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Filosofia Política e Educação PROVA 01

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MINHA NOTA 27 NAO SEI QUAL ERREI
Questão 01
(UFU 2010 - ADAPTADA) Segundo Thomas Hobbes, o estado de natureza é caracterizado pela “guerra de todos contra todos”, porque, não havendo nenhuma regra ou limite, todos têm direito a tudo o que significa que ninguém terá segurança de seus bens e de sua vida. A saída desta situação é o pacto ou contrato social, “uma transferência mútua de direitos”.
HOBBES, T. Leviatã. Coleção Os Pensadores. Trad. João P. Monteiro e Maria B. N. da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 78-80.
Com base nestas informações e nos seus conhecimentos sobre a obra de Hobbes, assinale a alternativa que caracteriza o pacto social.
CLIQUE NA SUA RESPOSTA ABAIXO
· O pacto social pressupõe que o Estado deverá garantir a segurança dos cidadãos, mas em nenhum momento fará uso da força pública para isso.
· (X)
Pelo pacto social, a multidão de indivíduos passa a constituir um corpo político, uma pessoa artificial: o Estado.
· Pelo pacto social, cria-se o Estado, mas os indivíduos que o compõem continuam senhores de sua liberdade e de suas propriedades.
· Pelo pacto social, cria-se o Estado, que continua sendo uma mera reunião de indivíduos somente com laços de sangue.
· Pelo pacto social o soberano fica obrigado a agir de acordo com as leis podendo ser deposto caso aja de forma considerada injusta pelos seus súditos.
Questão 02
(UEPA – 2014) “No tempo de Péricles (461-429 a.C), o comparecimento à assembleia soberana era aberto a todo o cidadão. A assembleia era um comício ao ar livre que reunia centenas de atenienses do sexo masculino, com idade superior a 18 anos. Todos os que compareciam tinham direito de fazer uso da palavra. As decisões da assembleia representavam a palavra final na guerra e na paz, nos tratados, nas finanças, nas legislações, nas obras públicas, no julgamento dos casos mais importantes, na eleição de administradores, enfim na totalidade das atividades governamentais”.
BRAICK, Patrícia Ramos e MOTA, Myriam Becho. História: Das cavernas ao terceiro milênio, 2ª Edição. São Paulo: Editora Moderna, 2010. p. 102.
Com base nesta informação, conclui-se que, em Atenas, no período de Péricles
CLIQUE NA SUA RESPOSTA ABAIXO
· a concentração da autoridade na assembleia possibilitou a criação de um regime de governo baseado no poder pessoal, institucionalizando a oratória como competência mais importante para o exercício da política nos tempos de Péricles.
· (X)
a democracia se consolidou e atingiu sua plenitude por meio de princípios como o da isonomia, isocracia e isegoria, que se definiu como a igualdade de direito ao acesso à palavra na assembleia soberana.
· os cidadãos atenienses eram guiados por uma burocracia estatal que impediu o rodízio dos cargos administrativos, de modo que a liderança direta e pessoal era exercida por uma minoria de homens jovens.
· a relação de poder entre funcionários do Estado e a elite política ateniense assegurava a manutenção de um regime de governo aristocrático no qual somente os homens exerciam o direito de cidadania.
· a cidadania ateniense fundamentava-se na igualdade de gênero, garantindo aos cidadãos o pleno direito à palavra independente de sexo, impondo como limite a idade de dezoito anos.
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Questão 03
(UERN – 2015 – ADAPTADA) Observe a charge e leia o trecho.
A Ágora ou praça central era o espaço onde se reuniam os cidadãos para discutir a vida política e decidir sobre as ações a serem tomadas. (Vainfas, 2010.)
Ao analisarmos a charge e o texto, e tendo em vista o contexto da Grécia Antiga e o do Brasil atual em relação à participação política, é possível inferir que:
CLIQUE NA SUA RESPOSTA ABAIXO
· (X)
são dois regimes democráticos representativos, onde os cidadãos elegem um representante que vai tomar decisões em seu nome.
· tanto na Grécia quanto no Brasil, a democracia era (e é) caracterizada pela participação universal, ou seja, de toda a população votante e em dia com suas obrigações eleitorais.
· em ambos os casos, apesar da ideia de democracia preconizar a participação de todos, existiam (e existem) limites para o exercício pleno desse direito.
· na Grécia, cidadão era apenas aquele que participava das gerúsias, por ser considerado “homo politicus”. No Brasil, só se considera cidadão o indivíduo com mais de 18 anos.
· como no Brasil o voto atual é direto e secreto, o processo democrático torna-se mais transparente e incorruptível, o que não era possível na Grécia, devido ao controle de poder dos generais.
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Questão 04
(UNIOESTE – 2013 – ADAPTADA) “Através dos princípios de um direito natural preexistente ao Estado, de um Estado baseado no consenso, de subordinação do poder executivo ao poder legislativo, de um poder limitado, de direito de resistência, Locke expôs as diretrizes fundamentais do Estado liberal.” Bobbio.
Considerando o texto citado e o pensamento político de Locke, seguem as afirmativas abaixo:
I. A passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil, segundo Locke, é realizada mediante um contrato social, através do qual os indivíduos singulares, livres e iguais dão seu consentimento para ingressar no estado civil.
II. O livre consentimento dos indivíduos para formar a sociedade, a proteção dos direitos naturais pelo governo, a subordinação dos poderes, a limitação do poder e o direito à resistência são princípios fundamentais do liberalismo político de Locke.
III. A violação deliberada e sistemática dos direitos naturais e o uso contínuo da força sem amparo legal, segundo Locke, não são suficientes para conferir legitimidade ao direito de resistência, pois o exercício de tal direito causaria a dissolução do estado civil e, em consequência, o retorno ao estado de natureza.
IV. Os indivíduos consentem livremente, segundo Locke, em constituir a sociedade política com a finalidade de preservar e proteger, com o amparo da lei, do arbítrio e da força comum de um corpo político unitário, os seus ina-lienáveis direitos naturais à vida, à liberdade e à propriedade.
IV. Da dissolução do poder legislativo, que é o poder no qual “se unem os membros de uma comunidade para formar um corpo vivo e coerente”, decorre, como consequência, a dissolução do estado de natureza.
Das afirmativas feitas acima: 
CLIQUE NA SUA RESPOSTA ABAIXO
· somente a afirmação I está correta.
· as afirmações III e IV estão corretas.
· as afirmação II e III estão corretas.
· (X)
as afirmações I, II E IV estão corretas.
· as afirmações I e III estão corretas.
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Questão 05
(UNICAMP – Adaptada) “O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa de ser mais escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. (...) Haverá sempre uma grande diferença entre subjugar uma multidão e reger uma sociedade. Sejam homens isolados, quantos possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se, caso se queira, de uma agregação, mas não de uma associação; nela não existe bem público, nem corpo político.”
Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril, 1973, p. 28,36.
Sobre Do Contrato Social, publicado em 1762, e seu autor, é correto afirmar que:
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· (X)
A obra inspirou os ideais da Revolução Francesa, ao explicar o nascimento da sociedade pelo contrato social e pregar a soberania do povo.
· Para Rousseau, o homem nasce mau e é corrompido, no estado de natureza, pelas instituições e pela sociedade.
· Rousseau, um dos grandes autores do Iluminismo, defende a necessidade de o Estado francês substituir os impostos por contratos comerciais com os cidadãos.
· Rousseau defendia a necessidade de o homem voltar a seu estado natural, para assim garantir a sobrevivência da sociedade.
· O livro, inspirado pelos acontecimentos da Independência Americana, chegou a ser proibido e queimado em solo francês.
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Questão 06
(UFSM – 2009) Para J. J. Rousseau, “A passagemdo estado de natureza para o estado civil determina no homem uma mudança muito notável, substituindo na sua conduta o instinto da justiça e dando às suas ações a moralidade que antes lhe faltava”.
Do contrato social. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 36. Coleção Os Pensadores.
Nessa passagem do estado de natureza para o estado civil, ocorre que o homem:
I. perde a liberdade natural e o direito ilimitado, mas ganha a liberdade civil e a propriedade de tudo o que possui.
II. mantém a liberdade natural e o direito irrestrito e ainda ganha uma moralidade muito particular guiada pelo seu puro apetite.
III. mantém a liberdade natural e o direito ilimitado, mas abdica da liberdade civil em favor da liberdade moral.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
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· (X)
I apenas.
· I e II apenas.
· III apenas.
· I e III apenas.
· II apenas.
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Questão 07
(UNIOESTE – 2013) “Com isto se torna manifesto que, durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum capaz de os manter a todos em respeito, eles se encontram naquela condição que se chama guerra; e uma guerra que é de todos os homens contra todos os homens. [...] E os pactos sem a espada não passam de palavras, sem força para dar segurança a ninguém. Portanto, apesar das leis da natureza (que cada um respeita quando tem vontade de respeitá-las e quando pode fazê-lo com segurança), se não for instituído um poder suficientemente grande para nossa segurança, cada um confiará, e poderá legitimamente confiar apenas em sua própria força e capacidade, como proteção contra todos”.
Hobbes.
Considerando o texto citado e o pensamento político de Hobbes, seguem as afirmativas abaixo:
I. A situação dos homens, sem um poder comum que os mantenha em respeito, é de anarquia, geradora de insegurança, angústia e medo, pois os interesses egoísticos são predominantes, e o homem é lobo para o homem.
II. As consequências desse estado de guerra generalizada são as de que, no estado de natureza, não há lugar para a indústria, para a agricultura nem navegação, e há prejuízo para a ciência e para o conforto dos homens.
III. O medo da morte violenta e o desejo de paz com segurança levam os indivíduos a estabelecerem entre si um pacto de submissão para a instituição do estado civil, abdicando de seus direitos naturais em favor do soberano, cujo poder é limitado e revogável por causa do direito à resistência que tem vigência no estado civil assim instituído.
IV. Apesar das leis da natureza, por não haver um poder comum que mantenha a todos em respeito, garantindo a paz e a segurança, o estado de natureza é um estado de permanente temor e perigo da morte violenta, e “a vida do homem é solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta”.
V. O poder soberano instituído mediante o pacto de submissão é um poder limitado, restrito e revogável, pois no estado civil permanecem em vigor os direitos naturais à vida, à liberdade e à propriedade, bem como o direito à resistência ao poder soberano.
Das afirmativas feitas acima
CLIQUE NA SUA RESPOSTA ABAIXO
· as afirmações II e IV estão incorretas.
· as afirmações II, III e IV estão corretas.
· (X)
as afirmações III e V estão incorretas.
· as afirmações I e III estão corretas.
 
· somente a afirmação I está correta.
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Questão 08
(UFU – Adaptada) Por que as leis de natureza (como a justiça, a equidade, a modéstia, a piedade, ou, em resumo, fazer aos outros o que queremos que nos façam) por si mesmas, na ausência do temor de algum poder capaz de levá-las a ser respeitadas, são contrárias a nossas paixões naturais, as quais nos fazem tender para a parcialidade, o orgulho, a vingança e coisas semelhantes.
HOBBES, Thomas. Leviatã. Cap. XVII. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 103.
Em relação ao papel do Estado, Hobbes considera que:
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· (X)
A condição natural do homem é de guerra de todos contra todos. Resolver tal condição é possível apenas com um poder estatal pleno.
· O seu poder deve ser parcial. O soberano que nasce com o advento do contrato social deve assiná-lo, para submeter-se aos compromissos ali firmados.
· Os homens são, por natureza, desiguais. Por isso, a criação do Estado deve servir como instrumento de realização da isonomia entre tais homens.
· O ser humano, conforme escrito na obra Leviatã, possui o instinto natural de sociabilidade.
· A guerra de todos contra todos surge com o Estado repressor. O homem não deve se submeter de bom grado à violência estatal.
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Questão 09
(UFMA – 2008) Leia com atenção a seguinte afirmação de Rousseau.
“Enfim, cada um dando ninguém e, não existindo um associado sobre o qual não se adquira o mesmo direito que se lhe cede sobre si mesmo, ganha-se o equivalente de tudo que se perde, e maior força para conservar o que se tem. Se separar-se, pois, do pacto social aquilo que não pertence à sua essência, ver seguintes termos: ‘Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a direção suprema da vontade geral, e recebemos, enquanto corpo, cada membro como parte indivisível do todo. Imediatamente, esse ato de associação produz, em lugar da pessoa particular de cada contratante, um corpo moral e coletivo, composto de tantos membros quantos são os votos da assembleia, e que, por esse mesmo ato, ganha sua unidade, seu eu comum, sua vida e sua vontade”.
ROUSSEAU, J. – J. Do Contrato Social. Coleção Os Pensadores.
O Pacto Social somente é possível a partir da vontade geral, descrita acima. Segundo Rousseau, tal conceito significa:
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· (X)
vontade comum coletiva.
· vontade de uma grande parte.
· vontade individual.
· vontade de todos.
· vontade da maioria.
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Questão 10
(UFU – Adaptada) A maior parte daqueles que escreveram alguma coisa a propósito das repúblicas ou supõe, ou nos pede, ou requer que acreditemos que o homem é uma criatura que nasce apta para a sociedade.
HOBBES, T. Do cidadão. Tradução de Renato Janine Ribeiro. São Paulo: Martins Fontes, 2002, p. 25.
Hobbes refutava a pretensa sociabilidade natural do homem. Assinale a alternativa que, segundo Hobbes, justifica a associação dos homens em uma comunidade política.
CLIQUE NA SUA RESPOSTA ABAIXO
· Para superar o estado de guerra, os indivíduos não precisam firmar um contrato social. Em estado de natureza, os seres humanos vivem em perfeita harmonia.
· (X)
O homem não é naturalmente levado a viver em sociedade, a ordem civil é acidental, a união não é movida pela busca de companhia, mas pelo proveito que essa união poderá proporcionar.
· O pacto social confirma a ideia inatista da sociabilidade humana, os afetos que estão em cada indivíduo e os impelem à vida em comunidade, independentemente das vantagens que esse modo de vida acarreta.
· O sentimento de igualdade garante o convívio humano, portanto, essa certeza atesta a inexistência do medo no estado de natureza e revela que a camaradagem é o alicerce da sociedade civil.
· O amor é o sentimento que une os homens, pois nisso consiste a verdadeira igualdade entre os homens, e a comunidade política se origina desse laço afetivo capaz de materializar o pacto social.
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