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SEMIOLOGIA DO ADULTO- ECTOSCOPIA

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1 SHIRLEY OLIVEIRA- 4 PERIODO 
SEMIOLOGIA DO ADULTO 
ECTOSCOPIA 
INTRODUÇÃO 
Pode ser chamada também de somatoscopia ou 
exame físico geral. 
É uma visão global do paciente, aonde faz uma 
inspeção(observação) no primeiro contato com o 
paciente. 
Tem-se parâmetros aonde se faz nesse processo de 
observação e quando identificação alguma alteração 
na evolução do paciente faz-se necessário anota-la 
tanto na parte técnica como no comportamento 
psicológico. 
PARÃMETROS NA ECTOSCOPIA 
AVALIAÇÃO GERAL X AVALIAÇÃO FÍSICA 
AVALIAÇÃO GERAL: 
1. Estado geral: mau-regular-bom 
2. Nível de consciência: lúcido-coma 
- Medido pela escala de Glasgow 
Graus: abaixo de 8- comatoso 
Se esta sonolento, mas desperta ao estimulo 
frágil ou verbal- 
Estupor: requer um estimulo mais vigoroso 
3. Se está orientado no tempo e espaço 
(perguntar o dia, se ele sabe aonde mora...) 
4. Cooperação com o exame 
5. Fala e linguagem 
AVALIAÇÃO FÍSICA: 
1. Fácies 
2. Biotipo 
3. Padrão respiratório 
4. Posição e atitude no leito 
5. Postura(cifose-lordose-escoliose-
cifoescoliose) 
6. Movimentos involuntários 
7. Marcha 
8. Avaliação cutânea: pele, mucosa, fâneros 
AVALIAÇÃO GERAL 
ESTADO GERAL: impressão inicial que o medico tem 
do paciente. 
• Mau estado geral (MEG): doença debilitante e 
com clara repercussão á observação clínica. 
(fragilizado pela condição que ele tem) 
• Regular estado geral (REG): Há alguma 
alteração á observação sugerindo a presença 
de anormalidade. (sinaliza que tem algo de 
errado. Ex: Fácies de dor, posição antálgica) 
• Bom estado geral (BEG): Paciente calmo, 
postura ativa, fácies atípica, sem sinais de 
doença grave presentes. 
NIVEL DE CONSICIÊNCIA: Estado de alerta em reposta 
a estímulos verbais e dolorosos. 
Estimulo doloroso: pressionar a unha do paciente ou 
pressionar o esterno com punho fechado. 
• Orientação temporoespacial: ex: perguntar 
data e endereço de sua casa. 
• Desorientação temporoespacial 
• Sonolência ou letargia: acordado com 
estímulos brandos. 
Ex: toca no ombro do paciente e ele desperta ou 
apenas chamar. 
• Estupor: sonolência profunda necessitando de 
estímulos vigorosos e repetidos para 
despertar. 
• Coma. 
É dada o nível de consciência de acordo com a escala 
de Glasgow. 
 
Obs: quando o paciente estar abaixo de 8 ele esta 
comatoso 
(2) inexistente: nenhuma pupila reage ao estimulo de 
luz 
 
2 SHIRLEY OLIVEIRA- 4 PERIODO 
(1) parcial: apenas uma pupila reage ao estimulo de 
luz 
(0) completa: as duas pupilas reagem ao estimulo de 
luz 
Observar a foto reação ao estimulo de luz, atribuindo 
os pontos a escala de Glasgow. (subtraindo) 
FALA E LINGUAGEM: Identificar alterações na fala 
do paciente, como: 
• Disfonia: rouquidão da voz (algum problema 
no aparelho fonador) 
• Afonia: paciente que não fala 
• Dislalia: troca as palavras por outras 
similares na pronuncia, fala erroneamente as 
palavras, omitindo ou trocando as letras. 
• Disritmolalia: alteração no ritmo da fala, como 
a gagueira. 
• Disartria: perda da capacidade de articular as 
palavras de forma normal. Voz arrastada, 
baixa. 
• Disfasia: incapacidade de dispor as palavras 
de modo compreensível. 
AVALIAÇÃO FISICA 
FÁCIES: Característica das fácies do paciente pode 
ser: 
• Atípica: normal 
• Típica: alguma característica acentuada 
aparente. 
 
1. Fácies hipocrática- Olhos fundos (Enoftalmia), 
desnutrido, pálidos, perda da bola gordurosa 
de bichat. Pacientes que estão na fase de 
terminalidade 
 
2. Fácies Renal- é encontrada em doenças 
renais, geralmente em estágios avançados ou 
disfunções agudas, principalmente na 
síndrome nefrótica/ glomerulonefrites. Sua 
principal característica é o edema facial, 
sobretudo em pálpebras, associada a palidez 
cutânea. 
 
3. Fácies Parkinsoniana- Nesses casos há uma 
falta de expressão facial associada a olhar 
fixo e distante, diminuição do piscar, 
elevamento dos supercílios e fronte enrugada. 
Podem manter uma flexão do pescoço, que os 
força a manter um olhar para cima. 
 
4. Fácies Basedowiana ou Hipertireoidea- 
exoftalmia (olhos protusos), rosto magro e 
expressão de ansiedade ou espanto. Os 
pacientes também podem apresentar 
aumento da glândula tireoide, fazendo uma 
saliência na região cervical. 
 
5. Fácies Mixedematosa- Vista em pacientes 
com Hipotireoidismo (deficiência do hormônio 
tireoidiano) Rosto arredondado, pele seca, 
pálida, espessa e com sulcos acentuados. 
Seus lábios são grossos, as pálpebras 
 
3 SHIRLEY OLIVEIRA- 4 PERIODO 
enrugadas e os cabelos secos e sem brilho. 
Apresentam expressão depressiva ou apática 
 
6. Fáceis Cushingoide ou lua cheia-
caracterizada por um edema importante, 
sobretudo em região malar e pescoço, que 
torna a face arredondada. A presença de acne 
também é comum, assim como um eritema 
em bochechas e hirsutismo pletora facial 
(vermelhidão). Pode ser induzida pelo uso de 
corticosteroides. 
 
7. Fácies Acromegálica: pacientes que 
apresenta produção excessiva de hormona do 
crescimento após o fecho das placas de 
crescimento. Proeminência do queixo, nariz, 
orelhas. Saliências nos arcos supraorbitários. 
 
8. Fácies da paralisia Facial periférica: paciente 
com lesão no nervo fácil causada por 
infecções e etc. Assimetria facial, comissura 
labial desviada, sulco nasolabial mais 
apagado, dependendo do grau tem a 
incapacidade de fechar os olhos. 
 
9. Fácies Miastênica: caracterizada por ptose 
palpebral bilateral, (em decorrência da 
fraqueza muscular esquelética) que obriga o 
paciente a franzir a testa e levantar a cabeça. 
 
10. Fácies Leonina: Caracterizado pela 
hanseníase (nem todos vão ter essa fácies). 
 
11. Fácies Lúpica: pessoas com lúpus 
eritematoso sistêmico, que apresenta uma 
fácies com eritema malar ou assa de 
borboleta. 
 
4 SHIRLEY OLIVEIRA- 4 PERIODO 
 
12. Fácies adenoideana: Hipertrofia de adenoide o 
que prejudica bastante a respiração nasal 
fazendo com o paciente fique com a boca 
aberta e respirando pela mesma. 
 
 
BIOTIPOS: 
1. Longilíneo: angulação menor que 90 graus 
2. Normolíneo: ângulo de 90 graus 
3. Brevilíneo: ângulo maior que 90 graus 
PADRAO RESPIRATORIO: 
• Eupneico: normal 
• Dispneico: se esta com esforço respiratório 
como tiragem intercostal, batimentos de asas 
de nariz. 
Pontuar se é em ar ambiente ou macroneubulização 
• Ortopneia dispneia que surge ou se agrava 
em posição horizontal. 
• Platipneia: dispneia que piora sentado ou em 
pé 
• Trepopneia: dispneia que surge ou se agrava 
em decúbito lateral 
POSTURAS ANTÁLGICAS: Quando o paciente 
apresenta alguma postura que sinalize que esta com 
dor em alguma parte do rosto. 
 
POSIÇÃO E ATITUDE NO LEITO: Atitude ou decúbito 
preferido do paciente refere-se à posição adotada no 
leito ou fora dele por comodidade ou objetivo de 
aliviar um desconforto. 
1. Atitude genupeitoral: pacientes que apresenta 
pericardite 
2. Atitude de cócoras 
3. Ortopneia: 
Atitudes involuntárias: ortótono, opisitotono(se curva 
pra cima-tétano), emprostótono, pleurostótono(se 
curva lateralmente): tétano, meninge e raiva 
Posição em gatilho: irritação meníngea 
 
AVALIAÇÃO DAS MUCOSAS: 
• Principalmente conjuntival (corada ou 
hipocorada // Grau de hidratação) 
• Avaliação da esclera (icterícia); Freio da 
língua é outro local para avaliação da 
icterícia 
A avaliação se dar por 4/+(cruzes), portanto: 
1+- pouco corado 
2+-moderadamente hipocorado 
3+-moderadamente hipocorado 
4+- Muito hipocorado. 
O mesmo vale para a icterícia. 
*Anictérico: pessoa normal 
*Ictérico: pessoa com icterícia 
 
 
5 SHIRLEY OLIVEIRA- 4 PERIODO 
CIANOSE: se dá por que a hemoglobina não está 
satura 
Pode ser: 
• Central: boca e língua 
• Periférica: falanges do dedos das mãos e pés 
ESTADO NUTRICIONAL:Apresenta sinais como: 
• Caquexia 
• Magreza 
• Perdas das bolas gordurosas de bichat 
• Atrofia muscular interóssea das mãos 
• Magreza 
AVALIAÇÃO DA MARCHA 
Pode ser típica: quando há um problema 
Atípica: normal 
Percebe-se logo que o paciente entra, pois é aonde 
observamos o andar dele. Temos vários tipos de 
marcha como: 
• Marcha espástica 
• Marcha ebriosa 
• Marcha hemiplégica: quando se tem lesão do 
neurônio periférico. O paciente arrasta o 
membro inferior hemiplégico e traz junto ao 
corpo. 
• Marcha vestibular: ocorre em lesões 
vestibular. Paciente desvia pro lado quando 
esta andando. 
• Marcha parkinsoniana: relacionada a doença 
de Parkinson. Paciente caminha enrijecido 
sem movimento automático dos braços e 
busca o centro de gravidade 
• Marcha claudicante: relacionada a 
insuficiência arterial periférica e lesões do 
aparelho locomotor. 
• Marcha talonante: Olhos fixos no chão, Pernas 
levantadas abruptamente, Calcanhares tocam 
com peso o solo, Perda da propriocepção, 
Lesão do cordão posterior da medula, Tabes 
dorsa 
• Marcha escarvante: Paciente levanta 
acentuadamente o membro inferior 
flexionando excessivamente a coxa sobre o 
quadril evitando que o pé paralisado toque o 
solo e ele tropece. Paralisia do movimento de 
flexão dorsal do pé (musculo tibial posterior) 
 
EDEMA: deve-se analisar as características do 
edema: 
• Duro 
• Mole 
• Presença de cacifo: quando se preciosa o 
membro com as polpas digitais e o mesmo 
fica com a marca sem voltar ao normal. 
(figura) 
• Temperatura (quente ou frio) 
• Dor 
• Simetria em edemas de membros 
• Localizado ou generalizado (anasarca) 
 
 
LINFA: Deve-se seguir características como: 
• Localização 
• Tempo de evolução (aguda/subaguda/crônica) 
• Tamanho: Estimar em centímetros. Até 1 cm => 
raramente malignos. 
• Consistência: Mole , firme , elástico, duro 
(pétreo) 
• Mobilidade. 
• Dor 
• Presença de fistula cutânea 
Identificar as cadeias: 
Ex: cadeia de lifonodomegalia occipital 
Sequencia: 
• Pré-auriculares 
• Auriculares posteriores 
• Occipitais 
• Amigdalianos 
• Submandibulares 
• Submentoniano 
• Cervicais superficiais e profundos 
• Cervicais posteriores 
 
6 SHIRLEY OLIVEIRA- 4 PERIODO 
• Supraclaviculares (linfonodo de Virchow) mas 
perigoso. 
• Infraclaviculares 
• Axilares 
• Inguinais

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