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atividade dissertativa filosofia unid 20

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Tarefas DissertatTtivas 
TAREFA DISSERTATIVA UNIDADE 20 
Vivemos na chamada sociedade moderna, onde os valores morais 
são os princípios da democracia liberal. Nela o individualismo é um 
forte pressuposto e em virtude disso deparamos com dilemas éticos 
que envolvem a desigualdade social. Muitas vezes encontramos 
pessoas sem posse alguma vivendo em situação sub-humana. O que 
fazer a respeito de uma situação como essa? Como podemos distribuir 
melhor as riquezas de um país se as leis defendem fortemente o direito 
a essas riquezas? Elabore um texto crítico de aproximadamente uma 
página que discuta suas concepções sobre essas questões levando em 
consideração o que estudamos até aqui. 
Complicado e bastante penoso falar sobre a desigualdade, a pobreza, 
pois não é concebível que em pleno século XXI tenhamos tantas 
manifestações trágicas de miséria em nosso país e no mundo. 
Sabe-se que em tempos remotos, quando os seres humanos sentiram a 
necessidade de sobrevivência começaram a se reunir em pequenos grupos. 
Assim, conforme foram evoluindo, fundaram sociedades e, consequentemente, 
surgiu à divisão do trabalho, onde se instaurou uma classe dominante e uma 
dominada, gerando divergentes reveses sociais, entre eles, a fome e a miséria. 
No decorrer dos anos, emergiu diversos sistemas de governo, até chegar ao 
modelo atual: ”Democracia”. 
Porém, esta apresenta uma forma governamental malograda, tendo em 
vista que nações como o Brasil, onde deveria existir igualdade, veem-se 
cidadãos que padecem devido à defeituosa partilha dos bens gerados pela 
economia interna. 
Sendo a pobreza eticamente e economicamente prejudicial para toda a 
sociedade. Onde muitos ricos não sabem parar, transformando poder 
econômico em poder político, corroendo a democracia. Resultando, desse 
modo, em lavagem de dinheiro, corrupção e atividades ilegais. E os judiciários 
fazem o quê? Estão a serviço de quem? 
Percebe-se assim que o problema central da política é simples: os 
privilegiados adquirem progressivamente o poder de aumentar os seus 
privilégios. E o processo se agrava até atingir pontos de ruptura, com violência 
e tensões generalizadas. 
Assim as desigualdades ética, econômica e política, a inoperância dos 
sistemas jurídicos, fazem parte de um mesmo processo de desequilíbrio social 
generalizado. Nota-se dessa maneira que a dimensão ética se apresenta tanto 
no sofrimento dos pobres, que não são responsáveis pela sua pobreza, como 
na prepotência dos ricos, que vivem de rentismo improdutivo e da corrupção 
política. 
O combate à desigualdade é vista também como uma necessidade 
política e econômica. Onde nenhuma sociedade se governa de maneira 
equilibrada e democrática quando sofre com as inevitáveis tensões e conflitos 
que a desigualdade gera. 
Devendo ser asseguradas as dimensões coletivas do bem-estar, como 
acesso universal e gratuito a bens públicos, em particular saúde, educação, 
cultura e segurança. 
 Sendo inegável que o básico, numa sociedade civilizada, não pode 
faltar a ninguém, e muito menos às crianças que não têm nenhuma 
responsabilidade pelo caos em que são jogadas. 
É indiscutível que sai muito mais barato tirar as famílias da miséria e 
acabar com a pobreza do que arcar com as consequências em termos de 
doenças, insegurança e baixa produtividade, gerando melhoria radical da 
qualidade de vida e muita felicidade. Isso chama-se bom senso, não caridade. 
Como visto o combate à desigualdade é uma necessidade ética, 
econômica e política. É uma questão de decência humana. 
 
Referencias: 
Dowbor, Ladislau. A grande riqueza e a grande pobreza são igualmente 
patológicas para a sociedade. Disponível em: 
https://www.unicamp.br/unicamp/index.php/ju/artigos/ladislau-dowbor/grande-
riqueza-e-grande-pobreza-sao-igualmente-patologicas-para. Acesso em: 
18/08/2021. 
https://www.unicamp.br/unicamp/index.php/ju/artigos/ladislau-dowbor/grande-riqueza-e-grande-pobreza-sao-igualmente-patologicas-para.%20%20Acesso
https://www.unicamp.br/unicamp/index.php/ju/artigos/ladislau-dowbor/grande-riqueza-e-grande-pobreza-sao-igualmente-patologicas-para.%20%20Acesso

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