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BÁRBARA BEHRENS 20.1 SEMANA 04 RESUMO DE ANATOMIA: RINS, URETERES E GLÂNDULAS SUPRERRENAIS: O néfron é a unidade filtradora ( unidade funcional ) do sistema excretor. Os rins produzem urina que é conduzida até a bexiga urinária na pelve. A face superomedial de cada rim geralmente está em contato com a glândula suprarrenal. Um delgado septo fascial separa as glândulas dos rins, assim eles não estão fixados uns aos outros. As glândulas suprarrenais atuam como parte do sistema endócrino, com função completamente separada dos rins. Os órgãos da parte superior do sistema urinário ( rins e ureteres ), seus vasos e glândulas suprarrenais são estruturas retroperitoneais primárias na parede posterior do abdome, ou seja foram originalmente formados como vísceras retroperitoneais e assim permaneceram. A cápsula adiposa ( gordura perirrenal ) circunda os rins e seus vasos, estendendo-se até suas cavidades centrais, os seios renais. Os rins, as glândulas suprarrenais e a gordura que os circunda estão encerrados ( exceto inferiormente ) por uma camada membranácea e condensada de fáscia renal, que continua medialmente e envolve os vasos renais, fundindo- se com as bainhas vasculares desses últimos. Inferomedialmente, uma extensão da fáscia renal prolonga-se ao longo do ureter como a fáscia periuretral. Externamente à fáscia renal está o corpo adiposo pararrenal ( gordura pararrenal ), a gordura extraperitoneal da região lombar, que é mais visível posteriormente ao rim. A fáscia renal envia feixes colágenos através do corpo adiposo pararrenal. Os feixes de colágeno, a fáscia renal e a cápsula adiposa e o corpo adiposo pararrenal, juntamente com o aprisionamento dos vasos renais e ureter, mantêm os rins em posição relativamente fixa. RINS: Os rins, que têm formato oval, retiram o excesso de água, sais e resíduos do metabolismo proteico do sangue e devolvem nutrientes e substâncias químicas. O rim é um órgão sólido, relacionado ao controle da pressão arterial ( angiotensina ), produção de hemácias ( eritropoetina Estão situados no retroperitônio sobre a parede posterior do abdome, um de cada lado da coluna vertebral, no nível das vértebras T XII a L III. Os níveis dos rins modificam-se durante a respiração e com mudanças posturais e cada rim move-se 2 a 3 cm em direção vertical durante o movimento do diafragma na respiração profunda. Durante a vida, tem coloração marrom- avermelhada e medem cerca de 10 cm de comprimento, 5 cm de largura e 5,5 cm de espessura. Superiormente, os rins estão associados ao diafragma, os separa das cavidades pleurais e do 12 par de costelas. O nervo e os vasos subcostais e os nervos ilío- hipogástrico e ilioinguinal descem através das faces posteriores dos rins. O fígado, o duodeno e o colo ascendente são anteriores ao rim direito, o qual é separado do fígado pelo recesso hepatorrenal. O rim esquerdo está relacionado com o estômago, baço, pâncreas, jejuno e colo descendente. No hilo renal, a veia renal situa-se anteriormente à artéria renal, que é anterior à pelve renal. No rim, o seio renal é ocupado pela pelve renal, pelos cálices, por vasos e nervos ( artéria renal e veia renal ) e por uma quantidade de gordura. Cada rim tem faces anterior e posterior, margens medial e lateral e polos superior e inferior. A margem lateral é convexa e a margem medial é côncava, onde estão localizados o seio renal e a pelve renal. A pelve renal é a expansão afunilada e achatada da extremidade superior do ureter e o ápice é contínuo com o ureter. A pelve renal recebe dois ou três cálices maiores, e cada um deles é formado por dois ou três cálices menores. Cada cálice menor é entalhado por uma papila renal, o ápice da pirâmide renal, de onde a urina é excretada. Nas pessoas vivas, a pelve renal e seus cálices geralmente estão colapsados ( vazios ). As pirâmides e o córtex associado formam os lobos renais, que são visíveis na face externa dos rins nos fetos. BÁRBARA BEHRENS 20.1 SEMANA 04 RESUMO DE ANATOMIA: RELAÇÕES DA FACE ANTERIOR DO RIM DIREITO: Uma pequena parte do polo superior é recoberta pela glândula suprarrenal direita. Seguindo em direção inferior, a parte superior da face anterior está em contato com o fígado, sendo separada dele por uma camada de peritônio. Medialmente, a parte descendente do duodeno está em contato com o rim. A parte lateral do polo inferior do rim está diretamente associado à flexura direita do colo. RELAÇÕES DA FACE ANTERIOR DO RIM ESQUERDO: Uma pequena parte do lado medial do polo superior é recoberta pela glândula suprarrenal esquerda. O restante do polo superior é recoberto pelo estômago e baço intraperitoneais. Em direção caudal, o pâncreas retroperitoneal cobre a parte média do rim. Posteriormente, os rins direito e esquerdo relacionam-se com estruturas similares: superiormente está o diafragma e, caudalmente a esta, na direção medial para lateral, estão os músculos psoas maior, quadrado lombar e transverso do abdome. CORPO ADIPOSO E FÁSCIA RENAL: Os rins estão envolvidos e associados a um arranjo próprio da disposição de fáscia e tecido adiposo. Fora da cápsula renal, existe um acúmulo de tecido adiposo extraperitoneal- a cápsula adiposa ( gordura perirrenal ), que envolve totalmente o rim. A cápsula adiposa é envolvida por uma condensação membranácea da fáscia extraperitoneal ( a fáscia renal ). As glândulas suprarrenais também estão nesse compartimento fascial e estão separados dos rins por um septo renal. Nas margens laterais, as camadas anterior e posterior da fáscia renal se fundem. Acima da glândula suprarrenal, as camadas anterior e posterior se fundem e se mesclam com a fáscia que recobre o diafragma. O rim e a glândula suprarrenal têm origens embrionários distintas. Exceto inferiormente, onde as lâminas anterior e posterior da fáscia renal não estão fixadas, não são fundidas. Além da cápsula adiposa e da fáscia renal, uma camada mais externa de tecido adiposo, o corpo adiposo pararrenal, completa a gordura e as fáscias associadas ao rim e acumula-se posteriormente a cada rim. A fáscia renal é uma barreira anatômica para o rim e é importante para o controle dos processos sistêmicos. ESTRUTURA DOS RINS: Cada rim tem duas faces lisas ( anterior e posterior ), recobertas por uma cápsula fibrosa, facilmente removível, exceto durante uma doença. Cada rim tem duas margens: uma lateral ( convexa ) e uma medial ( côncava ). BÁRBARA BEHRENS 20.1 SEMANA 04 RESUMO DE ANATOMIA: Na margem medial côncava do rim há uma fenda vertical, o hilo renal, que conduz a um espaço no rim, o seio renal. As estruturas que servem ao rim ( vasos, nervos e estruturas que drenam a urina do rim ) entram e saem do seio renal através do hilo renal, que se continua internamente com o seio renal. A gordura perirrenal se continua no interior do hilo e do seio e envolve todas as estruturas. O hilo renal esquerdo situa-se perto do plano transpilórico, a cerca de 5 cm do plano mediano. O rim direito está cerca de 5 cm mais baixo que o rim esquerdo, por causa do fígado. Posteriormente, as partes superiores dos rins situam-se profundamente às costelas XI e XII. Apresenta dois polos: um superior e um inferior. O polo superior apresenta inclinação e está localizado mais medialmente e posteriormente e o polo inferior apresenta inclinação e está localizado mais lateralmente e anteriormente. O parênquima do rim é dividido em córtex externo e medula interna. O córtex é uma faixa contínua de tecido mais claro, que envolve completamente a medula renal, onde estão localizados os néfrons. Extensões do córtex renal ( colunas renais ) projetam-se em direção à face interna do rim, dividindo a medula renal em agregações descontínuas de tecido com formato triangular ( as pirâmides renais ), grupamentos de ductos que coletam os produtos dos néfrons. As bases das pirâmides renais apontam para o exterior do rim, em direção ao córtex renal, enquanto o ápice projeta-se para dentro, em direção ao seio renal. A projeção apical ( papila renal ) é envolvida por um cálice menor. Os cálices menores ( 8 a 12 ) recebem a urina e representam as partes proximais do tubo que dará origem ao ureter e no seio renal, vários cálices menores se unem, formando o cálice maior, e dois ou mais cálices maiores se unem, formando a pelve renal, que é a extremidade superior, com formato de funil, dos ureteres. Segmentação renal: Superior. Ântero-Posterior. Ântero-Inferior. Inferior. Posterior. Possui o ligamento hepatorrenal, que é uma extensão do peritônio e o ligamento esplenorrenal, que é uma extensão de peritônio: dão sustentação e podem causar lacerações de fígado e/ou baço. VASCULARIZAÇÃO SANGUÍNEA E LINFÁTICA DOS RINS: Uma única e calibrosa artéria renal, ramo lateral da aorta abdominal, supre cada rim. As artérias renais emitem as artérias segmentares, que emitem as artérias lobares, que emitem as artérias interlobares, que emitem as artérias arqueadas, que emitem as artérias arqueadas, que emitem as artérias interlobulares, que emitem as artérias artérias glomerulares aferentes, que emitem as artérias glomerulares eferentes, que emitem as artérias retas. A artéria renal esquerda se origina um pouco mais superior que a de direita e a direita passa posteriormente à VCI. Quando cada artéria renal se aproxima do hilo renal, ela se divide em ramos anteriores e posteriores, que suprem parênquima renal. A drenagem venosa se dá pelas tributárias da VCI, as veias renais direita e esquerda, que tem como tributárias as veias interlobares, que tem como tributárias as veias arqueadas, que tem como tributárias as veias interlobulares, que tem como tributárias os plexos peritubulares. A drenagem linfática de cada rim é feita para os linfonodos aórticos laterais ( lombares ) em torno da origem da artéria renal. A inervação simpática dos rins se dá pelos nervos esplâncnicos abdominopélvicos ( maior, menor e imo ), que fazem sinapse no plexo renal. A inervação parassimpática dos rins se dá pelo tronco vagal posterior, que faz sinapse no plexo celíaco, que faz sinapse no plexo renal. A linha de Brodel é a linha menos vascular do rim ( hipovascular ) e é a região mais segura para incisões cirúrgica dos rins. BÁRBARA BEHRENS 20.1 SEMANA 04 RESUMO DE ANATOMIA: URETERES: Os ureteres são tubos musculares que transportam urina dos rins para a bexiga. Superiormente, eles são contínuos com a pelve renal, uma estrutura com formato de funil situada no seio renal. A pelve renal é formada pela confluência de dois ou três cálices maiores, que são formados pela confluência de vários cálices menores. Cada cálice menor envolve uma papila renal. A pelve renal se estreita ao passar caudalmente através do hilo renal e se torna contínua com o ureter na junção pelvicouretérica. Inferiormente a esta junção, os ureteres descem retroperitonealmente ( abdome )na face medial do músculo psoas maior e na abertura superior da pelve, os ureteres cruzam o final das artérias ilíacas comuns ou o início das artérias ilíacas externas, adentram a cavidade pélvica e continuam seu trajeto em direção à bexiga. Na pelve, os ureteres são considerados órgãos subperitoneais. Seu comprimento varia de 25 a 30 cm de comprimento. Apresentam paredes espessas. O diâmetro é normalmente 3 mm, sendo discretamente menor nas regiões de constrições. Os ureteres apresentam constrições em três pontos do seu trajeto: O primeiro ponto é a junção pélvicouretérica. O segundo é onde os ureteres cruzam os vasos ilíacos comuns na abertura superior da pelve. O terceiro ponto é onde os ureteres adentram a parede da bexiga ( junção uretero-vesical ). Cálculos ureteres circundam essas constrições. Desembocam obliquamente na face posterior da bexiga, percorrendo uma distância de 1,5- 2 cm até os óstios dos ureteres, contribuindo para a formação de uma válvula unidirecional. Circundado 1 ou 2 cm por um colar incompleto de músculo não estriado, que forma uma bainha ( de Waldeyer ). Cirurgicamente, o ureter é dividido em uma porção abdominal e uma porção pélvica. Radiologicamente, há as divisões superior ( da pelve até a borda superior do sacro ), média ( da borda superior do sacro até a borda inferior do sacro ) e inferior ( da borda inferior do sacro até a bexiga ). VASCULARIZAÇÃO SANGUÍNEA: Os ureteres recebem ramos arteriais de vasos adjacentes em seu trajeto para a bexiga: Artéria renal. Artéria gonadal. Artéria aorta abdominal. Artéria ilíaca comum. Na região pélvica, ramos uretéricos de ramos da artéria ilíaca interna: Artérias uterina e vaginal ( mulheres ). Artéria vesical inferior ( homens ). A drenagem venosa se dá por tributárias da VCI: BÁRBARA BEHRENS 20.1 SEMANA 04 RESUMO DE ANATOMIA: Veias uretéricas drenam para as veias renais e para as veias gonadais. Tributárias da veia ilíaca interna: Nas mulheres, as veias uretéricas drenam para a veia uterina. Nos homens, as veias uretéricas drenam para a veia vesical inferior. DRENAGEM LINFÁTICA: Segue um padrão similar ao do suprimento arterial. A parte superior de cada ureter drena para os linfonodos lombares direito e esquerdo. As partes média e inferior de cada ureter drena para linfonodos ilíacos comuns, externos ou internos. INERVAÇÃO: Simpática: A partir dos nervos uretéricos, que fazem sinapse no plexo uretérico ( tem contribuição dos plexos renal, aórtico, hipogástrico superior e hipogástrico inferior. Parassimpática: A partir dos nervos esplâncnicos pélvicos, que fazem sinapse no plexo uretérico ( tem contribuição dos plexos renal, aórtico, hipogástrico superior e hipogástrico inferior ). GLÂNDULAS SUPRARRENAIS: Estão associadas ao polo superior de cada rim. Consistem em córtex externo e uma medula interna. A direita tem formato de pirâmide, enquanto a esquerda tem formato semilunar e é a maior das duas. Anteriormente à glândula suprarrenal direita, encontram-se uma parte do lobo hepático direito e a VCI, enquanto anteriormente à esquerda, encontram-se parte do estômago e do pâncreas, e ocasionalmente o baço. Partes do diafragma são posteriores. São envolvidas pela cápsula adiposa e pela fáscia renal e o septo renal separa a glândula do rim. BEXIGA URINÁRIA: É a estrutura mais anterior das vísceras pélvicas. Embora esteja inteiramente situada na cavidade pélvica quando vazia e tenha formato tetraédrico, ela se expande superiormente na cavidade abdominal quando está cheia de urina. Possui: O ápice da bexiga urinária, que é dirigido para a parte superior da sínfise púbica, cujo ligamento umbilical mediano ( remanescente embrionário do úraco ) continua a partir deste ápice até o umbigo. A base ( fundo ) possui um formato de triângulo invertido e projeta-se posteroinferiormente. Os dois ureteres entram na bexiga urinária em cada um dos ângulos superiores da base, enquanto a uretra surge inferiormente a partir do vértice inferior da base. E no seu interior, o revestimento mucoso da base é liso e firmemente fixado ao revestimento muscular liso subjacente da parede- diferentemente do que ocorre nos demais locais da bexiga, em que a mucosa é pregueada e frouxamente fixada às camadas subjacente. A área triangular lisa, situada entre as aberturas dos ureteres e uretra, no interior da bexiga, é conhecida como trígono da bexiga. O trígono vesical ( da bexiga ) possui os ângulos, que são formados por óstios dos ureteres e óstio interno da uretra. Possui a úvula da bexiga, que é uma pequena elevação geralmente mais proeminente em homens idosos, em razão do aumento da próstata e situa-se no trígono vesical. Formado por quatro faces: uma superior, duas inferolaterais e uma posterior. As superfícies inferolaterais da bexiga ficam situadas entre os músculos levantadores do ânus do diafragma da pelve e os músculos obturadores internos adjacentes, acima da fixação do diafragma da pelve. A superfície superior é ligeiramente arqueada quando a bexiga urinária está vazia. Mas se projeta para cima quando a bexiga urinária se enche. O colo da bexiga envolve a origem da uretra, no ponto em que as duas superfícies inferolaterais e a base se unem. O colo é a parte mais inferior da bexiga urinária e também a parte mais “fixa”. BÁRBARA BEHRENS 20.1 SEMANA 04 RESUMO DE ANATOMIA: É ancorado na posição por um par de feixes fibromusculares rígidos, que unem a parte do colo e a porção pélvica da uretra à face posterior do púbis. Corresponde ao óstio interno da uretra. Nas mulheres, esses feixes fibromusculares são denominados ligamentos pubovesicais levantadores do ânus e os ossos púbicos, estes ligamentos ajudam a sustentar a bexiga urinária. Nos homens, os feixes fibromusculares são conhecidos como ligamentos puboprostáticos, porque eles se misturam com a cápsula fibrosa da próstata, que envolve o colo da bexiga urinária e uretra. Possui o corpo, que está entre o ápice e o fundo. No adulto, é considerada uma estrutura pélvica, mas nas crianças, apresenta uma posição mais elevada. Ao nascimento está quase inteiramente na cavidade do abdome e a uretra se origina na margem superior da sínfise púbica. Com a idade ela desce até que, após a puberdade, ela assume a posição do adulto. As paredes são formadas principalmente pelo músculo detrusor da bexiga, cujas fibras musculares, em direção ao colo da bexiga masculina, formam o músculo esfíncter interno da uretra. VASC ULAR IZAÇ ÃO DA BEXI GA: É f e i t a p e l os ramos das artérias ilíacas internas: a artéria vesical superior, a artéria obturatória e a artéria glútea inferior. Em homens, há a contribuição da artéria vesical inferior. Em mulheres, há a contribuição das artérias uterinas e vaginais. A drenagem venosa é feita por tributárias das veias ilíacas internas: o plexo venoso vesical. Nos homens, o plexo vesical é contínuo com o plexo venoso prostático. Nas mulheres, o plexo vesical comunica-se com o plexo venoso vaginal ou uterovaginal. A drenagem linfática é feita por linfonodos ilíacos externos e internos. A inervação simpática é feita pelos plexos e nervos hipogástricos superior e inferior, que fazem sinapse no plexo hipogástrico inferior ( plexo pélvico ). Relaxa o músculo detrusor e nos homens, contrai o músculo esfíncter interno da uretra. A inervação parassimpática é feita pelos nervos esplâncnicos pélvicos, que fazem sinapse no plexo hipogástrico inferior ( plexo pélvico ). Contrai o músculo detrusor e nos homens, relaxa o músculo esfíncter interno da uretra. A inervação sensitiva ( peritônio e músculo detrusor ) é feita por gânglios sensitivos dos nervos espinais. BÁRBARA BEHRENS 20.1 SEMANA 04 RESUMO DE ANATOMIA: URETRA: Se origina da base da bexiga urinária e termina, com uma abertura externa, no períneo. O trajeto seguido pela uretra difere significativamente em relação ao sexo. No sexo feminino: Nas mulheres, a uretra é curta, tem cerca de 4 cm de comprimento. Segue um trajeto curvo à medida que passa inferiormente através do assoalho pélvico em direção ao períneo antes de se abrir no vestíbulo da vagina, que se situa entre os lábios menores. A abertura da uretra fica situada anteriormente à abertura vaginal do vestíbulo. Duas pequenas glândulas uretrais ( glândulas de Skene ) estão associadas à extremidade inferior da uretra. Cada uma é drenada através de um conduto que se abre na margem lateral do orifício externo da uretra. No sexo masculino: Nos homens, a uretra é longa, com cerca de 20 cm de comprimento e apresenta duas curvas ao longo de seu trajeto. Origina-se na base da bexiga urinária, passa inferiormente através da próstata e segue através do espaço profundo do períneo e da membrana do períneo e, em seguida, penetra na raiz do pênis. Quando o pênis está flácido, a uretra faz outra curva entre a raiz e o corpo do pênis desaparece. A uretra masculina é dividida em quatro partes: intramural, prostática, membranácea e esponjosa. A intramural estende-se desde a base da bexiga até a próstata e está associada a uma alça circular de fibras musculares lisas ( o esfíncter interno da uretra ), cuja contração impede o movimento retrógrado do sêmen para a bexiga durante a ejaculação. A prostática é envolvida pela próstata e na metade do seu trajeto forma o colículo seminal e a ligação entre as vias urinária e genital nos homens ocorre na parte prostática da uretra. A membranácea é estreita e atravessa o espaço profundo do períneo, além disso a uretra é envolvida pela musculatura esquelética do esfíncter externo da uretra. A parte esponjosa é envolvida pelo corpo esponjoso do pênis ( tecido erétil ).
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