estado Final: p2 = 1,1po; V2 = 1,1Vo; T2 = ? Por que p2 = 1,1po? Porque houve um aumento de 10% no valor de p. Idem para V. Logo: 𝑝1𝑉1 𝑇1 = 𝑝2𝑉2 𝑇2 ou 𝑝𝑜𝑉𝑜 289,15 = 1,1𝑝𝑜×1,1𝑉𝑜 𝑇2 onde 𝑇2 = 1,1 × 1,1 × 289,15 = 𝟑𝟒𝟗, 𝟗 𝑲 10. A resolução deste problema envolve aplicação direta das fórmulas: 𝒂) 𝐺á𝑠 𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙: 𝑝 = 𝑛𝑅𝑇 𝑉 = 2 𝑚𝑜𝑙 × 0,082 𝑎𝑡𝑚 𝐿 𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1 5 𝐿 = 𝟗, 𝟖𝟒 𝒂𝒕𝒎 𝒃) 𝐺á𝑠 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑛 𝑑𝑒𝑟 𝑊𝑎𝑎𝑙𝑠: 𝑝 = 𝑛𝑅𝑇 (𝑉 − 𝑛𝑏) − 𝑎𝑛2 𝑉2 = 2 𝑚𝑜𝑙 × 0,082 𝑎𝑡𝑚 𝐿 𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1 (5 𝐿 − 2 × 0,037𝐿 𝑚𝑜𝑙−1 − 4,17 𝑎𝑡𝑚 𝐿2𝑚𝑜𝑙−2 (5 𝑙)2 𝒑 = 𝟗, 𝟑𝟐 𝒂𝒕𝒎 c) Predominam forças atrativas, pois a pressão do gás real é menor que a o gás ideal. 11. Dados do problema: n = 1 mol; p = 16,6 bar = 1 660 000 Pa =1 660 000 N/m2 1,66 x 106 N/m2 V= 0,001 m3; logo, área de cada lado da caixa = 0,01 m2 Temperatura = ? Força que o gás exerce sobre a tampa (um dos lados) da caixa = ? Cálculo da temperatura: 𝑇 = 𝑝𝑉 𝑛𝑅 = 16,6 𝑏𝑎𝑟 × 1 𝐿 1𝑚𝑜𝑙 × 0,083 𝑏𝑎𝑟 𝐿 𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1 = 𝟐𝟎𝟎 𝑲 Cálculo da força: 𝑝 = 𝑓 𝐴 ∴ 𝑓 = 𝑝 × 𝐴 = 1 660 000 𝑁 𝑚2 × 0,01 𝑚2 = 𝟏𝟔 𝟔𝟎𝟎 𝑵 12. Trata-se de um processo isobárico pois o gráfico de V x T é uma reta inclinada em relação aos eixos. Então podemos escrever: 𝑉1 𝑇𝑎 = 𝑉2 𝑇2 Isolando T1 e substituindo os valores de T2 e V1 e V2 temos: 𝑇𝑎 = 𝑇2𝑉1 𝑉2 = 600 𝐾 × 40 𝐿 60 𝐿 = 𝟒𝟎𝟎 𝑲 13. 𝑉𝐴 = 𝑛𝑅𝑇𝐴 𝑝𝐴 = 1 𝑚𝑜𝑙 × 0,082 𝑎𝑡𝑚 𝐿 𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1 × 150𝐾 1𝑎𝑡𝑚 = 12.3 𝐿 𝑉𝐵 = 𝑛𝑅𝑇𝐵 𝑝𝐵 = 1 𝑚𝑜𝑙 × 0,082 𝑎𝑡𝑚 𝐿 𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1 × 300𝐾 1𝑎𝑡𝑚 = 24,6 𝐿 VAB = VB – VA = 24,6 L – 12,3 L = 12, 3 L 𝑉𝑐 = 𝑛𝑅𝑇𝑐 𝑝𝑐 = 1 𝑚𝑜𝑙 × 0,082 𝑎𝑡𝑚 𝐿 𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1 × 600𝐾 2𝑎𝑡𝑚 = 24,6 𝐿 VBC = VC – VB = 24,6 L – 24,6 L = 0 𝑉𝐷 = 𝑛𝑅𝑇𝐷 𝑝𝐷 = 1 𝑚𝑜𝑙 × 0,082 𝑎𝑡𝑚 𝐿 𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1 × 600𝐾 4𝑎𝑡𝑚 = 12,3 𝐿 VCD = VD – VC = 12,3 L – 24,6 L = -12,3 L 14. massa de metano: 300 g que correspondem a 18,75 mol do gás (n = m/M = 300 g/(16 g/mol) = 18,75 mol) 𝒂) 𝒑𝟏 = 18,75 𝑚𝑜𝑙×0,083 𝑏𝑎𝑟 𝐿 𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1×310 𝐾 300 𝐿 = 𝟏, 𝟔𝟏 𝒃𝒂𝒓 b) 𝒏𝟐 = 1,01 𝑏𝑎𝑟×300 𝐿 0,083 𝑏𝑎𝑟 𝐿 𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1×310 𝐾 = 𝟏𝟏, 𝟕𝟖 𝒎𝒐𝒍 Restaram no reservatório 11,78 mols que correspondem a 188,4 g de metano (m = 11,78 x 16 g) 15. 16. Os dados referentes ao estado final do sistema são V = 100 L e T = 300 K. O exercício pede para calcular a pressão da mistura gasosa. Para efetuar o cálculo é necessário conhecer o número de mols total da mistura. Esse dado pode ser obtido calculando-se o número de mols de CO e H2, usando, em cada caso, a equação de estado dos gases ideais e os dados correspondentes disponíveis. CNTP corresponde à pressão de 1 atm e à temperatura de 273 K. Substituindo esses valores e o volume dado (9,1 L) encontra-se nCO = 0,41 mol. Com dados referentes ao hidrogênio chega-se a nH2 = 1,08 mol. Somando-se os números de mols de CO e H2 encontramos o número total de mols da mistura e daí a pressão exercida: 𝑝 = 1,49 𝑚𝑜𝑙 × 0,083 𝑏𝑎𝑟 𝐿 𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1 × 300𝐾 100 𝐿 = 𝟎, 𝟑𝟕 𝒃𝒂𝒓 17. V = 3,5 L; m = 12,76 g de PCl5; Massa molar do PCl5 = 31 + 5x35,5 = 208,5 g/mol. Logo o número de mols inicial do PCl5 é n = 12,76g/208,5g/mol = 0,061 mols de PCl5. É importante compreender que no início, antes do aquecimento o PCl5 não se decompõe. Ao ser aquecido ele se decompõe segundo a reação: PCl5(g) → PCl3(g) + Cl2(g) e há um aumento do número de mols do sistema. a) A 473,15 K a pressão no frasco de 3,5 L é de 745,5 mmHg. Com esses dados podemos calcular o número de mols do sistema (agora uma mistura de PCl5, PCl3 e Cl2): 𝑛 = 𝑝𝑉 𝑅𝑇 = 753,5 𝑚𝑚𝐻𝑔 × 3,5𝐿 63,32 𝑚𝑚𝐻𝑔 𝐿 𝐾−1 𝑚𝑜𝑙−1 × 473,15𝐾 = 0,089 𝑚𝑜𝑙 Número de mols total da mistura ntotal = 0,089 mols Podemos agora calcular as quantidades (número de mols) de cada constituinte da mistura gasosa: PCl5(g) → PCl3(g) + Cl2(g) PCl5(g) PCl3(g) Cl2(g) início 0,061 0 0 Decompõe/forma -x +x +x final 0,061-x X X Número de mols da mistura = soma do número de mols de todos os seus componentes, ou seja: ntotal = 0,061 – x + x + x = 0,089 mols Logo x = 0,028 mols = número de mols de PCl5 que se decompôs. Para calcular o grau de dissociação () aplica-se a equação: 𝛼 = 𝑛𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑠 𝑑𝑖𝑠𝑠𝑜𝑐𝑖𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑠 = 0,028 𝑚𝑜𝑙𝑠 0,061 𝑚𝑜𝑙𝑠 = 𝟎, 𝟒𝟓𝟗 Ou = 45,9 % b) é só seguir o mesmo raciocínio... 18. Este exercício é muito parecido com o anterior.A reação de decomposição da amônia: 2NH3(g) → N2(g) + 3H2(g) Inicialmente temos 1,6 mols de amônia (no de mols inicial de NH3) num frasco de 1,6 litros. Quando aquecida a 500 K nesse frasco de 1,6 litros, a pressão do sistema aumenta para 4,85 Mpa (4,85x106 Pa). Este aumento se deveu ao aumento do no de mols do sistema devido à decomposição da amônia. Para calcular o novo no de mols do sistema empregamos a equação: 𝑛 = 𝑝𝑉 𝑅𝑇 = 4,85 × 106𝑃𝑎 × 1,6 × 10−3𝑚3 8,31 𝑃𝑎 𝑚3 𝐾−1 𝑚𝑜𝑙−1 × 500𝐾 = 𝟏, 𝟖𝟖 𝒎𝒐𝒍𝒔 2NH3(g) → N2(g) + 3H2(g) NH3(g) N2(g) H2(g) início 1,6 0 0 Decompõe/forma -2x +x +3x final 1,6 -2x x 3x no de mols total do sistema após a decomposição parcial da amônia: ntotal = 1,87 = 1,6 -2x + x + 3x ntotal = 1,87 = 1,6 + 2x e, portanto, x = 0,135 mols Podemos agora calcular o no de mols de cada componente da mistura: n NH3 = 1,6 mols – 2x0,135 mols = 1,33 mols n N2 = 0,135 mol n H2 = 3 x 0,135 mols = 0,405 mols 19. 20 𝑔 𝑑𝑒 𝑂2 = 0,625 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑂2; 30 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 = 0,682 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 𝑝 = 3,45 𝑀𝑃𝑎 = 3,45 × 106 𝑃𝑎 Não foram fornecidos os valores de volume e temperatura, logo não podemos usar a equação de estado dos gases ideais para calcular a pressão parcial do CO2. Devemos utilizar a equação 𝒑𝒊 = 𝒙𝒊𝒑 𝒐𝒖 𝒔𝒆𝒋𝒂, 𝒑𝑪𝑶𝟐 = 𝒙𝑪𝑶𝟐 × 𝒑 Para calcular a 𝒑𝑪𝑶𝟐 devemos conhecer sua fração molar na mistura gasosa. Para isso basta dividir seu número de mols pelo número de mols total da mistura. Assim, teremos: 𝑥𝐶𝑂2 = 𝑛𝐶𝑂2 𝑛𝐶𝑂2 + 𝑛𝑂2 = 0,682 𝑚𝑜𝑙 0,682 𝑚𝑜𝑙 + 0,625 𝑚𝑜𝑙 = 𝟎, 𝟓𝟐 Agora basta multiplicar esse valor pressão total da mistura: 𝑝𝐶𝑂2 = 0,52 × 3,45 𝑀𝑃𝑎 = 𝟏, 𝟖 𝑴𝑷𝒂 = 𝟏, 𝟖 × 𝟏𝟎 𝟔 𝑷𝒂 20. V = 356 cm3 = 0,356 L; T = 293,15 K; p = 748 torr e m = 0,148 g. mHe + mAr = 0,148 g ou mHe = 0,148 - mAr (eq. 1) Para calcular a fração molar é necessário conhecer o número de mols de cada gás da mistura. nmistura = nHe + nAr = pV/RT = 748 torr x 0,356 L/62,32 torr L K-1 mol-1 x 293,15 K = 0,0146 mol nHe + nAr = 0,0146 mol 𝑚𝐻𝑒 4 = 𝑛𝐻𝑒 𝑒 𝑚𝐴𝑟 20 = 𝑛𝐴𝑟 logo 𝒎𝑯𝒆 𝟒 + 𝒎𝑨𝒓 𝟐𝟎 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟒𝟔 (eq. 2) Substituindo mHe (eq. 1) na (eq. 2) obtemos: 0,148−𝑚𝐴𝑟 4 + 𝑚𝐴𝑟 20 = 0,0146 ou 0,74−5𝑚𝐴𝑟+𝑚𝐴𝑟 20 = 0,0146 onde 𝒎𝑨𝒓 = 𝟎, 𝟏𝟏𝟐 𝒈 Logo 𝒎𝑯𝒆 = 𝟎, 𝟎𝟑𝟔 𝒈 O número de mols do He é: 𝑛𝐻𝑒 = 𝑚𝐻𝑒 𝑀𝐻𝑒 = 0,036𝑔 4𝑔/𝑚𝑜𝑙 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟗 𝒎𝒐𝒍 A fração molar do hélio pode ser calculada pela equação 𝑥𝐻𝑒 = 𝑛𝐻𝑒 𝑛 = 0,009 𝑚𝑜𝑙 0,0146𝑚𝑜𝑙 = 0,616 ≈ 0,62 E a pressão parcial do He: 𝒑𝑯𝒆 = 𝒙𝑯𝒆 × 𝒑 = 𝟎, 𝟔𝟐 × 𝟕𝟒𝟖 𝒎𝒎𝑯𝒈 = 𝟒𝟔𝟑, 𝟕𝟔 𝒎𝒎𝑯𝒈 ≅ 𝟎, 𝟔𝟏 𝒂𝒕𝒎 21. Uma mistura composta de nitrogênio (28 g/mol) e oxigênio (32 g/mol) tem densidade de 1,185 g L−1 a 25 oC e 101,3 kPa. Encontrar a fração molar do oxigênio na mistura. Estado do sistema: T = 298 K p = 101,3 kPa = 1 atm d= 1,185 gL-1 mgás = 1,185 g e V = 1 L logo 𝑚𝑂2 + 𝑚𝑵2 = 1,185 𝑔 Para calcular a fração molar no oxigênio (xO2) é necessário calcular o número de mols de cada gás na mistura e então aplicar a equação 𝑥𝑂2 = 𝑛𝑂2 𝑛𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 . Cálculo do número de mols: 𝑛𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑝𝑉 𝑅𝑇 = 1 𝑎𝑡𝑚×1𝐿 0,082𝑎𝑡𝑚 𝐿 𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1×298𝐾 = 0,041 𝑚𝑜𝑙𝑠 A partir dos dados do problema, sabemos que: 𝑚𝑂2 + 𝑚𝑵2 = 1,185 𝑔 logo 𝒎𝑶𝟐 = 𝟏, 𝟏𝟖𝟓𝒈 − 𝒎𝑵𝟐 𝑛𝑂2 + 𝑛𝑵2 = 0,041 𝑚𝑜𝑙𝑠 lembrando que 𝒏 = 𝒎 𝑴 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑀 é 𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑑𝑎 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎, 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑚𝑂2 𝑀𝑂2 + 𝑚𝑁2 𝑀𝑁2 = 0,041 𝑚𝑜𝑙𝑠 1,185𝑔 − 𝑚𝑁2 32𝑔/𝑚𝑜𝑙 + 𝑚𝑁2 28𝑔/𝑚𝑜𝑙 = 0,041 𝑚𝑜𝑙𝑠 (𝑀𝑀𝐶 = 224) 8,295 𝑔 − 7𝑚𝑁2 + 8𝑚𝑁2 224 = 0,041 𝑚𝑜𝑙𝑠 𝑚𝑁2 = 9,184 𝑔 − 8,295 𝑔 = 0,889 𝑔 Logo a massa de oxigênio será: 𝒎𝑶𝟐 = 𝟏. 𝟏𝟖𝟓 𝒈 − 𝟎, 𝟖𝟖𝟗 𝒈 = 𝟎, 𝟐𝟗𝟔 𝒈 com esse valor podemos calcular o número de mols de O2 e em seguida sua fração molar. 𝑛𝑂2 = 𝑚𝑂2 𝑀𝑂2 = 0,296 𝑔 32 𝑔/𝑚𝑜𝑙 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟗𝟐𝟓 𝒎𝒐𝒍 Finalmente, podemos calcular a fração molar do oxigênio: 𝑥𝑂2 = 𝑛𝑂2 𝑛𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0,00925 𝑚𝑜𝑙 0,041 𝑚𝑜𝑙 = 𝟎, 𝟐𝟐𝟓𝟔 ≈ 0,23 22. Compressão: volume diminui, portanto ∆𝑉 = −2,2 𝐿 𝑝 = 3,78 × 103𝑡𝑜𝑟𝑟 = 4,97 𝑎𝑡𝑚 𝑉2 = 4,65 𝑑𝑚 3 = 4,65 𝐿 ∆𝑉 = 𝑉2 − 𝑉1 ∴ 𝑉1 = 𝑉2 − ∆𝑉 ∴ 𝑉1 = 4,65 𝐿 − (−2,2 𝐿) = 𝟔, 𝟖𝟓 𝑳 Processo isotérmico: 𝑝1𝑉1 = 𝑝2𝑉2 ∴ 𝑝1 = 𝑝2𝑉2 𝑉1 = 3,78×103×4,65 𝐿 6,85 𝐿 = 𝟐, 𝟓𝟕 × 𝟏𝟎𝟑𝒕𝒐𝒓𝒓. Para converter torr em atm, basta dividir 760 torr/atm. Portanto 𝑽𝟏 = 𝟑, 𝟑𝟖 𝒂𝒕𝒎 23. Estado inicial: p = 2 atm; V = 4L e T = 300 K Mudança de estado (a): aquecimento isocórico – 𝑇2 = 𝑇1×𝑝2 𝑝1 = 300 𝐾×5 𝑎𝑡𝑚 2 𝑎𝑡𝑚 = 𝟕𝟓𝟎 𝑲 Mudança de estado (b): expansão isotérmica – 𝑝2 = 𝑝1×𝑉1 𝑉2 = 5 𝑎𝑡𝑚×4 𝐿 8 𝐿 = 𝟐, 𝟓 𝒂𝒕𝒎 Mudança de estado (c): aquecimento isobárico – 𝑉2 = 𝑇2×𝑉1 𝑇1 = 900 𝐾 ×8 𝐿 750 𝐾 = 𝟗, 𝟔 𝑳
Compartilhar