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Conflitos e Refugiados

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@dudaloura__ 
Nigéria 
 
Com conflitos internos desta sua independência (1960) é 
constituído por cerca de 250 grupos étnicos, 
prevalecendo; 
 hauçás-fulanis; 32% da população total 
 iorubás; 21% da população total 
 ibos; 18% da população total 
A luta pelo poder entre esses três grupos levou o país a 
unas das mais sangrentas guerras civis da África, chamada 
a Guerra de Biafra 167-1970 
 
1).A guerra civil 
Os ibos no leste do país formavam a elite da Nigéria e em 
um golpe de estado, tomaram o poder dos hauçás-fulanis. 
Um contragolpe derrubou o regime e os ibos passaram a 
ser massacrados, os ibos então declararam a 
independência da província de Biafra, essa iniciativa não foi 
reconhecida pelo governo central. 
- Resultando na guerra civil que matou mais de 1 milhão de 
pessoas e que terminou com a rendição de Biafra que 
acabou novamente anexada ao território nigeriano 
 Desde o fim da guerra civil, a Nigeria convive com a 
realidade entre o sul, cristão e economicamente 
mais desenvolvido, e o Norte predominantemente 
mulçumano e que tem o controle político do país. 
Os conflitos éticos e religiosos na Nigeria são agravados 
pela ação de grupos radicas islâmicos, como o Boko 
Haram, que reivindica a construção de uma república 
islâmica e o combate à cultura ocidental deixada pelos 
colonizadores ingleses no país 
 Desde 2009, o Boko Haram comete vários atos 
violentos, fazendo milhares de vítimas entre civis, 
militares, políticos e religiosos. 
 O aumento da violência provocou a fuga de milhares 
de pessoas do país, dados do ACNUR revelam que 
2017 mais de 216 mil nigerianos reuniam as condições 
necessárias para solicitar o estatuto de refugiados. 
 
Chifre da África 
 
O Chifre da África é uma sub-região da África Subsaariana, 
constituída por Quênia, Somália, Etiópia, Eritreia e Djibuti. 
Entre os problemas da região estão a fome, pobreza, 
guerra, disputas internas, secas e pirataria. 
 Os dois países maiores do Chifre da África é Etiópia 
e Somália. 
Os dois maiores países do Chifre da África disputavam o 
deserto de Ogaden, território etíope ocupado por somalis. 
Em 1988, um acordo incorporou o território a Etiópia, os 
Somalis tiveram que voltar para Somália ou seguir como 
refugiados para o Quênia. 
 Atualmente a fome é o maior problema na Etiópia 
Deste á década de 1990, a Somália enfrenta uma guerra 
civil entre vários Rivas, sendo eles do mesmo grupo étnico. 
 
 Mesmo com a ajuda dos estrangeiros entre 1992 e 
1995, a guerra continuou 
 A guerra continuou por causa que não há um 
governo central forte capaz de conter os conflitos 
internos. (223) 
 
República Democrática do Congo 
 
Em 1994, milhares de refugiados hutus, fugindo dos 
conflitos em Ruanda e Burundi, instalaram-se no leste do 
território congolês (ocupado predominantemente pelos 
inimigos tutsi). Sentindo-se ameaçados pelo grande 
número de hutus e abandonados pelo governo, os tutsis 
iniciaram uma guerrilha contra o governo congolês 
(apoiados por Ruanda). 
- A crise econômica agravou os conflitos étnicos e o 
confronto entre grupos armados e o exército congolês, 
que disputavam territórios ricos em recursos naturais. 
 O movimento da violência na região resultou no 
deslocamento forçado de 4 milhões de pessoas. 
 
Sudão e Sudão do Sul 
 
O antigo Sudão, passou por uma longa guerra civil por 
disputas de poder e território entre o norte, então sede 
pelo governo e com população predominantemente 
mulçumana, e o sul da base do Exército de Libertação do 
Povo Sudanês (ELPS), com população predominante cristã. 
- Além das diferenças culturais, étnicas e religiosas, os 
conflitos no Sudão basearam-se principalmente no 
controle de território e de seus recursos naturais, 
sobretudo o petróleo, responsável por grande parte da 
riqueza do país. 
Em 2005, foi assinada um cessar-fogo entre o governo e 
o ELPS, mais os conflitos e as mortes não pararam. 
 Em 2011, 98% da população optaram pela 
separação do Sul e a criação de um país o Sudão 
do Sul. 
O Sudão do Sul, nasceu com os mesmos graves 
problemas sociais que afetam a maioria da população da 
África Subsaariana. 
 Em 2013, uma nova guerra civil envolveu duas 
etnias sul-sudanesas: os dinks e os nurs 
 
Refugiados e migrações 
 
Conflitos persistentes no Burundi, na República Centro-
Africana, na República Democrática do Congo, na Nigéria, 
na Somália e no Sudão do Sul continuam a desencadear 
movimentos populacionais de larga escala dentro e ao 
longo das fronteiras, enquanto novos conflitos e outras 
causas de deslocamento surgem na região. 
@dudaloura__ 
- Na África, cerca de 21 milhões de pessoas haviam 
abandonado suas casas no final de 2017, com cerca de 6,6 
milhões de pessoas vivendo em campos de refugiados. 
- Muitos países que acolhem um grande número de 
pessoas estão enfrentando dificuldades sociais e 
econômicas e esse fato é particularmente preocupante. No 
nordeste da Nigéria, bem como na Somália e no Sudão do 
Sul, por exemplo, a seca persistente exacerba os efeitos 
do conflito, resultando em insegurança alimentar, e 
dificultando o acesso às populações em necessidade. 
 
1) Campos de refugiados 
As condições de vida nesses locais são precárias, pois 
recebem mais pessoas do que podem suportar. Faltam 
abrigos, alimentos, energia elétrica e atendimento médico. 
A fome crônica, a desnutrição aguda e a incidência de 
doenças fazem as taxas de mortalidade serem muito altas. 
 Um relatório da União Africana sobre a situação 
humanitária na África, de julho de 2017 a janeiro de 
2018, revela que a República Democrática do Congo, 
com 4,1 milhões, detinha, até outubro de 2017, o 
número mais alto de deslocados internos.

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