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Mapa Mental Teoria Geral da prova

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Sistemas
Sistema do livre convencimento motivado da prova (ou livre
convencimento regrado): o juiz deve valorar a prova da forma
que entender mais conveniente.
As decisões devem ser fundamentadas;
As provas devem constar dos autos do processo;
As provas devem ter passado pelo contraditório judicial.
ressalvadas as provas cautelares, não repe-
tíveis e antecipadas, mas deve-se procurar 
estabelecer o contraditório em sede policial.
Sistema da prova tarifada (certeza moral do legis-
lador, sistema das regras legais ou da prova legal):
A lei estabelece “pesos” p/ cada prova. 
Cabe ao juiz apenas fazer a soma aritmética.
Adotado excepcionalmente no CPP. 
Ex: p/ a extinção da punibilidade pela morte do acusado, 
é obrigatória a certidão de óbito (tarifação absoluta).
Ex2: É obrigatório o exame de corpo de delito p/ provar a 
materialidade de crime que deixa vestígios, mas, se estes 
tiverem desaparecido, o juiz pode valer-se de prova tes-
temunhal (tarifação relativa). 
Sistema da íntima convicção (ou certeza moral do juiz): não há
necessidade de motivação, o julgador decide conforme sua “sen-
sação de justiça”.
Adotado excepcionalmente no
CPP no Tribunal do Júri.
Observações
O Brasil não adotou o sistema taxativo da prova. 
É possível a utilização de provas inominadas ou 
atípicas.
Prova = elemento produzido pelas partes ou pelo
juiz, visando à formação do convencimento deste 
acerca de determinado fato.
Objeto de prova = fato que precisa ser provado.
Somente fatos, em regra, podem ser objeto de 
prova, pois o direito não precisa ser provado.
Fatos que não precisam ser provados;
Fatos evidentes (axiomáticos/intuitivos);
Fatos notórios;
Presunções legais;
Fatos inúteis.
Princípios
Princípio do contraditório;
Princípio da comunhão da prova (ou da aquisição 
da prova);
A prova produzida pode ser utilizada em 
benefício de qualquer das partes, indepen-
dentemente de quem a tenha produzido.
Princípio da oralidade:
Subprincípio da concentração;
Subprincípio da publicidade;
Subprincípio da imediação.
Princípio da autorresponsabilidade das partes;
O ônus da prova é de quem alega o fato.
Princípio da não auto-incriminação (ou nemo 
tenetur se detegere).
Ônus da prova
A prova da alegação caberá a quem a fizer.
Cabe ao acusador fazer prova da materialidade 
e autoria do delito.
O juiz poderá produzir provas de ofício quando:
forem urgentes (inclusive na fase de inves-
tigação);
forem necessárias para dirimir dúvida rele-
vante (durante a instrução ou antes da 
sentença). 
Teoria Geral daProva
Parte 1
Tal possibilidade, quando na fase de investigação, 
passou a ser vedada desde o Pacote Anticrime, mas
o artigo que veda esta atuação está suspenso pelo
STF (ADI 6298).
ii.
04755886309 - Mylena Déborah
Teoria Geral daProva
Parte 2
Classificação das provas Etapas de produção de provas
Provas ilegais
Quanto ao seu objeto:
Quanto ao valor:
Quanto ao procedimento:
Outras classificações:
Provas diretas: provam o próprio fato.
Ex: testemunha ocular de um delito.
Provas indiretas: por uma dedução lógica, provam o fato. 
Ex: um álibi que comprove que o suspeito não poderia 
ter cometido o crime porque estava em outro lugar.
Provas plenas: possibilitam um juízo de certeza e 
podem, sozinhas, fundamentar a decisão do juiz, se 
necessário.
Ex: exame de corpo de delito, prova testemunhal.
Provas não-plenas: apenas ajudam a reforçar a
convicção do juiz.
Ex: fundada suspeita (em caso de busca pessoal).
Quanto ao sujeito:
Provas reais: se baseiam em objeto e não derivam de
uma pessoa.
Ex: Cadáver, documentos, etc.
Provas pessoais: derivam de uma pessoa.
Ex: testemunho, interrogatório do réu, etc.
Prova típica: têm procedimento previsto em lei.
Prova atípica: 
1ª corrente: somente aquela que não está 
prevista na lei.
2ª corrente: aquela que não está prevista na
lei e aquela que está prevista, mas seu proce-
dimento não.
Prova anômala: prova típica, porém utilizada p/ fim 
diverso do previsto.
Prova irritual: quando há procedimento previsto em
lei, mas este não foi respeitado quando da colheita
da prova.
Prova “fora da terra”: realizada perante juízo dis-
tinto daquele perante o qual tramita o processo.
Prova crítica: sinônimo de prova pericial.
Prova emprestada: produzida em um processo e 
apro-
veitada para produzir efeitos em outro.
Momento ordinário:
na denúncia (p/ o MP);
 na resposta à acusação (p/ a defesa).
Proposição Admissão Produção Valoração
Provas ilícitas
Provas ilegítimas
Violação de normas de direito material.
Admissíveis quando:
Não evidenciado o nexo de causalidade; ou
Seriam obtidas por fonte independente.
Violação de normas de direito processual.
Consequências: deverão ser desentranhadas do 
processo e inutilizadas pelo juiz.
Podem ser utilizadas pro reo.
O juiz que conhecer do conteúdo da prova de-
clarada inadmissível não poderá proferir a sen-
tença ou acórdão. 
Consequências:
Norma processual de caráter absoluto
Nulidade absoluta*.
Norma processual de caráter relativo
Nulidade relativa. 
Provas ilícitas por derivação: Teoria dos frutos da 
árvore envenenada.
*isso vem sendo relativizado pelo STF e STJ.
Previsão incluída pelo Pacote Anticrime, mas está 
com eficácia suspensa pelo STF (ADI 6298).
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04755886309 - Mylena Déborah

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