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8ano CADERNOS DE APOIO À APRENDIZAGEM PORTUGUês Governo da Bahia Rui Costa | Governador João Leão | Vice-Governador Jerônimo Rodrigues Souza | Secretário da Educação Danilo de Melo Souza | Subsecretário Manuelita Falcão Brito | Superintendente de Políticas para a Educação Básica Coordenação Geral Manuelita Falcão Brito Jurema Oliveira Brito Letícia Machado dos Santos Diretoria de Currículo, Avaliação e Tecnologias Educacionais Jurema Oliveira Brito Diretoria de Educação e Suas Modalidades Iara Martins Icó Sousa Thamires Vasconcelos de Souza Coordenações das Etapas e Modalidades da Educação Básica Coordenação de Educação Infantil e Ensino Fundamental Kátia Suely Paim Matheó Coordenação de Ensino Médio Renata Silva de Souza Coordenação da Educação do Campo e Escolar Quilombola Poliana Nascimento dos Reis Coordenação de Educação Escolar Indígena José Carlos Batista Magalhães Coordenação de Educação Especial Marlene Santos Cardoso Coordenação da Educação de Jovens e Adultos Isadora Sampaio Coordenação da Área de Linguagens Márcia de Cácia Santos Mendes Norma Gonzaga de Matos Equipe de Elaboração Abília Ana de Castro Neta Adriana Almeida Amorim Ana Paula de Brito Costa Silva Andréia Santos Santana Artur Andrade Pinho Carlos Vagner da Silva Matos Cássio José Laranjeira da Silva Claudete dos Santos de Souza Claudia Cavalcante Cedraz Caribé de Oliveira Cláudia Celly Pessoa de Souza Acunã Claudia Norberta dos Santos Amaral Daiane Sousa de Pina Silva Elci Paim Pereira Elza Sueli Lima da Silva Evandro Cruz do Livramento Fabiana Lago de Andrade Gessé da Silva Vieira Gildo Mariano de Jesus Gilmara Carneiro Da Silva Freitas Jaildon Jorge Amorim Góes Jailma da Silva Oliveira Janeide Sousa Santos Jeane Borges dos Santos Jucy Eudete Lôbo Laís Amélia Silva Lobo Leide Fausta Gomes da Silva Maiana Rose Fonseca da Silva Márcia de Cassia Santos Mendes Márcio Santana da Costa Maria Carolina Lopes Esteves Maria Cristina Barbosa Lima Maria Cristina Santos Feitosa Maria de Fátima Ferreira Lopes Fonseca Marielson Nascimento Alves Mariolinda Santana de Oliveira Servilho Nilson Maynard Menezes Tailane Neves de Jesus Tamires Fraga Martins Taylane Santos do Nascimento Uenderson Jackson Brites de Jesus Viviane Paraguaçu Nunes Yone Maria Costa Santiago Equipe Educação Inclusiva Marlene Cardoso Ana Claudia Henrique Mattos Cíntia Barbosa Daiane Sousa de Pina Silva Edmeire Santos Costa Colaboradores Edvânia Maria Barros Lima Gabriel Souza Pereira Gabriel Teixeira Guia Gabriela Silva Ives José Cardoso Quaglia Jorge Luiz Lopes José Raimundo dos Santos Neris Nancy Araújo Bento Shirley Conceição Silva da Costa Silvana Maria de Carvalho Pereira Equipe de Revisão Alécio de Andrade Souza Ana Paula Silva Santos Carlos Antônio Neves Júnior Carmelita Souza Oliviera Claudio Marcelo Matos Guimarães Eliana Dias Guimarães Helena Vieira Pabst Helionete Santos da Boa Morte João Marciano de Souza Neto Kátia Souza de Lima Ramos Letícia Machado dos Santos Mônica Moreira de Oliveira Torres Solange Alcântara Neves da Rocha Sônia Maria Cavalcanti Figueiredo Projeto Gráfico e Diagramação Bárbara Monteiro Marjorie Yamanda À Comunidade Escolar, A pandemia do coronavírus explicitou problemas e introduziu desafios para a educação pública, mas apresentou também possibilidades de inova- ção. Reconectou-nos com a potência do trabalho em rede, não apenas das redes sociais e das tecnologias digitais, mas, sobretudo, desse tanto de gen- te corajosa e criativa que existe ao lado da evolução da educação baiana. Neste contexto, é com satisfação que a Secretaria de Educação da Bahia dis- ponibiliza para a comunidade educacional os Cadernos de Apoio à Apren- dizagem, um material pedagógico elaborado por dezenas de professoras e professores da rede estadual durante o período de suspensão das aulas. Os Cadernos são uma parte importante da estratégia de retomada das ativida- des letivas, que facilitam a conciliação dos tempos e espaços, articulados a outras ações pedagógicas destinadas a apoiar docentes e estudantes. Assegurar uma educação pública de qualidade social nunca foi uma mis- são simples, mas nesta quadra da história, ela passou a ser ainda mais ou- sada. Pois além de superarmos essa crise, precisamos fazê-lo sem compro- meter essa geração, cujas vidas e rotinas foram subitamente alteradas, às vezes, de forma dolorosa. E só conseguiremos fazer isso se trabalharmos juntos, de forma colaborativa, em redes de pessoas que acolhem, cuidam, participam e constroem juntas o hoje e o amanhã. Assim, desejamos que este material seja útil na condução do trabalho pe- dagógico e que sirva de inspiração para outras produções. Neste sentido, ao tempo em que agradecemos a todos que ajudaram a construir este volume, convidamos educadores e educadoras a desenvolverem novos materiais, em diferentes mídias, a partir dos Cadernos de Apoio, contemplando os contextos territoriais de cada canto deste país chamado Bahia. Saudações educacionais! Jerônimo Rodrigues Objetos de Conhecimento: 1. Textualização de textos argumentativos e apreciativos. Escuta. Apreender o sentido geral dos textos. Apreciação e réplica Produção/ Proposta. 2. Estratégias de produção: planejamentos de textos informativo. 3. Construção da textualidade. Competência(s): 1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contetos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem. 2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conheci- mentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social. 3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, idéias e sentimentos e continuar aprendendo. 4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitu- de respeitosa diante de variedadeslinguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos. 5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s)interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual. 6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais. 7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias. 8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pesso- ais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.). 9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura. 10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais. Habilidades: 1. (EF89LP01) Analisar os interesses que movem o campo jornalístico, os efeitos das novas tecnologias no campo e as condições que fazem da informação uma mercadoria, de forma a poder desenvolver uma atitude crítica frente aos textos jornalísticos. 2. (EF08LP01) Identificar e comparar as várias editorias de jornais impressos e digitais e de sites noticiosos, de forma a refletir sobre os tipos defato que são noticiados e comentados, as escolhas sobre o que noticiar e o que não noticiar e o destaque/enfoque dado e a fidedignidade da informação. 3. (EF08LP04) Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: ortografia, regências e concordância nominal e verbal, modos e tempos verbais, pontuação etc. 4. (EF08LP06) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, os termos constitutivos da oração (sujeito e seus modificadores, verbo e seus complementos e modificadores). 5. (EF08LP11) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, agrupamento de orações em períodos, diferenciando coordena- ção de subordinação. 6. (EF08LP16) Explicar os efeitos de sentido do uso, em textos, de estratégias de modalização e argumentatividade (sinais de pontuação, adjetivos, substantivos, expressões de grau, verbos e perífrases verbais, advérbios etc.). 7. (EF89LP24) Realizar pesquisa, estabelecendo o recorte das questões, usando fontes abertas e confiáveis. 8. (EF89LP33) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de lei- tura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes – romances, contos contemporâneos, minicontos, fábulas contemporâneas, romances juvenis, biografias romanceadas, novelas, crônicas visuais, narrativasde ficção científica, narrativas de suspense, poemas de forma livre efixa (como haicai), poema con- creto, ciberpoema, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores. 9. (EF89LP35) Criar contos ou crônicas (em especial, líricas), crônicas visuais, minicontos, narrativas de aventura e de ficção científica, dentre outros, com temáticas próprias ao gênero, usando os conhecimentos sobre os constituintes estruturais e recursos expressivos típicos dos gêneros narrativos pretendidos, e, no caso de produção em grupo, ferramentas de escrita colaborativa. Textos informativos TEMA: Textos informativos. Objetivos de Aprendizagem: Identificar os textos informativo. Diferenciar os Gêneros Tex- tuais Reportagem e Fotorreportagem. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e ne- gociação de sentidos, valores e ideologias. Perceber que os momentos de oralidade e escuta respeitosa e colaborativa são essenciais para aprendizagem colaborativa. Aula Atividade S EM AN A 1 1 Descrição das diferenças entre os gêneros textuais: Reportagem e Fotorreportagem. 2 Identificação no texto jornalítico das condições de produção: objetivo, público- -alvo, veículo e mídia de circulação. S EM AN A 2 3 Escolha uma imagem sobre algum assunto quem tenha chamdo a tua atenção e faça uma pesquisa sobre o tema. 4 Produção uma fotorreportagem a partir da imagem escolhida, não esqueça do uso da coesão e coerência S EM AN A 3 5 Apresentação para as pessoas da família ou nas redes sociais da fotorreportagem produzida. 6 Realização de atividade envolvendo período simples e composto. S EM AN A 4 7 8 Identificação dos efeitos de sentido no uso da coesão sequencial(explicação, dúvida, adição...) TEMA: Textos ficcionais. Objetivos de Aprendizagem: Identificar, reconhecer os textos ficcionais. Perceber a diferen- ça entre realidade e ficção, na produção e recepção dos textos ficcional. Analisar as relações semânticas dos períodos compostos na construção dos textos. Analisar as relações de coor- denação na elaboração dos período. Aula Atividade S EM AN A 5 9 Pesquisa sobre as caracteríticas do texto ficcional. 10 Descrição das caractéríticas presentes no texto ficcional, a partir do texto lido. S EM AN A 6 11 Leitura de conto fantástico para observar as características. 12 Gravação da leitura dramatizada de um conto fantástico. S EM AN A 7 13 Produção textual: Escolha uma notícia ou cena que chamou a tua atenção e transforme-a em um conto fantástico. 14 Revisão do conto fantástico. TEMA: Construção da textualidade. Objetivos de Aprendizagem: Conhecer o gênero crônica, bem como as suas características. Aula Atividade S EM AN A 8 15 Leitura de texto considerando o gênero crônica. 16 Escolha de uma situação para a produção uma crônica. 1TRILHA 1 | Tema: Textos informativos,textualização de textos argumentativos e apreciativos, estratégias de produção 1. PONTO DE ENCONTRO Olá, como vai você? Tudo bem? Ficamos por um período afastados por conta do processo da Pandemia. Mas agora estamos de volta e juntamente com você iremos percorrer o caminho que o levará ao ponto final. Não se preocupe, estaremos juntos nesse percurso. Essa caminhada você não percorrerá sozinho(a). Aproveite as informações que estarão disponíveis, pois elas serão essenciais para guiá-lo(a) até a chegada. Aproveite!! 2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA A partir de agora, você iniciará a caminhada. Preparado(a)? Entretanto, como bom(a) trilheiro(a) não se esqueça dos equipamentos principais. Atenção!!! Para conseguir chegar até o final da caminhada, você necessi- tará registar as informações importantes no seu diário de bordo (caderno). Ah, o uso do celular pode ser um aliado como fonte de informação. Mas não é essencial. Vamos lá, então? 3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA Vivemos em um mundo cercado de informações. Na verdade, essas infor- mações parecem labirintos, pois precisamos saber a veracidade para não pegarmos o caminho errado, você concorda? É por isso que quando estamos em contato com a natureza, aproveitamos o momento para relaxar. Levar água e um lanchinho é uma boa ideia. Mas o que fazer para descartar o lixo produzido? Você já pensou nisso? TRILHA 1 Tema: Textos informativos,textualização de textos argumentativos e apreciativos, estratégias de produção 2TRILHA 1 | Tema: Textos informativos,textualização de textos argumentativos e apreciativos, estratégias de produção Observe as imagens abaixo. O elas significam? Figura 01 Figura 02 Disponível em: https://blog.brkambiental. com.br/descarte-de-lixo-2/ Acesso em: 30. ago. 2020. Disponível em: https://www.flickr.com/ photos/taylar/31652153502/in/photostream/ Acesso em: 30. ago. 2020. 4. EXPLORANDO A TRILHA Tudo bem até aqui? Aproveitando a caminhada? Vamos agora aprender mais um pouco sobre o percurso. As informações apresentadas serão importantes para chegarmos ao ponto final. A REPORTAGEM tem o papel de informar de maneira diferente. Para alcançar este objetivo, faz o leitor viver no coração do acontecimento. Recorre a técnicas que são seme- lhantes à do espetáculo. Não é uma questão de dimensão ou de distância. As funções: • A reportagem, sob um ângulo particular, se possível original, personalize a informação. • Torna mais compreensível um fato para a sociedade. • Demonstra alguns aspectos por meio de situações concretas. • Coloca o acontecimento ou situação em perspectiva. • Aproxima o leitor do cenário/contexto da informação. A repor- tagem fá-lo assistir diretamente ao acontecimento. • O leitor não só é informado, mas também sensibilizado, ou até implicado na situação escrita, por que a reportagem faz apelo a sua afetividade. https://blog.brkambiental.com.br/descarte-de-lixo-2/ https://blog.brkambiental.com.br/descarte-de-lixo-2/ https://www.flickr.com/photos/taylar/31652153502/in/photostream/ https://www.flickr.com/photos/taylar/31652153502/in/photostream/ 3TRILHA 1 | Tema: Textos informativos,textualização de textos argumentativos e apreciativos, estratégias de produção Na esfera jornalística, além da reportagem, temos também a fotorrepor- tagem, gênero essencialmente baseada em fotografias, acompanhadas de pequenas legendas. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?au- la=25110. Acesso em: 31 agos. 2020. (Adaptado) 5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA Tudo bem até aqui? Já fizemos uma longa caminhada. Você agora terá a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o caminho percorrido. Ler é sempre prazeroso! Texto 1 – Como reduzir o lixo Ricardo Santos PREJUÍZO Brasil perde cercade US$ 10 bilhões por deixar de reaproveitar os resíduos que produz. Em média, o brasileiro que vive nas grandes cidades produz um quilo de lixo diariamente. Em alguns períodos do ano, o descarte é ainda maior. “No Natal, a produção de resíduos de uma pessoa aumenta de um para até quatro quilos por dia”, afirma Ivone Silva, professora do Departamento de Ciências Exatas e da Terra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ivone coordenou recentemente um mapeamento dos resíduos domés- ticos de Diadema, na Grande São Paulo, para mostrar a importância de aumentar o programa de reciclagem da cidade onde mora. Junto com duas alunas de Ciências Biológicas, coletou 200 quilos de lixo domiciliar de uma área de transbordo e analisou sua composição. “O trabalho vai auxiliar na gestão desses resíduos em Diadema e mostrar a necessidade de ampliar o programa de reciclagem no município”, diz Ivone, que ajudou ÉPOCA a montar um teste (confira ao final da página) para verificar o quanto de lixo está sendo produzido em excesso. “Devemos começar a combater o lixo pensando: ‘Pra que eu quero isso?’”, afirma. Segundo a pesquisa em Diadema, metade do que as pessoas jogam fora é composta de material reciclável, e 30% do lixo poderia não estar lá se os programas de reciclagem fossem mais efetivos. Das 400 toneladas diárias http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25110 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25110 4TRILHA 1 | Tema: Textos informativos,textualização de textos argumentativos e apreciativos, estratégias de produção de lixo coletadas em Diadema, pouco menos da metade é composta de material orgânico. O restante são papéis e papelões (15,4%), plásticos moles (10,6%), trapos (7,4%), fraldas (6,2%), plásticos duros (4,8%) e vidro e alumínio, que não chegam a 2%. Muito do que vai para os aterros sanitários poderia ser reaproveitado. O índice de reciclagem no país, em torno de 20%, é baixo se comparado com países desenvolvidos. Na Alemanha, por exemplo, 46% dos resíduos são reciclados. Ivone critica a falta de consciência das pessoas na escolha de produtos com embalagens mais práticas em detrimento daqueles que produzem menos lixo. Um argumento para estimular a reciclagem é econô- mico. De acordo com o Instituto Brasil Ambiente, com o atual índice de material reciclado, o país perde US$ 10 bilhões anualmente por não reapro- veitar os resíduos. Sem contar as despesas de transportes para aterros, que estão cada vez mais distantes dos centros urbanos. [...] Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,E- MI78183-15228,00.html. Acesso em: 03 ago. 2020. (Adaptado) A caminhada também nos permite apreciar a natureza a nossa volta. Pensando nisso, registre em seu diário de bordo as respostas das refle- xões abaixo. 1 Qual é o tema da reportagem? 2 Qual é o posicionamento do jornalista sobre a “reciclagem”? 3 Qual é o objetivo do locutor ao fazer uma reportagem sobre “reciclagem”? 4 Qual é a crítica feita pelo especialista quanto a situação da reciclagem no Brasil? 5 Podemos afirmar que são usados dados, entrevistas, estatísticas e depoimentos nas reportagens? 6 A linguagem utilizada no texto é formal ou informal? http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI78183-15228,00.html http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI78183-15228,00.html 5TRILHA 1 | Tema: Textos informativos,textualização de textos argumentativos e apreciativos, estratégias de produção 6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA Nessa caminhada você aprendeu o que é um texto informativo e que reportagem e a fotorreportagem são gêneros textuais usados como fontes de informação também. Agora, para continuar na trilha, escolha uma imagem que tenha chamado a sua atenção e faça uma fotorreportagem. Para a realização dessa tarefa, caso queira utilizar uma foto de algum projeto social ou paisagem da comunidade onde mora, seu trabalho ficará excelente! Vamos lá? 7. A TRILHA NA MINHA VIDA Tudo bem até aqui? Continuaremos unidos(as) nessa caminhada. Você já parou para pensar como a argumentação é fundamental para conseguirmos convencer o outro sobre o nosso ponto de vista? Nesse momento, convido você a escrever uma reportagem sobre um tema ligado ao seu cotidiano. Conseguiu lembrar de algo? Pode ser um fato ligado ao seu passado, presente ou futuro. Quem sabe a solicitação de uma área do bairro para a construção de uma praça, ou pista de skate? Esse espaço é seu, aproveite! 8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL Você percebeu que no nosso país o descarte do lixo ainda é um problema muito grave. Já observou a sua volta, como é feito o descarte do lixo em sua casa? E no seu bairro? Que tal aprender um pouco mais sobre a coleta seletiva e fazer uma ação de conscientização? Vamos lá? Nós precisamos proteger a natureza! Agora, faça um vídeo bem legal e publique no Instagram, Facebook e/ou no canal no YouTube ou WhatsApp conscientizado as pessoas sobre a coleta seletiva. Vocẽ também pode substituir o vídeo por um desenho, pintura, poesia... Seja bem criativo, a natureza agradece! 6 9. AUTOAVALIAÇÃO Quanto aprendizado!! Nossa caminhada foi uma experiência incrível! Você também gostou do percurso? Antes de finalizarmos, gostaria de lhe pedir para fazer uma análise dessa caminhada. A autoavaliação é um processo que colabora para o nosso crescimento. Aproveite esse momento para pensar sobre todo o percurso realizado. Logo abaixo, disponibilizamos algumas questões que te ajudarão a refletir sobre a caminhada! Então, vamos lá? a) Você conseguiu acompanhar as atividades em tempo hábil? Considera que o tempo reservado para as atividades foi suficiente? b) Agora, pensando no que aprendeu durante o percurso, você consegue diferenciar uma reportagem de uma fotorreportagem? c) Durante uma reunião ou entre os colegas, na associação de bairro ou em outro espaço, você consegue usar a argumentação para convencer as pessoas sobre o seu posicionamento? d) Você consegue aplicar no seu dia a dia o conhecimento adquirido durante nossa Trilha? Justifique. Viva! Concluímos a nossa caminhada. Agora é só manter o seu diário de bordo (caderno) organizado para quando for solicitado pelo professor(a). Outra dica valiosa: como todo o diário de bordo é um registro detalhado dos fatos, você pode consultá-lo quando achar necessário. Até o próximo encontro! 1TRILHA 2 | Tema: Textos informativos,textualização de textos argumentativos e apreciativos, estratégias de produção 1. PONTO DE ENCONTRO Olá, querido (a) estudante! Tudo bem? Estou vendo que você já está prepa- rado (a) para a próxima caminhada. Vamos trilhar mais um caminho que nos levará a conhecer a Coesão textual. Você gosta de escrever textos? Gostaria de aperfeiçoar sua fala e escrita? Então vem comigo porque esse assunto irá melhorar sua comunicação. Não se preocupe, pois estaremos juntos (as) nessa caminhada. Aproveite!! 2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA A partir de agora, você iniciará um novo percurso. Preparado (a)? Entre- tanto, como bom trilheiro (a) não se esqueça dos equipamentos principais. Atenção! Para conseguir chegar até o final da caminhada, você necessitará registar as respostas no seu diário de bordo (caderno). Vamos lá, então? 3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA Você já parou para perceber as inúmeras vezes que uma mensagem enviada pelo whatsapp acabou sendo mal interpretada? Você já passou por isso ou conhece alguém que tenha passado? Para você, por que isso acon- tece? Considera que a organização textual é imprescindível para o entendi- mento da mensagem? TRILHA 2 Tema: Textos informativos,textualização de textos argumentativos e apreciativos, estratégias de produção 2TRILHA 2 | Tema: Textos informativos,textualização de textos argumentativos e apreciativos, estratégias de produção Vamos ler o poema abaixo da escritora Clarice Lispector. Não te amo mais. Estarei mentindo dizendo que Ainda te quero como sempre quis. Tenho certeza que Nada foiem vão. Sinto dentro de mim que Você não significa nada. Não poderia dizer jamais que Alimento um grande amor. Sinto cada vez mais que Já te esqueci! E jamais usarei a frase EU TE AMO! Sinto, mas tenho que dizer a verdade É tarde demais… Disponível em: http://www.vidaempoesia.com.br/claricelispector.htm. Acesso em: 03 set. 2020. 1 O texto apresenta sentido? 2 Qual a mensagem transmitida por ele? 3 A quem esta mensagem está sendo dirigida? 4 Que palavras no texto são responsáveis por fazer a ligação entre as outras, ou seja, quais são os elementos de coesão? 5 Qual a diferença de sentido entre as palavras “mas” e “mais” no texto? http://www.vidaempoesia.com.br/claricelispector.htm 3TRILHA 2 | Tema: Textos informativos,textualização de textos argumentativos e apreciativos, estratégias de produção 6 Que sentidos apresentam as palavras “ainda” e “já” no texto? 7 Com que objetivo a palavra “que” foi usada repetidas vezes no texto? Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?au- la=26782. Acesso em: 10 ago. 2020 4. EXPLORANDO A TRILHA Tudo bem até aqui? Aproveitando a caminhada? Vamos agora aprender mais um pouco sobre o percurso. Para tanto, leia o trecho abaixo retirado e adaptado da Revista Época, 4 de agosto de 2003. O neozelandês Rod Philips não é apenas um daqueles enólogos que entendem tudo sobre vinho. Como diretor do Instituto de Pesquisa da Cultura e da História dos Alimentos e Bebidas da Universidade de Carleton, no Canadá, ele estuda todo o entorno social e cultural que envolve o vinho, desde a descoberta do vinho, na Antiguidade. Uma parte de suas observa- ções sobre o vinho está chegando ao Brasil em seu livro Uma Breve História do Vinho, que acaba de ser lançado. De passagem pelo país, para conhecer a indústria de vinho e participar de seminários, ele deu a seguinte entrevista a Época.” Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?au- la=6995. Acesso em : 10 ago. 2020. (Aaptado). 1 Você percebeu a presença de alguma palavra que foi repetida várias vezes? Qual? 2 Como poderíamos fazer para substituir a palavra repetida utilizando os recursos de coesão sem modificar o sentido da mensagem? Registre as respostas no seu diário de bordo. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26782 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26782 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=6995 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=6995 4TRILHA 2 | Tema: Textos informativos,textualização de textos argumentativos e apreciativos, estratégias de produção 5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA Já fizemos uma longa caminhada. Você agora terá a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o caminho percorrido. Complete o texto abaixo, com as conjunções ou locuções conjuntivas destacadas em negrito, de forma a torná-lo coeso. As conjunções podem se repetir. além de – quando – embora – mas – se – que que – como – mesmo que – se – como A ansiedade costuma surgir se enfrenta uma situação desconhecida. Ela é benéfica prepara a mente para desafios, falar em público. , provoca preocupação exagerada, tensão muscular, tremores, insônia, suor demasiado, taquicardia, medo de falar com estra- nhos ou de ser criticado em situações sociais, pode indicar uma ansiedade generalizada, requer acompanhamento médico, porque pode até gerar transtornos mais graves, fobia, pânico ou obsessão compulsiva. apenas 20% das vítimas de ansiedade busquem ajuda médica, o problema pode e deve ser tratado. se procure um clínico-geral num primeiro momento,é importante a orientação de um psiquiatra, prescre- verá a medicação adequada. A terapia, em geral, é à base de antidepres- sivos. “Hoje existe uma geração mais moderna desses remédios”,explica o psiquiatra Márcio Bernik, de São Paulo, coordenador do Ambulatório de Ansiedade, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “ mais eficazes, não provocam ganho de peso nem oscilação no desejo sexual.” Outra vantagem: não apresentam riscos ao paciente caso ele venha a ingerir uma dosagem muito alta. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?au- la=36097. Acesso em: 10 ago. 2020. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=36097 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=36097 5TRILHA 2 | Tema: Textos informativos,textualização de textos argumentativos e apreciativos, estratégias de produção 6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA Nessa caminhada, você aprendeu a importância dos elementos coesivos no texto. Agora, para continuar na trilha escolha um tema e elabore um texto. Escolha um gênero (notícia, editorial, artigo de opinião entre outros) e não se esqueça de empregar os recursos coesivos. Antes de começar, foco em três ações: planeje, escreva e revise seu texto. Produção, ok? Então, é momento de passar para seu diário de bordo. Compartilhe com seus familiares e amigos. 7. A TRILHA NA MINHA VIDA Tudo bem com você até aqui? Continuaremos trilhando outros horizontes. Você já estudou argumentação e percebeu que é um artifício fundamental para conseguirmos convencer ou persuadir o outro sobre o nosso ponto de vista. Nesse momento, convido você a escrever um texto argumentativo sobre uma temática da sua escolha? Conseguiu lembrar de algo? Pode ser um fato ligado ao passado, presente ou futuro. Esse espaço é seu, aproveite!! Agora nós vamos continuar, pois já estamos chegando no final do caminho. 8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL O processo de escravização dos africanos foi um ato desumano que mesmo após a abolição, infelizmente ainda atravessou gerações. É importante sabermos que o negro(a) não nasceu escravo(a), ele(a) foi obrigado(a) a servir um grupo que tinha interesse de se manter no poder a partir da exploração do outro. Atualmente, ainda vemos próximos a nós ou noti- ciados nos meios de comunicação, diversas práticas racistas. Para ajudar a combater a discriminação racial, que tal fazer um texto ou um poema sobre a temática? Vamos lá? Tenho certeza que será bem legal!! Agora, faça um vídeo e publique no Instagram, Facebook e/ou no canal no Youtube ou WhatsApp conscientizado as pessoas. Sucesso!!! 6 9. AUTOAVALIAÇÃO Oba! Parabéns pela caminhada!! Você também gostou do percurso? Antes de finalizarmos gostaria de te pedir para fazer uma reflexão sobre o percurso. A autoavaliação é um processo que colabora para o nosso cres- cimento. Aproveite esse momento para pensar sobre a caminhada. Logo abaixo, disponibilizamos algumas questões que te ajudarão nessa reflexão! Vamos lá? a) Você conseguiu acompanhar as atividades em tempo hábil? b) Considera que os elementos coesivos são importantes no processo de produção textual? c) Você consegue aplicar no seu dia a dia o conhecimento adquirido durante a caminhada? Justifique. d) Agora volte ao texto de Clarice Lispector e leia-o de baixo para cima: o que mudou? O texto ainda apresenta sentido? Qual? Parabéns!! Concluímos a nossa caminhada!! Agora é só manter o seu diário de bordo organizado. Outra dica valiosa, como todo o diário de bordo é um registro detalhado dos fatos, você pode consultá-lo quando achar neces- sário. Até o próximo encontro!! 1TRILHA 3 | Tema: Texto Ficcional 1. PONTO DE ENCONTRO Olá, como vai você? Tudo bem? Estamos de volta para mais uma cami- nhada. Mas, não se preocupe, estaremos juntos(as) até o final. Na trilha de hoje iremos percorrer o caminho que nos levará ao conhecimento do Texto Ficcional. Aproveite as informações que estarão disponíveis, pois elas serão essenciais para guiá-lo (a) até o final. Então, vamos lá? 2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA Iremos iniciar agora mais uma caminhada. Vamos conversando! 1 Você gosta de ouvir histórias? 2 E de ler histórias? 3 Você se lembra de alguém que contava histórias na sua infância? Quais histórias eram essas?Para conseguir chegar até o final da caminhada, você necessitará registar as respostas no seu diário de bordo. Vamos lá, então? 3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA Você sabia que as histórias há muito tempo eram contadas de geração em geração dentro do ambiente familiar? Neste sentido, estas histórias conhe- cidas como ficcionais são narrativas inventadas, isto é, fictícias que não apresentam relação com a realidade. TRILHA 3 Tema: Texto Ficcional 2TRILHA 3 | Tema: Texto Ficcional Observe as imagens 1, 2 e 3 abaixo e responda: Figura 1 Figura 2 Disponível em: http://romptec.com/blo- g/o-que-voce-nao-pode-esquecer-na-ho- ra-de-demolir-uma-casa-velha/ Acesso em 28 jul. 2020. Disponível em: https://www.lendring-gartenbau. de/garten-landschaftsbau-ahaus/. Acesso em: 28 jul. 2020. Figura 3 Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao- -carlos-regiao/. Acesso em: 28 jul. 2020 1 Qual delas você escolheria para criar uma história fantástica? Justifique. 2 Para você, qual seria mais adequada para criar uma história misteriosa? 3 Dentre as imagens 1, 2 e 3, qual delas poderia ser escolhida para realizar uma campanha social? Justifique. http://romptec.com/blog/o-que-voce-nao-pode-esquecer-na-hora-de-demolir-uma-casa-velha/ http://romptec.com/blog/o-que-voce-nao-pode-esquecer-na-hora-de-demolir-uma-casa-velha/ http://romptec.com/blog/o-que-voce-nao-pode-esquecer-na-hora-de-demolir-uma-casa-velha/ https://www.lendring-gartenbau.de/garten-landschaftsbau-ahaus/ https://www.lendring-gartenbau.de/garten-landschaftsbau-ahaus/ https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2019/07/05/acolhimento-de-pessoas-em-situacao-de-rua-e-intensificado-em-araraquara-e-sao-carlos-no-inverno.ghtml https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2019/07/05/acolhimento-de-pessoas-em-situacao-de-rua-e-intensificado-em-araraquara-e-sao-carlos-no-inverno.ghtml 3TRILHA 3 | Tema: Texto Ficcional 4. EXPLORANDO A TRILHA Tudo bem até aqui? Aproveitando a caminhada? Vamos agora aprender mais um pouco sobre o percurso. As informações apresentadas serão importantes para entendermos sobre contos fantásticos. O conto fantástico é uma narrativa curta pautada numa realidade não lógica. Além disso, apresenta enredo não linear, surgindo a oposição entre o real e o irreal. Vamos fazer a leitura de um trecho de uma história extraordinária Texto 1 – A metamorfose (Parte I) – Franz Kafka Numa manhã, ao despertar de sonhos inquietantes, Gregório Samsa deu por si na cama transformado num gigantesco inseto. Estava deitado sobre o dorso, tão duro que parecia revestido de metal, e, ao levantar um pouco a cabeça, divisou o arredondado ventre castanho dividido em duros segmentos arqueados, sobre o qual a colcha dificilmente mantinha a posição e estava a ponto de escorregar. Comparadas com o resto do corpo, as inúmeras pernas, que eram miseravelmente finas, agitavam-se desespe- radamente diante de seus olhos. Que me aconteceu ? — pensou. Não era nenhum sonho. [...] Disponível em: https://brainly.com.br/tarefa/25735693 Acesso em: 14 set. 2020. 1 Para você o que aconteceu com Gregório Samsa? 2 Considera que essa passagem se refira a um fato real ou ficcional? Comente. 3 Podemos encontrar no texto alguma característica de conto fantástico? Qual? https://brainly.com.br/tarefa/25735693 4TRILHA 3 | Tema: Texto Ficcional 5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA Tudo bem até aqui? Já fizemos uma longa caminhada. Você agora terá a oportunidade de conhecer um pouco mais do conto “A Metamorfose”. Ler é sempre prazeroso! Texto 2 – A metamorfose (Parte II) – Franz Kafka [...] O quarto, um vulgar quarto humano, apenas bastante acanhado, ali estava, como de costume, entre as quatro paredes que lhe eram familiares. Por cima da mesa, onde estava deitado, desembrulhada e em completa desordem, uma série de amostras de roupas: Samsa era caixeiro-via- jante, estava pendurada a fotografia que recentemente recortara de uma revista ilustrada e colocara numa bonita moldura dourada. Mostrava uma senhora, de chapéu e estola de peles, rigidamente sentada, a estender ao espectador um enorme regalo de peles, onde o antebraço sumia! Gregório desviou então a vista para a janela e deu com o céu nublado — ouviam-se os pingos de chuva a baterem na calha da janela e isso o fez sentir-se bastante melancólico. Não seria melhor dormir um pouco e esquecer todo este delírio? — cogitou. Mas era impossível, estava habituado a dormir para o lado direito e, na presente situação, não podia virar-se. Por mais que se esforçasse por inclinar o corpo para a direita, tornava sempre a rebolar, ficando de costas. Tentou, pelo menos, cem vezes, fechando os olhos, para evitar ver as pernas a debaterem-se, e só desistiu quando começou a sentir no flanco uma ligeira dor entorpecida que nunca antes experimen- tara. Oh, meu Deus, pensou, que trabalho tão cansativo escolhi! Viajar, dia sim, dia não. É um trabalho muito mais irritante do que o trabalho do escritório propriamente dito, e ainda por cima há ainda o desconforto de andar sempre a viajar, preocupado com as ligações dos trens, com a cama e com as refeições irregulares, com conhecimentos casuais, que são sempre novos e nunca se tornam amigos íntimos. Diabos levem tudo isto! Sentiu uma leve comichão na barriga; arrastou-se lentamente sobre as costas, — mais para cima na cama, de modo a conseguir mexer mais facil- mente a cabeça, identificou o local da comichão, que estava rodeado de uma série de pequenas manchas brancas cuja natureza não compreendeu no momento, e fez menção de tocar lá com uma perna, mas imediata- mente a retirou, pois, ao seu contato, sentiu-se percorrido por um arrepio 5TRILHA 3 | Tema: Texto Ficcional gelado. Voltou a deixar-se escorregar para a posição inicial. Isto de levantar cedo, pensou, deixa a pessoa estúpida. Um homem necessita de sono. Há outros comerciantes que vivem como mulheres de harém. Por exemplo, quando volto para o hotel, de manhã, para tomar nota das encomendas que tenho, esses se limitam a sentar-se à mesa para o pequeno almoço. Eu que tentasse sequer fazer isso com o meu patrão: era logo despedido. De qualquer maneira, era, capaz de ser bom para mim — quem sabe? Se não tivesse de me aguentar, por causa dos meus pais, há muito tempo que me teria despedido; iria ter com o patrão e lhe falar exatamente o que penso dele. Havia de cair ao comprido em cima da secretária! [...] Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua00106a. pdf.Acesso em: 11 ago. 2020. ( Adaptado). A caminhada também nos permite apreciar a natureza a nossa volta, e conhecer outras histórias. Pensando nisso, registre em seu diário de bordo as respostas das reflexões abaixo. 1 Qual era a profissão da personagem? 2 O narrador e o personagem mostram-se espantados com a transformação de Samsa? 3 O narrador apresenta as causas da metamorfose? 4 O que faz o narrador depois que comunica que Gregor virou um inseto monstruoso? Disponível em: http://novaescola.org.br/conteudo/5494/analise-da-obra-meta- morfose-de-kafka. Acesso em: 11 ago. 2020. http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua00106a.pdf http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua00106a.pdf http://novaescola.org.br/conteudo/5494/analise-da-obra-metamorfose-de-kafka http://novaescola.org.br/conteudo/5494/analise-da-obra-metamorfose-de-kafka 6TRILHA 3 | Tema: Texto Ficcional 6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA Nessa caminhada você aprendeu o que é um texto ficcional e as caracte- rísticas do conto fantástico. Agora, para continuar na trilha, escolha uma das imagens apresentadas no tópico Lendo as paisagens da Trilha e produza um conto fantástico. Não esqueça de registrar no diário de bordo. Vamos lá? 7. A TRILHA NA MINHA VIDA Tudo bem com você até aqui? Continuaremos unidos(as) nesta caminhada. Você já parou para pensar como é importante lermos histórias literárias? Eu curto muito. Nesse momento, convido você a escrever sobre alguma história que marcou a sua vida.Conseguiu lembrar de algo? Pode ser um fato ligado ao seu passado, presente. Esse espaço é seu, aproveite! Vamos continuar a caminhada? Estamos chegando ao final do caminho. 8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL Tenho certeza de que, após conhecer o conto fantástico, o seu desejo pela leitura aumentou mais um pouco. Na sua escola, tem algum projeto de leitura? Quantos livros você lê por mês? E por ano? Que tal fazer uma campanha de incentivo à leitura? Atualmente, temos diversos livros dispo- níveis na internet. Vamos lá? Precisamos transformar o Brasil em um país de leitores! Se possível, faça um vídeo bem legal e publique no Instagram, Facebook e/ou no canal no Youtube ou WhatsApp, ou faça uma campanha na sua escola, mobilizando as pessoas para a prática de leitura. Seja bem criati- vo(a)! Sucesso! 7 9. AUTOAVALIAÇÃO Oba! Chegamos até aqui, quanto aprendizado! Parabéns! Nossa caminhada foi incrível! Você também gostou do percurso? Antes de finalizarmos gostaria de te pedir para fazer uma reflexão dessa caminhada. A autoa- valiação é um processo que colabora para o nosso crescimento. Aproveite esse momento para pensar sobre todo o percurso realizado. Logo abaixo, disponibilizamos algumas questões que te ajudarão a refletir sobre a cami- nhada! Então, vamos lá? a) Você conseguiu acompanhar as atividades em tempo hábil? Considera que tempo reservado para as atividades foi suficiente? b) Agora, pensando no que aprendeu durante o percurso, você consegue diferenciar uma história ficcional de uma história não ficcional? c) Considerou que a campanha de leitura foi importante? Justifique. d) Você consegue aplicar no seu dia a dia o conhecimento adquirido durante a caminhada? Justifique. Viva! Finalizamos a nossa caminhada. Agora é só manter o seu diário de bordo organizado para quando for solicitado pelo professor(a). Até o próximo encontro! 1TRILHA 4 | Tema: Gênero crônica. 1. PONTO DE ENCONTRO Querido(a) estudante, tudo bem? Iniciaremos agora mais uma caminhada! Preparado (a)? Lembre-se, o percurso agora é mais tranquilo, pois você já é um(a) trilheiro (a) experiente. Na trilha de hoje conheceremos o gênero crônica. Entretanto, como teremos acesso à diferentes informações, vai ser necessário ficar atento (a) às orientações disponíveis por toda a cami- nhada. Aproveite!! 2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA A partir de agora, você iniciará a caminhada. Preparado(a)? Como bom trilheiro(a) mantenha o seu equipamento preparado, pois será necessário utilizá-lo durante o percurso. Atenção!!! Para conseguir chegar até o final da caminhada, você precisará registrar as informações importantes no seu diário de bordo (caderno). Vamos lá, então? 3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA Vivemos em um mundo cercado de informações. Ora recebemos, ora produzimos informações diversas. Você é aquele tipo de pessoa que tem preocupação em escrever observando a pontuação? Considera que o uso inadequado pode modificar o sentido do texto. Você já pensou nisso? Durante essa caminhada, vamos refletir um pouco mais sobre o uso dos sinais de pontuação. Se você é observador(a), embarque nesse desafio para tentar solucionar um problema de pontuação... TRILHA 4 Tema: Gênero crônica. 2TRILHA 4 | Tema: Gênero crônica. Texto 1 “Um homem rico estava muito mal. Pediu papel e pena. Escreveu assim: Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada dou aos pobres. Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna? Eram quatro os possíveis contemplados. 1) O sobrinho fez a seguinte pontuação: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres. 2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito: Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres. 3) O alfaiate pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres. 4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Dou aos pobres. Assim é a vida. Nós é que colocamos a pontuação. E isso faz a diferença.” Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?au- la=1894. Acesso em: 14 set. 2020. No seu diário de bordo, responda às seguintes questões: 1 Qual o efeito de sentido apresenta cada uma das situações acima? 2 Considera importante ficar atento (a) ao uso da pontuação na elaboração dos textos? 3 E você, o que acha que o homem rico tinha escrito? http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1894 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1894 3TRILHA 4 | Tema: Gênero crônica. 4. EXPLORANDO A TRILHA Tudo bem até aqui?Vamos agora aprender mais um pouco sobre o percurso. As informações apresentadas serão importantes para chegarmos ao ponto final. A crônica geralmente é um texto curto, breve, simples, de interlocução direta com o leitor, com marcas bem típicas da oralidade. Quando predominante- mente narrativa, possui trama, quase sempre pouco definida, sem conflitos densos, personagens de pouca densidade psicológica, o que a diferencia do conto. Os motivos, na maior parte, extrai do cotidiano imediato. Além do tipo narrativo, também pode ser do tipo argumentativo ou expositivo, como textos de opinião sobre temas diversos de diversas áreas. COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Au- têntica: 2008. (adaptado) 5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA Vamos continuar trilhando no mundo das crônicas? Está conseguindo entender até aqui? Você agora terá a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o caminho percorrido. Ler é sempre prazeroso!!! Texto 2 – A Bola (Luiz Fernando Veríssimo) O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola. O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal!”. Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa. — Como é que liga? — perguntou. — Como, como é que liga? Não se liga. O garoto procurou dentro do papel de embrulho. — Não tem manual de instrução? 4TRILHA 4 | Tema: Gênero crônica. O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros. — Não precisa manual de instrução. — O que é que ela faz? — Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela. — O quê? — Controla, chuta... — Ah, então é uma bola. — Claro que é uma bola. — Uma bola, bola. Uma bola mesmo. — Você pensou que fosse o quê? — Nada, não. O garoto agradeceu, disse “Legal” de novo, e dali a pouco o pai o encon- trou na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo chamado Monster Baú, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de blip eletrônico na tela ao mesmo tempo que tentavam se destruir mutuamente. O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina. O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embai- xadas. Conseguiu equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o garoto. — Filho, olha. O garoto disse “Legal” mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com as mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro. A bola cheirava a nada. Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para a garotada se interessar. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?au- la=28409. Acesso em: 14 set. 2020 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28409. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28409.5TRILHA 4 | Tema: Gênero crônica. Vamos refletir sobre essa, interessantíssima, crônica? Não esqueça de anotar no seu diário tá!! 1 Você conseguiu identificar os personagens do texto? 2 Quais são as características do pai? E do filho? 3 Qual fato é narrado no texto? 4 Qual problema é identificado no enredo? Comente. 5 Qual sugestão é dada no final do texto? 6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA Nessa caminhada você aprendeu o que é uma crônica. Agora, para conti- nuar na trilha, escolha um tema que tenha chamado a sua atenção e faça uma crônica. Para a realização dessa tarefa, você pode se basear em um fato do coti- diano, numa notícia ou faça uma crítica social. O seu texto ficará exce- lente!!! Vamos lá? 7. A TRILHA NA MINHA VIDA Tudo bem com você até aqui? Continuaremos unidos(as) nessa caminhada. Nesse momento, convido você a escrever um texto sobre um tema ligado ao seu cotidiano. Conseguiu lembrar de algo? Pode ser um fato ligado ao seu passado, presente ou futuro. Quem sabe a solicitação que beneficiará a sua comunidade? Esse espaço é seu, aproveite!!! Agora nós vamos continuar, pois já estamos chegando no final do caminho. 6TRILHA 4 | Tema: Gênero crônica. 8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL Você já parou para observar como os problemas sociais mobilizam as pessoas? Já percebeu que inúmeras vezes as campanhas são fundamen- tais para solucionar um problema ou ajudar os mais necessitados? Durante esse período de pandemia, diversos grupos se mobilizaram para colaborar com pessoas em estado de carência. Que tal fazer um levantamento dessas práticas exitosas, homenageando essas pessoas? Já pensou nisso? Tenho certeza que ficarão gratas!! Agora, faça um vídeo, ou um cartaz, ou ainda uma faixa bem legal, dando destaque às ações de voluntariado. Lembro-lhe de que compreendemos a doação como algo que podemos fazer pelo outro, dentro de nossas possibilidades, não é a quantidade, mas o sentimento que envolve a ação. Seja bem criativo(a)!!! 9. AUTOAVALIAÇÃO Viva! Chegamos até aqui, quanto aprendizado!! Nossa caminhada foi uma experiência incrível! Você também gostou do percurso? Antes de fina- lizarmos gostaria de pedir para fazer uma reflexão sobre a caminhada. A autoavaliação é um processo que colabora para o nosso crescimento. Aproveite esse momento para pensar sobre todo o percurso realizado. Logo abaixo, disponibilizamos algumas questões que te ajudarão a refletir sobre a caminhada! Então, vamos lá? a) Você conseguiu acompanhar as atividades em tempo hábil? b) Agora, pensando no que aprendeu durante o percurso, você consegue identificar uma crônica? c) Considera importante pontuar os textos adequadamente? d) Você consegue aplicar no seu dia a dia o conhecimento adquirido durante a caminhada? Justifique. T 7 Muito bem! Concluímos a nossa caminhada. Agora é só manter o seu diário de bordo organizado para quando for solicitado pelo professor(a). Outra dica valiosa, como todo o diário de bordo é um registro detalhado dos fatos, você pode consultá-lo quando achar necessário. Até o próximo encontro!! Text Field 6: Text Field 7: Text Field 8: Text Field 9: Text Field 10: Text Field 11: Text Field 12: Button 20: Text Field 2: Text Field 3: Text Field 4: Text Field 5: Button 4:
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