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Aula prática 2 - Aferição da pressão arterial

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Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD 
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais - FCBA
Curso de Ciências Biológicas
Disciplina Biofísica
Profa. Dra. Jaqueline Ferreira Campos
Aluno: Antonio Henrique Riquelme Oliveira
Aula prática 2 : Aferição da pressão arterial
1. Definição de pressão.
2. Unidade de medida da pressão arterial e descrição sobre esta unidade de medida.
3. Valores resultantes da aferição da pressão arterial a partir do vídeo da aula prática.
4. A partir dos valores obtidos, calcular a pressão de pulso.
5. Descrever sobre os valores normais de pressão arterial e como os valores aferidos a partir do vídeo da aula prática se enquadram nos valores de referência para adultos.
6. Quais as principais causas e consequências da elevação da pressão arterial (hipertensão arterial).
INTRODUÇÃO
(1) Pressão arterial é a força exercida pelo sangue sobre a parede dos vasos. Sofre variações contínuas, dependendo da posição da pessoa, das atividades e das situações em que se encontra. Tem por finalidade promover uma boa perfusão dos tecidos e, om isso, possibilitar as trocas metabólicas. Está relacionada com o trabalho do coração e traduz o sistema de pressão vigente na arvore vascular arterial. 
Ademais, é um parâmetro fisiológico indispensável na investigação diagnóstica. Apesar do interesse pela pulsação dos vasos ser muito antigo, remontando a mais de 300 a.C, a aferição da pressão arterial foi conseguida em 1733, pelo inglês Stephan Hales, onde ele mediu a pressão de uma égua, inserindo uma cânula conectada a um tubo de vidro na artéria crucal, somente em 1904 houve a união do esfigmomanômetro (criado em 1896) com o método auscultatório pelo médico russo Nicoli S. Korotjkoff. 
A pressão arterial é determinada de maneira simplista pela relação: PA= DC x RPT, onde PA= pressão arterial, DC= débito cardíaco e RPT= resistência periférica. Cada um desses fatores sofre influência de vários outros. Além disso, a pressão também depende da elasticidade da parede dos vasos, da viscosidade sanguínea e da volemia. 
O Débito cardíaco é o resultado do volume sistólico multiplicado pela frequência cardíaca. No homem, em repouso, e em condições normais, alcança-se aproximada demente 5 a 6 litros por minuto. Em atividades físicas e situações emocionais (medo, nervosismo) o miocárdio tende a aumentar sua contratilidade e o assim como retorno venoso desse modo aumenta-se a pressão sistólica. Em contrapartida, nas afecções em que existe comprometimento do miocárdio com redução da capacidade contrátil, nota-se um redução dos níveis pressóricos, em decorrência da diminuição do volume.
A resistência periférica é representada pela vasocontratibilidade da rede arteriolar. Tal fato decorre de que as arteríolas terem abundantes fibras musculares na camada média, este processo depende, em parte, da ação do sistema nervoso simpático, por meio de receptores alfa e beta e também pela ação hormonal (angiotensina, catecolaminas, prostaglandinas e cininas). 
A elasticidade da parede dos grande vasos está relacionado com a fato de possuírem muitas fibras elásticas que são fundamentais para o contrabalanceamento e as consequência do funcionamento descontínuo do coração. Em cada sístole, o sangue é impulsionado rapidamente para a aorta e a preciso que a energia cinética seja absorvidas pelas fibras elásticas deste vaso, fazendo que a corrente sanguínea progrida de modo contínuo e não intermitente como é o funcionamento do coração. A elasticidade influencia decisivamente na pressão sistólica, em idoso com a diminuição das elasticidade, é comum o aumento da pressão sistólica sem elevação da diastólica. 
A volemia influencia tanto na pressão sistólica quanto na diastólica. Na desidratação ou hemorragias, observa-se a redução da pressão arterial. Na glomerulonefrite aguda, observa0se o oposto. A viscosidade sanguínea, te um pequena relação na pressão sanguínea. Contudo, em anemias graves, a diminuição da viscosidade sanguínea pode ser o fator responsável por níveis baixos de pressão. Ao contrário de policitemias. 
Matérias e métodos
Existem dois métodos para aferir pressão, o direito e o indireto. O direito fornece a pressão direta ou intra-arterial, por ser um procedimento invasivo e exigir equipamentos sofisticados é reservado para pesquisa geralmente. Já o indireto é o rotineiro, utiliza-se a técnica auscultatória com o esfigmomanômetro.
Para dar início a aferição da pressão arterial, é preciso lavar as mão e é interessante que o praticante se apresente (caso o paciente esteja consciente) e peça sua permissão e explique o procedimento.  Certificar-se também que o paciente não está com a bexiga cheia, não praticou exercícios físicos, não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30 minutos antes da medida e se está ou não sentindo alguma dor.
O paciente deve estar em repouso por no mínimo três minutos e em um local tranquilo e preferencialmente sem ruídos. A pressão arterial pode ser aferida nas posições sentada, em pé e deitada. Nas três posições é necessário que a artéria braquial esteja na altura do coração, para isso, é importante manter o paciente posicionado de forma confortável, com o braço ligeiramente flexionado e apoiado em superfície firme, com a palma da mão voltada para cima. Numa primeira consulta, o ideal é que a pressão seja aferida nas três posições. Caso não seja possível realizar todas as posições, devemos priorizar a posição sentada, com a pressão sendo aferida no membro superior direito. Deve-se anotar a posição do paciente em que foi feita a medida da pressão. Ressalta-se, no caso, de gestante preferir o decúbito lateral esquerdo ou decúbito dorsal.
O aparelho deve estar calibrado e monômetro em plano perpendicular ao plano visual. O observador de ver uma pessoa treinada, estar em uma posição confortável, evitar abaixar a cabeça (a congestão dos vasos do ouvido pode prejudicar a ausculta). Seguidamente, deve localizar as pulsações da artéria braquial, colocar o manguito 2 cm acima da fossa cubital, papar o pulso radial, inflar o manguito até o desaparecimento do pulso radial, em seguida, desinsuflar o manguito lentamente. Quando reaparecer o pulso, será obtido o valor da pressão sistólica. Colocar o estetoscópio sobre a artéria braquial e insulflar o manguito cerca de 30mmHg acima do valor encontrado pra pressão sistólica pelo método palpatório. Soltar o ar, de maneira contínua, a razão de 2 a 4 mmHg/segundo, até o completo esvaziamento da câmera. Quando não for possível ouvir sons é encontrado o valor da pressão diastólica. 
Durante o processo de ausculta é possível notar 5 fases de som, denominadas de Sons de Korotkoff. Fase I: surgimento dos primeiros sons (pequena intensidade e alta freqüência); Fase II: (batimento com sopro) devido a dilatação da artéria pressionada, a contracorrente reverbera e cria sopro na parede dos vasos; Fase III: sons mais intensos e nítidos (hiato auscultatório); Fase IV: sons de baixa intensidade e abafados (níveis de pressão da bolsa discretamente > pressão diastólica); Fase V: desaparecimento dos sons. A pressão arterial sistólica é determinada pelo aparecimento do primeiro ruído (primeiro som) e a pressão arterial diastólica é determinada pelo desaparecimento dos sons.
Discussão e Resultados
Quando o braço não está sendo pressionado pela braçadeira do esfigmomanômetro, os vasos estão relaxado/normais, ou seja, sem pressão das camadas laminares e com fluxo normal. No entanto, ao colocar a braçadeira e insuflar, aumenta-se a pressão externa sobre a circunferência do braço, fazendo com que as camadas laminares dos vasos fiquem pressionadas, consequentemente, mudando a pressão e o fluxo sanguíneo do local, tornando-o turbilhonar e assim é possível ouvir os sons de Korotkoff. Ao diminuir a pressão externa sob o braço, com a liberação do ar da braçadeira, as camadas celulares dos vasos se descomprimem e os sons vão diminuindo até voltarem ao seu estado basal. 
(2) A unidade de medida da pressão arterial, dada pormmHg foi criada em 1643 por Evangelista Torricelli, físico e matemático italiano. A medida de 1 mmHg corresponde a 133,32 Pa (Pascal), 1,33 mb (Milibar) e 0,00131578947368 atm (Atmosfera) que são unidades de medidas de pressão de acordo com o SI (Sistema Internacional de Medidas). Quando a pressão está 12 por 9, significa a medida de 120x80 mmHg, onde 120 é a pressão nos vasos, quando o coração se contrai, e 80 é a pressão nos vasos, quando o coração relaxa.
(3 e 4) A pressão de pulso é a diferença entre as pressões sistólica (130mmHg) e a pressão diastólica (90mmHg), sendo então expressa no paciente tenho 40mmHg. Esse pulso varia de acordo com o débito cardíaco, ou seja, quanto maior a diferença entre as 2 pressões, maior o débito cardíaco, a diferença sendo pouca é um achado bem importante a respeito da ventilação e fluxo sanguíneo no sistema cardíaco. 
(5) De maneira prática, para indivíduos adultos, aceitam-se atualmente como valores normais as cifras PA < 140 x 90mmHg. As pessoas com valore iguais ou superiores a este são consideradas como hipertensas. 
Considerando a Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, está com hipertensão estágio 1. No entanto não podemos afirmar com certeza, pois além das variáveis como idade, sexo, etnia, sono, emoções, atividade física e alimentação é preciso uma repetição dessas medidas em ocasiões diferentes para então ter uma confirmação diagnóstica. 
(6¨) A principal causa da Hipertensão arterial sistólica isolada é a fibrose senil da aorta – patologia incluída na designação genérico de arteriosclerose – mas pode ser encontrada também na insuficiência aórtica, no bloqueio atrioventricular total, no hipertireoidismo na fistula arteriovenosa. Além dessas comorbidades, há fatores de risco para o aparecimento da síndrome como histórico familiar, obesidade, poluição, estresse, menopausa, alcoolismo, tabagismo, dieta hipercalórica, sedentarismo , diabetes dando origem a hipertensão primária (95% dos casos). 
Já na hipertensão arterial secundário (5% dos casos) encontrasse relacionada com diferente afecções como Reais (glomerulonefrite aguda, pielonefrite, uropatias obstrutivas e etc), Endócrinas (síndrome de Cushing, feocromocitoma, acromegalia e etc.), Vasculares (coarctação da aorta), Distúrbios do SNC (apneia do sono, hipertensão intracraniana, síndrome de Guillain-Barré e etc.), Toxemia gravídica, Medicamentos (anticoncepcionais hormonais, anti-inflamatórios, anorexígenos, antidepressivos) e uso de drogas ilícitas são alguns dos exemplos. 
Ademais, quando há o aumento da pressão é notável certos sintomas como dores de cabeça, tontura, dores no peito, zumbido no ouvido, falta de a, visão turva ou borrada. Consequentemente com o passar do tempo e do não controle desta, as artérias por onde o sangue passa são agredidas tornando-as mais rígidas e estreitas. Assim, a circulação é dificultada e o estreitamento facilita o acúmulo de gorduras e placas (aterosclerose) que podem obstruir as veias e artérias. 
Além, da pessoa se tornar mais susceptível a formação de coágulos que podem estrupir artérias, e se essa obstrução fechar acessos que leva o sangue ao coração, pode acontecer um infarto e quando essa obstrução for a nível cerebral podem causar um acidente vascular cerebral (AVC). Ademais, os vasos estreito podem sofrer pequenas hemorragias pelo corpo, no cérebro causam a demência vascular que leva a perda de memória e prejuízos cognitivos. 
Outra comorbidade associada a pressão alta é a insuficiência cardíaca devido a incapacidade do coração de exercer suas contrações de forma eficiente e rítmica. Nos rins, as lesões podem danificar o glomérulo real e assim a perda progressiva da capacidade de filtrar o sangue, chamada de insuficiência renal. Um quadro contínuo e sem tratamento de hipertensão pode levar a óbito. 
A HAS é um dos problemas de saúde pública mais importantes no mundo, já que é um importante fator de risco para a ocorrência do acidente vascular cerebral e o infarto agudo do miocárdio. Apesar de apresentar alta prevalência (no Brasil de 22 a 44%), ainda existe uma grande porcentagem de indivíduos que desconhecem serem portadores da HAS. Dos pacientes que sabem do diagnóstico, cerca de 40% ainda não estão em tratamento. A Prevenção está no estilo de vida saudável, atividades físicas e dietas rica em vegetais, legumes e grãos integrais, baixo consumo de sódio, evitar tabagismo e alcoolismo, praticar atividades prazerosas para aliviar o estresse e quando diagnosticada, usar atentamente os medicamentos juntamente com o supracitado acima é possível ter um boa qualidade de vida e mantê-la controlada.

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