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Legislação Sanitária Nacional e Internacional

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Legislação Sanitária Nacional e 
Internacional 
Programa
Introdução e conceitos;
Orgãos reguladores Nacionais e Internacionais;
Registro Sanitário;
Estratégias de auditoria;
Comunidades e Fóruns Internacionais
LEGISLAÇÃO SANITÁRIA 
NACIONAL E INTERNACIONAL
OBJETIVOS:
Informar a importância da legislação nacional e internacional;
Mostrar formas de consultas das normas existentes;
Entender o que cada órgão regulador espera dos fabricantes de medicamentos;
Mostrar a importância de cada área dentro da indústria e qual legislação a seguir.
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
A atividade da Indústria Farmacêutica, é licenciada para
pesquisar, desenvolver, produzir, distribuir e comercializar
medicamentos.
Muitas das companhias farmacêuticas surgiram entre o final
do século XIX e o início do século XX.
As principais descobertas aconteceram em torno das décadas
de 1920 a 1930.
Nos últimos anos surgiram no Brasil os medicamentos
genéricos, com a mesma fórmula dos medicamentos de
marca.
Breve resumo curricular 
Seu nome...
LEGISLAÇÃO SANITÁRIA NACIONAL
A legislação sanitária Nacional está dividida em algumas 
competências:
Federal – ANVISA 
Estadual – CVS 
Municipal - COVISA
LEGISLAÇÃO SANITÁRIA NACIONAL
• No âmbito da União, a Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária - ANVISA coordena o SNVS, fomenta a realização de 
estudos e pesquisas no âmbito de suas atribuições e elabora 
resoluções de proteção à saúde com validade para todo o 
território nacional. 
GEOGRAFIA DO MERCADO FARMACÊUTICO MUNDIAL
• Mercados Altamente Regulados: (harmonização de acordo 
com as normas do ICH) Estados Unidos – Canadá – União 
Europeia –Japão – Austrália – Nova Zelândia – Israel.
• Mercados Pouco Regulados: Sudeste Asiático – Alguns 
Países da África e da América Latina.
• Mercados Regulados: (não harmonizados com as normas 
do ICH) China – Brasil – Índia – Rússia – México – Oriente 
Médio – Coréia do Sul – Argentina (mais importantes).
• Mercados Emergentes: China – Brasil – Índia – Rússia –
México – Turquia – Coréia do Sul (principais)
Mercado “Altamente” Regulados 
• Território onde a produção, comercialização e pesquisa de produtos 
farmacêuticos possuem normas claras e estritas, legalmente 
definidas, implementadas e fiscalizadas pela Autoridades Sanitárias 
locais, de acordo com protocolos especificados pelos guidelines do 
ICH. 
Órgãos reguladores: 
• -Estados Unidos – FDA www.fda.gov 
• -Canadá – Health Canadá www.hc-sc.gc.ca 
• -União Européia – EMA www.ema.europa.eu 
• -Japão – PDMA www.pdma.go.jp 
• -Austrália – Thetrapeutic Goods Administration www.tga.gov.au 
• -Nova Zelândia – MEDSAFE www.medsafe.govt.nz 
• -Israel www.helth.gov.il
Mercado “Pouco” Regulados 
Território onde a produção, comercialização e pesquisa de produtos farmacêuticos não
possuem normas claras e estritas, legalmente definidas, implementadas e fiscalizadas
pela Autoridades Sanitárias locais, ou cujas normas regulatórias não possuem o
mesmo grau de severidade dos mercados regulados.
Normalmente os mercados não-regulados são aqueles de países pobres ou em
desenvolvimento que não tem condições estruturais para a criação e implementação
de Agências Regulatórias.
Estes territórios normalmente têm mercados pequenos, devido às próprias condições
econômicas, e não despertam interesses de grandes empresas farmacêuticas tanto
para a inserção de produtos quanto para investimentos – círculo vicioso com impacto
nas regulamentações.
O acesso a medicamentos nestes territórios geralmente é feito mediante aceitação da
Autoridade Local de dossiês originais oriundos de mercados regulados e a aprovação
do produto no país de origem.
Podem existir regras locais que geralmente são brandas comparadas às
de mercados regulados
Legislação Internacional
AMÉRICA LATINA
The Big Three: Brasil, México e Argentina
- Legislações diferentes com requerimentos diferentes
- Falta de harmonização torna difícil o investimento externo,
pois o custo se multiplica e opções em territórios harmonizados
abundam;
- Mercados internos crescendo em ritmo acelerado, porém a
fase de platô está prevista para meados de 2020 - e depois?
Legislação InternacionalLegislação Internacional - México
• Órgão Regulador: COFEPRIS – Comisión Federal para la 
Protección contra Riesgos Sanitarios / Dirección General de 
Medicamentos y Tecnologías para la Salud
(Criada em 2001)
• Escopo: medicamentos, productos biológicos, dispositivos 
médicos, biotecnológicos, servicios de salud, alimentos, 
tabaco, plaguicidas, nutrientes vegetales y precursores 
químicos.
www.cofepris.gob.mx / www.salud.gob.mx
http://www.cofepris.gob.mx/
http://www.salud.gob.mx/unidades/dgcis
Legislação Internacional
Chile: Órgão Regulador: ISP – Instituto de Salud Pública de Chile.
Colômbia: Órgão Regulador: INVIMA – Instituto Nacional de Vigilancia de 
Medicamentos y Alimentos.
• Órgão Regulador: ANMAT – Administración Nacional de Medicamentos, Alimentos 
y Tecnología Médica
(Criada em 1992)
• Escopo: medicamentos, alimentos, produtos médicos, reativos de diagnóstico, 
cosméticos, suplementos dietéticos e produtos de uso doméstico.
www.anmat.gov.ar
http://www.anmat.gov.ar/
Legislação Internacional
País Orgão regulador - site
Equador MSP - www.msp.gov.ec
Paraguai DNVS - www.mspbs.gov.py
Peru Digemid- www.digemid.minsa.gob.pe
Uruguai MSP - www.msp.gub.uy
http://www.msp.gov.ec/
http://www.mspbs.gov.py/
http://www.digemid.minsa.gob.pe/
http://www.msp.gub.uy/
Legislação Internacional
• OMS – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE
Autoridade que dirige e coordena o sistema de saúde no 
âmbito das Nações Unidas. Responsável pela liderança dos 
assuntos de saúde global, organizar a agenda de pesquisa em 
saúde, estabelecer normas e padrões, fornecer o suporte 
técnico aos países , monitorar e assessorar os eventos de 
saúde.
WHO Technical Report Series
Legislação Internacional
• Regulamenta:
Medicamentos, produtos biológicos, produtos para a saúde, drogas e ração 
animal, cosméticos, alimentos e produtos de consumo que emitem radiações.
 FDA - Regulamentação e Procedimentos pós-registro e Programas de 
Vigilância 
• Códigos de Regulamentações Federais (CRF)
• Seção 21 do CFR contém todos os regulamentos pertinentes aos alimentos e 
medicamentos.
• Guias (Guidances – guidelines)
• Manual de Política e Procedimentos (MaPPs)
http://www.fda.gov/Drugs/GuidanceComplianceRegulatoryInformation/Guidanc
es/default.htm
ESCOPO:
• Alimento, Drogas (Medicamentos), Dispositivos Médicos, Vacinas, 
Hemoderivados e Biológicos, Animal & Veterinária, Cosméticos
• Radiofármacos
http://www.fda.gov/default.htm
http://www.fda.gov/Drugs/GuidanceComplianceRegulatoryInformation/Guidances/default.htm
Legislação Internacional
ICH: CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE HARMONIZAÇÃO
Diz sobre os Requisitos Técnicos para o Registro de Produtos Farmacêuticos para
uso Humano é uma iniciativa conjunta envolvendo os dois; órgãos reguladores e a
indústria, baseada em pesquisa focando os requisitos técnicos para os
medicamentos contendo novas drogas.
Opera a partir dos escritórios IFPMA, em Genebra, na Suíça. Site: www. ich.org. 
Conferência Internacional para Harmonização de Requerimentos Técnicos para o 
Registro de Medicamentos de uso humano (ICH), Criada em 1990 , formando o 
Grupo de Cooperação Global ICH. Reúne autoridades regulatórias e a indústria 
farmacêutica da Europa, Japão e Estados Unidos para discutir aspectos técnicos e 
científicos do registro de medicamentos.
• GUIA DE QUALIDADE - Q
• GUIA DE SEGURANÇA- S
• GUIA DE EFICÁCIA - E
• GUIA MULTIDISCIPLINAR - M
http://www.ich.org/
Apresentação de conceitos e necessidades de BPF
Apresentação de requisitos para montagem do pacote documental
Apresentação do gerenciamento da rotina das atividades
Indicação de referências bibliográficas
Um pouco de história.
O que leva a decisão de criar??
NECESSIDADE?????
IDEIA FANTÁSTICA???
FORMULA SALVADORA????
Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos
RD
C 
13
4
2001 2002 2003 2004 2005 20062007 2008 2009 201020001999
RD
C 
21
0
RD
C 
17
LE
I 9
.7
82
Processo de evolução e publicação dos Regulamentos das Boas Práticas de Fabricação (BPF) 
para Indústria Fabricante de Medicamentos de Uso Humano a partir da Lei de criação da 
ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
2019
RD
C 
30
1
O que é BPF?
• Sistema que tem o propósito de:
• Assegurar produção consistente e controlada – padrões de qualidade
•Minimizar riscos
O que é BPF?
• Principais riscos:
• Contaminação inesperada de produtos – danos à saúde ou morte
• Rotulagem incorreta
• Quantidade incorreta do ingrediente ativo
• Misturas (confusão)
• BPF cobre:
• Aspectos de Produção – desde os insumos, passando pelas premissas
e equipamentos, até o treinamento e higiene pessoal dos
colaboradores.
A IMPORTÂNCIA DE SE TER BPF...
• Qualidade do produto:
− Construída durante o processo
− Não pode ser testada no produto final
• BPF:
− Prevenção de erros
− Segurança – cada unidade tem a mesma qualidade das amostras testadas
− Evita desperdício de recursos (tempo e dinheiro)
− Mandatório para exportação de medicamentos
GERENCIAMENTO DA QUALIDADE...
Filosofia e Elementos Essenciais
• O que é Gerenciamento da Qualidade?
• O aspecto da função de gerenciamento que determina e implementa a 
“política de qualidade”
• A intenção e direção tendo como regra a qualidade - formalmente
expressa e autorizada pelo gerenciamento senior
GERENCIAMENTO DA QUALIDADE...
• Elementos Básicos:
• Infraestrutura ou “sistema da qualidade” incluindo a estrutura da
organização, procedimentos, processos e recursos
• As ações sistemáticas necessárias para assegurar confiança adequada
que um produto ou serviço satisfará os requerimentos para
“Qualidade”
A totalidade destas ações é chamada de “Qualidade
Assegurada” ou “Garantia da Qualidade”
O Que é um Sistema?
• Um sistema é uma rede de
componentes interdependentes que
trabalham em conjunto para tentar
realizar seu objetivo.
• A administração de um sistema exige
conhecimento da inter-relação entre
todos os componentes existentes no
sistema e as pessoas que trabalham
no mesmo.
• Um sistema deve ser administrado;
ele não se auto-administrar.
• O segredo é a cooperação entre os
componentes na direção ao da
organização. Dr. Eduard Deming
Definições obtidas do livro “Introduction to Systems”, de Dr.E.Deming
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Complaints
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Rework Recall
Investigations Quality Unit Notification Stability
Calibration Maintenance
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Monitoring
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Testing
Manuf. / 
Label / Pack.
Tech. Transfer
Product 
Release Batch 
Record
Relação de Causa & Efeito
Change 
Control
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Procedures
Calibration
Training
Quality Unit 
Notification
Complaints
Investigation
Warehouse 
Distribution
Change 
Control
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Procedures
Calibration
Training
Quality Unit 
Notification
Complaints
Investigation
Warehouse 
Distribution
Sistema da Qualidade e seus Elementos
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Review Board Training
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Audits / PAI Change Control
Computer 
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Investigations Quality Unit Notification Stability
Calibration Maintenance
Fac. / Equip. 
Crit. Systems
Validation 
Qualification
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Monitoring
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Raw Materials
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Manuf. / 
Label / Pack.
Tech. Transfer
Product 
Release Batch 
Record
Políticas e Procedimentos
• Manter o ciclo de vida dos Documentos e 
Registros
• Listas Mestras
• Controle de Versões
• Controle de Cópias
• Única identificação por Documento
• Revisões com frequências definidas
• Estabelecer processo de Controle de 
Mudanças de Documentos
• Desenvolver programa de treinamento em 
Documentos
• Responsabilidades definidas para o controle de 
Documentos
Políticas e Procedimentos
• Boas Práticas de Documentação
• Registros de Datas e Tempos 
• Checagem e Verificação
• Siglas, abreviaturas, símbolos
• Espaços em branco
• Correção de Dados
• Entrada de Dados no tempo correto
• Arredondamento de números
• Assinaturas e Rubricas / Delegação
• Controle de notebooks / logbooks
• Dados legíveis, permanentes, cronológicos
• Proteção contra desastres e recuperação de dados
• Retenção e Destruição de Documentos
Políticas e Procedimentos
• Problemas Frequentes:
• Falha nas Boas Práticas de Documentação
• Documentação desatualizada
• Existência de documentos não controlados em uso
• Falta de aderência à Documentação existente
• Falta de treinamento efetivo em Documentação
• Formato de Documento muito descritivo
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Annual 
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Audits / PAI Change Control
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Complaints
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Rework Recall
Investigations Quality Unit Notification Stability
Calibration Maintenance
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Crit. Systems
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Monitoring
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Raw Materials
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Manuf. / 
Label / Pack.
Tech. Transfer
Product 
Release Batch 
Record
Revisão Anual de Produto
• APR / PQR devem ser publicados anualmente.
• Datas poderão coincidir com aquelas dos relatórios anuais da 
área de Assuntos Regulatórios.
• Todos os lotes de produtos devem estar no APR, inclusive os 
rejeitados, independentemente de suas disposições.
• Inclusão de comparações com APRs anteriores.
• A Área de Qualidade deve aprovar o APR.
Revisão Anual de Produto
• Elementos Individuais do Relatório de APR:
• Relatório de Manufatura / Lote / Batch Records
• Especificações e Resultados de Testes
• Controle de Mudanças
• Processos de Validação (Equipamentos / Processos / Métodos)
• Dados de Estabilidade
• Revisão de Amostras de Retenção
• Qualidade de Componentes
• Investigações
• Reclamações por problemas de qualidade
• Recall
• Devolução de Produtos
• Notificações de Desvios de Produtos
• Revisões de compromissos regulatórios
• Relatórios de Status de submissões regulatórias
• Acordos Técnicos
Revisão Anual de Produto
• Problemas Frequentes
• Análises de Tendências insuficientes
• Utilização efetiva do relatório de APR como “input” para melhoria do 
Sistema da Qualidade
• Interpretação deficiente de dados e informações
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Procedures
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Review Board Training
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Resolution
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Audits / PAI Change Control
Computer 
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Physical 
Complaints
Reprocess 
Rework Recall
Investigations Quality Unit Notification Stability
Calibration Maintenance
Fac. / Equip. 
Crit. Systems
Validation 
Qualification
Environm. 
Monitoring
Components 
Raw Materials
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Distribution
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Operations
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Manuf. And 
Testing
Manuf. / 
Label / Pack.
Tech. Transfer
Product 
Release Batch 
Record
Auditorias 
• Frequências podem variar em função das observações encontradas.
• Observações de Auditorias podemser classificadas como: Críticas / Maiores / 
Menores (Outras).
• Relatório de Auditoria é formal, e descreve as observações de forma clara e 
proporcional ao grau de importância.
• Respostas às observações podem ser aceitas ou rejeitadas.
• Confirmações de CAPA devem ser documentadas.
Auditorias Externas
• Plano de Auditoria Interna deve considerar:
• Sistema da Qualidade
• Sistema de Instalações e Equipamentos
• Sistema de Materiais
• Sistema Produtivo
• Sistema de Acondicionamento / Etiquetagem
• Sistema de Controle de Laboratório
• Programa de Auditoria
• Com base nos aspectos regulatórios
• Procedimentos locais
• Especificações de Componentes e Produtos
• Requerimentos Compendiais
Auditorias Internas
• Força-tarefa para garantir:
• Cumprimento de compromissos
• Validação / Qualificação Métodos Analíticos
• Existência de Documentação apropriada
• Plano de Trabalho escrito 
• Plano CAPA
• Programa de Qualificação de Terceiros
• Estabelecimento de Indicadores de Desempenho
• Sistema de Monitoração de Qualidade
• Auditorias de Sistema
Auditorias Internas
• Problemas Frequentes
• Recurso e capacitação para Auditorias Internas
• Elaboração de planos robustos de CAPA
• Seguimento de Compromissos de Observações de Auditorias
• Preparação / atendimento de Auditores
• Cuidados com a Comunicação
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Material 
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Problem 
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Physical 
Complaints
Reprocess 
Rework Recall
Investigations Quality Unit Notification Stability
Calibration Maintenance
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Crit. Systems
Validation 
Qualification
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Label / Pack.
Tech. Transfer
Product 
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Reclamações
• Estabelecer um sistema para:
• A administração de reclamações de Clientes e Consumidores
• Receber, revisar, classificar e processar as Reclamações de Clientes e 
Consumidores
• Manter um Arquivo das Reclamações de Clientes e Consumidores
• Desenvolver sistema para rastrear e observar tendências de Reclamações
• Gerenciar as amostras de Reclamações e direcioná-las de forma apropriada
• Emitir Relatórios sistemáticos de Reclamações (incluindo Tendências)
• Estabelecer “link” apropriado com os processos de Investigações
• Problemas Frequentes
• Falha na coleta de dados e informações
• Falta de Histórico 
• Interpretação deficiente do problema
• Processo de Investigação deficiente
• Falta de Plano CAPA eficaz
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Investigations Quality Unit Notification Stability
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Principais subprocessos de uma Investigação de Manufatura
Subprocessos
Classificação do Evento
Descrição do Evento
Ações Imediatas tomadas
Avaliação do Alcance
Background / Histórico
Tendências
Causa Raíz
CAPA
Disposição de Materiais
Tempo Total
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Audits / PAI Change Control
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Reprocess 
Rework Recall
Investigations Quality Unit Notification Stability
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Crit. Systems
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Qualification
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Testing
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Label / Pack.
Tech. Transfer
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Registro de Lotes e Disposição
• Preparação, revisão, aprovação e armazenagem de Master 
Batch Records (MBR)
• Informações típicas contidas no MBR:
• Requerimentos GMP
• Compromissos Regulatórios
• Informações Técnicas
• Especificações de materiais e produto
• Lista de Materiais
• Procedimentos operacionais
• Dados de Investigações
• Dados de Controle de Mudanças
• Documentação de Reprocesso e/ou Retrabalho
• Dados Analíticos / Outros
Registro de Lotes e Disposição
• O Production Batch Record (PBR) deve ser uma reprodução 
exata do MBR.
• Treinamento deve ser realizado antes da utilização do PBR.
• Deve demonstrar que todas as etapas do processo de 
produção foram cumpridas.
• Revisão dos PBRs: Pessoal de Produção e Qualidade.
• Área de Qualidade é responsável pela última revisão e pela 
disposição do lote.
• Problemas Frequentes
• Master Batch Record não está claramente definido
• Production Batch Record não é uma cópia exata do MBR
• Falha nas Boas Práticas de Documentação
• Checagem superficial do preenchimento de documentos
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Material 
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Investigations Quality Unit Notification Stability
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Controle de Mudanças
• O processo de Controle de Mudança deve ser governado por 
um Comitê de Controle de Mudanças (CCM).
• O CCM deve ser liderado por representante da Área de 
Qualidade.
• Membros do CCM devem incluir como mínimo:
• Qualidade / Operação / Regulatório
• O sistema deve garantir:
• Sistema documentado de mudanças
• Revisões adequadas / disposição de solicitações de mudanças / planos 
e resultados
• Sistema de seguimento e fechamento de mudanças 
• Sistema de monitoração e reporte de métricas de controle de 
mudanças
• Mudanças Temporárias
• Devem ser identificadas como tal
• Devem incluir data de expiração
• Mudanças de Emergência
• Devem ser aprovadas e documentadas
• Emendas
• Requerem aprovação
• Podem ser solicitadas para converter uma mudança 
temporária em permanente
• Problemas Freqüentes
• Falta de envolvimento da área de Assuntos Regulatórios
• Falha na realização e documentação de reuniões do CCM
• Falta de aplicação do processo de Controle de Mudança
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Annual 
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Salvage
Audits / PAI Change Control
Computer 
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Physical 
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Rework Recall
Investigations Quality Unit Notification Stability
Calibration Maintenance
Fac. / Equip. 
Crit. Systems
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Qualification
Environm. 
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Manuf. And 
Testing
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Label / Pack.
Tech. Transfer
Product 
Release Batch 
Record
Matérias Primas & Componentes
• Recebimento e Amostragem de Materiais de Produção• Ambiente Controlado
• Inspeção e rejeição de materiais danificados
• Revisão de documentação: Certificados de Análises / Material Safety 
Data Sheet / Rótulos de embalagens dos materiais
• Datas de Manufatura e de expiração
• Inspeção e monitoração de temperaturas, conforme apropriado
• Identificação exclusiva através de números de lotes
• Informações gerais dos fornecedores qualificados
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Material 
Review Board Training
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Batch 
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Return & 
Salvage
Audits / PAI Change Control
Computer 
Systems
Physical 
Complaints
Reprocess 
Rework Recall
Investigations Quality Unit Notification Stability
Calibration Maintenance
Fac. / Equip. 
Crit. Systems
Validation 
Qualification
Environm. 
Monitoring
Components 
Raw Materials
Warehouse 
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Operations
Contract
Manuf. And 
Testing
Manuf. / 
Label / Pack.
Tech. Transfer
Product 
Release Batch 
Record
Operações de Laboratório
• Qualificação de Instrumentos de Laboratório
• Incluído no Validation Master Plan
• Instrumentos utilizados por Terceiros contratados devem ser 
qualificados
• Calibração e manutenção periódica para preservar o estado de 
qualificação
• Existência de requerimentos adicionais de Qualificação 
(DQ/IQ/OQ/PQ)
• Re-qualificação (Revisão de histórico de desempenho / Registros de 
calibração e manutenção)
• Protocolo de Qualificação 
• Critérios de Aceitação / Revisão / Aprovação / Execução
Operações de Laboratório
• Testes de Laboratório
• Métodos documentados
• Analistas qualificados
• Antes do Teste:
• Método correto selecionado
• Equipamentos / instrumentos adequados
• Padrões de Referência, reagentes especificados no método
• Durante o Teste:
• Documentar nos formulários apropriados
• Comparar resultados com especificações aplicáveis
• Depois do Teste:
• Checar cálculos manuais
• Transcrição de todos os dados
• Revisão de todos os gráficos, cromatogramas, fotos, etc.
• Verificar as Conclusões / Avaliar os dados / Aprovar resultados (QA)
Operações de Laboratório
• Desenvolvimento, Qualificação, Validação e Verificação de 
Métodos
• Características de desempenho analítico devem ser demonstradas na 
validação do método.
• Informações de Validação de Método incluem:
• Dados de estabilidade das amostras, padrões e reagentes
• Limites de detecção e quantificação (caso aplique)
• Validação de Método deve ocorrer com Protocolo aprovado
• Validação de Método deve ser re-avaliada para possível re-validação 
caso ocorram mudanças de:
• Especificações, Requisitos regulatórios, preparação de reagentes, outros.
• Verificar que os métodos compendiais são realizados como requerido.
Operações de Laboratório
• Calibração e Manutenção de Instrumentos
• Instrumentos analíticos devem ser avaliados, classificados e 
identificados como GMP ou não-GMP.
• Sistema de calibração / manutenção de instrumentos devem 
considerar:
• Único identificador para cada instrumento
• Lista Mestra de Instrumentos
• Administração de mudanças em procedimentos de Calibração / técnicas / 
etc.
• Critérios de conservação de instrumentos, equipamentos, etc.
• Processo para adicionar novos instrumentos nos planos de calibração / 
manutenção
• Calibração de Emergência / manutenção não prevista
• Retiro de uso de Instrumentos 
• Revisão periódica de registros de calibração
• Outros
Operações de Laboratório
• Administração de Amostras
• Recebimento de Amostras
• Inspeção de Amostras
• Devolução de Amostras
• Inventário / Identificação de Amostras
• Condições de Armazenagem
• Manipulação (Contaminação cruzada / ambiental)
• Disposição / Destruição de Amostras
• Manipulação de Substâncias Controladas
• Amostras de Retenção
• Processo específico para administrar Amostras de Retenção
• Identificação / Quantidades / Armazenagem / Documentação
Operações de Laboratório
• Padrões de Referência e Reagentes
• Aquisição e recebimento de Materiais
• Controle de substâncias controladas e outras
• Avaliação de material no recebimento
• Designação de Datas de Expiração
• Controle de Inventário
• Preparação de Certificados de Análises
• Outros aspectos
• Práticas de Documentação de Laboratório
Operações de Laboratório
• Problemas Freqüentes
• Falta de documentação referente a equipamentos / instrumentos 
(logbooks, registros)
• Falha no processo de calibração de instrumentos / atraso em estudos 
de qualificação / requalificação
• Datas de expiração de reagentes, soluções preparadas
• Falta de registro de eventos adversos de laboratório (ERF/LIR)
• Condições de armazenagem e controle de amostras
• Fluxo de entrada de amostras, análises e reporte de resultados 
Management
Laboratory
Control
System
Production
System
Packaging
Labeling
System
Material
System
Quality
System
Facilities
Equipment
System
Policies & 
Procedures
Material 
Review Board Training
Annual 
Product 
Review
Problem 
Batch 
Resolution
Return & 
Salvage
Audits / PAI Change Control
Computer 
Systems
Physical 
Complaints
Reprocess 
Rework Recall
Investigations Quality Unit Notification Stability
Calibration Maintenance
Fac. / Equip. 
Crit. Systems
Validation 
Qualification
Environm. 
Monitoring
Components 
Raw Materials
Warehouse 
Distribution
Laboratory
Operations
Contract
Manuf. And 
Testing
Manuf. / 
Label / Pack.
Tech. Transfer
Product 
Release Batch 
Record
Calibração
• Procedimentos e Cronogramas de Calibração
• Técnicas de calibração / Intervalos e limites / Tolerâncias
• Procedimentos específicos para cada tipo de instrumento a ser 
calibrado
• Identificação de Calibração / TAG / Data de calibração / Data de 
expiração da calibração
• Seguimento de atividades de calibração / desvios / tendências
• Estabelecer processo para identificar: Fora de tolerância / quebra / não 
localizado / Fora da data de expiração de calibração
Calibração
• Documentação
• Histórico cronológico do instrumento
• Registro completo de dados de calibração
• Registro de “fora de tolerâncias / investigações / etc.”
• Reparos e Manutenção Preventiva
• Calibração depois de qualquer reparo
• Substituição de instrumento requer calibração de ambos
• Padrões de Calibração
• Garantir que os padrões de Calibração estejam calibrados antes de 
serem utilizados
Calibração
• Problemas Freqüentes:
• Consecução do Plano de Calibração
• Identificação de Status de calibração
• Existência de critérios claros para 
estabelecimento de freqüências de calibração
• Controle de terceiros de serviço de calibração
Management
Laboratory
Control
System
Production
System
Packaging
Labeling
System
Material
System
Quality
System
Facilities
Equipment
System
Policies & 
Procedures
Material 
Review Board Training
Annual 
Product 
Review
Problem 
Batch 
Resolution
Return & 
Salvage
Audits / PAI Change Control
Computer 
Systems
Physical 
Complaints
Reprocess 
Rework Recall
Investigations Quality Unit Notification Stability
Calibration Maintenance
Fac. / Equip. 
Crit. Systems
Validation 
Qualification
Environm. 
Monitoring
Components 
Raw Materials
Warehouse 
Distribution
Laboratory
Operations
Contract
Manuf. And 
Testing
Manuf. / 
Label / Pack.
Tech. Transfer
Product 
Release Batch 
Record
Manutenção
• Requerimentos do Programa de Manutenção
• Equipamentos GMP e sistemas auxiliares devem ser mantidos em seus 
estados de qualificação / validação
• Programa de manutenção inclui Lista Mestra de Equipamentos / 
Sistemas, programa de manutenção preventiva, programa de 
manutenção corretiva, planificação de Ordens de Trabalho e 
cronogramas, manutenção de peças de reposição, outros.
• Identificação e Banco de Dados de Equipamentos
• Manutenção Preventiva: critérios devem ser documentados
• Manutenção Corretiva: processo de reporte de problemas com 
equipamentos / link com processo de investigações, controle demudança e validação
• Problemas Freqüentes
• Critérios para estabelecimento de freqüências de manutenção 
preventiva
• Cumprimento do Plano de Manutenção Preventiva
• “Link” com o processo de Investigações
• Cuidados referentes a contaminações físicas / químicas / microbiológicas
Management
Laboratory
Control
System
Production
System
Packaging
Labeling
System
Material
System
Quality
System
Facilities
Equipment
System
Policies & 
Procedures
Material 
Review Board Training
Annual 
Product 
Review
Problem 
Batch 
Resolution
Return & 
Salvage
Audits / PAI Change Control
Computer 
Systems
Physical 
Complaints
Reprocess 
Rework Recall
Investigations Quality Unit Notification Stability
Calibration Maintenance
Fac. / Equip. 
Crit. Systems
Validation 
Qualification
Environm. 
Monitoring
Components 
Raw Materials
Warehouse 
Distribution
Laboratory
Operations
Contract
Manuf. And 
Testing
Manuf. / 
Label / Pack.
Tech. Transfer
Product 
Release Batch 
Record
Management
Laboratory
Control
System
Production
System
Packaging
Labeling
System
Material
System
Quality
System
Facilities
Equipment
System
Policies & 
Procedures
Material 
Review Board Training
Annual 
Product 
Review
Problem 
Batch 
Resolution
Return & 
Salvage
Audits / PAI Change Control
Computer 
Systems
Physical 
Complaints
Reprocess 
Rework Recall
Investigations Quality Unit Notification Stability
Calibration Maintenance
Fac. / Equip. 
Crit. Systems
Validation 
Qualification
Environm. 
Monitoring
Components 
Raw Materials
Warehouse 
Distribution
Laboratory
Operations
Contract
Manuf. And 
Testing
Manuf. / 
Label / Pack.
Tech. Transfer
Product 
Release Batch 
Record
QUALIFICAÇÃO / VALIDAÇÃO
BRAINSTORMING...
VALIDAÇÃO
 VALIDAÇÃO é o conjunto de
ações realizadas para atestar e
documentar que quaisquer
processos e sistemas funcionam
corretamente e levam aos
resultados esperados.
Fonte RDC 17
Relação entre a Qualificação e Validação...
Relação entre a Qualificação e Validação...
 Atender as Legislações
 Segurança ao consumidor
 Assegurar a qualidade do produto
 Garantir a reprodutibilidade do processo
 Melhoria do processo / produtividade
 Redução de gastos / custos
 Assegurar que o pessoal envolvido com o processo estão treinados e qualificados
Por que validar
Homogeneidade dentro de um lote e consistência entre os lotes são os objetivos das 
atividades de validação de processo.
Validação oferece garantia de que um processo é razoavelmente protegido contra fontes 
de variabilidade que poderiam afetar os resultados da produção, causar problemas de 
abastecimento, e afetar negativamente a saúde pública.
Fonte: Guidance for Industry – 2011 - FDA
Por que validar
O que validar
 TODOS os processos de fabricação e atividades de
suporte incluindo as operações de limpeza
 TODOS equipamentos que tenham contato direto com
o produto
 TODOS equipamentos do laboratório químico e
microbiológico que realizam as análises dos
processos produtivos.
Por que
Qual a definição generalista de Validação?
Prove HOJE que, o que foi feito 
ONTEM, poderá ser novamente feito 
AMANHÃ! 
VANTAGENS
 Redução de Perdas
 Redução de Desvios
 Confiabilidade no Processo
Melhoria Contínua
↑ VALIDAÇÃO = ↑ QUALIDADE x ↑ NÍVEL DE ATENDIMENTO
CUSTOS ↓
VANTAGENS
Aplicar 
criticamente
Gerenciar 
profissionalmente
Documentar
minuciosamente
Validação
O QUE A VALIDAÇÃO NÃO É
Um exercício para criar quanto mais papelada 
for possível.
Mais uma exigência burocrática da ANVISA
INTERLIGAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS
• PRODUTOS
• MATERIAIS
• PROCESSOS
• INSTALAÇÕES
• PESSOAL
•EQUIPAMENTOS
• UTILIDADES
PRODUÇÃO
LOGÍSTICA
DESENVOLVIMENTO
VALIDAÇÃO
 Os trabalhos de qualificação e validação requerem:
 Colaboração de especialistas
 Recursos financeiros 
 Planejamento detalhado e cuidadoso
VALIDAÇÃO
 Membros do time de validação:
 Garantia da Qualidade 
 Engenharia
 Produção
 Outros setores podem ser envolvidos dependendo do produto / 
processo:
 Controle de Qualidade
 Desenvolvimento
 Assuntos Regulatórios 
 Compras
 PCP
Qualificação
Validação
Processo
Controlado!
VALIDAÇÃO
TIPOS DE VALIDAÇÃO
Concorrente
Prospectiva
Plano Mestre de Validação – PMV
Um mapa detalhado do caminho e um itinerário
No caso de uma jornada pelos caminhos da Validação, o mapa é:
Plano Mestre de Validação
(“Validation Master Plan”)
QUALIFICAÇÃO
UTILIDADES
PROCESSO
desenho
instalação
operação
desempenho
LIMPEZA
SISTEMA DE ÁGUA
SISTEMAS 
COMPUTADORIZADOS
MÉTODO ANALÍTICO
ar comprimido
ar condicionado
vapor
P M V
Plano Mestre de Validação – PMV
Plano Mestre de Validação de Processo
P M V
APRESENTAÇÃO
ESTRUTURA 
ORGANIZACIONAL
OBJETIVO processo
subprocesso
fluxograma
prontos críticos / 
riscos
INCLUSÃO / EXCLUSÃO motivo
RASTREABILIDADE
referências
revisões
TIPO DE VALIDAÇÃOPLANEJAMENTO E CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
INSTALAÇÕES DA 
EMPRESA
TREINAMENTOS
área produtiva
prédio
utilidades
PRODUTOS
QUALIFICAÇÃO VALIDAÇÃO
REVALIDAÇÃO /
REQUALIFICAÇÃO
RDC 301 - Temas relevantes!
1. CICLO DE VIDA DO PRODUTO
O conceito exige a revisão da estrutura do sistema da Qualidade para o modelo PQS 
ICHQ10 – transitoriedade: 6 meses
Aumenta formalização no processo de P&D e na transferência para Operações. 
Nossos desafios:
- Validação prospectiva de lotes pilotos;
- Protocolo e relatório de transferência de tecnologia;
- Processos de P&D suportado pelo sistema da qualidade (documentação e 
ferramentas da qualidade);
- Qualificação de projeto: 
- URS / FAT / SAT  nada muda;
- O que muda: rastreabilidade / procedimentos / fluxo de aprovações. 
Temas relevantes!
1. CICLO DE VIDA DO PRODUTO
IX - os resultados do monitoramento de produtos e processos sejam levados em consideração 
na liberação do lote, na investigação de desvios e com o objetivo de tomar ações preventivas 
para evitar desvios potenciais que possam ocorrer no futuro; 
todos os controles e verificações planejados e empregados para a segurança de que o processo 
produtivo produz um produto dentro de suas especificações, citando-se de maneira não 
exaustiva os dados de controle de matérias-primas e materiais de embalagem, monitoramento 
ambiental, de pessoal e de utilidades, controles em processo dos intermediários, e controle 
final dos produtos acabados
PROGRAMA CPV- CONTINUED PROCESS VERIFICATION
Nossos processos produtivos precisam ter os CPPs mapeados e estes monitorados, 
preferencialmente online, tendo os dados plotados em CEPs para que possam contribuir na 
decisão de liberação dos lotes. 
- Avaliação linha a linha; 
- Investimentos em sensores, instrumentos de medição
Temas relevantes!
2. QUALITY RISK MANAGEMENT
Prover à Cia processo que permita reduzir desvios, perdas de 
produtividade e de produto, recolhimentos, por meio de/do: 
- Conhecimento aprofundado dos riscos dos processos 
relacionados à qualidade;
- Definição de ações para eliminação ou mitigação dos riscos;
- Uso de ferramentas de controle;
- Gerenciamento cíclico, considerando entradas, saídas e 
interfaces;
- Tomada de decisões baseadas em aceitação do nível de risco.
Temas relevantes!
2. QUALITY RISK MANAGEMENT
GERA
CAPTURA CATEGORIZA ATRIBUE
ANALISA
ELIMINA
MITIGA
DECIDEIMPLEMENTAMONITORA
ACIONA
início
Temas relevantes!
3. QUALITY MANAGEMENT REVIEW
Procedimento formal de governança de avaliação dos indicadores com impacto em 
boas práticas de fabricação, com definição dos fóruns nos diferentes níveis. 
Ferramenta de gestão das ações definidas em ata.
Associação com CAPA / CM e QRM. 
Proposta: vincular o resumo do QMR no fórum geral de operações. 
Em uma inspeção, as empresas devem apresentar quais foram os pontos 
apresentados durante as revisões gerenciais e os registros que comprovem as 
decisões, encaminhamentos e ações das posições hierárquicas superiores em relação 
aos dados apresentados. 
TRANSITORIEDADE: 3 MESES
Temas relevantes!
4. CAPA
Alémde tudo o que fazemos, a ferramenta precisa medir eficácia e reportar 
formalmente no QMR e no QRM.
Notem: as ferramentas são integradas, com foco no ciclo de vida dos produtos e 
no gerenciamento de riscos!!
Temas relevantes!
5. TERCEIROS
100% de contrato para todas as atividades com impacto em BPF. Isso inclui:
- Processos produtivos;
- Processos logísticos;
- Processos analíticos;
- Processos de engenharia em áreas com impacto em BPF; 
Art. 297. Qualquer atividade terceirizada, cujo escopo esteja sujeito às BPF, deve ser 
adequadamente denida, acordada e controlada, a m de evitar mal-entendidos que 
possam resultar em um produto ou operação de qualidade insatisfatória.
Art 297 até 317
QF liderar grupo para revisão do processo com as áreas que utilizam terceiros. 
Transitoriedade: 6 meses
Temas relevantes!
6. CONTROLE MUDANÇAS
O objetivo do dispositivo é que os controles de mudança, além das ações pré-
implementação, disponham também de ações pós-
implementação, sendo que estas últimas terão como propósito 
a verificação de que os objetivos da mudança foram atendidos.
Em todos os controles de mudança, os impactos da implementação da mudança devem 
ser corretamente identificados durante a análise de risco desta, e para cada impacto 
identificado deve ser estabelecida uma ação dentro do plano de ações, visando seu 
controle ou mitigação. Impactos não controlados ou mitigados impedem a 
implementação da mudança.
Temas relevantes!
7. COMPARTILHAMENTO ÁREAS
§ 4º Instalações dedicadas são necessárias para fabricação, quando: 
I - o risco não pode ser adequadamente controlado por medidas operacionais e/ou técnicas; 
II - os dados científicos da avaliação toxicológica não dão suporte a um risco controlável, 
como potencial alergênico de materiais altamente sensibilizantes, incluindo os beta-
lactâmicos; 
III - os limites de resíduos relevantes, derivados da avaliação toxicológica, não podem ser 
satisfatoriamente determinados por um método analítico validado
Art. 168. A fabricação de produtos não medicinais deve ser evitada em áreas e 
equipamentos destinados à produção de medicamentos, porém desde que justificada, pode 
ser autorizada desde que as medidas de prevenção à contaminação cruzada descritas nesta 
seção e no Capítulo IV forem aplicadas
Em relação aos produtos veterinários continuará a valer o entendimento de que o 
compartilhamento é possível para produtos que contenham exclusivamente insumos cuja 
segurança para uso humano já tenha sido demonstrada e aprovada
Temas relevantes!
7. COMPARTILHAMENTO ÁREAS
§ 4º Instalações dedicadas são necessárias para fabricação, quando: 
I - o risco não pode ser adequadamente controlado por medidas operacionais e/ou técnicas; 
II - os dados científicos da avaliação toxicológica não dão suporte a um risco controlável, 
como potencial alergênico de materiais altamente sensibilizantes, incluindo os beta-
lactâmicos; 
III - os limites de resíduos relevantes, derivados da avaliação toxicológica, não podem ser 
satisfatoriamente determinados por um método analítico validado
Art. 168. A fabricação de produtos não medicinais deve ser evitada em áreas e 
equipamentos destinados à produção de medicamentos, porém desde que justificada, pode 
ser autorizada desde que as medidas de prevenção à contaminação cruzada descritas nesta 
seção e no Capítulo IV forem aplicadas
Em relação aos produtos veterinários continuará a valer o entendimento de que o 
compartilhamento é possível para produtos que contenham exclusivamente insumos cuja 
segurança para uso humano já tenha sido demonstrada e aprovada
Temas relevantes!
7. COMPARTILHAMENTO ÁREAS
Interpretação para material com potencial alergênico. A interpretação atual da Agência 
limita-se aos beta-lactâmicos. Entretanto, cabe à cada empresa, como conhecedora absoluta 
de seus produtos e processos, encaixar outros fármacos nesta classe caso entenda como 
necessário durante o gerenciamento dos riscos envolvidos. O compartilhamento depende da 
capacidade de a empresa realizar o gerenciamento de risco. Ressalta-se ainda a importância 
do toxicologista na avaliação de risco, devendo considerar a contaminação do produto e do 
operador. Os estudos realizados em modelos animais ou outros métodos devem ser capazes 
de demonstrar a segurança da exposição.
§2º O resultado do processo de Gerenciamento de Risco da Qualidade deve ser a base para 
determinar a necessidade e a extensão de quais instalações e equipamentos devem ser 
dedicados a um determinado produto ou família de produtos. §3º O resultado pode incluir a 
dedicação de partes específicas de contato com o produto ou a dedicação de toda a 
instalação de fabricação. §4º Pode ser aceitável que se restrinjam as atividades de fabricação 
a uma área de produção segregada e autocontida dentro de uma instalação multiproduto, 
quando houver necessidade.
Temas relevantes!
7. COMPARTILHAMENTO ÁREAS
Temas relevantes!
7. COMPARTILHAMENTO ÁREAS
a) instalação de fabricação dedicada (instalações e equipamentos); 
b) áreas de produção autocontidas com equipamentos de produção e sistemas de aquecimento, 
ventilação e ar condicionado separados. Também pode ser desejável isolar certas utilidades de 
outras usadas em outras áreas; 
c) desenho do processo de fabricação, instalações e equipamentos para minimizar o risco de 
contaminação cruzada durante o processo, manutenção e limpeza; 
d) uso de “sistemas fechados” para produção e transferência de material/produto entre 
equipamentos; 
e) uso de sistemas de barreira física, incluindo isoladores, como medidas de contenção; 
f) remoção controlada de poeira próxima à fonte do contaminante, por exemplo, por meio de 
exaustão localizada; 
g) dedicação de equipamentos, de partes que entram em contato com o produto ou de partes 
selecionadas que sejam mais difíceis de limpar (por exemplo, filtros), e dedicação de ferramentas 
de manutenção; 
h) uso de tecnologia de descartáveis de uso único; 
i) uso de equipamentos projetados para facilitar a limpeza; 
Temas relevantes!
7. COMPARTILHAMENTO ÁREAS
K. uso apropriado de antecâmaras e cascata de pressão para confinar um potencial contaminante 
derivado do ar em uma área específica; 
L. minimização do risco de contaminação causado pela recirculação ou reentrada de ar não tratado 
ou insuficientemente tratado; 
M. uso de sistemas de limpeza automáticos locais (Clean in place) de eficácia validada; 
N. para áreas comuns de lavagem, separação das áreas de lavagem, secagem e armazenamento de 
equipamentos
Art. 172 inciso II, c) A verificação visual deve ser rotina ao final de todos os procedimentos de 
limpeza, portanto, as diretrizes deste item são voltadas à verificação analítica. O item não traz a 
verificação analítica como obrigatória no lote a lote. O item considera a verificação analítica ao final 
da campanha, uma vez que a decisão de compartilhamento de produtos altamente ativos, quando 
tomada dentro da esfera do gerenciamento de risco, como a norma obriga, sempre levará à 
produção destes compostos em campanha. Neste contexto o inciso requer que ao final da 
campanha, seja considerado como elemento de controle dos riscos, a adoção da verificação analítica 
durante os procedimentos de changeover. Neste contexto, o emprego da verificação analítica, 
conforme item “c”, do inciso II, do art. 172, fica reservado para as situações de maior risco de 
contaminação ao produto subsequente, devendo estas serem identificadas pelo QRM da empresa.
Temas relevantes!
8. DATA INTEGRITY
72. Na aplicação deste 
requerimento, a GGFIS 
pretende incluir a 
verificação dos 
conceitos de guias 
internacionais sobre 
integridade de dados? 
Sim.
Temas relevantes!
9. RETENÇÃO DOCUMENTOS
Art. 126. A documentação de lote deve ser mantida por 
um ano após a expiração do lote a que se refere ou por 
pelo menos, cinco anos, após a certificação do lote por 
Pessoa Delegada pelo Sistema de Gestão da Qualidade 
Farmacêutica, o que for mais longo.
§1º A documentação crítica,incluindo dados brutos (por 
exemplo, relacionados com validação ou estabilidade), a 
qual suporta informações de registro, deve ser mantida 
enquanto a autorização permanecer em vigor.
Temas relevantes!
9. RETENÇÃO DOCUMENTOS9. RETENÇÃO DOCUMENTOS
Art. 126. A documentação de lote deve ser mantida por 
um ano após a expiração do lote a que se refere ou por 
pelo menos, cinco anos, após a certificação do lote por 
Pessoa Delegada pelo Sistema de Gestão da Qualidade 
Farmacêutica, o que for mais longo.
§1º A documentação crítica, incluindo dados brutos (por 
exemplo, relacionados com validação ou estabilidade), a 
qual suporta informações de registro, deve ser mantida 
enquanto a autorização permanecer em vigor.
Temas relevantes!
10. REVALIDAÇÃO PERIÓDICA
Considerando que a tendência é realmente a substituição das 
revalidações periódicas pela manutenção do estado de controle no 
ciclo de vida, o termo should será traduzido como podem, para 
que o artigo seja invocado apenas como uma possibilidade nas 
circunstâncias em que uma nova validação for tida como 
necessária. 
•A revalidação crítica periódica deve ser comandada como 
resultado de delimitação normativa, como ocorre para a validação 
do processo asséptico, ou como resultado de alterações que 
impactem no estado de controle do equipamento.
Temas relevantes!
11. QUALIFICAÇÃO FORNECEDORES
A partir da publicação da norma a seleção, qualificação, aprovação 
e manutenção de fornecedores passam a fazer parte do ciclo de 
vida do medicamento, especificamente da FASE 1. 
Art. 370. Os requisitos do art. 178 passam a vigorar para 
produtos legados 1 (um) ano após a vigência desta Resolução. 
Parágrafo único. Entende-se por produtos legados aqueles já 
registrados.
Temas relevantes!
12. QUALIFICAÇÃO FORNECEDORES12. QUALIFICAÇÃO FORNECEDORES
Art. 180. Para a aprovação e manutenção de insumos farmacêuticos ativos os 
itens seguintes são necessários: 
§1º A rastreabilidade da cadeia de suprimento deve ser estabelecida e os riscos 
associados devem ser formalmente avaliados e verificados periodicamente, 
desde as matérias-primas até o medicamento acabado, devendo ser tomadas 
medidas adequadas para reduzir os riscos à qualidade do insumo farmacêutico 
ativo. 
§2º Os registos da cadeia de suprimento e da rastreabilidade de cada insumo 
farmacêutico ativo, incluindo seus materiais de partida, devem ser mantidos e 
estar plenamente disponíveis no fabricante do medicamento. 
Temas relevantes!
12. QUALIFICAÇÃO FORNECEDORES
É de conhecimento de todos que aceitação de uma auditoria por fabricantes de 
substâncias ativas depende de vários fatores, incluindo o volume de compras. 
Em alguns casos, inclusive, mesmo com altos volumes de compras, fabricantes 
de substâncias ativas não aceitam receber auditorias de clientes. Portanto, o 
cumprimento integral deste item não está inteiramente no controle do titular 
da autorização de fabricação ou de seu subcontratado. 
A GGFIS entende que existem medidas organizacionais que mitigam a ausência 
de auditoria caso, em última instância, não seja possível a qualificação de 
fabricantes de substancias ativas por meio de auditoria? O fato de que um 
fornecedor não se predispor a receber auditorias externas somente aumenta o 
risco relacionado ao mesmo. A seleção de um fornecedor deve considerar a 
disponibilidade deste em ser auditado. No exemplo citado, a alternativa à 
médio prazo, caso trate-se de um produto legado é a alteração do fornecedor 
em particular. 
Temas relevantes!
13. EMBALAGEM
Art. 214. O controle on-line do produto durante a 
embalagem deve incluir, pelo menos, a verificação dos 
seguintes itens: I - aparência geral das embalagens; II -
se as embalagens estão completas; III - se os produtos e 
materiais de embalagem corretos foram usados; IV - se 
impressões aplicadas durante o processo de embalagem 
estão corretas; V - funcionamento correto dos monitores 
de linha.
Temas relevantes!
13. EMBALAGEM
O artigo claramente delimita a necessidade de controles “on line”, ou seja, os 
controles enumerados nos incisos de I a V, devem ser realizados em modo 
automatizado. 
• aparência geral das embalagens; Expectativa: Verificação estética 
automatizada das embalagens ou quando esta já for parte da liberação de 
rotina do controle de qualidade apenas a verificação em linha do código de 
barras. 
• se as embalagens estão completas; Expectativa: Verificação de peso em linha 
do produto pronto ao consumidor ou sensores de presença em linha para cada 
um dos componentes individuais. Sempre que a verificação do peso final puder 
atestar a falta de qualquer componente individual, esta substitui a necessidade 
de sensores individuais. 
Temas relevantes!
13. EMBALAGEM
O artigo claramente delimita a necessidade de controles “on line”, ou seja, os 
controles enumerados nos incisos de I a V, devem ser realizados em modo 
automatizado. 
• aparência geral das embalagens; Expectativa: Verificação estética 
automatizada das embalagens ou quando esta já for parte da liberação de 
rotina do controle de qualidade apenas a verificação em linha do código de 
barras. 
• se as embalagens estão completas; Expectativa: Verificação de peso em linha 
do produto pronto ao consumidor ou sensores de presença em linha para cada 
um dos componentes individuais. Sempre que a verificação do peso final puder 
atestar a falta de qualquer componente individual, esta substitui a necessidade 
de sensores individuais. 
Temas relevantes!
13. EMBALAGEM
Temas relevantes!
14. REPROCESSO
• Recuperação: introdução de todos ou parte dos lotes anteriores de qualidade 
exigida em outro lote em um estágio definido de fabricação; 
• Reprocesso: operação de todo ou parte de um lote de produto, de qualidade 
inaceitável, a partir de um estágio de produção definido, para que sua qualidade 
possa ser aceita após a realização de uma ou mais operações adicionais; 
• A legislação sanitária em vigor veda a fabricação de produtos em desacordo 
com seu registro, o que pode ser interpretado como avedação do retrabalho 
• Somente operações que já sejam aprovadas como parte do registro do produto 
podem ser utilizadas para fins de reprocesso.
Temas relevantes!
15. EXCEDER HOLDING TIME
Produtos a granel que tenham excedido o holding 
time correntemente validado para seu 
processamento seriam um exemplo. Entretanto, o 
estudo seria realizado com o produto após sua 
embalagem primária e não com o granel em si 
(para os casos em que exista diferença).
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 35/2019.
Artigo 8º, Inciso I
Art. 8º Na fabricação de medicamentos estéreis quatro graus de limpeza podem ser
distinguidos:
I -Grau A: (...)Os sistemas de fluxo de ar unidirecional devem fornecer uma velocidade de ar
homogênea na faixa de 0,36 a 0,54 m/s (valor de referência) medida na posição de trabalho
das estações de trabalho com fluxo de ar unidirecional abertas. A manutenção do padrão de
fluxo de ar unidirecional deve ser demonstrada e validada. Um fluxo de ar unidirecional e
com velocidades mais baixas pode ser usado em isoladores e caixas com luva.
Harmonização
• 0,45±20%m/s na posição de trabalho (valor de referência)
• Pode ser substituído pelo preconizado pela ISO 14644-3 - 0,45±20%m/s a 15-30cm da superfície do
filtro desde que em algum momento passado esta medição tenha assegurado um perfil adequado de
fluxo unidirecional na posição de trabalho por meio dos estudos de visualização do fluxo de ar (smoke
test)
Harmonização
Artigo 12 e 13
. 12.Para o Grau A, a classificação para partículas ≥0,5μm é ISO Classe 5 e para partículas ≥5,0 μm
é ISO M(20; 5μm); LSAPC, tanto em repouso como em operação.
Art. 13.Para o Grau B, a classificação para partículas no ar ≥ 0,5μm é ISO Classe 5 em repouso e
ISO Classe 7 em operação, para partículas ≥ 5,0 μm é ISO M(29; 5μm); LSAPC em repouso e ISO
Classe 7 em operação.
• Apenas padronização de Nomenclatura nos relatórios de Certificação.
• Para partículas de 5μm, áreas Grau A não mais serão ISOClasse 4,8 em repouso e operação.
• Para partículas de 5μm, áreas Grau B não serão Iso Classe 5 em repouso
Harmonização
Artigo 17 – Parágrafo Único
17.(...)
Parágrafo único. Amostradores isocinéticos de ar devem ser usados para as áreas limpas com
fluxo de ar unidirecional.
• Não trata-se de novidade.
• A norma apenas deixa claro que a contagem de partículas em fluxos unidirecionais deve utilizar
amostradores isocinéticos.
Harmonização
Artigo 21
Art. 21.Para as áreas de Grau A, o monitoramento de partículas deve ser realizado ao longo de toda a duração dos processos
críticos, incluindo a montagem do equipamento, exceto quando justificado pela presença de contaminantes no processo que
danificariam o contador de partículas ou representariam um perigo, como por exemplo organismos vivos e riscos radiológicos,
onde nesses casos, o monitoramento ao longo das operações de preparação do equipamento, antes das situações impeditivas,
deve ser realizado
• Vigência em 18 meses.
• Gerenciamento de risco definindo:
a) Processos assépticos (Montagem e conexão de filtros, alimentação de consumíveis (tampas),
acumulação de frascos ou ampolas, envase, fechamento etc...)
b) Posições de amostragem ideais para a detecção de falhas correlacionadas a particulado
carreado pelo fluxo de ar (distância máxima de 1ft). As posições devem minimizar ao máximo o
comprimento e as curvas do tubo de amostragem, e devem favorecer o raio das curvaturas.
(PDA – Points to consider to asseptic processing Part 1)
c) §2º do art. 23 – Compensação por perda de partículas na tubulação deve ser considerada.
d) Art. 24 – Tamanho da amostra é uma função da taxa de amostragem. Geralmente usa-se
28,3LPM (1CFM) ou 50LPM (Preocupação para partículas de 5 μm)
Artigo 21
Art. 22.Um sistema similar de monitoramento
deve ser utilizado para áreas Grau B, contudo a
frequência de amostragem pode ser reduzida.
§1ºA extensão do monitoramento da área
Grau B correlaciona-se com a efetividade da
segregação desta com a área Grau A que
circunda.
• Contagem pelo procedimento de
monitoramento de partículas, via
contadores portáteis.
Harmonização
Art. 32.Quando da realização de operações
assépticas, o monitoramento deve ser frequente,
por meio de métodos como placas de
sedimentação, amostragem de ar volumétrica e de
superfície (por exemplo: cotonetes e placas de
contato).
Art. 35. Os limites recomendados para o
monitoramento microbiológico de áreas limpas
durante operação são dados na tabela abaixo.
Art. 36.Devem ser estabelecidos limites
adequados de alerta e ação para os resultados do
monitoramento microbiológico e de partículas.
Artigo 32, 35 e 36
• Grau A – Monitoramento frequente
durante toda a operação.
• Grau B – Monitoramento durante a
operação .
• Graus C e D – Monitoramento por
frequência definida em
Gerenciamento de Risco.
• Necessidade de estabelecimento de
limites de alerta (quando possível) e
ação para todas as áreas.
• Término da Colocação das Tampas – Inserção completa da rolha do Frasco Ampola.
• Entre o posicionamento da tampa, liofilização e inserção completa da tampa – Os frascos
devem ser mantidos em condições de Grau A.
• A transferência entre a máquina de envase e o liofilizador – Pode ser realizada em condições
de Grau B desde que se utilizem bandejas de transferência seladas.
• Crimpagem como operação dentro da área asséptica – Deve ser feita em área grau A com
consumíveis assépticos.
• Crimpagem fora da área asséptica deve ser conduzida como uma operação limpa – Deve ser
feita em equipamento dotado de suprimento de ar Grau A.
Artigo 52, 159 e 163
Art. 52.Antes do término da colocação das tampas, a transferência de recipientes parcialmente fechados,
como os utilizados em liofilização, deve ser feita em área Grau A com Grau B circundante ou em bandejas
de transferência seladas em um ambiente Grau B.
Art. 159.Os frascos ampola para liofilização parcialmente fechados devem ser mantidos em condições de
Grau A, em tempo integral, até que a tampa esteja completamente inserida.
Art. 163.O sistema de fechamento dos recipientes envasados assepticamente não é considerado como
fechado até que o lacre de alumínio tenha sido inserido no recipiente tampado.
Art. 165.A crimpagem dos frascos ampolas pode ser realizada como um processo asséptico, usando
tampas esterilizadas, ou como um processo limpo fora da área asséptica.
Parágrafo único. Quando a última abordagem é adotada, os frascos devem ser protegidos em condições
de Grau A até que deixem a área de processamento asséptico, e depois os frascos fechados devem ser
protegidos com um suprimento de ar de Grau A até que o lacre seja inserido.
Harmonização
• Ponto 1 – Separação entre os diferentes estágios de paramentação. (RDC 17 – 407)
• Ponto 2 - Necessidade de vestiários prévios para a retirada das roupas externas.
• Ponto 3 – Classificação em repouso equivalente à área que fornece acesso.
Instalações pré-existentes que não atendam ao disposto no Ponto 2, devem demonstrar que
estão sob controle e que a antecâmara de acesso não prejudica a classificação da área
asséptica.
Artigo 64, 73
Art. 64.As roupas de uso externo não devem ser levadas para as áreas de paramentação
que dão acesso às áreas Grau B ou C.
Art. 73.As salas destinadas a paramentação para ingresso nas áreas limpas devem ser
projetadas sob a forma de antecâmaras e usadas de forma a permitir a separação física
dos diferentes estágios da paramentação e, assim, minimizar a contaminação microbiana
e por partículas da vestimenta.
§1ºEstas antecâmaras devem ser efetivamente lavadas com ar limpo.
§2ºA última antecâmara destinada à paramentação deve, no estado em repouso, ter o
mesmo grau da área a qual fornece acesso.
§3ºO uso de antecâmaras separadas para entrada e saída de áreas limpas pode ser
necessário em algumas ocasiões.
§4ºComo regra geral, as instalações para a lavagem das mãos devem estar localizadas
apenas na primeira antecâmara de paramentação.
Harmonização
Artigo 75
Art. 75.O fornecimento de ar filtrado deve manter
uma pressão positiva e um fluxo de ar em relação
às áreas circundantes de grau de limpeza inferior,
sob todas as condições operacionais, varrendo a
área efetivamente.
§1ºAs salas adjacentes de diferentes graus devem
ter um diferencial de pressão de 10 a 15 pascais
(valor de referência).
Harmonização
Valores diferentes podem ser usados desde
que:
• Garanta-se por meio dos estudos de
visualização, fluxo de ar da área mais
limpa para a mais suja (Points to
Consider to Asseptic Process PDA).
• Garanta-se a impossibilidade de
reversão.
Art. 83.Os sistemas de tratamento e
distribuição de água devem ser projetados,
construídos e mantidos de forma a garantir
uma produção confiável de água de qualidade
adequada.
§1ºOs sistemas não devem ser operados além
de sua capacidade projetada.
§2ºA água para injetáveis deve ser produzida,
armazenada e distribuída de forma a impedir
o crescimento microbiano, usando de
alternativas como, por exemplo, circulação
constante a uma temperatura superior a 70°C.
Artigo 83
• Outras tecnologias de prevenção da
contaminação microbiana podem ser usadas,
tais como ozonização, luz ultravioleta.
• Entretanto, é necessário a comprovação de
produção de água de qualidade injetável.
• Água para injetáveis com recuperação de
microrganismos constante não é água para
injetáveis.
Harmonização
Harmonização
Artigo 95
Art. 95.Os testes de simulação do processo asséptico devem ser realizados como validação
inicial, com três testes de simulação consecutivos e satisfatórios por turno, repetidos em
intervalos definidos e após qualquer modificação significativa no sistema de aquecimento,
ventilação e ar condicionado, nos equipamentos, no processo e no número de turnos.
Parágrafo único. Os testes de simulação de processo asséptico devem ser repetidos duas
vezes ao ano por turno e processo.
• Novos Processos Assépticos ou novas configurações em processos assépticos já
validados ou alterações críticas em processos assépticos já validados – 3 testes de
simulação consecutivose satisfatórios por turno.
• Processos assépticos já validados – 1 teste de simulação a cada 6 meses por turno.
Pressupostos do Art. 95
1. A contaminação no processo asséptico é uma função de eventos e não do 
tempo, portanto, o tempo total do processo somente deve ser simulado na 
rotina caso o GRQ aponte que este agrega risco ao processo.
2. Em qualquer situação onde não existam fatores de risco relacionados ao
tempo e onde o acréscimo de tempo não afeta o estado de controle, a
simulação do processo asséptico não necessita mimetizar o tempo total do
processo de fabricação.
3. Nas situações em que o envase estende-se por vários dias a análise da
manutenção das condições ambientais pelo ambiente asséptico de produção
na rotina embasa as decisões de encurtamento da simulação do processo
asséptico.
4. Processos assépticos em que a manutenção das condições assépticas sejam
governadas pelos operadores e não por máquinas, tais como processos de
envase e fechamentos manuais, devem, considerando que nestes processos
os eventos de contaminação podem ocorrer a qualquer momento, pela
atuação constante do operador, mimetizar durante a simulação do processo
asséptico o tempo integral do processo
5. O tempo da simulação do processo asséptico deve ser longo o suficiente para
permitir o desafio das intervenções inerentes e corretivas que normalmente
acontecem no processo.
Pressupostos do Art. 95
5. O tempo da simulação do processo asséptico deve ser longo o suficiente para permitir o
desafio das intervenções inerentes (troca e reparo de agulhas e tubos, troca dos
elementos filtrantes da linha, monitoramento ambiental e de pessoal, paradas da linha,
troca e abastecimento de consumíveis como tampas e frascos) e corretivas (remoção de
frascos quebrados, desobstrução do fluxo de fracos, etc.) que normalmente acontecem no
processo.
6. O tamanho do lote pode ser grande o suficiente para permitir a extensão entre turnos e
possibilitar o cumprimento do requerimento por turno com um único lote.
7. A duração do processo de envase em cada turno deve ser o suficiente para que as
intervenções a serem desafiadas por operador sejam testadas e todas as condições
desfavoráveis ao processo também o sejam.
8. Adicionalmente pode não ser prático e realizável desafiar todos os operadores em todas
as intervenções inerentes e corretivas. Neste cenário o Gerenciamento de Risco pode
empregar a categorização das intervenções pela sua criticidade, estabelecendo na
sequência a intercambialidade da execução de intervenções de mesma criticidade entre os
operadores. Esta estratégia não invalida a necessidade do treinamento do operador na
atividade em si da intervenção, devendo este sempre ser realizado e corretamente
registrado. Apenas estipula que a conduta asséptica da intervenção em si, pelo operador,
será considerada apropriada caso este tenha simulado satisfatoriamente na validação do
processamento asséptico, outra intervenção de mesma criticidade e complexidade.
Artigo 127
Harmonização
Art. 127. A temperatura e a pressão devem ser usadas para monitorar o processo.
§1ºA instrumentação de controle deve, normalmente, ser independente da
instrumentação de monitoramento e dos quadros de registros.
• A normativa anterior obrigava que os sensores destinados ao controle da operação de
esterilização da autoclave fossem diferentes dos sensores acoplados ao registrador
gráfico.
• A nova norma cita que este procedimento é o considerado como normal.
• Portanto, sensores únicos para controle e para registro gráfico (monitoramento) devem
ter o Gerenciamento de Risco da qualidade efetuado para a conclusão dos riscos como
aceitáveis.
Artigo 131
Art. 131. Deve-se assegurar que o vapor usado para a esterilização seja de qualidade adequada e não
contenha um nível de aditivos que possa causar contaminação dos materiais a serem esterilizados. (12
meses)
Qualificação das Geradoras de Vapor Limpo para:
• Gases não condensáveis (≤3,5%) – Representa a quantidade de vapor por volume que não é
vapor ou água, mas sim outros gases, como ar e CO2. Ar e CO2 quando presentes no vapor
podem atuar como isolantes térmicos e também podem impactar na temperatura do vapor
saturado. Ciclo seco (2 horas a 160°C) Ciclo úmido (em torno de 15 min a 121°C). Medido
pela condensação do vapor ao mesmo tempo em que coletam os gases não condensáveis
com a medida de seu volume. O resultado é expresso como a razão do volume de gases não
condensáveis pelo volume de condensado.
• Vapor superaquecido (não superior a 25ºC em relação ao ponto de ebulição do local) –
Representa a temperatura do vapor que está acima de seu ponto de saturação. Trata-se de
vapor que não condensa-se imediatamente sem antes transmitir calor sensível. A presença
de vapor superaquecido, pode danificar a carga, seja pelo derretimento dos frascos plásticos
ou pela carbonização dos papéis utilizados como envoltórios, quando da condensação deste
durante o ciclo de autoclavação sobre a carga. Além disso a transmissão de energia é menor
que no vapor saturado. Medido pela expansão do vapor à pressão ambiente.
• Secura do vapor (>0.95 w/w*) –Representa a quantidade de vapor por peso que é vapor e
não água. A água é gerada pela condensação de vapor ao longo da linha de distribuição
(steam traps). A presença de vapor com um nível inapropriado de água pode comprometer o
nível de garantia de esterilidade da carga, uma vez que o vapor molhado não entrega o
mesmo nível de energia para a carga. Medição pela correlação entre o aumento da
temperatura da água quando submetida ao vapor.
Harmonização
Artigo 153
Harmonização
Art. 153.A integridade do filtro esterilizado deve ser verificada antes do uso e deve ser
confirmada imediatamente após o uso, por meio de métodos apropriados, tais como ensaio
do ponto de bolha, fluxo difusivo ou teste de retenção de pressão.
Teste por 
Ponto de 
Bolha
Artigo 153
• O artigo é claro, a avaliação da integridade do filtro deve ser feita antes e depois do
envase de acordo com os parâmetros correlacionados com o desafio bacteriano
durante sua validação.
• Nas situações em que o Gerenciamento de Risco aponta que o teste de integridade
antes do uso não fornece garantia de esterilidade adicional e que este
paralelamente aumenta os riscos de diluição do produto pelo agente molhante ou
de contaminação do produto, este deve ser evitado. No contexto atual não há
evidência cientifica de que um filtro não integro no teste pré-uso não seria
detectado no teste pós-uso. (Ref: PDA – Points to Consider for Aseptic Processing –
Part 1 – January 2015).
INTEGRIDADE DE DADOS - DEFINIÇÕES
O QUE SÃO DADOS?
Dados: Informações derivadas ou obtidas de dados brutos (por exemplo, um resultado analítico
relatado).
Dados Brutos: Registros originais e documentação, mantido no formato no qual eles foram
originalmente gerados (ou seja, em papel ou eletrônicos), ou como uma ‘cópia’. Dados brutos devem
ser simultaneamente gravados com precisão por meios permanentes. No caso de equipamentos
eletrônicos básicos, que não armazenam dados eletrônicos ou possuem apenas uma saída de dados
impressos (por exemplo, medidor de equilíbrio ou pH), a cópia impressa constitui os dados brutos.
INTEGRIDADE DE DADOS - DEFINIÇÕES
O QUE SÃO DADOS?
Metadados: Dados que provêm informações sobre os dados brutos (como por exemplo data de
criação, usuário responsável, audit trail), que permitam entender o contexto no qual o dado a
qual se referem foi criado. São informações estruturadas que descrevem, explicam, ou de outra
forma tornam mais fáceis para recuperar, usar ou gerenciar dados. Um valor de dados isolado,
não tem sentido sem informações adicionais. Frequentemente descritos como dados sobre
dados. Por exemplo, o número “23” não tem sentido sem metadados, como uma indicação da
unidade de “mg”. Entre outras coisas, os metadados para uma determinada fração de dados
podem incluir registro de data/hora de quando os dados foram adquiridos, o ID de usuário que
realizou o teste ou análise que gerou os dados,o ID do instrumento utilizado para adquirir os
dados, trilha de auditoria, etc.
INTEGRIDADE DE DADOS - DEFINIÇÕES
O QUE INTEGRIDADE?
INTEGRIDADE DE DADOS - DEFINIÇÕES
ENTÃO O QUE É INTEGRIDADE DE DADOS?
Definição de Integridade de Dados segundo o Draft Guidance: ”Data Integrity and Compliance With 
CGMP Guidance for Industry”, emitido pelo FDA em Abril de 2016.
“A integralidade, consistência e precisão dos dados. Dados completos, consistentes e 
precisos devem ser atribuíveis, legíveis, registrados contemporaneamente, originais ou 
uma cópia fiel e precisa (ALCOA) ”.
“The Completeness, consistency, and accuracy of data. Complete,
consistent, and accurate data should be attributable, legible,
contemporaneously recorded, original or a true copy, and accurate
(ALCOA)”.
INTEGRIDADE DE DADOS
PORQUE ASSEGURAR INTEGRIDADE DE DADOS?
Ele declara “Nos últimos anos, o FDA tem observado cada vez
mais violações de cGMP envolvendo integridade de dados durante
as inspeções cGMP. Isso é preocupante porque garantir a
integridade dos dados é um componente importante da
responsabilidade das indústrias para garantir a segurança, a
eficácia e a qualidade dos medicamentos e a capacidade do FDA
de proteger a saúde pública”.
O FDA publicou um projeto de orientação sobre integridade de 
dados em abril de 2016.
INTEGRIDADE DE DADOS
CONCEITO ALCOA
A sigla ALCOA tem sido amplamente associada à Integridade de Dados pelo FDA
ALCOA Significado Explicação Comentário
A Atribuível Quem realizou uma ação e quando? Se um registrofor alterado, quem fez e por quê? Quem fez isso? Dados de origem.
L Legível Os dados devem ser gravados em um meiodurável, permanente e serem legíveis.
Você pode ler isto? Precisa ser 
permanente!
C Contemporâneo Os dados devem ser registrados quando foram executados, seguidos pela data e hora. Isso foi feito em tempo real?
O Original As informações são os dados originais ou uma cópia autenticada dos dados originais?
É o dado original ou uma cópia 
autenticada?
A Acurado Preciso, sem nenhum erro ou edição realizada sem alterações documentadas. É preciso?
INTEGRIDADE DE DADOS
CONCEITO ALCOA
INTEGRIDADE DE DADOS
CONCEITO ALCOA + PIC/S
Além do conceito ALCOA definido pelo FDA, a agência PIC/S, com sede na Suíça, utiliza o conceito
ALCOA+, que evidencia como necessárias algumas características adicionais a um dado considerado
íntegro, sendo elas:
Geração
Registro
Processamento
Armazenamento
Utilização
Disposição
INTEGRIDADE DE DADOS
CICLO DE VIDA DOS DADOS
GOVERNANÇA 
DOS DADOS
INTEGRIDADE DE DADOS
CFR REGULATIONS RELACIONADAS A INTEGRIDADE DE DADOS
21CFR211 Current Good Manufacturing Practices for Finished Pharmaceuticals
a) Sub Part D Equipment
i. 211.68 Automatic, Mechanical and electronic equipment
b) Sub Part F Production and Process Controls
i. 211.100 Written Procedures; Deviations
c) Sub Part I Laboratory Controls
i. 211.160 General Requirements
d) Sub Part J Records and Reports
i. 211.180 General Requirements
ii. 211.188 Batch Production and Control Records
iii. 211.194 Laboratory Records
INTEGRIDADE DE DADOS
RESPONSABILIDADES
Quem são os responsáveis pelo cumprimento das
normas de Integridade de Dados?
INTEGRIDADE DE DADOS
CONSEQUENCIAS DO NÃO CUMPRIMENTO!
• Desvios de Qualidade;
• Reclamações de Mercado;
• Recolhimento de Lotes do Mercado;
• Danos ao Paciente;
• Ações Jurídicas;
• Prejuízo aos Negócios e Imagem da Empresa;
• Perdas Financeiras;
• Perda do Certificado de BPF;
• Perda da Autorização de Funcionamento. 
INTEGRIDADE DE DADOS
CONSEQUENCIAS DO NÃO CUMPRIMENTO!
INTEGRIDADE DE DADOS
ALGUMAS APLICAÇÕES PRÁTICAS NO COTIDIANO
Uso do lápis para 
preencher 
registros
Uso de POST-
It® ou bloco 
de anotações.
Uso de 
Borracha
Uso de corretivo para 
corrigir uma rasura
INTEGRIDADE DE DADOS
COMO REALIZAR AS CORREÇÕES ENTÃO?
Realizando a Correção GMP:
Escrever o registro correto após passar um traço no registro incorreto, assinar, datar justificar o motivo 
da correção.
Se um erro for cometido, este não deve ser apagado ou completamente riscado
e a correção deve possibilitar a leitura da informação original. 
No caso de registros mantidos eletronicamente, deve existir total rastreabilidade de alterações, 
incluindo a identificação dos valores (novo e anterior), quem, quando e o motivo/ justificativa da 
mudança (Audit Trail). 
INTEGRIDADE DE DADOS
TUDO O QUE FALAMOS HOJE SE ESTENDE PARA:
 Pesquisa e Desenvolvimento;
 Estudos clínicos;
 Pesquisa clínica;
 SAC e Farmacovigilância;
 Assuntos regulatórios;
 todo site fabril, incluindo Controle e
Garantia da Qualidade.
Quality Risk Management
Relevance of Quality Risk Management (QRM) in Industry
How significant a threat 
do the following risks pose 
to your company´s global 
business operation today?
Risk Question to 65 CEOs of 
Pharmaceutical and Life 
Science Companies
Regulatory risk (non-compliance) is #1 concern
Risk Management in the Pharmaceuticals and Life Sciences Industry; KPMG International (2009)
Life Sciences 
Company
Strategic Risks Operational Risks Financial Risks Compliance Risks
Competitor 
Advantage
Company 
Viability
Shareholder 
Harm Patient Harm
QRM focus
Focus of Quality Risk Management 
(QRM)
Quality Risk Management
ICH Q9 - 2005 FDA - 2006 Europe - 2008
Quality Risk Management
QRM PRINCIPLES
• Two primary principles of 
quality risk management 
are:
1. The evaluation of the risk to 
quality should be based on 
scientific knowledge and 
ultimately linked to the 
protection of the patient; AND
2. The level of effort, formality 
and documentation of the 
quality risk management 
process should be
commensurate with the level 
of risk.
Can you think of examples of HAZARDS in the 
pharmaceutical industry ? At your company?
Quality Risk Management
Risk Review
R
is
k
C
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m
m
u
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ic
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io
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Risk Assessment
Risk Evaluation
unacceptable
Risk Control
Risk Analysis
Risk Reduction
Risk Identification
Review Events
Risk Acceptance
Initiate
Quality Risk Management Process
Output / Result of the
Quality Risk Management Process
R
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M
a
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t o
ols
ICH Q9-Risk Assessment Step
There are 4 main steps:
1. Assessment
2. Control
3. Review
4. Communication
Quality Risk Management
Elimination
Substitution
Reduction
Administrative or Procedure
DO NOTHING
HIERARCHY of RISK REDUCTION
Possible at the design stage
Selection of an alternative 
material and/or process step
Introduction of additional engineering 
controls to lower occurence
Introduction of SOP controls to assure 
personnel understand implications
OK-but is the risk ACCEPTABLE?
SOME COMMENTS…. 
Quality Risk Management
How do you communicate risks?
 Be Clear 
 Be Specific
 Be Transparent
 Avoid Confusion
Pharma-Bio Serv S.L. Your Global Source for Efficient and Compliant Operations www.pharmabioserv.com 
Overview of types of 
QRM Tools
Selecting the RA Tool(s)
Preliminary 
Hazards 
Analysis
Cause and 
Effect Analysis
Fault Tree 
Analysis
HACCP, HAZOP
FMEA, FMECA
RISK RANKING
High level, top-
down tools, identify 
all possible hazards
Detailed, bottom-up tools 
(explore specific hazards 
or failure modes)
Each tool has its PROs /CONs 
as well as resource use 
requirements
Common Risk Tools
A diretriz ICH Q9 sugere o uso de algumas 
técnicas padrão de análise de risco:
 FMEA 
 Fault Tree Analysis
 Hazard Analysis and Critical Control 
Points (HACCP) 
 Hazard Operability Analysis (HAZOP)
 What-if Analysis (not mentioned in 
ICHQ9)
 Preliminary Hazard Analysis (PHA)
Acrony
m
Tool In a 
nutshell…
Pros Cons
FMEA Failure 
Modes 
and 
Effects 
Analysis
Analyzes 
individual 
failures through 
determination 
of RPN
Comprehensiv
e, helps 
prioritize 
individual 
risks
Intellectually 
exhausting, RPN 
not 
mathematically 
sound
FTA Fault Tree 
Analysis
Analyzes 
potential causes 
of one failure 
through guided 
brainstorming
Comprehensiv
e, great for 
trouble-

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