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TICs - MIELINIZAÇÃO

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TICs – SEMANA 1
Medicina – 2º Período
Discente: Werta Maria de Oliveira Almeida
1.Qual a importância do revestimento mielínico dos neurônios?
 A bainha de mielina é uma estrutura presente tanto no sistema nervoso central quanto no periférico. No sistema nervoso central, as células responsáveis pela mielinização dos neurônios são os oligodendrócitos. Já no sistema nervoso periférico, quem exerce essa função são as células de Schwann, também chamadas de neurolemócitos.
 A bainha de mielina é composta basicamente de lipídios e proteínas, principalmente rica em fosfolípides. Ao longo dos axônios mielínicos, os canais de sódio e potássio sensíveis à voltagem encontram-se apenas nos nódulos de Ranvier. A condução do impulso nervoso é, portanto, saltatória, ou seja, potenciais de ação só ocorrem nos nódulos de Ranvier e saltam em direção ao nódulo mais distal, o que confere maior velocidade ao impulso nervoso. Isso é possível em razão do caráter isolante da bainha de mielina, que permite à corrente eletrônica, provocada por cada potencial de ação, percorrer todo o internódulo sem diferenciação.
 Os neurônios que apresentam a bainha de mielina possuem a característica de melhor capacidade de processamento das informações, acelerando a condução do impulso nervoso e resultando em uma maior rapidez na resposta do estímulo. Na evolução, a mielina trouxe muitas vantagens com a melhora desse processamento, que ocasionou na formação de um sistema nervoso mais compacto e capacitado para as informações mais complexas, sendo um instrumento muito auxiliar, por exemplo, na sincronia muscular e auxiliando na melhora da fuga e da caça.
 O processo de formação da bainha de mielina, nas diversas áreas encefálicas, está diretamente relacionado à maturidade da função de cada uma delas. Nas áreas sensitivas, inicia-se durante a última parte do desenvolvimento fetal e continua durante o primeiro ano pós-natal. No córtex pré-frontal, só estará concluída na terceira década de vida.
 Na prática clínica, a bainha de mielina está relacionada a algumas doenças. Como por exemplo na esclerose múltipla, já que nesta doença ocorre uma destruição progressiva das bainhas de mielina de feixes de fibras nervosas do encéfalo, da medula e do nervo ótico.
2. REFERÊNCIAS
MACHADO, Angelo B. M. Neuroanatomia funcional. 3 ed. São Paulo: Atheneu Editora, 2013. 
GRAÇA, Dominguita Lühers. Mielinização, desmielinização e remielinização no sistema nervoso central. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, v. 46, p. 292-297, 1988.

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