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CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO; NOVAÇÃO; DAÇÃO; CONFUSÃO

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É uma ação proposta pelo devedor contra o 
credor quando ele se recusa a receber o valor 
da dívida. 
Para não constituir em mora, o devedor paga ao 
banco ou deposito judicial. 
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO = quando o 
devedor não consegue pagar o credor por não 
achar o credor, etc. 
A consignação é uma modalidade da 
obrigação. 
A consignação em dinheiro não pode ser 
ilíquida, ou seja, precisa ser pago por completo; 
tem que ser liquida. 
Consignar é depositar em juízo ou 
banco, através de ação. 
Meio coativo de extinguir uma obrigação. 
A consignação pode ser por dinheiro, 
mas também por bens moveis e imóveis. 
Exemplo: para a consignação de um 
cavalo, o devedor deve deixar o cavalo, aos 
cuidados de alguém e caberá ao credor retirar 
o cavalo em determinada hora e lugar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIPÓTESES DE CONSIGNAÇÃO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O direito de consignação nasce quando 
o credor não quer receber do devedor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 335. A consignação tem lugar: 
I - Se o credor não puder, ou, sem 
justa causa, recusar receber o 
pagamento, ou dar quitação na devida 
forma; 
II - Se o credor não for, nem mandar 
receber a coisa no lugar, tempo e 
condição devidos; 
III - Se o credor for incapaz de 
receber, for desconhecido, declarado 
ausente, ou residir em lugar incerto ou de 
acesso perigoso ou difícil; 
IV - Se ocorrer dúvida sobre quem 
deva legitimamente receber o objeto do 
pagamento; 
V - Se pender litígio sobre o objeto do 
pagamento 
 
PROCEDIMENTO DA CONSIGNAÇÃO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando o devedor deposita no banco a 
quantia, ele não terá que pagar juros nem 
correção. 
Para constituir juízo, na petição inicial, o 
devedor deve colocar a prova dada ao banco 
que ele depositou e o credor recusou. 
Pagar as vencidas e as vincendas 
significa, que caso o credor não receba, o juiz 
autoriza que o devedor em determinado dia 
deposite a quantia, ficando à disposição do 
credor. Se não, ele entrará em consignação 
todo mês, se a dívida for periódica. 
 
 
 
 
 
Novação 
A novação é uma operação jurídica por meio da 
qual, uma obrigação nova substitui a obrigação 
originária. 
Exemplo: um fornecedor deve entregar 
1000 pães ao supermercado, mas as partes 
podem convencionar que na falta de pães o 
fornecedor pode entregar sem 100 sacas de 
café. 
A novação pode se referir ao objeto da 
prestação ou ao sujeito, tanto passivo, como 
ativo. 
 
 
 
INCISO I – se refere a novação objetiva, é aquela 
que se refere ao objeto da obrigação. (como o 
exemplo acima) 
 
 
INCISO II – trata da novação subjetiva, quando 
há uma substituição do credor ou devedor; 
refere-se as pessoas (nesse caso, o devedor é 
substituído). 
 
 
 
INCISO III – trata da novação subjetiva, quando 
há uma substituição do credor ou devedor; 
refere-se as pessoas (nesse caso, o credor é 
substituído). 
Debito e credito continuam, mas com 
uma nova roupagem, por isso os doutrinadores 
dizem que a obrigação se renova e não se 
extingue. 
Mediante acordo, um novo credor é 
inserido na obrigação, excluindo da relação 
jurídica o credor original. 
Código de Processo Civil 
Art. 539. Nos casos previstos em lei, 
poderá o devedor ou terceiro requerer, com 
efeito de pagamento, a consignação da 
quantia ou da coisa devida. 
§ 1º Tratando-se de obrigação em 
dinheiro, poderá o valor ser depositado em 
estabelecimento bancário, oficial onde 
houver, situado no lugar do pagamento, 
cientificando-se o credor por carta com 
aviso de recebimento, assinado o prazo de 
10 (dez) dias para a manifestação de 
recusa. 
§ 2º Decorrido o prazo do § 1º, contado 
do retorno do aviso de recebimento, sem a 
manifestação de recusa, considerar-se-á o 
devedor liberado da obrigação, ficando à 
disposição do credor a quantia depositada. 
§ 3º Ocorrendo a recusa, manifestada 
por escrito ao estabelecimento bancário, 
poderá ser proposta, dentro de 1 (um) mês, 
a ação de consignação, instruindo-se a 
inicial com a prova do depósito e da recusa. 
§ 4º Não proposta a ação no prazo do 
§ 3º, ficará sem efeito o depósito, podendo 
levantá-lo o depositante. 
 
Art. 360. Dá-se a novação: 
I - Quando o devedor contrai com o credor 
nova dívida para extinguir e substituir a 
anterior; 
 
II - Quando novo devedor sucede ao antigo, 
ficando este quite com o credor; 
III - quando, em virtude de obrigação nova, 
outro credor é substituído ao antigo, 
ficando o devedor quite com este. 
O novo credor deve concordar. 
A novação subjetiva passiva; ou seja, devedor, 
(inciso II) pode ocorrer dois modos distintos: 
Delegação ou Expromissão. 
DELEGAÇÃO: ocorre quando novo devedor 
sucede o antigo, ficando quite com o credor. 
(inciso II). 
O devedor indica ao credor um novo 
sujeito passivo, ou seja, um novo devedor. 
Dessa forma, ele sai da obrigação. 
A delegação ocorre quando um terceiro 
que é chamada de delegado consente em se 
tornar devedor perante o credor e o credor é 
chamado de delegatório, então extingue-se a 
dívida do primeiro devedor. 
Expromissão: A expromissão é uma segunda 
modalidade de novação subjetiva passiva. Os 
doutrinadores falam que é uma forma de 
expulsar o devedor. 
Um terceiro assume a dívida do devedor 
originário com a concordância não do devedor, 
e sim do credor. 
 
 
A vantagem é que quem vai ser 
beneficiado é credor, porque o novo devedor 
pode ter melhores condições de acertar essa 
obrigação. 
O novo devedor, amigo do devedor 
originário, chega até o credor e diz que deseja 
ser o responsável pelo débito. Assim o credor 
da quitação ao devedor originário e assume 
uma nova obrigação com o novo devedor. 
Requisitos da novação 
Para que haja novação deve conter 5 
requisitos: 
1. Há uma dívida anterior que se extingue, cria-
se uma nova obrigação, que se chama 
obligatio novanda; 
2. Validade da obrigação; 
3. A novação são se presume, deve ser 
expressa; 
4. Animo para novar; desejo; vontade; 
5. Cria-se um novo vinculo. 
Efeitos da novação 
1. Principal efeito é extinguir a dívida primitiva. 
2. Há um novo objeto, ou um novo credor, ou 
um novo devedor; 
3. Nas obrigações solidárias, se ocorrer a 
novação entre credor e um dos devedores 
solidários, os outros também fiam 
exonerados da solidariedade (Art. 365); 
4. O fiador ficará exonerado da obrigação se 
foi feita uma inovação sem o seu 
consentimento com o devedor principal (Art. 
366). 
Art. 356 até 359. 
 
 
 
Se o credor concordar, a obrigação pode ser 
resolvida substituindo-se o seu objeto. Contudo 
o credor não está obrigado a receber outra 
coisa por mais valioso que seja. 
 
 
 
A dação não se restringe em substituir 
dinheiro por coisa. Também, pode substituir 
uma coisa por outra coisa, ou por uma 
obrigação de fazer. 
A dação é a possibilidade de trocar o 
objeto da prestação. 
Art. 356. O credor pode consentir em 
receber prestação diversa da que lhe é 
devida 
Art. 313. O credor não é obrigado a receber 
prestação diversa da que lhe é devida, ainda 
que mais valiosa. 
Art. 362. A novação por substituição do 
devedor pode ser efetuada 
independentemente de consentimento deste. 
1. Existe a necessidade de uma obrigação 
previamente criada; 
2. Um acordo posterior em que, o credor 
concorde em aceitar coisa diferente; 
3. Entrega de uma coisa diferente com a 
finalidade de extinguir a obrigação; 
4. Não há necessidade de equivalência de 
valor na substituição. 
 
Instituto dentro do direito de pagamento. 
Por motivos inerentes das vontades das partes, 
as características de credor e devedor se 
fundem na mesma pessoa. 
 
 
 
A confusão pode se originar de uma 
transmissão universal de patrimônios no caso 
de morte. O herdeiro passa ter ambas as 
qualidades de credor e devedor com o 
desaparecimento do autor, fundido as 
características de credor e devedor.A confusão pode se originar também de 
um título singular. 
Principal efeito da confusão: extinguir a 
obrigação. 
1. O fenômeno da confusão exige que, em 
uma só pessoa se reúna as qualidades de 
credor e devedor (Art. 381); 
2. Deve ocorrer essa reunião de qualidades 
em relação a uma mesma obrigação; 
3. Existe a necessidade de que não haja 
separação de patrimônio. 
 
 
Art. 381. Extingue-se a obrigação, desde que 
na mesma pessoa se confundam as 
qualidades de credor e devedor.

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