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CLUBE PEDAGÓGICO NM 1 CLUBE PEDAGÓGICO NM SUICÍDIO FIQUE ATENTO A UM PEDIDO DE AJUDA RENATA FELIX REDE NM, 10 DE SETEMBRO DE 2018 2 SUMÁRIO SUMÁRIO 3 CLUBE PEDAGÓGICO NM 4 A ESCOLA AJUDANDO NA PREVENÇÃO AO SUICÍDIO 5 DIANTE DE UM ALUNO SOB RISCO DE SUICÍDIO, O QUE NÃO SE DEVE FAZER: 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 8 3 CLUBE PEDAGÓGICO NM Somos uma organização filantrópica sem fins lucrativos com o principal objetivo de contribuir com o incentivo à leitura, cultura e educação. Esse Ebook contém informações de prevenção ao suicídio, foi elaborado com muito carinho pela psicóloga RENATA FELIX, E-mail: renatafelixpsi@gmail.com, CRP: 05-48492, onde gentilmente forneceu para a campanha #SETEMBRO AMARELO da REDE NM e CLUBE PEDAGÓGICO NM. Não desejamos violar direitos autorais, e nem fazer plágio, nosso desejo sincero é divulgar informações úteis e contribuir com o enriquecimento dos professores. E-mail: clubepedagogiconm@gmail.com. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - VENDA PROIBIDA. SETEMBRO DE 2018 4 A ESCOLA AJUDANDO NA PREVENÇÃO AO SUICÍDIO Falar deste assunto é difícil e exige um tanto de sensibilidade e compaixão. Mas, o fato é que atualmente muitos jovens, adolescentes e até crianças vem cometendo suicídio. O suicídio é um fenômeno complexo que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Mas o suicídio pode ser prevenido. Saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo a você pode ser o primeiro e mais importante passo. As decepções com a própria vida, o sentimento de não pertencimento, a pressão social pelo sucesso e pelo corpo perfeito, o bullying, a depressão, a desesperança em relação ao futuro. Além disso a adolescência é um período difícil, por conta de toda a mudança hormonal. Pelas questões sociais e emocionais, o corpo está mudando. O grupo começa a ter uma importância muito grande. O sociólogo francês Émile Durkheim (1858-1917) em seu famoso livro O Suicídio, publicado em 1897, ressalta, por meio de dados estatísticos da época, que os “vínculos sociais fortes”, 5 especialmente com a família, são um fator de proteção importante. Muitos adolescentes com ideação suicida (ato de pensar e até planejar o suicídio) recuam pelo medo de magoar pais, avós, irmãos etc. O sentido de vida e os vínculos sociais dão força aos indivíduos mesmo nas situações mais extremas . No ambiente escolar, o fator que mais impacta a autoestima dos estudantes é o bullying. “E o pior é que hoje ele não termina na sala de aula, mas se estende nas redes sociais e vira ciberbullying” A escola nos últimos anos passou a ser o maior espaço para socialização, já que atualmente os locais em que jovens e crianças praticavam a coletividade ficaram cada vez menores por conta da violência. Sendo assim a instituição escolar desempenha um papel fundamental na vida dos estudantes. A escola pode contribuir de muitas formas na prevenção ao suicídio de seus alunos. Um canal poderoso é a atenção do professor e a identificação de sinais de alerta. Uma outra possibilidade é o treinamento para formar uma equipe para assuntos referente a saúde mental na escola, composta de pais, professores, profissionais da área de saúde, gestores e estudantes, capaz de debater procedimentos e buscar informações mais adequadas. Segue abaixo algumas dicas para escola atuar de forma relevante na prevenção ao suicídio: ATENÇÃO: Os sinais de alerta descritos abaixo não devem ser considerados isoladamente. Não há uma “receita” para detectar seguramente uma crise suicida em uma pessoa próxima. Entretanto, um indivíduo em sofrimento pode dar certos sinais que devem chamar a atenção de seus familiares e amigos e incentivá-la a procurar apoio profissional. 1 - “Existem adolescentes inconsequentes, que fazem bullying e outras coisas, mas também existem aqueles que, por alguma razão, são mais maduros. Eles podem ser aliados. Isso é particularmente vantajoso nesse caso porque é para os amigos mais próximos que jovens em risco de suicídio costumam compartilhar as ideações. 2- O adolescente manifesta o desejo de morrer ou fala em morte com frequência. 3 - Os principais sinais de alerta são: mudança brusca de comportamento (por exemplo, um aluno sociável que passa a se isolar ou a ficar agressivo), declínio nas notas e aumento ou início de uso de álcool e drogas. 6 4- Adolescentes perfeccionistas, com alto nível de cobrança, também precisam de atenção. E, embora o suicídio nem sempre esteja associado a um quadro depressivo, jovens que apresentam sintomas da doença ou que já estejam em tratamento exigem cuidado. 6 – Automutilação: O ato de se cortar com lâminas ou infligir outros ferimentos no próprio corpo não é, em si, um ato suicida. Ele, em geral, não tem uma intenção de morte, mas é uma forma de expressar um sofrimento psíquico muito intenso. Seja como for, a automutilação precisa ser vista como sinal de alerta. Além disso, esse tipo de comportamento tende a ser imitado na escola. 7- Expressão de ideias ou de intenções suicidas. Fiquem atentos para os comentários abaixo. Pode parecer óbvio, mas muitas vezes são ignorados. “Vou desaparecer.” ; “Vou deixar vocês em paz.” ; “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar.” ; “É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.” DIANTE DE UM ALUNO SOB RISCO DE SUICÍDIO, O QUE NÃO SE DEVE FAZER: Não condenar/ julgar: “Isso é covardia.” “É loucura.” “É fraqueza.” Não banalizar: “É por isso que quer morrer? Já passei por coisas bem piores e não me matei. Não opinar: “Você quer chamar a atenção.” “Te falta Deus.” “Isso é falta de vergonha na cara”. Não dar sermão: “Tantas pessoas com problemas mais sérios que o seu, siga em frente.” Não falar simplesmente frases de incentivo vazias: “Levanta a cabeça, deixa disso.” “Pense positivo.” “A vida é boa. 7 Sabemos que a escola sozinha, não pode assumir o papel de clínica psicológica e psiquiátrica, contudo, tem o potencial de atuar como rede extensa de proteção aos jovens e crianças, que tem capacidade para englobar as famílias, com acolhimento e muita informação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1. DURKHEIM, Émile (1858-1917)- Livro “O Suicídio” – Editora Martins Fontes. 2. https://novaescola.org.br/conteudo/12462/suicidio-o-que-a-escola-pode-fazer 3. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt1876_14_08_2006.html 4. http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/20/folheto-Suicidio-Publico -Gera.pdf 5. http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/21/Coletiva-suicidio-21-09. pdf 6. https://veja.abril.com.br/saude/o-preocupante-aumento-de-depressao-e-suicidio-entre-os-jo vens/ 8 https://novaescola.org.br/conteudo/12462/suicidio-o-que-a-escola-pode-fazer http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt1876_14_08_2006.html http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/20/folheto-Suicidio-Publico-Gera.pdf http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/20/folheto-Suicidio-Publico-Gera.pdf http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/21/Coletiva-suicidio-21-09.pdfhttp://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/21/Coletiva-suicidio-21-09.pdf https://veja.abril.com.br/saude/o-preocupante-aumento-de-depressao-e-suicidio-entre-os-jovens/ https://veja.abril.com.br/saude/o-preocupante-aumento-de-depressao-e-suicidio-entre-os-jovens/
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