Povos da América (4)

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Povos da América
Giovana, Giovani, Joaquim, Letícia, Luan, Melanny, Milton e Vinícius
Astecas
Os astecas foram a principal civilização mesoamericana e uma das principais civilizações pré-colombianas. Construíram sua capital em meados do século XIV e tinham uma cultura rica, que herdou elementos de diversos povos da Mesoamérica (região da América Central que corresponde a países como México, Guatemala, El Salvador etc.), tais como toltecas e maias. Sua sociedade era hierarquizada, cada qual possuindo seu papel específico.
Após travar guerra contra os tepanecas, os astecas ganharam força, conquistando cidades vizinhas e cobrando-lhes impostos. Sobreviviam da agricultura, mas também realizavam comércio com outros povos e outras cidades. Sua religião era politeísta e tinha no sacrifício humano um ritual extremamente importante. Os astecas foram conquistados em 1521, após os espanhóis aliados com outros povos indígenas, terem conquistado a cidade de Tenochtitlán.
Tenochtitlán
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Fundada em 1325, acabou tornando-se capital do Império Asteca no final do século XV. Localizava-se em duas pequenas ilhas do lago Texcoco. Os Astecas construíram aquedutos e usavam os canais da cidade para transporte, pela construção de ilhas artificiais que chegaram a cobrir 13 km². Em 1519, a população estimada era de 400 mil pessoas.
Em 1521, houve uma grande batalha chamada de Cerco de Tenochtitlán, onde o espanhol Hernán Cortés liderou as forças espanhóis para travar uma guerra com os guerreiros Astecas e combatentes da tribo Tlaxcala pelo domínio de Tenochtitlán, com a derrota dos Astecas os espanhóis colonizaram a região, que hoje é o México.
Vida dos Astecas
Economia: Grande parte da economia dos astecas vinha de impostos e comércios de povos conquistados por eles. Mesmo com a agricultura sendo a base da sociedade, esse povo também tinha um comércio muito bem desenvolvido. Negociantes eram mandados a comunidades distantes conquistadas pelos astecas, com o objetivo de trazer alimentos e artigos de luxo para a capital do Império. Com a falta de conhecimento sobre roda e animais de carga, os astecas faziam uso do trabalho dos tlamemeh, pessoas que deslocavam carregamentos a pé.
Guerreiros astecas: O exército asteca contava com um grande número de pessoas e se destacava muito entre os demais. As guerras com outros povos eram constantes e importantes para os astecas, sendo que grande parte das riquezas conquistadas vinham de povos derrotados em batalhas, além da obtenção de indivíduos inimigos para sacrifícios cerimônias. Os guerreiros muitas vezes utilizavam vestes que remetiam a animais, que assustavam os seus inimigos e invocavam as características de tais seres.
Religião Asteca: A religião, assim como em outras populações da mesoamérica, era muito importante na vida asteca. Rituais envolvendo sacrifícios humanos, que serviam para agradar seus deuses, e a antropofagia, a fim de obter a força do inimigo ao comer de sua carne, eram muito comuns para esse povo.
 Alimentação dos astecas: Sua alimentação era baseada principalmente de milho, feijão, pato do mato e entre outros. Os astecas, para ajudar na alimentação, também criavam coelhos e aves.
Maias
Os maias foram uma civilização pré-colombiana que se desenvolveu na Mesoamérica a partir de, aproximadamente, 1800 a.C. O auge da civilização maia é conhecido como Período Clássico. Nesse período, esse povo realizou um grande número de construções, e a população que habitava a região alcançou seu pico. Os maias ficaram muito conhecidos por possuírem conhecimentos muito avançados em áreas como Astronomia e Matemática. No campo religioso, os maias eram politeístas, ou seja, acreditavam em diversos deuses e tinham o sacrifício humano como uma prática ritualística muito importante. Esses sacrifícios também tinham uma considerável importância política para esse povo. Politicamente, organizavam-se em cidades-estado, o que significa que os maias nunca formaram um império com fronteiras consolidadas. O poder dos reis estendia-se, exclusivamente, sobre os domínios de suas cidades e cidades-satélite, caso houvesse alguma. 
Curiosidades
Vídeo sobre os maias Vídeo sobre os astecas
Indígenas
Diversos povos indígenas habitavam o Brasil muito tempo antes da chegada dos portugueses em 1500. Historiadores calculam que existiam de 3 a 4 milhões de índios no Brasil, espalhados pelos quatro cantos do país. Cada povo possuía sua própria cultura, religião e costumes. Viviam basicamente da caça, pesca e agricultura. Tinham um contato total com a natureza. Os rios, árvores, animais, ervas e plantas eram de extrema importância para a vida destes índios. Por isso, os índios respeitavam muito a natureza.
Os índios viviam em tribos e tinham na figura do cacique o chefe político e administrativo. O pajé era o responsável pela transmissão da cultura e dos conhecimentos. A religião indígena era baseada na crença em espíritos de antepassados e forças da natureza. Os índios faziam festas e cerimônias religiosas. Nestas ocasiões, realizavam danças, cantavam e pintavam os corpos em homenagem a estes espíritos.
Olmecas
A civilização Olmeca, também conhecida como a civilização-mãe das civilizações mesoamericanas, viviam em áreas quentes e úmidas ao longo da costa do golfo do México. Por ela ser um dos primeiros grupos, alguns estudos dizem que eles apareceram por volta de 1500 e 400 a.C, muitas informações sobre sua cultura e origens ainda não foram completamente descobertas. A cultura olmeca ficou conhecida por suas obras arquitetônicas, como as cabeças colossais feitas de basalto e com aproximadamente 20 toneladas, encontradas em San Lorenzo. Seus artesãos utilizavam argila, andesito, jade, obsidiana e madeira para criação de ferramentas e faziam pinturas rupestres, que hoje podem ser encontradas em Juxtlahuaca localiza-se no estado mexicano de Guerrero. Sabemos que a civilização Olmeca foi muito avançada, pois também arqueólogos apontam que os olmecas poderão ter sido um dos primeiros povos do hemisfério ocidental a criar um sistema de escrita. Além disso, suas atividades econômicas, em especial a agricultura, ajudavam-os na prática do escambo e a formação de alianças com cidades, como a Monte Albán. Eram povos politeístas, e suas divindades eram relacionadas à animais e forças da natureza, alguns dos seres mitológicos principais eram: o deus da onça que estava ligado à fertilidade e a chuva e a Serpente Emplumada que criou os seres humanos, o milho e o calendário e também simbolizava a morte e a ressurreição
Incas
 O Império Inca foi o maior da América pré-colombiana, situava-se na região dos Andes. A partir de 1438 esse povo adotou uma política expansionista e burocrática, com governo centralizado que dominou muitas regiões, até 1532 quando foram dominados pela Espanha.
Sociedade: Eles tinham um imperador, denominado O Inca, que era visto como filho do deus do Sol e tinha seu poder passado hereditariamente. As funções mais importantes, como a de sumo sacerdote eram ocupados por membros da família do Inca. Os camponeses compunham a maioria da população. Eles viviam em unidades divididas em famílias e tinham suas próprias terras para produzir e não podiam vendê-las.
Economia: O império era gigante, então cada região tinha funcionários responsáveis pelos impostos locais. Os camponeses eram obrigados a pagá-los, com o tempo a tradição de trabalho mudou e eles começaram a ser forçados também a ceder mão de obra ao governo, sistema que foi mantido após o domínio da Espanha. A economia inca se baseava na agricultura, o comércio local fazia a economia rodar, mas a real riqueza dos incas vinha dos impostos.
Tradição: a tradição inca era na maior parte oral, mas eles também usavam os quipos, cordões feitos de lã de lhama que representam a escrita inca.
 
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Esculturas dos Incas, nos Andes.
As assombrosas esculturas incas esculpidas nos Andes | HISTORY (uol.com.br)
As figuras impressionantes, criadas paracelebrar a cultura andina, medem entre 15 e 17 metros de altura. Segundo o escultor, a intenção é fundir arte e natureza, “como faziam os antigos incas”. Michael de Titán espera completar as obras até o fim do ano como parte das comemorações do bicentenário da independência do Peru. Entre os mitos representados na obra encontra-se a Pachamama, ou “Mãe-Terra”, venerada pelos povos indígenas, que simboliza a fertilidade e é um símbolo de bom agouro para a semeadura e a colheita. Outra figura é a de Apu Guardián, deus das montanhas, que governava os cumes dos montes e se relacionava com os deuses do céu. 
Curiosidades