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Indicadores Contábeis para Investidores

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
Aluna: Estefany do Rosario da Silva
Matrícula: 014443684
Disciplina: Contabilidade Aplicada
O objetivo da Atividade:
Pesquise um dos principais e mais consultados indicadores contábeis utilizados pelos investidores em ações nas Bolsas de Valores, para orientar suas aplicações em ações, comente como é obtido esse indicador e como ele pode expressar o potencial de valorização das ações de uma empresa.
Consulte livros, artigos, sites confiáveis na internet, índices contábeis mais utilizados para orientar investidores em ações a escolher as ações de empresas sociedades anônimas de capitais aberto (que tenham ações negociadas em Bolsa de Valores), que apresentam melhores índices quanto à sua situação econômica e melhores perspectivas de valorização de suas ações. 
Com base na Pesquisa, elabore como resultado, um relatório com no mínimo 40 linhas, em Word letra Arial padrão tamanho 12.
Texto norteador:
Os Registros Contábeis são uma das primeiras atividades dos trabalhos contábeis e são requesitos para a geração de uma série de informações, inclusive para analise de potencial de valorização para investimentos. Os Registros Contábeis são efetuados mediante registros no diário e na razão, devidamente classificados e lançados.
É através da analise das contas contábeis que se pode analisar a situação atual de uma empresa. Todas as movimentações patrimoniais de uma empresa têm lançamentos, registros em contas contábeis. As contas contábeis, como por exemplo, a conta Caixa, é onde são efetuados os lançamentos contábeis a débito ou e crédito de uma dada conta, devidamente classificados conforme o tipo de movimentação. Essa classificação indica o nome da conta na qual deverá ser efetuado o lançamento e se deve ser feito a débito ou a crédito.
A situação de uma empresa e a informação sobre o que provoca más condições e maus resultados é percebida por meio de verificação e analise tanto dos valores de saldos de suas contas contábeis quanto de demonstrativos contábeis- Como o do Balanço Patrimonial do exercício social. Uma atividade importante de rotina contábil é a transparência dos saldos dos valores de cada conta para o Balanço Patrimonial da empresa, que é feito no final da cada exercício social. É através de sua consulta que temos um grande número de analises de situações da empresa.
Na contabilidade das empresas, precisam ser atualizadas, como orientação às normas contábeis existentes nos órgãos que regulam essas normas no país. Essas normas tratam de vários tipos de considerações e orientações, inclusive quanto a prazos e suas definições, o que distinguem um curto prazo de um longo prazo etc. Em contabilidade, os investimentos e aplicações circulantes são as de um prazo, que são aquelas que têm seu vencimento e/ou intenção de resgate com prazo inferior a 12 meses, ou seja, inferior a 12 anos.
O maior mercado existente no mundo não é apenas o de compra e venda produção e consumo, e bens e serviços em geral. Existe um mercado que influencia todas as situações das empresas, países e, políticas, perspectivas de melhoria ou de piora social e econômica, desenvolvimento, estagnação, atração de investimentos etc. Trata-se do Mercado Financeiro, de investimentos e aplicações, bem como de participações societárias, que, como todas as movimentações patrimoniais, para seu registro, geração de informações qualificadas como demonstrativos e indicadores, precisa da contabilidade em todas as atividades praticadas e desenvolvidas. É de conhecimento geral que pode ser facilmente pesquisado e desenvolvido, que nesse mercado financeiro, mercado de compra e venda de ações de empresas em Bolsa de Valores, os investidores consultam mais alguns indicadores principais ou mais utilizados, que medem o potencial de valorização das ações de cada empresa. 
Resultado: 
A análise de indicadores financeiros é fundamental para que as pessoas obtenham informações sobre a situação e o desempenho de empresas. Essas informações são essenciais para a realização de um investimento.
Assim, será possível verificar se a empresa está indo bem e se vale a pena investir em suas ações. Para isso, podem-se analisar os demonstrativos financeiros emitidos pelas companhias e outros indicadores.
Os pontos fortes e fracos de uma gestão empresarial serão evidenciados, facilitando o processo de tomada de decisão. Além disso, os indicadores também mostrarão as oscilações do mercado, tornando-se uma fonte de informação de grande valia.
O QUE SÃO INDICADORES FINANCEIROS?
Eles nada mais são do que métricas e mecanismos diversos utilizados para coletar e gerar informações financeiras sobre determinados cenários. 
Quando falamos em negócios, os indicadores fornecem conhecimento relevante sobre o quão saudável é um empreendimento e suas possibilidades de retorno.
Desse modo, termos que figuram de forma recorrente em jornais, como índice de liquidez, fluxo de caixa, margem de contribuição e Demonstrativo de Resultado do Exercício são bons exemplos de indicadores financeiros que influenciam o mundo dos negócios como um todo.
Ao analisar os indicadores de forma precisa, é possível obter uma espécie de “fotografia” bastante clara da situação financeira de um negócio. Eles podem ser encontrados, de maneira geral, nas demonstrações contábeis de todas as companhias de capital aberto na Bolsa de Valores.
Assim, será mais fácil encontrar os dados que guiarão os investidores sobre os pontos fortes e fracos de uma determinada empresa.
QUAL É A IMPORTANCIA DOS INDICADORES?
Eles desempenham um papel fundamental: prover informações úteis. Desse modo, dizer que uma empresa comercializou certa quantidade de produtos não significa muita coisa por si só. Porém, ao serem aplicados os indicadores, o empreendedor obtém uma série de dados relevantes.
Assim, tomando o exemplo de uma empresa vendedora, é possível consultar os indicadores financeiros e checar se os itens comercializados resultaram em lucro e liquidez mensuráveis. Caso a resposta seja positiva, temos uma companhia saudável e atrativa para investidores e parceiros em potencial.
Por outro lado, se essa mesma empresa realizou uma grande quantidade de vendas a prazo ou conta com muitos clientes inadimplentes, o empresário que checar esses indicadores poderá repensar a sua estratégia inicial.
Desse modo, podemos dizer que os indicadores financeiros são valiosos não só para os investidores, mas também para os gestores do negócio. Isso porque eles fornecem todo o conhecimento necessário para que a própria empresa atinja seus objetivos estratégicos e se reorganize de forma mais precisa.
COMO UTILIZAR INDICADORES FINANCEIROS?
Para que eles produzam informação útil, é importante delinear uma estratégia de uso. Assim, a primeira etapa é analisar todo o planejamento do negócio e reconhecer quais são as necessidades do empreendimento — tudo aquilo que se alinha às diretrizes da empresa.
A partir daí, será possível identificar com precisão os indicadores financeiros mais adequados para as características do negócio e para os investidores. Depois, chega a etapa de acompanhamento. Uma forma de realizar esse monitoramento é por meio de relatórios específicos, fornecidos pela própria empresa. Além disso, definir um período bem definido de avaliação para cada indicador e utilizar plataformas de negociação são boas medidas para acompanhar os indicadores de perto.
Com os resultados em mãos, é hora de efetivamente interpretá-los. Para gestores e investidores, é necessário pensar sobre o que os indicadores demonstram sobre os negócios, o impacto dos resultados e o alinhamento dos resultados com o planejamento estratégico. Essas perguntas são especialmente importantes porque nem sempre a mesma margem de contribuição de um negócio é positiva para outro empreendimento.
Após realizar a análise, chega o momento de agir sobre os resultados encontrados. Desse modo, é preciso ponderar sobre quais medidas são as mais urgentes para reparar ou impulsionar os seus investimentos.
INDICADORES CONTÁBEIS
· Importantes paraInvestidores em Ações na Bolsa de Valores
QUAIS SÃO OS INDICADORES FINANCEIROS MAIS IMPORTANTES?
1. ROA
ROA (Return on Assets), ou Retorno sobre o Ativo, é um índice de rentabilidade de ativos que demonstra o quanto uma empresa é rentável em relação ao seu conjunto de ativos.
Nessa perspectiva, com o ROA é possível analisar a qualidade da gestão financeira da empresa e sua eficiência no uso de ativos.
Vale destacar que, quando se fala em ativos que compõe o ROA, é incluído tudo aquilo que compõe o patrimônio da empresa, como:
· Bens;
· Créditos;
· Direitos.
É comum que o Retorno sobre Ativos seja utilizado tanto por empresas, quanto por investidores da bolsa de valores para a análise fundamentalista de ações.
1.1. COMO INTERPRETAR O ROA?
Encontrar o ROA de uma empresa é muito importante para quem analisa ações e precisa tomar decisões de investimento. Com ele, é possível entender como a margem de lucro aumenta ou diminui, além de avaliar a gestão de capital de giro de uma companhia.
Para a gestão, esse indicador oferece informações para o controle de custos e despesas.
É importante destacar que o ROA tem uma forte relação com a alavancagem financeira, já que ela se refere à dívida na estrutura de capital da empresa para a compra de mais ativos. Uma empresa com grande alavancagem é aquela que recorre a bastante endividamento externo para financiar seus ativos. Nesse sentido, saber qual é o Retorno sobre o Ativo nesse caso é extremamente importante para entender o grau de alavancagem e, consequentemente, o lucro da empresa sobre cada um desses ativos.
Quanto maior o ROA, mais a empresa está ganhando em seus ativos. Um baixo percentual, por sua vez, significa que os ativos da empresa não são geridos eficientemente.
1.2. COMO CALCULAR O ROA?
O cálculo do ROA depende de alguns componentes que fazem parte das demonstrações financeiras das empresas.
	A fórmula para calcular é:
	 
Para encontrar o Lucro Operacional, é preciso verificar o Demonstrativo do Resultado de Exercício (DRE). Ao encontrar o Resultado Antes dos Resultados Financeiros e Tributos, é preciso subtrair esse valor do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro. Já para encontrar o valor do Ativo Total Médio, basta conferir o Balanço Patrimonial.
O resultado do ROA é dado em porcentagem e deve ser comparado com valores anteriores da empresa ou com percentuais de companhias do mesmo setor.
1.3. EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DO ROA
Supondo que a soma total de ativos de uma empresa seja de R$20 milhões e que sua receita seja de R$3 milhões com despesas de R$800 mil, sobrando R$2,2 milhões. Para encontrar o ROA nesse caso, basta preencher os valores na fórmula:
	
Com um resultado de 11%, é possível concluir que esta empresa tem uma boa rentabilidade dos seus ativos. Isso apenas comparando o resultado se todo o seu capital estivesse investido em um ativo de renda fixa com rentabilidade líquida de 5,0% ao ano.
1.4. LIMITAÇÕES DO ROA
Apesar de ser um indicador de rentabilidade bastante eficiente, o ROA não é uma ferramenta completa para a avaliação de investimentos. Isso porque, por utilizar os ativos fixos de uma empresa, ou seja, apenas fatores demonstrados no balanço, ele não é suficiente para comparar as perspectivas de duas empresas, por exemplo.
Enquanto uma empresa “X” pode ter seu valor baseado em outros fatores, como sua marca, uma empresa “Y” pode se destacar por suas informações contábeis. Nesse sentido, o ROA continua sendo um indicador útil para a avaliação de desempenho de uma empresa a cada ano, mas para fins de comparação entre companhias, uma boa análise precisa de informações mais aprofundadas.
2. ROE
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, do inglês Return On Equity) é um dos indicadores financeiros utilizados para medir a rentabilidade de uma empresa. Esse índice pode ser obtido por meio do demonstrativo de resultados e do balanço patrimonial.
2.1. Como calcular o ROE
O ROE, assim como o ROA e o ROI, também é um importante indicador econômico financeiro de rentabilidade, podendo ser expresso no seguinte cálculo:
	
ROE = (Lucro Líquido / Patrimônio Líquido) x 100.
É importante salientar que o lucro líquido é relativo ao ano fiscal completo, antes de ser efetuado o pagamento dos dividendos aos detentores de ações ordinárias, todavia, depois de pagar os dividendos para acionistas preferenciais.
Por isso é importante deixar claro que o Patrimônio Líquido não inclui ações preferenciais e é por essa razão que será o resultado depois do pagamento delas.
Desse modo, para exemplificar, vamos imaginar que uma empresa com o lucro líquido de R$ 100 mil em um período, e R$ 200 mil em patrimônio líquido. Para encontrar o ROE basta colocar os valores na fórmula e teremos:
	
Ou seja, a rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido dessa empresa foi de 50%. Como o cálculo do lucro é anual por ação, nesse caso o comparativo com outros ativos deve ser anual.
Portanto, nesse exemplo, se compararmos o retorno dessa empresa à um valor da Taxa SELIC de 6,5% a.a., as ações dessa empresa pelo cálculo do ROE seriam atrativa.
2.2. A função do ROE
O ROE é a principal ferramenta para um investidor fazer comparativos de rentabilidades entre empresas do mesmo setor e avaliar qual possui a melhor taxa de retorno. Em se tratando de empresas com ações negociadas na bolsa de valores, podem existir variações nas fórmulas que os investidores podem usar.
2.3. Retorno sobre o Capital Acionista Ordinário
Para investidores que desejam saber qual o retorno sobre o capital acionista ordinário da empresa, subtraímos do Lucro Líquido os dividendos preferenciais.
Normalmente, acionistas com perfil mais conservador optam por usar essa fórmula que ficaria da seguinte maneira:
	
2.4. Pontos importantes sobre o ROE
Geralmente, para as empresas que possuem um alto crescimento e estão em uma fase inicial, deve-se esperar um ROE maior. Afinal, a fase de crescimento de uma empresa representa o momento de maior retorno sobre o capital. Por essa razão, quando uma empresa está, digamos, começando, deve-se esperar uma rentabilidade maior, afinal, o risco também será maior para o acionista.
Pois quando uma empresa ainda não atingiu um determinado tempo de vida, existe insegurança sobre o futuro dessa empresa, se realmente irá manter-se com lucro, se entrará brevemente em declínio, se conseguirá estender a maturidade, entre outros pontos que envolvem o risco.
2.5. Utilizando o ROE
O ROE é um indicador econômico-financeiro complementar ao ROI e ao ROA, pois através dele podemos avaliar a capacidade de gerar lucro que uma empresa com seu capital próprio. Considerando empresas do mesmo segmento é, dentre os três, um dos mais fundamentais para a tomada de decisão no momento de investir em uma ação.
Pode-se dizer, inclusive, que, por meio do ROE, é possível identificar uma empresa de qualidade, com vantagens competitivas. Assim, quanto maior o percentual, melhor será a desempenho da empresa.
3. ROI
O ROI (Retorno sobre investimento — Return On Investment) nada mais é do que o retorno gerado pela empresa após a implantação de um projeto. Normalmente, esse indicador é apresentado em percentual, indicando o quanto de riqueza um projeto proporcionou.
É um indicativo econômico fundamental para qualquer negócio, porque representa a relação entre o retorno e o capital investido em um projeto. 
Entre os indicativos econômicos relacionados ao empreendedorismo, talvez o ROI, ou Return On Investment (Retorno Sobre o Investimento), esteja entre os mais importantes. Não apenas no início de um negócio, como ao longo de toda a operação. Pois, como o próprio nome indica, o ROI consiste em uma métrica usada para medir os rendimentos obtidos a partir de uma determinada quantia de recursos investidos. Em suma, representa, basicamente, a relação entre o lucro/prejuízo obtido sobre o capital investido.
O cálculo do ROI serve a inúmeros propósitos. É utilizado para ajudar na decisão de investimentos em novos negócios e projetos, por exemplo, uma vez que indica o potencial de retorno sobre oaporte realizado. E serve também para medir como os investimentos em marketing podem contribuir para os resultados de uma empresa, além de identificar o prazo do retorno financeiro dessas iniciativas.
3.1. Como se calcula o ROI?
A conta para se obter esse número é bem simples, na verdade. Utilizando como referência 0artigo do portal “meuSucesso.com”, temos:
	
Assumindo, por exemplo, que o ganho obtido da sua empresa tenha sido 500 mil reais e o investimento inicial tenha sido de 100 mil reais, temos:
	
Neste caso, o resultado significa que o retorno foi de quatro vezes o investimento inicial. E para você obter o ROI em forma de porcentagem, deve multiplicar o resultado do cálculo acima por 100. No exemplo citado, então, o retorno sobre investimento foi de 400%.
Agora, uma observação importante: o valor do investimento inicial deve incluir o dinheiro gasto em todo o processo e o tempo despendido. Assim, toda e qualquer despesa, por menor que tenha sido, deve ter sido incluída se o objetivo é ter um resultado mais preciso.
3.2. Por que é tão importante obter o ROI?
Porque, de acordo com este artigo do blog Aprender A Empreender, quando o assunto é calcular o retorno sobre um investimento, nenhum outro indicativo é tão eficaz quanto o ROI – se realizado corretamente.
Diferente do Payback (cujo cálculo é realizado apenas quando o investimento inicial retorna), o ROI é um índice que aponta o retorno sobre qualquer investimento – seja em uma campanha de marketing, em um evento ou na ampliação da estrutura física de uma empresa.
É para o ROI da sua empresa que potenciais fundos e outros investidores olharão ao avaliar a possibilidade de seguir adiante com o processo. Afinal, do ponto de vista do detentor do capital, é fundamental saber quanto ele ganhará em vendas para cobrir o investimento realizado. Entender quantas unidades de produtos ou entregas de serviços precisa ser vendido para empatar com o investimento, por exemplo.
Colocando de forma mais direta, obter o ROI é necessário porque, com ele, você:
· Avalia como iniciativas diversas – as de marketing, por exemplo – contribuem para os resultados da empresa;
· Planeja as metas comerciais com base em resultados mais atingíveis;
· Identifica o prazo de retorno dos investimentos (cada canal tem uma curva de resposta específica);
· Pode acompanhar o comprometimento dos executivos com metas de longo prazo, e não somente o resultado imediato;
· Viabiliza um processo mais objetivo de aprendizagem, fundamentado em números;
· Proporciona aumento nas vendas e nos lucros.
O importante é ter em mente que, para se chegar a uma métrica ROI eficiente, é fundamental que a sua empresa entenda o que isso significa para ela, e como o indicativo afeta os seus objetivos.
Traçar metas realistas e monitorá-las constantemente é indispensável. A taxa de retorno pode variar de forma significativa em pequenos períodos – sobretudo por conta da sazonalidade, ou graças a ações promocionais. Lojas virtuais, por exemplo, terão lucros maiores no fim do ano, perto do Natal, o que afetará o ROI. Por isso, você deve sempre acompanhar o índice de perto, para não correr o risco de ter alguma surpresa.
Em suma, estas foram algumas informações sobre ROI que consideramos essenciais para sua atividade de empreendedor. 
Para calculá-lo, podemos utilizar outra abordagem:
	
Esse indicador também pode ser utilizado para uma avaliação do retorno das operações de uma empresa, ou seja, para analisar se a companhia atende projetos e operações diferentes de uma mesma maneira.
Não podemos deixar de mencionar que o ROI também pode ser utilizado para avaliar se a empresa será, ou não, capaz de cobrir seus custos e despesas. Sendo assim, pode-se afirmar que esse é um dos indicadores mais importantes a serem avaliados antes de um investimento.
4. Margem Bruta
Você já ouviu falar sobre a produtividade do chão de fábrica? Então, esse é o nome mais “popular” da margem bruta. O seu cálculo se dá por meio da divisão do lucro bruto pela receita líquida da empresa.
A Margem Bruta é um dos indicadores financeiros que facilitam a compreensão da lucratividade de uma companhia, em relação aos seus custos e despesas variáveis. A Margem Bruta é um indicador essencial para medir a rentabilidade de um negócio. Ela nos mostra a porcentagem de lucro que a empresa ganha com cada venda.
Por exemplo, se uma loja de roupas vende suas peças por R$100, mas ela gasta R$50 para colocá-las no estabelecimento, ela está ganhando apenas R$50. Então o papel da Margem Bruta é nos mostrar o valor que ela está ganhando em forma de percentual. Portanto, neste caso, a loja de roupas teria uma Margem Bruta de 50%.
Mas, ela não se limita apenas a empresas de comércio. Portanto, no caso de empresas industriais, ela considera os custos de produção, e nas empresas de serviços, ela considera o custo para entregar o serviço.
A função da Margem Bruta é medir a eficácia da empresa no processo de produção. Ou seja, se ela consegue ter baixos custos de produção em relação ao seu faturamento. Portanto é um indicador fundamental para analisar um negócio.
Pois, com ela é possível identificar:
· Vantagens competitivas do negócio
· Se a empresa está em um setor competitivo
· Ver se a gestão do negócio é eficiente na produção
4.1. Como Calcular a Margem Bruta?
Para calcular este indicador você precisa da DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) é uma demonstração obrigatória das empresas listadas na bolsa.
Nela estão todas as informações que você precisará para achar a Margem bruta do negócio.
Com a DRE em mãos, você precisa achar 2 contas:
· A Receita Líquida
· O Lucro Bruto
Receita líquida nada mais é que o faturamento total que a empresa teve. E lucro bruto é o dinheiro que sobrou após ela descontar o custo dos produtos que vendeu.
Portanto, com esses 2 valores, basta você dividir o lucro bruto pela receita líquida, da seguinte forma:
	
Por exemplo:
Se uma empresa teve um Lucro Bruto de R$100 mil, e após deduzir o Custo dos produtos, ficou com Receita Líquida de R$25 mil sua Margem Bruta será:
Isso quer dizer que, a cada R$1,00 em vendas, ela fica com um lucro de $0,25. 
	
Portanto, os outros 75% são apenas para pagar o custo dos produtos.
4.2. Como Analisar a Margem Bruta
Você abriu a DRE, achou as contas, colocou os números na fórmula e calculou a Margem Bruta. 
Mas, que você faz com isso?
Agora que você já calculou, entra em cena o papel de analisar o número.
Segundo Warren Buffett no livro Warren Buffett e Análise de Balanços, a Margem Bruta é um dos principais fatores que olha ao analisar um negócio. Pois, ela indica se uma empresa possui uma vantagem competitiva sólida no longo prazo.
Ele procura empresas que tenham uma margem bruta superior a 40% de forma constante. Ela precisa ser constante. 
Consistência é a palavra-chave de Buffett para achar empresas sólidas. E como ele faz para saber se a Margem da empresa é constante?
Ele pega os últimos 7 anos da empresa e calcula a margem de cada período. Após isso, ele compara a margem atual com a dos outros anos.
Uma margem muito oscilante é sinal que a empresa não consegue manter seus resultados.
Além disso, com uma Margem acima de 40% a empresa fica garantida que terá uma folga para pagar outras despesas.
Pois, ela ainda terá que pagar:
· Aluguéis
· Salários
· Manutenção
· Impostos
· Juros
As empresas que o Buffett já identificou como tendo uma vantagem competitiva durável são as das seguintes organizações:
	Coca-cola que apresenta uma Margem Bruta constante de 60% ou mais
	Empresa de rating Moody’s 73%
	Burlington Northern Santa Fe Railway, 61%
	Wrigley com 51%.
 
Compare essas excelentes empresas com várias outras que possuem problemas financeiros ao longo do tempo. Como a United Airlines, que vive entrando e saindo da bancarrota e tem uma Margem de 14%, ou a problemática montadora GM que alcança meros 24%.
4.3. Importância Das Margens Do Negócio
A Margem Bruta permite analisar os seguintes fatores:
· Margem Bruta Baixa = Menos Dinheiro no Negócio
A Margem Bruta é calculadaantes de a empresa pagar qualquer despesa na sua operação. Seja aluguel, salários de funcionários ou até mesmo sua dívida. Portanto, caso sua Margem seja apertada, ela pode passar dificuldades com as outras contas.
· Uma Margem Bruta Alta = Gestão Eficiente
A margem funciona como um termômetro para ver a qualidade dos gestores. Pois, com ela é possível saber se o negócio está sendo bem gerido. Pessoas altamente qualificadas conseguirão entregar uma rentabilidade acima da média no negócio. Para saber se a Margem da empresa é acima da média, basta comparar ela com outras empresas do mesmo setor.
· Margem Bruta Alta = Fortaleza
Empresas com margens altas além de ser mais lucrativas, ainda são mais sólidas no longo prazo. Se uma empresa consegue colocar mais dinheiro por cada venda, ela terá uma espécie de muralha protegida contra concorrentes. Então, altas margens sempre são um bom sinal
4.4. Cuidados Com a Margem Bruta
Apesar de ser um indicador muito importante para medir a eficiência da empresa no processo de produção. Entre os principais pontos que você precisa ter cuidado está:
· Mesmo Com Uma Margem Bruta Alta a Empresa Pode Ter Prejuízo
As Margens do negócio não mostram se a empresa teve lucro ou não. 
Ela apenas indica quanto dinheiro fica no negócio por cada venda. 
No entanto, mesmo que fique muito dinheiro, se ele for mal gerenciado, a empresa pode ter prejuízo.
Por isso é tão importante avaliar o negócio como um todo, e não apenas um ponto isolado.
· A Margem Bruta Não Significa Nada Quando Analisada Sozinha
Assim como qualquer indicador, quando você o analisa de forma isolada, ele perde seu significado.
Ou seja, é preciso analisar a dívida, sua estrutura financeira, sua rentabilidade, se ela está gerando lucro ou não. E não apenas ver qual foi sua margem.
· Ela Pode Sofrer Distorções de um Ano Para o Outro
As Margens de uma empresa podem ter fortes variações de um ano para outro. Por isso, para filtrar este resultado e não acabar entrando em uma empresa por conta de um resultado bom em um único ano, você precisa comparar a margem atual com os últimos 7 anos. 
Assim você terá uma base mais sólida para ver se aquele valor é real ou se ele é não recorrente. 
Caso você invista em uma empresa que teve uma margem altíssima em um ano isolado, estará sendo enganado pelos números. 
 
4.5. Conclusão
A Margem Bruta é um indicador fundamental para analisar a qualidade de uma empresa. Com ela, é possível identificar:
· Negócios sólidos e com vantagens competitivas
· Empresas com poucos concorrentes
· Eficiência da gestão
 
5. Margem Líquida
A margem líquida também deve ser levada em consideração. Esse índice representa o valor real de cada uma das vendas, excluindo a dedução de todas as despesas, inclusive o imposto de renda.
A margem líquida pode ser calculada pela divisão do lucro líquido da empresa pela receita líquida de vendas. Assim, é possível determinar a porcentagem que restou em cada real vendido, descontando todas as despesas.
A margem de lucro líquido é o resultado da divisão do lucro líquido da companhia pela receita líquida após todos os impostos e tributos serem devidamente deduzidos. Ou seja, é o resultado líquido de suas vendas no período de tempo em questão. Dessa forma, é válido destacar que a essa métrica financeira possui uma ligação direta com o nível de rentabilidade que uma empresa consegue demonstrar em suas operações.
Por ser normalmente um número menor que 1, é comum que se multiplique essa proporção por 100 para se obter, assim, a porcentagem deste valor. 
O seu funcionamento é simples. Imagine, por exemplo, que uma empresa tenha apresentado R$ 150 milhões como receita líquida, com um lucro líquido de R$ 15 milhões. Então, pode-se afirmar que ela ganhou R$ 10,00 para cada R$ 100,00 vendidos, já incluindo os valores pagos em impostos.
Numa linguagem prática, entende-se que esta métrica indica ao investidor a porcentagem de cada R$ 1 que restou após todas as deduções de impostos, alíquotas e despesas provenientes da operação do empreendimento em questão.
Ainda, os dados para este cálculo devem ser fornecidos por todas as empresas de capital aberto em seus demonstrativos de resultado. Dessa forma, qualquer pessoa possa tirar suas próprias conclusões. Após o cálculo dessa porcentagem, o investidor tem a oportunidade de estudar se a empresa possui um sistema de produção viável e compatível com seus interesses.
Com este indicador, portanto, consegue-se ter uma percepção resumida do custo de produção e valor do produto. Vale ressaltar que a média deste indicador financeiro costuma variar de setor para setor. Dessa forma empresas de setores específicos devam ser sempre comparadas com o devido cuidado quando com de outros setores, pois esses valores geralmente são incompatíveis entre si. 
Por exemplo, empresas do setor de transmissão de energia, comumente, possuem margens altas. Enquanto empresas de varejo, geralmente, apresentam números baixos neste indicador.
5.1. Como calcular a margem líquida?
O cálculo da margem de lucro líquido envolve duas variáveis. São elas: Lucro líquido e receita líquida. Dessa forma, para se realizar o cálculo da margem líquida, basta dividir o lucro líquido (LL) da companhia no período pela sua receita líquida (RL) no mesmo intervalo de tempo.
	
Analisando a equação acima, pode-se perceber que existe, também, a possibilidade de uma companhia apresentar uma margem de lucro negativa.
Para que isso aconteça, basta que a empresa em questão tenha apresentado, naquele intervalo de tempo, um prejuízo líquido, visto que o mesmo entraria negativo na fórmula matemática referenciada anteriormente, o que resultaria em um resultado também negativo.
5.2. Exemplo do cálculo da margem líquida
Para fixarmos bem este conceito vamos realizar um exemplo de cálculo da margem líquida.
Suponha que, uma determinada empresa, teve uma receita líquida de R$ 100 milhões.
	
Ainda, o lucro líquido desta empresa foi de R$ 20 milhões. Portanto, qual é a margem de lucro líquido desta companhia?
Muito simples, temos que a margem de lucro é:
ML = (20 / 100) x 100, ou seja ML = 0.20 X 100, portanto ML=20%.
5.3. Margem líquida como indicador de vantagem competitiva
A margem de lucro é um importante indicador ao analisar empresas. Principalmente porque ele pode ser considerado um indicador de vantagens competitivas.
Isto ocorre, pois empresas com grandes diferenciais têm uma margem de lucro maior no seu produto.
Por exemplo, suponha que duas empresas produzem um mesmo tipo de carro, que custa, para as duas empresas, R$ 20 mil para ser fabricado.
Um das empresas vende o carro sem grande diferencial em relação à média de mercado e por isso consegue vendê-lo por no máximo R$ 22 mil, tendo assim uma margem de lucro pequena.
No entanto, a outra empresa consegue agregar muito valor ao seu carro, seja por maior eficiência no controle de custos, inserindo acessórios, ou  pelo valor da marca.
5.4. Margem de lucro líquido em queda: um sinal de alerta
Enquanto uma margem líquida alta pode ser um sinal de vantagem competitiva e concorrência baixa, o contrário é verdade para margens baixas. Afinal, os setores nos quais a concorrência é maior são os que apresentam menores margens, como por exemplo, o varejo.
Por isso, é importante que o investidor se atente para casos em que a margem de lucro de uma empresa está em queda, pois pode ser sinal de um aumento da concorrência.
5.5. Margem de lucro como “colchão” de segurança
É muito simples. Imagine que uma empresa possui margem de lucro de 20%, enquanto a sua concorrente possui este indicador em 2%. Imagine, também, que a economia passou a sofrer com uma forte crise. Com a crise, a demanda por produtos e serviços, naturalmente, diminui.
Sendo assim, muitas empresas precisam diminuir o preço dos seus produtos, de forma a não ficar com um estoque demasiadamente grande.
A empresa que possui margem de lucro líquido de apenas 2%, caso seja necessário conceder um desconto muito grande, pode passar a operar no prejuízo. Já a companhia que tem amargem de lucro em 20%, pode conceder descontos e ainda assim operar no lucro.
Isto é muito positivo para empresas com margens altas. Pois, enquanto as suas concorrentes quebram, elas seguem suas operações, e conquistam mais market share.
5.6. Conclusão sobre margem líquida
Como já mencionado, em uma análise para se entender a solidez de uma empresa, o devido estudo em relação a diversos indicadores se faz bastante importante.
Nessa conjuntura, se atentar às peculiaridades da margem líquida é um fator bastante relevante e que pode determinar, no longo prazo, o sucesso de um investidor perante as suas aplicações financeiras na bolsa de valores.
Este indicador pode demonstrar alguns fatores em relação sobre uma empresa, como por exemplo:
· Vantagens competitivas
· Boa gestão operacional
· Cenário da concorrência
· Segurança em momentos de crise
· Por isto, é importante que o investidor que se atente à margem líquida de uma empresa a qual pretende investir.
6. Cobertura de juros
A cobertura de juros nada mais é do que a capacidade de um negócio pagar os juros referentes às suas dívidas, sem comprometer o caixa. Então, uma empresa com endividamento alto pode apresentar boa cobertura de juros.
É preciso deixar claro que esse endividamento pode ser resultado de uma estratégia de negócio, na qual a companhia está buscando por formas mais baratas de financiamento. A forma mais comum de realizar o cálculo da cobertura de juros se dá pela divisão do lucro, antes dos juros e impostos, pelas despesas financeiras brutas.
6.1. O que é cobertura de juros bruta?
A cobertura de juros bruta é um dos indicadores que podem ser utilizados pelos investidores na análise do nível de endividamento de uma empresa. É, em suma, uma ferramenta de avaliação para encontrar boas companhias para investir.
Neste caso específico, como o próprio nome sugere, a análise está sobre as despesas brutas de uma companhia, avaliando os eventuais impactos das suas dívidas sobre o fluxo de caixa da empresa.
O objetivo é entender os riscos do negócio. Se o endividamento é normal no contexto empresarial para investir na própria operação, níveis muito exagerados na alavancagem podem trazer problemas de longo prazo.
6.2. Como funciona a cobertura de juros bruta?
Para esse objetivo, a cobertura de juros bruta pode ser avaliada por meio de um índice que avalia o impacto do endividamento em relação ao caixa operacional gerado pelas atividades do negócio. Esse cálculo pode ser feito por meio da seguinte fórmula matemática:
	
O EBITDA, é uma sigla para Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization. Em tradução livre para o português a sigla é LAJIDA, trata-se do "Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização". 
O objetivo dessa ferramenta está em avaliar a geração de caixa da empresa em um determinado resultado. Isso porque o Lucro Líquido, que é muito observado pelos investidores, pode apresentar efeitos não recorrentes de despesas financeiras que influenciam o resultado. Desta forma, a análise de dívida acaba sendo colocada em risco, pois esses efeitos possuem a tendência de não se repetir.
Já ao olhar para o EBITDA, você tem o resultado da geração de caixa com as atividades para as quais a empresa foi criada. Isto é, quanto ela entrega de capital para que a companhia possa honrar seus compromissos, pagar fornecedores e seguir atuando. É por esse motivo que a cobertura de juros bruta faz o uso de outro comparativo, permitindo assim um resultado mais próximo da realidade sobre o endividamento da companhia.
6.3. Como analisar a cobertura de juros bruta?
O intuito da cobertura de juros bruta, como vimos ao longo do artigo, está em avaliar o grau de endividamento de um negócio. No entanto, como podemos chegar a uma conclusão sobre esse indicador?
Em resumo, quanto maior, melhor. Isso significa que o caixa operacional gerado é mais do que suficiente para garantir o pagamento dos juros assumidos para o uso de capital de terceiros — principalmente fornecedores e instituições financeiras. Esse cenário pode demonstrar que há condição de honrar com os pagamentos sem comprometer o fluxo de caixa.
Idealmente, o indicador deve ser igual ou superior a cinco. Isso representaria uma proporção em que o fluxo de caixa gerado pela empresa é ao menos cinco vezes maior do que o seu endividamento, gerando uma posição mais confortável. Se o resultado for igual a dois, pode ser encarado como um sinal de alerta, já que não há muita sobra de caixa.
Já para um índice de cobertura de juros bruta inferior a um, a situação pode ser considerada mais complexa. Isso porque, neste caso, o cenário indica que a geração de caixa da empresa não é suficiente sequer para pagar suas dívidas (imagine então realizar os demais processos).
Apesar disso, é importante sinalizar que se trata apenas de um indicador. Desta forma, não deve ser utilizado como maneira isolada para a tomada de decisão sobre o investimento em uma companhia. O ideal é realizar sempre uma análise mais abrangente, levando em consideração outros critérios fundamentalistas, assim como dados qualitativos sobre a empresa.
7. Margem EBITDA
Certamente, você já ouviu falar de EBITDA. Essa sigla representa os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, em inglês).
Essa opção é muito utilizada por analistas pelo fato de incluir as despesas financeiras e a depreciação, sendo vista como um número próximo ao impacto das vendas no caixa.
7.1. O que é Margem EBITDA?
Essa margem EBITDA é a parte operacional da companhia, indicando quanto à empresa está gerando de recursos em suas atividades operacionais. Trata-se de um indicador muito importante, uma vez que analisar o resultado final da empresa, seu lucro e seus possíveis prejuízos é uma ação essencial para analisar o desempenho desta.
7.2. Aplicando na prática
Para que você possa entender melhor o que estou falando, veja abaixo como é feito o cálculo para se chegar à margem EBITDA de uma empresa. Assim você pode aplicar em seu negócio sempre que achar necessário. Confira!
	
Vamos levantar a hipótese de que a sua empresa tenha uma receita de R$ 400.000 e um Ebtida de R$ 90.000. Para fazermos este cálculo da margem devemos dividir o lucro operacional, que no caso é o Ebtida, pela receita líquida, ou seja:
	
Uma vez que o resultado deste cálculo deve ser sempre expresso porcentagem, devemos então, multiplicá-lo por 100, o que dá a todos nós uma margem Ebitda de 22,5%.
7.3. A sua importância como indicador financeiro
Entre os fatores que fazem com que a utilização da margem Ebitda seja de grande importância para os mais diversos tipos de empresas está a sua capacidade de fazer com que empresários e empreendedores visualizem a lucratividade de suas empresas antes das deduções que podem ocorrer e que nada têm a ver com o processo de tomada de decisão comercial que acontece na organização. 
Neste sentido, por mais que tenhamos consciência que as deduções de juros, impostos, depreciação e amortização sejam verdadeiramente importantes, financeiramente falando, eles não fazem parte e não contemplam os resultados operacionais que uma empresa alcança. E é exatamente por este motivo que não são levados em consideração na hora de se calcular a margem EBITDA. 
Além destes pontos, existem alguns outros que tornam a margem EBITDA um indicador importante para os mais diversos tipos de empresas. Confira abaixo quais são eles:
7.4. Compreender os avanços da empresa
A partir do momento que se recorre à margem EBITDA o empresário tem a possibilidade de, com isso, entender um pouco mais os avanços que estão ocorrendo em sua empresa. Isso acontece porque, após realizar o cálculo que lhe apresentei acima, é possível compreender o lucro que a organização está obtendo a partir de suas operações. 
Neste sentido, quanto maior o resultado alcançado ao se calcular a margem EBITDA, maior a lucratividade que a empresa está atingindo no mercado em que atua. 
7.5. Acompanhamento financeiro
Comoeu disse no início do conteúdo, é preciso, acima de tudo, acompanhar os dados financeiros da empresa, uma vez que ter ciência sobre estas informações, permite ao empresário entender se o seu negócio está tendo um bom desempenho no mercado ou não. 
Diante disso, o que você fazer é recorrer ao cálculo da margem EBITDA a cada três meses, por exemplo, pois assim você consegue ter uma noção bastante aproximada de como a sua empresa está se comportando, ou seja, se está evoluindo, se está estagnada ou obtendo resultados negativos. 
7.6. Comparativo com a concorrência
A partir do momento que a empresa entende o desempenho que está tendo, por meio do resultado obtido na margem EBITDA, ela consegue fazer uma comparação sobre os seus rendimentos e os rendimentos de seus concorrentes. 
Dessa maneira, é possível elaborar estratégias eficientes para superar a concorrência no segmento de atuação da empresa, caso seus resultados não estejam tão expressivos assim, se comparados aos de seus concorrentes. 
7.7 Motivação dos colaboradores
Outro fator que torna a aplicação da margem Ebitda na empresa realmente e verdadeiramente importante é a possibilidade que ela dá de motivar os colaboradores que fazem parte da empresa. 
Digo isso, pois você pode adotar a margem como um indicador para premiá-los, visto que se os resultados do cálculo forem positivos, isso quer dizer, automaticamente, que os profissionais de sua empresa estão realizando um trabalho de excelência, que tem feito os negócios avançarem e prosperarem de forma significativa. 
Neste sentido, é essencial levar este ponto em consideração e premiar de alguma maneira o seu capital humano, já que é através dele que você consegue alcançar resultados extraordinários no mercado em que atua.  
7.8 EBITDA astronômico vs Resultados negativos
Pode acontecer de o indicador de margem Ebitda ser muito grande a ponto de a empresa não ter dinheiro para pagar o salário de seus funcionários. Isso acontece em situações em que a empresa vende a clientes que não pagam ou tenha feito vultosos investimentos.
A margem Ebitda analisa apenas as contas de resultado, desprezando as contas patrimoniais e impedindo que o todo seja analisado. Por isso, o indicador não é o mais adequado para ser utilizado sozinho: é preciso compará-lo.
7.9 Ebitda vs Lajida
A margem Ebitda também é conhecida no Brasil pela sigla Lajida, e as duas formas podem ser utilizadas no País. É um indicador muito conhecido no meio corporativo e também muito utilizado, sendo usado na análise da origem dos resultados da empresa e medir a produtividade e eficiência do negócio.
A margem Ebitda é um ótimo indicador, porém existem ressalvas quanto ao seu uso sem combinação com outros indicadores. Ele avalia os aspectos operacionais do resultado do exercício e, por isso, fica difícil identificar se seu valor corresponde à realidade que vive a empresa ou se é apenas um valor demonstrativo, que muitas vezes é utilizado para mascarar uma verdade.
8 Nível de Endividamento
O nível de endividamento é outro dos indicadores financeiros essenciais para investidores. Para compreender esse índice, é preciso lembrar que muitas empresas recorrem a empréstimos e financiamentos, e esses costumam ser pagos em parcelas mensais.
Contudo, essa companhia apresenta outras obrigações financeiras, como suas contas mensais, o pagamento de funcionários e fornecedores e suas obrigações tributárias. A partir disso, o nível de endividamento de um negócio se torna um indicador importantíssimo.
É válido ressaltar que esse indicador é responsável por aprimorar o planejamento financeiro de uma empresa, pois é possível que um negócio finalize o mês com um saldo positivo na conta, mas, ao sanar suas dívidas e juros, não exista nenhum lucro.
Então, esse indicador é um grande aliado dos investidores. Ele deve ser utilizado, principalmente, para certificar-se de que as finanças de uma empresa estão sob controle e há a expectativa por lucros no final dos meses.
Para calculá-lo, é necessário dividir todo o passivo da empresa (todas as dívidas e despesas que existem) pelo total do ativo empresarial.
8.8 O que são índices de endividamento?
Pensar em um planejamento financeiro estratégico é um passo básico na trajetória de sucesso de qualquer empresa. 
Dessa forma, apostar em métricas para ter controle sobre a saúde financeira do seu negócio é uma boa alternativa. 
Os índices de endividamento estão incluídos nesses indicadores financeiros que auxiliam a análise dos seus financiamentos. A partir deles é possível:
· Computar o grau de endividamento de uma empresa; 
· Calcular o quanto da geração de dívidas o negócio depende para se manter;
· Mensurar se uma empresa está utilizando mais recursos de terceiros ou proprietários. 
Entretanto, são vários os índices de endividamento que podem ser utilizados para essa avaliação. 
8.9  Principais índices de endividamento:
·  Índice de Endividamento Geral
	
Você sabe se a sua empresa está comprometida com os ativos?
 O Índice de Endividamento Geral (EG) é capaz de medir a dimensão da dívida total de uma instituição em comparação ao seu ativo.
 Na verdade, o cálculo é bem simples: basta dividir o valor total das dívidas – de curto e longo prazo – pelo total do ativo. Veja a fórmula:
 Vale lembrar que quanto menor for o índice de endividamento do seu negócio, melhor será para a sua marca. Em outras palavras, com o Índice de Endividamento Geral, você pode realizar um balanço sobre o valor que já está pendurado para financiar o capital de terceiros.
9 Endividamento Financeiro
A relação entre o que a empresa está devendo a terceiros e o que foi investido pelos acionistas é obtida pelo cálculo do Endividamento Financeiro (EF):
	
Como resultado, quanto mais elevado é esse índice, pior está a condição financeira da empresa. Nesse sentido, um indicador elevado pode acabar atrapalhando o levantamento de financiamentos futuros.
9.8 Composição do Endividamento
Quando a intenção é identificar a composição do endividamento do negócio, o índice sugerido para o cálculo é o Indicador de Composição de Endividamento (CE). Ou seja, é possível saber qual a quantia da sua dívida total precisa ser quitada, tanto em curto quanto em longo prazo, a partir da seguinte fórmula:
	
 
No caso do Indicador de Composição de Endividamento, quanto menor for o valor percentual, melhor é para a empresa, já que significa que o tempo para quitar as dívidas é maior – ou seja, a maioria delas está no longo prazo.
9.9  O que fazer para evitar o endividamento?
De fato, o acúmulo de dívidas pode impossibilitar o crescimento de uma empresa. Por isso, adotar uma gestão empresarial com planos e controles estruturados é fundamental.
 Assim, vale a pena considerar um tripé chave para evitar o endividamento:
· Planejamento estratégico
· Planejamento financeiro
· Planejamento orçamentário
Com um monitoramento efetivo, é possível não só identificar os custos e despesas do seu negócio, mas também auxiliar na tomada das decisões mais estratégicas para alavancar a sua marca.
10 Giro de Caixa
Por fim, mas não menos importante, destacamos o giro de caixa. Esse indicador demonstra nada mais do que a rotatividade do dinheiro recebido pela empresa. Quando há alta rotatividade, é sinal de que grande parte do montante recebido pelas vendas é utilizado para financiar as atividades e sanar as dívidas.
Buscamos destacar, ao longo deste artigo, os principais indicadores financeiros que podem ser utilizados pelos investidores. Obviamente, esses índices devem ser avaliados antes de se decidir em qual empresa investir.
Para facilitar o processo de tomada de decisão, recomenda-se realizar uma comparação dos principais índices de uma empresa com os de outras companhias do mesmo setor.
É preciso ter ciência que os indicadores financeiros podem variar de setor para setor por conta das condições específicas de cada um deles (taxas de juros, crescimento da economia, entre outros fatores). Isso impacta muito na hora de escolher qual aplicação será feita.
10.8 O que écapital de giro
Antes de saber mais sobre os indicadores de capital de giro, e como eles podem te auxiliar no planejamento e na administração do seu negócio, é importante saber o que é capital de giro e como calculá-lo.
O capital de giro é o ativo circulante de uma empresa, necessário para sustentá-la de modo que os custos fixos e variáveis estejam cobertos. Ou seja, é a diferença entre os recursos disponíveis em caixa, e a soma das despesas e contas a pagar.
O capital de giro é o dinheiro que mantém uma empresa, enquanto os valores recebíveis de vendas a prazo ainda não entraram em caixa. Portanto, é de extrema importância manter uma quantia certa já que sem esse valor não seria possível financiar as operações e dar continuidade nos negócios.
10.9 Indicadores de capital de giro: o que são
Depois de aprender sobre a necessidade de ter um capital de giro considerável que supra as necessidades do seu negócio, vamos descobrir quais e o que são os indicadores de capital de giro. Os indicadores de capital de giro são, portanto, responsáveis por apontar a saúde financeira de uma empresa, e claro, do capital de giro.
A análise dos indicadores de capital de giro possibilita um conhecimento mais aprofundado da situação econômica e financeira de uma empresa.
Os 4 principais indicadores de capital de giro :
Capital Circulante Líquido (CCL) 
O capital circulante líquido é a diferença entre o ativo e o passivo circulante de uma empresa. É usado para medir a liquidez, e para determinar a capacidade de um possível pagamento de dívidas de curto prazo, ou de um gerenciamento de estoque independente de empréstimos.
Para calcular o capital circulante líquido de uma empresa, você pode utilizar a fórmula simples que é simplesmente Ativo Circulante – Passivo Circulante = Capital circulante líquido( CCL ) detalhada abaixo:
	
	
+ Caixa e equivalentes de caixa
+ Investimentos negociáveis
+ Contas a receber de clientes
+ Inventário
– Contas a pagar
= Capital circulante líquido
Quando os valores estiverem calculados, devem ser analisados de forma que sejam identificados como substancialmente positivos ou negativos.
Portanto, quando positivo indica que são suficientes para pagar os passivos atuais, à medida que as parcelas vão vencendo. Já se o valor for negativo, a empresa pode não ter fundos suficientes disponíveis para pagar suas obrigações correntes e pode estar em risco de falência.
Necessidade de Capital de Giro (NCG)
Quanto tempo a sua empresa precisa para fechar um ciclo, como comprar do fornecedor, manter o estoque e vender para o cliente?
A necessidade de capital de giro é a função do ciclo de caixa da empresa, ou seja, serve para determinar por quanto tempo o seu ciclo de caixa está coberto com o capital de giro que você possui. Por exemplo, quando o ciclo de caixa é longo, a necessidade de capital de giro é maior, portanto, um ciclo de caixa reduzido significa receber mais cedo e pagar mais tarde, logo, deve ser uma meta da administração financeira.
A fórmula para o cálculo da necessidade de capital de giro é muito simples:
NCG = Ativo Circulante Operacional – Passivo Circulante Operacional
· Saldo de Tesouraria (ST)
O saldo de tesouraria representa a diferença entre o Ativo Circulante Financeiro (ou Ativo Errático) e o Passivo Circulante Financeiro (ou Passivo Errático). E, portanto, o termômetro dos riscos que resultam do descompasso entre esses ativos e passivos.
Um saldo de tesouraria positivo significa que a empresa possui dinheiro suficiente para cobrir suas obrigações financeiras de curto prazo sem precisar reduzir os recursos alocados no ciclo operacional.
Para calcular este indicador de capital de giro é simples:
ST = Ativo Circulante Financeiro – Passivo Circulante Financeiro
4. Indicador de Liquidez (ILNCG)
O indicador de liquidez é um índice financeiro sobre como todos os seus ativos e passivos atuais se relacionam uns com os outro, ou seja, serve para averiguar o crédito de sua empresa, ou sua capacidade monetária para cumprir com suas obrigações do passivo.
Para calcular o indicador de liquidez da sua empresa, e preciso usar dois dos indicadores de capital de giro já apresentados acima: salda em tesouraria e necessidade de capital de giro.
ILNCG = Saldo em Tesouraria / I NCG I
Vantagens de praticar uma análise dos indicadores de capital de giro
Através da prática regular da análise dos indicadores de capital de giro, uma empresa tem algumas vantagens, como:
· Oferecer as melhores condições de vendas a prazo para os clientes
· Aumentar a competitividade
· Saber quando investir em novas mercadorias (ou até em uma expansão)
· Gerenciar os recebíveis evitando que isso prejudique o negócio
· Manter o pagamento das contas de curto prazo em dia mantendo o caixa positivo
· Gerenciar melhor o lucro facilitando os investimentos e melhorias da empresa.
Conforme os autores utilizados na pesquisa, evidencia-se que, isoladamente, não se encontrará um único indicador que seja eficiente para dar segurança ao investidor, na aquisição de ações de empresas alvo, mostrando a necessidade de verificação da composição dos mais utilizados, agregada ainda a uma análise mais profunda da empresa em questão. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CÓDIGO INVESTIDOR. Disponível em: https://codigoinvestidor.com/margem-bruta. Acesso em: 12 jul. 2021
CONSTANTINE. Disponível em: https://www.contasonline.com.br/blog/135/indices-de-endividamento. Acesso em: 12 jul. 2021
IBC COACHING. Disponível em: https://www.ibccoaching.com.br/portal/entenda-o-conceito-de-margem-ebitda-e-sua-importancia-como-indicador-financeiro. Acesso em: 11 jul. 2021
ENDEAVOR. Disponível em: https://endeavor.org.br/financas/roi. Acesso em: 14 jul. 2021
MAIS RETORNO. Disponível em: https://maisretorno.com/portal/termos/r/. Acesso em: 12 jul. 2021
MAIS RETORNO. Disponível em: https://maisretorno.com/portal/termos/c/cobertura-de-juros. Acesso em: 16 jul. 2021
NFE. Disponível em: https://nfe.io/blog/financeiro/indicadores-de-capital-de-giro. Acesso em: 14 jul. 2021
STATUS INVEST. Disponível em: https://statusinvest.com.br/termos/r/roa
Acesso em: 12 jul. 2021
SUNO. Disponível em: https://www.suno.com.br/artigos/margem-liquida>. Acesso em: 15 jul. 2021

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