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– Glicogênio do fígado mantém a glicose por no máximo 8 horas de jejum, após isso o fígado faz gliconeogênese (consome energia) – Síntese de glicose a partir de aminoácidos, lactato e glicerol – Tem como objetivo permitir a produção de energia, e, principalmente alimentar o cérebro e outros tecidos insulino-independentes, em período pós absortivo ( jejum). No período de jejum, o organismo não está produzindo insulina, e, sim, glucagon. Então, os tecidos que dependem de insulina não poderão absorvê-la, de forma que só os tecidos que não dependem desse insulina conseguirão absorver – O fígado é o órgão mais importante para a gliconeogênese. Só em casos de jejum muito prolongado, o córtex da suprarrenal tem contribuição – Fígado na gliconeogênese sintetiza glicose e corpos cetônicos Gliconeogênese – Aminoácidos ➢ Origem de proteínas endógenas (principalmente musculares) ➢ São convertidas em alanina (forma de transporte até o fígado), que são as precursoras do piruvato ➢ Formação do piruvato com uso da enzima Alanina amino transferase (presente no fígado) ➢ Lisina e leucina: não formam glicose ➢ Uso de aminoácidos não ocorre SÓ em condições extremas (quando não tem mais reserva de carboidratos e lipídios, após jejum prolongado). As reservas de carboidratos são pequenas e não dá para formar glicose a partir de ácidos graxos ➢ Manutenção da glicemia antes de acabar o glicogênio – Lactato ➢ Origem na quebra anaeróbia da glicose nos músculos (intensa contração), e, em sua maioria, de locais que degradam a glicose anaerobicamente mesmo com presença de oxigênio (medula renal, retina, hemácias) ➢ Origina piruvato com uso da enzima Lactato desidrogenase (presente no fígado) – Glicerol ➢ Derivado da hidrólise do triacilglicerol do tecido adiposo pela lipase durante o jejum (estimulado pelo glucagon). Essa quebra forma glicerol e ácidos graxos. ➢ Ele é fosforilado a glicerol 3-fosfato (uso de ATP). Depois, oxidado a diidroxiacetona fosfato (é um composto da via glicolítica) com uso da enzima irreversível glicerol 3-fosfato desidrogenase ➢ Então ocorrem reações da glicólise e das vias substitutivas (reações irreversíveis presentes na glicólise são substituídas) para formar glicose ➢ Corpos cetônicos têm origem nos ácidos graxos. Quando há jejum prolongado, ocorre a formação de corpos cetônicos servem para → alimentar músculos e tecidos periféricos. Também pode ser usado pelo cérebro (mas causa problemas) ➢ Mamíferos não conseguem transformar ácidos graxos em glicose – Piruvato glicose = gliconeogênese (ocorre no sentido oposto da glicólise, → usando todas as enzimas exceto as que catalisam reações irreversíveis (piruvatoquinase, fosfofrutoquinase, glicoquinase) –A gliconeogênese utiliza as reações reversíveis da glicólise e substitui as reações irreversíveis por outras ETAPA 1: Conversão de piruvato a fosfoenolpiruvato→ – Na glicólise: fosfoenolpiruvato + ADP piruvato + ATP. Uso de → piruvatoquinase – Na gliconeogênese: duas reações catalisadas pela piruvato carboxilase e pela fosfoenolpiruvato carboxiquinase ➢ Piruvato vai para dentro da mitocôndria pela ação da piruvato translocase ➢ Piruvato carboxilase (enzima 1 dentro da mitocôndria. Tem vitamina B7 como grupo prostético). Vitamina B7 combina-se com CO2 com uso de ATP e promove a carboxilação do piruvato, produzindo oxalacetato (recebe o CO2) ➢ Oxalacetato (4 carbonos) vai para o citosol. Sofre ação da fosfoenolpiruvato carboxiquinase (coloca 1 fosfato e retira CO2) e é convertido em fosfoenolpiruvato através da descarboxilação e fosforilação (uso de GTP) ➢ Fosfoenolpiruvato é transformado em frutose 1,6-bisfosfato pelas enzimas reversíveis que compõe a glicólise (operam no sentido inverso) ETAPA 2: Conversão de frutose 1,6-bisfosfato a frutose 6-fosfato→ – Glicólise: reação irreversível catalisada pela fosfofrutoquinase 1 (frutose 6- fosfato frutose 1,6-bisfosfato)→ – Gliconeogênese: reação de hidrólise do grupo fosfato do carbono 1, catalisada pela frutose 1,6-bisfosfatase e formando frutose 6-fosfato. A frutose 6-fosfato pode ser isomerizada a glicose 6-fosfato pela fosfoglicoisomerase ETAPA 3: Conversão de glicose 6-fosfato a glicose→ – Glicólise: reação catalisada pela glicoquinase (irreversível). Glicose glicose → 6-fosfato – Gliconeogênese: hidrólise do fosfato ligado ao carbono 6. Reação catalisada pela glicose 6-fosfatase. Glicose consegue atravessar a membrana plasmática e a glicose fosfatada não consegue. A glicose 6-fosfatase é exclusiva do fígado e dos rins, e é por isso que eles conseguem exportar a glicose para corrigir a glicemia Obs: glicose 6-fosfatase também é usada no ciclo do glicogênio hepático Ciclo de cori→ – Também alimenta o ciclo da gliconeogênese – Lactato vindo da fermentação lática dos músculos e do sangue pode ir → para o fígado e fazer glicose essa glicose pode ser usada pelo músculo ou → pelo fígado para formar glicogênio – Uso do lactato muscular e sanguíneo para gerar a glicose, e ao mesmo tempo participa da gliconeogênese Por que não é possível formar glicose a partir de ácidos graxos?→ – Ácidos graxos de alimentos e das reservas lipídicas normalmente são lineares e com número par de carbonos. Quando são degradados, eles formam Acetil-CoA, e não tem vias metabólicas que convertem acetil coa em glicose nos mamíferos – Em ácidos graxos com número ímpar de carbonos ou ramificados é possível que haja formação, além de acetil coa, de propionil CoA. A partir deste pode se formar succinil CoA (usado no ciclo de krebs). Então, pode gerar glicose. Representam pouco da dieta de mamíferos e não são armazenados
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