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2 - Impactos Ambientais

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Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
Campus Guaratinguetá
 
 
 
 
 
  
IMPACTOS AMBIENTAIS
Cidade e Meio Ambiente 
João Ubiratan de Lima e Silva
 
 
Lais Floriano Gil Apolinário
R.A.: 161320732
 
 
 
 GUARATINGUETÁ - SP
Agosto de 2020
1. INTRODUÇÃO
	Impacto ambiental é a alteração de condições do meio ambiente e/ou dos elementos presentes neste em consequência de atividades humanas (antrópicas). Estes impactos podem manifestar-se em forma de poluição de recursos naturais, destruição de ambientes naturais, redução de indivíduos ou extinção de espécies, aumento da temperatura global, acidificação dos oceanos, comprometimento de serviços ecossistêmicos essenciais à vida, entre outros.
	Os impactos ambientais afetam o planeta de várias formas e podem fazer estragos irreparáveis. Esses impactos podem ser locais, como a poluição urbana do ar e a poluição do ar em ambientes fechados. Os impactos também podem ser regionais, como a chuva ácida. Já os impactos globais são o efeito estufa, o desmatamento, a degradação costeira e marinha.
	A partir da Revolução Industrial os problemas ambientais começaram a agravar-se cada vez mais, primeiro nos atuais países desenvolvidos e depois no mundo todo. Nas últimas décadas, os problemas ambientais se avolumaram ainda mais, em decorrência da expansão das atividades econômicas que se concentram nas cidades.
	Essa concentração acarreta problemas de poluição do ar e da água, gerando situações de graves riscos para a saúde da população. Os problemas são maiores sobretudo para um grande número de famílias mais pobres que residem exatamente nos lugares mais poluídos, porque são desvalorizados. De um modo geral, os problemas ecológicos são mais intensos nas grandes cidades do que nas pequenas ou no meio rural.
	A questão ambiental é uma conseqüência da modernidade, que ao mesmo tempo em que amplia a qualidade de vida, também ocasiona uma série de impactos ambientais negativos: poluição atmosférica que leva à formação de chuva ácida, efeito estufa, inversão térmica, ilhas de calor, poluição sonora e visual, poluição no trânsito freqüentemente congestionado pelo predomínio do automóvel particular, carência de áreas verdes, acúmulo de lixo em locais não apropriados, falta de esgotos e falta do reaproveitamento ou reciclagem do lixo, entre outros.
	Neste trabalho será abordado os principais impactos ambientais urbanos, bem como a consequência acarretada por esses problemas ao meio ambiente. 
2. DESENVOLVIMENTO
	Entre os principais problemas ambientais urbanos, ou seja, impactos ao ambiente e à saúde da população causados pela presença das cidades, estão:
Poluição do ar
A contaminação por resíduos tóxicos, derivados tanto da atividade industrial como do uso intenso de veículos, tornou-se um grave problema para a saúde e o bem-estar da população nos grandes centros urbanos. Um indivíduo absorve em média, por dia, 1,5 kg de alimento, cerca de 2 litros de água e aproximadamente 15 kg de ar atmosférico. Respirar em locais onde o ar é excessivamente poluído afeta sensivelmente a saúde. Há dias em que respirar no centro da cidade de São Paulo, por exemplo, equivale a fumar cerca de 40 cigarros de uma só vez. Entre as principais substâncias poluentes da atmosfera das grandes cidades, destacam-se o dióxido de enxofre, o monóxido e o dióxido de carbono, os óxidos de nitrogênio e os hidrocarbonetos gasosos.
Na saúde humana, por exemplo, a poluição do ar pode provocar irritação na garganta, no nariz e nos olhos, além de dificuldade para respirar. A poluição também é responsável por problemas respiratórios, de uma forma geral, e pelo agravamento de problemas cardiorrespiratórios. As pessoas que se submetem à poluição excessiva acabam por ter a capacidade pulmonar prejudicada, podendo estar mais suscetíveis ao desenvolvimento de alguns tipos de tumor, sobretudo porque o sistema imunológico fica prejudicado.
Em relação aos animais, a poluição pode prejudicar de forma grave o ecossistema em que eles vivem, contribuindo para que a cadeia alimentar seja prejudicada, por exemplo, visto que algumas espécies não conseguem sobreviver a ambientes excessivamente poluídos.
A poluição do ar também que consegue corromper as estruturas das plantas e demais vegetais, atrapalhando o desenvolvimento e a reprodução desses seres vivos, contribuindo para o prejuízo de toda a cadeia.
Há muitas cidades, por exemplo, onde a poluição do ar atingiu níveis tão gigantescos que as pessoas passaram a utilizar máscaras de proteção para conseguirem respirar. A qualidade de vida das pessoas expostas a essas medidas diminui significativamente, já que acabam tendo que adotar medidas duras.
Poluição sonora
O barulho excessivo, típico dos grandes centros urbanos, é gerado pelos veículos em circulação, obras em construção, britadeiras, vendedores ambulantes etc. Esse barulho freqüente pode provocar a diminuição da capacidade auditiva, além de distúrbios e neuroses. São Paulo, por exemplo, está entre as cidades com maior poluição sonora no mundo, com áreas que apresentam índices entre 75 e 85 decibéis - índices acima do suportável pela audição humana (65 decibéis).
Além de atrapalhar atividades como a comunicação, a poluição sonora também pode causar danos à saúde humana. Usa-se o nível de pressão sonora como medida da pressão efetivamente exercida por uma onda sonora em comparação com uma referência, geralmente o limiar auditivo humano. Costuma-se usar como unidade de medida do nível de pressão sonora o decibel (dB). Segundo a Organização Mundial da Saúde, a partir de 55 decibeis, o som pode causar efeitos negativos à saúde humana.
Entre os efeitos negativos da exposição continuada a níveis elevados de som, podemos citar danos aos tímpanos e redução da capacidade auditiva. A exposição ao barulho excessivo também pode causar problemas à saúde psicológica, como agressividade, stress, ansiedade e histeria.
O barulho afeta a capacidade de concentração, o que leva à redução do desempenho cognitivo. Ela também pode causar danos à memória dos indivíduos. Sons acima de 45 decibéis podem impedir uma pessoa de dormir ou de ter um sono de qualidade apropriada, o que pode causar danos à saúde física e psicológica dela. A fadiga é uma consequência comum dos distúrbios do sono causados pela poluição sonora.
Pesquisas indicam que a exposição a ambientes com elevada pressão sonora pode causar problemas cardiovasculares, como aceleração dos batimentos cardíacos e pressão sanguínea alta.
Poluição visual
Um bom exemplo é o elevado número de cartazes publicitários que exploram o espaço urbano. São outdoors, placas, cartazes, telões, painéis eletrônicos, faixas e luzes que, além de causar cansaço e irritabilidade entre as pessoas que transitam diariamente pela cidade, em inúmeros casos faz propaganda de produtos inacessíveis à maioria da população, como moradias e carros luxuosos, iates etc., ou trazem produtos nocivos à saúde, como cigarros e bebidas.
Em São Paulo foi criada a Lei Cidade Limpa (lei 14.223), com o objetivo de se ter uma cidade com paisagem mais ordenada. A Lei Cidade Limpa busca, entre outras ações, atacar a poluição visual e a degradação ambiental com a proibição de anúncios publicitários nos lotes urbanos como muros, coberturas e laterais de edifícios, além de publicidade em carros, ônibus, motos, bicicletas etc. Dessa forma busca-se preservar a memória cultural e histórica, além de facilitar a visualização das características das ruas, avenidas, fachadas e elementos naturais e construídos da cidade.
A poluição visual pode contribuir significativamente para que as pessoas sofram impactos negativos em suas vidas. De forma geral, esses impactos podem agir direta ou indiretamente sobre os indivíduos. De forma direta, podem, por exemplo, distrair motoristas e transeuntes de avenidas movimentadas, impossibilitando que eles estejam atentos às sinalizações.
De forma indireta, também podem proporcionar ambientes estressantes às pessoas, fazendo com que elas não consigam desenvolver as atividadesnecessárias para o dia a dia por estarem hiperestimuladas.
Além disso, a poluição visual também pode contribuir para o incentivo a um consumo desenfreado que é prejudicial para todas as pessoas, desde as mais jovens às mais velhas. As propagandas que estão em toda a parte fazem com que as pessoas adotem uma lógica de consumo cruel. Passam a pensar que precisam adquirir o maior número de produtos e sequer refletem acerca do desgaste ambiental que a produção daqueles produtos impõe.
A poluição visual, no caso de ofertas de mercadoria, portanto, acaba por ser duplamente prejudicial: produz para produzir o próprio material de que ela é feita e, em seguida, continua a poluir para que as pessoas adquiram o produto que foi anunciado.
Acúmulo de lixo e de esgotos
O Brasil produz quase 100 mil toneladas de lixo doméstico por dia. Sem contar o lixo hospitalar, radioativo e industrial. Todo esse material pode ter quatro destinos diferentes: depósitos a céu aberto (lixões), aterros sanitários, incineração ou reciclagem. Os lixões são os mais utilizados. Causam problemas de poluição das águas subterrâneas e, além disso, esgotos e resíduos industriais são despejados em rios, que normalmente "morrem", tornando-se imundos e mal cheirosos. O acúmulo de lixo urbano é responsável por altos índices de doenças, além da poluição do ar, do solo e das águas que abastecem a cidade.
Congestionamentos freqüentes
O grande número de automóveis particulares, que substituem o uso do transporte coletivo, causa, além da poluição do ar, lentidão no deslocamento das pessoas, devido ao trânsito freqüentemente congestionado. Essa situação, por se referir à qualidade de vida da população e ao meio ambiente, também se torna um problema ecológico ou ambiental.
Carência de áreas verdes
A falta de reservas florestais, parques e praças com muitas árvores agrava a poluição atmosférica, já que as plantas contribuem para a renovação do oxigênio do ar. A falta de áreas verdes também diminui as opções de lazer da população. Foi estabelecido internacionalmente que são necessários 16 m2 de área verde por habitante. Em São Paulo, por exemplo, existem apenas 4,5 m2 por habitante.
Chuva ácida
A combinação da água das chuvas com um grande número de substâncias poluentes criadas pela queima de combustíveis fósseis provoca a precipitação de ácido sulfúrico e ácido nítrico diluidos, a chamada chuva ácida. Essas substâncias matam peixes e destroem florestas e plantações. Além disso, a chuva ácida tem efeito corrosivo para monumentos, paredes de casas e edifícios, estátuas, veículos, turbinas hidrelétricas etc.
Inversão térmica
A inversão térmica em si não é um problema, mas apenas um fenômeno da natureza. O problema aparece quando o homem produz poluentes cuja dispersão impede a inversão térmica. Nas grandes metrópoles, consiste num processo cujo ar situado próximo à superfície, que em condições normais é mais quente do que o ar que está mais alto, torna-se mais frio que o ar das camadas térmicas elevadas. Como o ar frio é mais pesado que o ar quente, ele impede que o ar mais quente desça e com isso os resíduos poluidores não se dissipam e vão ficando retidos perto da superfície, agravando os efeitos da poluição, tal como irritação nos olhos e doenças respiratórias.
Ilhas de calor
Nos espaços urbanos é comum a diferença de temperatura entre a região central, mais quente, e a periferia, com menor temperatura. Essa diferença é provocada especialmente na parte central das cidades, onde os enormes edifícios que surgem limitam a ação dos ventos, além do grande volume de poluentes que são lançados por automóveis e indústrias e também pela rápida absorção de calor pelo asfalto e concreto, provocando verdadeiras "ilhas de calor". Estudos mostram que a área de "ilha de calor" na região metropolitana de São Paulo é uma das maiores do mundo, com diferença de até 10 graus centígrados entre as temperaturas do centro e da periferia.
3. CONCLUSÃO
A partir das últimas décadas a questão ambiental tornou-se uma preocupação mundial. Alterações climáticas, desertificação, poluição atmosférica e perda da biodiversidade são algumas das questões a serem resolvidas por cada uma das nações do mundo, segundo suas respectivas especificidades.
Com a evolução das cidades foi acarretado uma série de impactos ambientais negativos: poluição atmosférica que leva à formação de chuva ácida, efeito estufa, inversão térmica, ilhas de calor, poluição sonora e visual, poluição no trânsito freqüentemente congestionado pelo predomínio do automóvel particular, carência de áreas verdes, acúmulo de lixo em locais não apropriados, falta de esgotos e falta do reaproveitamento ou reciclagem do lixo, entre outros. 
É preciso uma mobilização por parte de todos os habitantes, desde a população até indústrias, a fim de diminuir os impactos causados ao meio ambiente e reverter o quadro de degradação ambiental existente no mundo atual. Entretanto essas medidas esbarram em interesses econômicos, principalmente de países desenvolvidos, que acreditam que esse desenvolvimento sustentável é inviável, pois essas medidas teriam um alto custo e limitaram a extração dos recursos naturais e de fontes de energia, diminuindo, assim, a produtividade e o desenvolvimento de suas economias. O que dificulta o processo de implementação de medidas sustentáveis.
4. REFERÊNCIAS
DECICINO, R. Poluição nas cidades - Problemas ambientais urbanos aumentam no Brasil. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/poluicao-nas-cidades
-problemas-ambientais-urbanos-aumentam-no-brasil.htm> Acesso em: 22 ago. 2020.
SITE SUSTENTÁVEL. Poluição visual: o que é e quais as suas causas? Disponível em: <https://sitesustentavel.com.br/poluicao-visual/> Acesso em: Acesso em: 22 ago. 2020.
SITE SUSTENTÁVEL. Poluição sonora: o que é quais os seus danos à saúde? Disponível em: <https://sitesustentavel.com.br/poluicao-sonora-o-que-e-quais-os-seus-danos-a-saude/> Acesso em: Acesso em: 22 ago. 2020.
SITE SUSTENTÁVEL. Poluição do ar: o que é e quais as suas causas? Disponível em: <https://sitesustentavel.com.br/poluicao-do-ar/> Acesso em: Acesso em: 22 ago. 2020.
SILVA, T. O. "O que é impacto ambiental?"; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-impacto-ambiental.htm> Acesso em 22 ago. 2020.
SANTOS, V. S. Impactos Ambientais, Mundo Educação. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/impactos-ambientais.htm> Acesso em 22 ago. 2020.
MONTESANTI, J. Impactos ambientais; Infoescola. Disponível em: <https://www.infoescola.com/ecologia/impactos-ambientais/> Acesso em 22 ago. 2020.

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