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Classes Gramaticais: Verbos - Teoria e Exercícios

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Língua Portuguesa para o IBGE (Teoria e Exercícios) 
Aula 1 – Classes Gramaticais: Verbos 
Prof. Albert Iglésia 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia 1
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 1 
Língua Portuguesa para o IBGE (Teoria e Exercícios) 
Classes Gramaticais: Verbos 
Professor: Albert Iglésia 
 
 
 
Língua Portuguesa para o IBGE (Teoria e Exercícios) 
Aula 1 – Classes Gramaticais: Verbos 
Prof. Albert Iglésia 
 
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Seja bem-vindo, prezado aluno! 
Hoje daremos mais um “gás” na sua preparação. Faremos isso 
concentrando nossa atenção numa classe gramatical que a FGV gosta de 
explorar em suas provas: verbo. 
Não adianta empenharmos nosso escasso tempo na explicação de 
detalhes sobre todas as classes se o que a banca examinadora cobra com 
frequência é o emprego de verbos e pronomes. 
Há também que se considerar o aspecto verbal, ou seja, o ponto de 
vista do qual o locutor considera a ação expressa pelo verbo. Pode ele 
considerá-la concluída (observada no seu término, no seu resultado) ou não 
concluída (observada na sua duração, na sua repetição). 
Veja o que temos pela frente: 
 
 
Flexões Verbais ....................................................................................... 3 
Voz ..................................................................................................... 3 
Número e Pessoa ................................................................................. 9 
Modo e Tempo ..................................................................................... 9 
Tempos Simples ...................................................................................... 9 
Tempos Compostos ................................................................................ 10 
Locução (ou Perífrase) Verbal .................................................................. 19 
Emprego dos Modos Verbais .................................................................... 20 
Emprego dos Tempos Verbais .................................................................. 22 
Formas Nominais do Verbo ...................................................................... 27 
Classificação dos Verbos quanto à Forma .................................................. 28 
Correlação Verbal ................................................................................... 30 
Lista das Questões Comentadas ............................................................... 37 
Gabarito das Questões Comentadas ......................................................... 49 
 
Sumário 
 
 
 
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Aula 1 – Classes Gramaticais: Verbos 
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Começo com uma simples questão para testá-lo, em seguida 
exponho alguns conceitos essenciais. À medida que outros exercícios de provas 
anteriores surgirem, a explicação será ampliada. 
 
1. (FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) Mas ainda não há um 
programa alternativo maduro que se contraponha à euforia do programa 
conservador, aplicado por gente que foi de esquerda e aplaudido pela 
direita. 
Quantos verbos há no trecho acima? 
(A) seis 
(B) cinco 
(C) quatro 
(D) três 
(E) dois 
Comentário – Que tal? Acertou? Se sim, meus parabéns! Caso contrário, 
confira quais são os verbos existentes no trecho acima: 
1 – “há”; 
2 – “contraponha”; 
3 – “aplicado”; 
4 – “foi”; 
5 – “aplaudido”. 
Resposta – B 
 
Isso foi só um teste. A seguir existem explicações detalhadas 
sobre o assunto, as quais farão você compreendê-lo melhor. 
 
FLEXÕES VERBAIS 
Voz 
1. ATIVA � indica que o processo verbal foi praticado pelo sujeito do verbo. 
Ex.: Cabral descobriu o Brasil. 
 
 
 
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2. PASSIVA � indica que o processo verbal foi sofrido pelo sujeito do verbo. 
Ex.: O Brasil foi descoberto por Cabral. 
ATENÇÃO! 1 – Observe, de acordo com os exemplos anteriores, que o 
SUJEITO da voz ativa (Cabral) torna-se AGENTE DA PASSIVA, assim como o 
OBJETO DIRETO da voz ativa (o Brasil) torna-se SUJEITO da voz passiva. 
2 – Entretanto, quando o SUJEITO da voz ativa for 
INDETERMINADO, na voz passiva não haverá AGENTE DA PASSIVA. 
Ex.: Resolveram as questões. – voz ativa com sujeito indeterminado. 
As questões foram resolvidas. (ou Resolveram-se as questões.) – voz 
passiva sem agente da passiva. 
3 – A voz passiva pode ser dividida em verbal ou analítica e 
pronominal ou sintética. 
Ex.: Aquelas crianças foram abandonadas. – verbo auxiliar + verbo principal 
no particípio = analítica. 
Abandonaram-se aquelas crianças. – verbo TRANSITIVO DIRETO + 
pronome SE = sintética. 
Agora considere o seguinte trecho: “[...] Pacientes afetados pela 
síndrome ultrapassaram muito a ‘fronteira da adaptabilidade às demandas’ 
[...]”. Novamente, vamos treinar a transformação da voz ativa para a passiva. 
VOZ ATIVA VOZ PASIVA 
 
Sujeito 
Pacientes 
afetados pela 
síndrome 
Agente da 
passiva 
pelos pacientes 
afetados pela 
síndrome 
Verbo transitivo 
direto 
ultrapassaram (o 
quê?) 
Locução verbal 
(voz passiva 
analítica) 
foi ultrapassada 
Objeto direto 
a fronteira da 
adaptabilidade às 
demandas 
Sujeito paciente 
A fronteira da 
adaptabilidade às 
demandas 
 
 
 
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Há ainda alguns cuidados a respeito das vozes passiva e ativa: 
a) Ficou-se feliz com o resultado. – verbo de LIGAÇÂO + SE = 
sujeito indeterminado 
b) Vive-se bem neste lugar. – verbo INTRASITIVO + SE = 
sujeito indeterminado 
c) Precisa-se de professores. – verbo TRANSITVO INDIRETO + 
SE = sujeito indeterminado 
d) Ama-se a Deus. Verbo TRANSITIVO DIRETO + SE + OBJETO 
DIRETO PREPOSICIONADO = sujeito indeterminado 
 
2. (FGV/2014/Susam/Economista) “Ajuda-memória: o comício foi organizado 
pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas 
pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que 
era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o 
pano vermelho com que se atiça o touro na arena”. 
Sobre as formas verbais desse segmento do texto, assinale a afirmativa 
correta. 
a) A frase “o comício foi organizado pelo governo Goulart” está na voz 
passiva e sua forma ativa correspondente é “o governo Goulart organizou 
o comício”. 
b) A forma verbal “havia” não tem sujeito expresso e equivale a “existiam”. 
c) A forma verbal “pedindo” equivale a “que embora pedissem”. 
d) A forma verbal “acenar” equivale à forma desenvolvida “estar acenando”. 
e) A forma verbal “se atiça” exemplifica o que se denomina construção com 
sujeito indeterminado. 
Comentário – Alternativa A: correta. Foi o que expliquei. O sujeito paciente 
(“o comício”) transformou-se no objeto direto e o agente da passiva (“pelo 
governo Goulart”) tornou-se o objeto direto da voz ativa. Observe também que 
o verbo “organizou” está conjugado no pretérito perfeito do indicativo, no 
mesmo tempo e modo do verbo auxiliar “foi”. 
 
 
 
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Alternativa B: errada, pois o verboequivale a “existia”, para 
concordar com “profusão”. 
Alternativa C: errada. Não há nenhuma equivalência entre o 
gerúndio e o pretérito imperfeito do subjuntivo. Isso é um blá-blá-blá da banca 
examinadora. 
Alternativa D: errada, até porque a locução “estar acenando” 
não é forma desenvolvida. Um verbo está desenvolvido quando é conjugado no 
indicativo ou no subjuntivo. As formas nominais (infinitivo, gerúndio e 
particípio) são formas não desenvolvidas. 
Alternativa E: errada. Trata-se de voz passiva sintética. 
Compare com a voz passiva analítica: “com que o touro na arena é atiçado”. 
Perceba o sujeito paciente: “o touro na arena”. 
Resposta – A 
 
3. (FGV/2014/DPE-RDF/Analista Judiciário) A frase abaixo que exemplifica 
uma estrutura passiva é: 
a) “...cuja ação iconoclasta contra símbolos do capitalismo é apresentada 
como uma ‘estética’ ...” 
b) “...quem pratica tais barbaridades, não é povo...” 
c) “...a justificativa ideológica é parecida com o discurso dos adeptos...” 
d) “...para os futuristas, o fascismo era a realização mínima do seu programa 
político...” 
e) “...aliás, segundo alguns, os novos mascarados se inspiram menos nos 
anarquistas e mais nos fascistas italianos...” 
Comentário – Apenas em A temos um sujeito que sofre a ação indicada pela 
locução verbal “é apresentada”. Essa locução – formada por VERBO AUXILIAR 
(SER) + PARTICÍPIO – caracteriza a voz passiva analítica ou verbal. Na letra C, 
observe bem, o sujeito (“a justificativa ideológica”) não é paciente, não sofre 
ele nenhuma ação. O verbo “é” é de ligação; “parecida” é predicativo do 
sujeito. 
Resposta – A 
 
 
 
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4. (FGV/TJ-RJ/Analista Judiciário/2014) A frase do texto 1 que se encontra 
na voz passiva é: 
a) “nos sentimos impossibilitados de estar plenamente livres”; 
b) “não nos basta possuir”; 
c) “então, por que continuam lendo?”; 
d) “nos sentimos presos à realidade”; 
e) “cada vez mais se desfazem os limites”. 
Comentário – Esqueça o texto. Lembre-se de que a voz passiva analítica é 
formada por VERBO AUXILIAR SER/ESTAR + VERBO PRINCIPAL NO 
PARTICÍIPIO e a sintética é formada por VTD + SE. Em ambos os casos, o 
verbo tem que ser transitivo direto e o sujeito é paciente. Agora, observe a 
última alternativa. Nela aparecem o pronome apassivador “se” e o verbo 
transitivo direto “desfazem”. Já que toda voz passiva sintética pode ser 
transformada em analítica, experimente fazer a transformação: cada vez mais 
os limites são desfeitos. Pronto! Está confirmada a voz passiva na última 
opção. 
Resposta– E 
 
5. (FGV/2015/TJ-RO/Técnico Judiciário) No texto 1, ora o autor emprega 
verbos na voz ativa, ora na voz passiva; a frase abaixo cujo verbo se 
encontra na voz ativa é: 
a) “O século XX foi marcado pelo uso crescente de veículos automotores”. 
b) “Desde então observam-se com maior frequência episódios críticos de 
poluição do ar”. 
c) “...a mudança definitiva do século pode ser representada pela revolução 
nos transportes...”. 
d) “...por meio de tecnologias que já foram criadas...”. 
e) “ [tecnologias] que poderão estar acessíveis em menos de 20 anos”. 
Comentário – Você não precisa do texto para acertar esta questão. Observe 
que, em todas as alternativas, os sujeitos estão sofrendo as ações expressas 
 
 
 
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pelos verbos, com exceção do sujeito indicado na última opção. Além disso, 
note a estrutura VA + VP (no particípio), típica de voz passiva verbal ou 
analítica. Reconheça ainda a estrutura de passiva sintética ou pronominal: 
VTD + SE (pronome apassivador). Na última alternativa, nenhuma dessas 
características está presente. 
Resposta – E 
 
6. (FGV/2015/DPE-MT/Assistente Administrativo) Um leitor da revista Veja 
(fevereiro de 2015) escreveu o seguinte texto: “Ok, o transporte público 
deve ser priorizado. Ok, quanto menos carros circulando nas ruas, melhor. 
Ok, o uso de bicicletas é uma alternativa que deve ser incentivada. Mas o 
que não pode continuar é serem eliminadas vagas para carros nas ruas 
sem que se viabilize uma alternativa”. 
As opções a seguir apresentam formas verbais na voz passiva, à exceção 
de uma. Assinale-a. 
a) “deve ser priorizado”. 
b) “deve ser incentivada”. 
c) “pode continuar”. 
d) “serem eliminadas”. 
e) “se viabilize”. 
Comentário – As alternativas A, B e D apresentam estruturas típicas de voz 
passiva analítica, com locução verbal formada por verbo auxiliar e verbo 
principal no particípio. Já a alternativa E trouxe uma estrutura de voz passiva 
sintética, com verbo transitivo direto e pronome apassivador. Apenas na 
terceira opção é que o verbo está na voz ativa, representada pela locução 
“pode continuar”. Repare que agora não há nem pronome apassivador, nem 
verbo auxiliar “ser”, nem verbo no particípio. 
Resposta – C 
 
 
 
 
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3. REFLEXIVA � indica que o processo verbal é praticado e sofrido pelo 
sujeito ao mesmo tempo. 
Ex.: Não me considero tão importante. 
Reservamo-nos o direito de ficar calado. 
Ele se deu um presente. 
ATENÇÃO! 1 – Observe, de acordo com os exemplos anteriores, que o verbo 
vem acompanhado de um pronome oblíquo que lhe serve de objeto e 
representa a mesma pessoa do sujeito. 
2 – Na prática, identifica-se a voz reflexiva acrescentando, 
conforme a pessoa, as expressões a mim mesmo, a ti mesmo, a si mesmo 
etc. 
Ex.: Feri-me a mim mesmo. 
Julgai-vos a vós mesmos. 
3 – No plural, a voz reflexiva pode indicar reciprocidade. 
Ex.: Os amigos se cumprimentaram. 
Amavam-se um ao outro. 
 
Número e Pessoa 
 1ª 2ª 3ª 
singular eu tu ele/ela 
plural nós vós eles/elas 
Modo e Tempo 
Os modos indicam as diferentes maneiras de um fato se realizar. 
Os tempos situam o fato ou a ação verbal dentro de determinado momento 
(durante o ato da comunicação, antes ou depois dele). 
 
MODOS TEMPOS SIMPLES 
indicativo 
Presente (tenho) 
 
Pretérito perfeito (tive) 
 
 
 
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imperfeito (tinha) 
mais-que-perf. (tivera) 
 
Futuro 
do presente (terei) 
do pretérito (teria) 
subjuntivo 
presente (tenha) 
Pretérito imperfeito (tivesse) 
futuro (tiver) 
imperativo 
afirmativo (tem tu) 
negativo (não tenhas tu) 
 
MODOS TEMPOS COMPOSTOS 
Indicativo 
Pretérito 
Perfeito (tenho/hei cantado) 
mais-que-perfeito (tinha/havia cantado) 
 
Futuro 
do presente (terei/haverei cantado) 
do pretérito (teria/haveria cantado) 
Subjuntivo 
Pretérito 
Perfeito (tenha/haja cantado) 
mais-que-perfeito (tivesse/houvesse cantado) 
 
futuro (tiver/houver cantado) 
ATENÇÃO! 1. O quadro acima é uma síntese da formação dos tempos 
compostos da voz ativa. Eles são formados pelos verbos auxiliares ter ou 
haver, seguidos do particípio do verbo principal. 
Ex.: Temos estudado muito. 
 Tinha posto a televisão na sala. 
 Havíamos chegado tarde. 
2. Note que não há tempos compostos relativos ao 
presente e ao pretérito imperfeito. Eles são usados paraformar, 
respectivamente, o pretérito perfeito composto e o pretérito mais-que-perfeito 
composto. Também não há tempo composto relativo ao modo imperativo. 
 
 
 
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3. O tempo composto da voz passiva é formado com o 
emprego simultâneo dos auxiliares ter ou haver e ser, seguidos do particípio 
do verbo principal. 
Ex.: Temos sido ensinados pelo professor. 
 O casal havia sido visto no restaurante. 
 
“Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a câmara 
frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro dela. Bateu na porta, 
gritou por socorro, mas todos haviam ido para suas casas”. 
7. (FGV/2014/Funarte/Assistente Financeiro) Sobre a forma verbal “haviam 
ido”, pode-se afirmar que: 
a) mostra um momento posterior às ações anteriores; 
b) equivale a “tinham ido” ou “foram”; 
c) indica um momento simultâneo à última ação; 
d) representa uma ação que continua no presente; 
e) significa uma ação ocorrida em tempo muito distante. 
Comentário – Você entendeu corretamente como os tempos compostos são 
formados? Observe que a estrutura TER/HAVER + PARTICÍPIO caracteriza a 
locução “haviam ido”. Note também que o verbo auxiliar “haviam” está 
conjugado no pretérito imperfeito (PI). Isso dá origem ao pretérito 
mais-que-perfeito composto (PMP). Que tal esta indicação: PI � PMP? O 
pretérito mais-que-perfeito composto também pode ser indicado por “tinham 
ido” e se equivale a “foram” (pretérito mais-que-perfeito simples). 
Resposta – B 
 
8. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2007) Assinale a alternativa em que 
a alteração da estrutura “de as gerações presentes virem a exauri-los” 
provocou correta mudança da forma do verbo vir. 
 
 
 
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(A) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes venham a 
exauri-los 
(B) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes vissem a 
exauri-los 
(C) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes vierem a 
exauri-los 
(D) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes viriam a 
exauri-los 
(E) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes vinham a 
exauri-los 
Comentário – O verbo vir foi corretamente conjugado na terceira pessoa do 
plural do presente do subjuntivo (que eu venha, que tu venhas, que ele venha, 
que nós venhamos, que vós venhais, que eles venham). A conjunção “que”, 
combinada com a ideia hipotética da declaração, impõe-nos essa flexão de 
tempo e modo para que seja mantida a coerência textual. 
Alternativa B: “vissem” corresponde à terceira pessoa do 
plural do pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo ver (se eu visse, se tu 
visses, se ele visse, se nós víssemos, se vós vísseis, se eles vissem). 
Alternativa C: “vierem” representa a terceira pessoa do plural 
do futuro do subjuntivo do verbo vir (quando eu vier, quando tu vieres, 
quando ele vier, quando nós viermos, quando vós vierdes, quando eles 
vierem), flexão que prejudica a correção da frase e a coerência textual. 
Alternativa D: “viriam” é a conjugação do verbo vir na terceira 
pessoa do plural do futuro do pretérito do indicativo (eu viria, tu virias, ele 
viria, nós viríamos, vós viríeis, eles viriam); a relação entre as ideias não 
suporta o emprego de um verbo indicativo de fato pretérito. 
Alternativa E: “vinham” é a flexão do verbo vir na terceira 
pessoa do plural do pretérito imperfeito do indicativo (eu vinha, tu vinhas, ele 
vinha, nós vínhamos, vós vínheis, eles vinham); novamente, a tentativa de 
empregar uma forma verbal tradutora de ideia passada prejudica os aspectos 
gramaticais e semânticos da frase. 
 
 
 
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Resposta – A 
 
9. (FGV/TCM-PA/AUDITOR/2008) “Apesar das injeções maciças de liquidez 
efetuadas pelos grandes bancos centrais, nunca se vira uma seca tão 
severa de dinheiro nos mercados.” 
Assinale a forma verbal que poderia substituir o verbo destacado no 
trecho acima, sem prejuízo gramatical ou semântico. 
(A) tivera visto 
(B) tinha visto 
(C) viu 
(D) via 
(E) tem visto 
Comentário – A forma verbal “vira” é a conjugação do verbo ver na terceira 
pessoa do singular do pretérito mais-que-perfeito (simples): eu vira, tu viras, 
ele vira, nós víramos, vós víreis, eles viram. A forma “tinha visto” também é 
pretérito mais-que-perfeito (composto), formada pelo verbo ter no pretérito 
imperfeito + verbo principal no particípio. Logo, há equivalência entre as duas 
formas. 
Alternativa A: cuidado! Volte ao item 2 da “ATENÇÃO!” e 
perceba que aqui o examinador tentou enganar você com uma falsa formação 
do pretérito mais-que-perfeito composto. Eu disse imediatamente acima que 
essa conjugação é formada com o verbo ter (ou haver) conjugado no pretérito 
imperfeito. 
Alternativa C: o verbo ver foi conjugado no pretérito perfeito 
do indicativo. 
Alternativa D: o verbo foi flexionado no pretérito imperfeito do 
indicativo. 
Alternativa E: tem-se o verbo ver conjugado no pretérito 
perfeito composto do indicativo (presente do verbo ter + particípio do verbo 
principal), que indica fato ocorrido com frequência ultimamente. 
 
 
 
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Resposta – B 
 
10. (FGV/SENADO FEDERAL/TÉC. LEG.- ADMINISTRAÇÃO/2008) “A política de 
Estado tem evoluído no sentido de encontrar respostas a tais 
necessidades.” 
A respeito do período acima, analise as afirmativas a seguir: 
I. A forma tem evoluído está no pretérito perfeito. 
II. No período há somente um verbo em forma nominal. 
Assinale: 
(A) se as duas afirmativas estiverem corretas. 
(B) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
(C) se somente a afirmativa I estiver correta. 
(D) se a afirmativa II estiver correta. 
Comentário – Item I: sim, a forma “tem evoluído” é a flexão do verbo evoluir 
no pretérito perfeito composto. Observe que o verbo auxiliar (“tem”) está 
conjugado no presente. 
Item II: não, pois o verbo evoluir, no tempo composto, 
apresenta-se no particípio regular; o verbo encontrar está empregado no 
infinitivo. 
Resposta – C 
 
11. (FGV/SSP-RJ/PERITO DA POLÍCIA CIVIL-BIOLOGIA/2009) “O público 
brasileiro tem ouvido, com alguma frequência, notícias a respeito de 
possível rebelião de países vizinhos contra aquilo que seus governantes 
chamam de dívidas ilegítimas.” 
No trecho acima, as formas verbais estão, respectivamente, no: 
(A) presente do indicativo e presente do indicativo. 
(B) presente do indicativo e presente do subjuntivo. 
(C) presente do subjuntivo e presente do indicativo. 
 
 
 
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(D) pretérito perfeito do indicativo e presente do subjuntivo. 
(E) pretérito perfeito do indicativo e presente do indicativo. 
Comentário – Eis abaixo as formas verbais: 
– “tem ouvido”: pretérito perfeito (composto) do indicativo; e 
– “chamam”: presente do indicativo. 
Resposta – E 
 
12. (FGV/PREF. DE CAMPINAS/COORDENADOR PEDAGÓGICO/2008) “Apalavra ‘bárbaro’ provém do grego antigo e significa ‘não grego’.” 
Assinale a alternativa em que não se tenha flexão correta do verbo 
destacado no trecho acima. 
(A) provêm 
(B) proveio 
(C) provieste 
(D) provisse 
(E) provimos 
Comentário – Alternativa A: terceira pessoa do plural do presente do 
indicativo do verbo provir (eu provenho, tu provéns, ele provém, nós 
provimos, vós provindes, eles provêm). Flexão correta (você perceberá que 
este verbo é derivado de vir). 
Alternativa B: terceira pessoa do singular do pretérito 
perfeito do indicativo do verbo provir (eu provim, tu provieste, ele proveio, nós 
proviemos, vós proviestes, eles provieram). Flexão correta. 
Alternativa C: como exemplifiquei acima, provieste 
corresponde à segunda pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo. 
Flexão correta. 
Alternativa D: a forma “provisse” não existe. Ou se diz 
previsse (pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo prever: se eu previsse, 
se tu previsses, se ele previsse, se nós prevíssemos, se vós prevísseis, se 
eles previssem), ou proviesse (pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo 
 
 
 
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provir: se eu proviesse, se tu proviesses, se ele proviesse, se nós 
proviéssemos, se vós proviésseis, se eles proviessem). Flexão errada. 
Alternativa E: conforme indicado no comentário da 
alternativa A, “provimos” corresponde à primeira pessoa do plural do presente 
do indicativo do verbo provir. Flexão correta. 
Resposta – D 
 
13. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Na frase a seguir “A liberdade 
supõe a operação sobre alternativas;”, o verbo irregular foi flexionado 
corretamente. 
Assinale a alternativa em que se apresenta flexão incorreta da forma 
verbal. 
(A) Eles impunham condições para que o acordo fosse assinado. 
(B) O julgador interveio na polêmica sobre os critérios de seleção. 
(C) Não foi confirmado se a banca quereria dar à redação caráter eliminatório. 
(D) Se os autores se disporem a ratear o valor, a publicação da revista será 
certa. 
(E) É necessário que atentemos para a questão da mudança de paradigma 
científico. 
Comentário – O verbo aludido é supor, conjugado como o verbo propor: eu 
suponho, tu supões, ele supõe, nós supomos, vós supondes, eles supõem 
(presente do indicativo). 
Alternativa A: “impunham” representa a terceira pessoa do 
plural do pretérito imperfeito do indicativo do verbo impor (eu impunha, tu 
impunhas, ele impunha, nós impúnhamos, vós impúnheis, eles impunham). 
Flexão correta. 
Alternativa B: “interveio”, cujo paradigma é o verbo vir, é a 
flexão do verbo intervir na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do 
indicativo (eu intervim, tu intervieste, ele interveio, nós interviemos, vós 
interviestes, eles intervieram). Flexão correta. 
 
 
 
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Alternativa C: “quereria” é a terceira pessoa do singular do 
futuro do pretérito do indicativo do verbo querer (eu quereria, tu quererias, ele 
quereria, nós quereríamos, vós quereríeis, eles quereriam). Flexão correta. 
Alternativa D: no futuro do subjuntivo, o verbo dispor(-se), 
que segue a conjugação do verbo propor, deve ser assim flexionado: quando 
eu dispuser, quando tu dispuseres, quando ele dispuser, quando nós 
dispusermos, quando vós dispuserdes, quando eles dispuserem. Flexão 
incorreta. 
Alternativa E: “atentemos”, que segue o verbo cantar, é a 
segunda pessoa do plural do presente do subjuntivo do verbo atentar (que eu 
atente, que tu atentes, que ele atente, que nós atentemos, que vós atenteis, 
que eles atentem). Flexão correta. 
Resposta – D 
 
14. (FGV/SEFAZ-RJ/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2011) Que você 
pagou pra mim (verso 24). 
Assinale a alternativa em que a alteração do verso acima tenha sido feita 
de acordo com a norma culta. Não leve em conta possível alteração de 
sentido. 
(A) Que Vossa Excelência pagou pra mim 
(B) Que vós pagaste pra mim 
(C) Que Vossa Senhoria pagastes pra mim 
(D) Que tu pagastes pra mim 
(E) Que tu pagáreis pra mim 
Comentário – No enunciado, o verbo foi flexionado na terceira pessoa do 
singular porque sua referência é o pronome de tratamento “você”. Da mesma 
forma foi flexionado o verbo pagar na primeira alternativa. Ressalte-se que o 
verbo se flexiona assim por causa do pronome de tratamento, que leva o verbo 
para a terceira pessoa (do singular ou plural, conforme o caso). 
Alternativa B: errada. Eis a correção: tu pagaste ou vós 
pagastes. 
 
 
 
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Alternativa C: errada. “Vossa Senhoria” também é pronome 
de tratamento e, por isso, o verbo deve ser flexionado na terceira pessoa (do 
singular): Vossa Senhoria pagou. 
Alternativa D: errada. De acordo com a conjugação já feita 
acima, o certo é tu pagaste ou vós pagastes. 
Alternativa E: errada. O verbo foi conjugado na segunda 
pessoa do plural do pretérito mais-que-perfeito, o que é descabido. 
Resposta – A 
 
15. (FGV/2014/Susam/Economista) “Espero que esse novo passo não leve 
50 anos”. A forma verbal sublinhada pertence ao presente do subjuntivo 
do verbo “levar”. Assinale a opção que indica a forma verbal que está 
incorretamente conjugada nesse mesmo tempo e pessoa. 
a) Requeira (requerer). 
b) Intervenha (intervir). 
c) Entretenha (entreter.) 
d) Frequente (frequentar). 
e) Antepõe (antepor). 
Comentário – A forma verbal “leve” está conjugada na terceira pessoa do 
singular do presente do subjuntivo. Isso só não acontece com a forma 
“antepõe”, que deveria ser anteponha. 
Resposta – E 
 
16. (FGV/2014/Funarte/Assistente Administrativo) “Talvez a gratidão devesse 
ser uma rotina em nossas vidas...”; a forma verbal que está corretamente 
conjugada no mesmo tempo e modo da forma sublinhada é: 
a) requisesse (requerer); 
b) entretesse (entreter); 
c) passeiasse (passear); 
d) convisse (convir); 
 
 
 
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e) desdissesse (desdizer). 
Comentário – A forma verbal destacada está no pretérito imperfeito do 
subjuntivo, bem como a forma desdissesse, do verbo desdizer (derivado de 
dizer). Vamos corrigir as demais conjugações: requeresse (falso derivado de 
querer!); entretivesse (derivado de ter); passeasse (sem o i); conviesse 
(derivado de vir). 
Resposta – E 
 
LOCUÇÃO (OU PERÍFRASE) VERBAL 
É o conjunto constituído de dois ou mais verbos, dos quais um é o 
principal (o último – que se mantém numa forma nominal: gerúndio, particípio 
ou infinitivo), e os demais, auxiliares. As flexões de número, pessoa, modo e 
tempo ocorrem no verbo auxiliar. 
Ex.: Ninguém poderá sair. – O juiz deixou de marcar a falta. 
Nós estamos estudando. – Ninguém podia estar cantando. 
Tínhamos estudado muito para a prova. A questão havia sido anulada 
pela banca. 
 
17. (FGV/CODESP/AUXILIAR PORTUÁRIO/2010) “Nos Estados Unidos e na 
Europa existem legislações em trâmite nos parlamentos...” 
No trecho acima, o verbo destacado pode ser substituído, sem prejuízo de 
ordem gramatical, por 
(A) devem haver 
(B) deve existir 
(C) houveram(D) deverão haver 
(E) poderão existir 
Comentário – O verbo existir é pessoal; quando surge como verbo principal 
de uma locução, é o seu auxiliar que se flexiona em número e pessoa para 
concordar com o sujeito: “poderão existir” (verbo auxiliar + verbo principal). 
 
 
 
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O verbo haver pode ser usado com sentido de existir, mas 
com flexão própria. Ele é impessoal e se mantém na terceira pessoa do 
singular (...houve legislações...). Quando surge como verbo principal de uma 
locução, transfere sua impessoalidade para seu auxiliar e o obriga a se manter 
na terceira pessoa do singular (...deve haver...). 
Resposta – E 
 
EMPREGO DOS MODOS VERBAIS 
Indicativo: é associado a ações presentes, pretéritas (ou passadas) ou 
futuras que consideramos de ocorrência certa. 
Subjuntivo: também é associado a acontecimentos presentes, pretéritos ou 
futuros; mas com ocorrência provável, hipotética, duvidosa. 
Imperativo: associado a ordens, pedidos, súplicas que desejamos. 
E por falar no “imperativo”, creio que a tabela abaixo o(a) ajudará 
a compreender o processo de formação dele. 
Presente do Indicativo Imperativo Afirmativo Presente do Subjuntivo Imperativo Negativo 
 
eu cant-o eu cant-e 
tu cant-a-s (- s) cant-a tu tu cant-e-s não cant-e-s tu 
ele cant-a cant-e você ele cant-e não cant-e você 
nós cant-a-mos cant-e-mos nós nós cant-e-mos não cant-e-mos nós 
vós cant-a-is (- s) cant-a-i vós vós cant-e-is não cant-e-is vós 
eles cant-a-m cant-e-m vocês eles cant-e-m não cant-e-m vocês 
 
18. (FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) Passando a fala "Adivinhe" 
para a forma de tratamento vós, obtém-se: 
(A) Adivinhais. 
(B) Adivinhai. 
(C) Adivinheis. 
(D) Adivinhei. 
(E) Adivinde. 
 
 
 
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Comentário – A formar verbal “Adivinhe” está conjugada na terceira pessoa 
do singular do imperativo afirmativo, que deriva do presente do subjuntivo. 
Passando para a segunda pessoa do plural (vós), devemos recorrer ao 
presente do indicativo e retirar o S: vós adivinhais > adivinhai vós. 
Resposta – B 
 
 
19. (FGV/SEFAZ-RJ/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2011) Assinale 
a alternativa em que a alteração da fala do homem do quadrinho NÃO 
tenha sido feita com adequação à norma culta. Não leve em conta possível 
alteração de sentido. 
(A) Quando tu voltares, traz um copo de água bem gelada para mim! 
(B) Quando vós voltardes, trazei um copo de água bem gelada para mim! 
(C) Quando tu voltares, não tragas um copo de água bem gelada para mim! 
(D) Quando vós voltardes, não tragais um copo de água bem gelada para 
mim! 
(E) Quando vós voltardes, não trazeis um copo de água bem gelada para 
mim! 
Comentário – Sem perder de vista a tabela acima, que demonstra o esquema 
de formação do imperativo, vamos observar como se comporta o verbo 
trazer: 
Presente do Indicativo Imperativo Afirmativo Presente do Subjuntivo Imperativo Negativo 
 
eu trago eu traga 
tu trazes (- s) traze (ou traz) tu tu tragas não tragas tu 
ele traz traga você ele traga não traga você 
nós trazemos tragamos nós nós tragamos não tragamos nós 
 
 
 
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vós trazeis (- s) trazei vós vós tragais não tragais vós 
eles trazem tragam vocês eles tragam não tragam vocês 
Resposta – E 
 
20. (FGV/2014/Susam/Economista) Assinale a opção que indica a frase do 
texto em que a forma verbal sublinhada está incorreta. 
a) “Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à 
propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo 
preparava a comunização do país”. 
b) “Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez 
nem nos damos conta...” 
c) “... o fato de que bandeiras vermelhas – ou azuis ou amarelas ou verdes 
ou brancas ou pretas – podem ser tranquilamente exibidas em atos 
públicos...” 
d) “...sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida”. 
e) “Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de 
terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de 
direita ou conservadores”. 
Comentário – De olho na segunda opção! Ela transmite uma ideia duvidosa, 
de incerteza, de probabilidade, certo? Então o verbo dar deveria ser conjugado 
no presente do subjuntivo e não no presente do indicativo. 
Resposta – B 
 
EMPREGO DOS TEMPOS VERBAIS 
O presente do indicativo pode indicar valores semânticos tais 
como: 
1. fato que se realiza no momento do discurso. 
Ex.: A turma toda estuda agora. 
2. fato permanente 
Ex.: O sol aquece a Terra. 
 
 
 
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3. fato habitual. 
Ex.: Aquele atleta levanta cedo, alimenta-se bem e treina intensamente. 
4. presente histórico, ou seja, substitui o pretérito para enfatizar a 
descrição do fato, conferir mais vivacidade a ele. 
Ex.: Antes de subir aos céus, Jesus diz a seus discípulos: “Eu sou o caminho, a 
verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). 
5. certeza do fato a que nos referimos e que acontecerá brevemente, 
substituindo o futuro do presente. 
Ex.: O artilheiro disse que joga amanhã. 
Presidente americano chega amanhã ao Brasil. 
ATENÇÃO! Esses dois últimos complicam muitos candidatos. 
O pretérito perfeito do indicativo indica que o fato foi 
perfeitamente concluído. 
Ex.: O réu recorreu da decisão do juiz. 
Também é frequente em provas a discussão sobre os aspectos 
indicados pelo pretérito imperfeito do indicativo. Fique atento aos valores 
semânticos desse tempo verbal: 
1. indica fato anterior que ocorria habitualmente, repetidas vezes, de ação 
duradoura; 
Ex.: Joãozinho era o primeiro a terminar as provas. 
 
21. (FGV/FBN/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2013) "Nessa rua brincávamos 
com os vizinhos, corríamos e apertávamos campainhas". O emprego do 
pretérito imperfeito do indicativo nesses casos mostra ações que 
(a) ocorreram antes de outras ações passadas. 
(B) foram interrompidas por outras ações. 
(C) se passaram na dependência de outras ações. 
(D) aconteciam de forma habitual no passado. 
Comentário – A questão contempla minha explicação sobre este assunto. 
linguagem 
jornalística 
 
 
 
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Resposta – D 
 
22. (FGV/Pref. De Florianópolis-SC/Administrador/2014) “Os homens 
trabalhavam e as mulheres dedicavam-se à gerência da casa e à educação 
das crianças”. 
As formas verbais sublinhadas indicam ação: 
a) repetida e duradoura; 
b) iniciada e terminada no passado; 
c) ocorrida antes de outra ação passada; 
d) iniciada no passado e mantida no presente; 
e) iniciada no presente e continuada no futuro. 
Comentário – Os verbos sublinhados estão conjugados no pretérito imperfeito 
do indicativo e indicam ações habituais no passado, repetidas e duradouras no 
tempo. 
Resposta – A 
 
2. seu uso em substituição ao presente traduz cortesia eatenua uma 
afirmação ou um pedido; 
Ex.: Eu queria saber se o diretor já chegou. 
3. indica simultaneidade entre dois fatos passados; 
Ex.: Os alunos estudavam para o concurso quando o edital foi publicado. 
4. denota consequência de um fato hipotético; substitui, nesses casos, o 
futuro do pretérito. 
Ex.: Houvesse estudado mais, passava em primeiro lugar. 
 
O pretérito mais-que-perfeito do indicativo indica um fato 
passado e anterior a outro também passado. 
Ex.: Quando o candidato chegou ao local do concurso, o portão já se fechara. 
Pode também surgir em frases optativas: 
Ex.: Quem me dera casar com ela... 
 
 
 
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O futuro do presente do indicativo pode, além de indicar um 
fato que ainda vai acontecer, sugerir valor semântico de imperativo: 
Ex.: Nas férias, viajaremos para Caldas Novas. 
“Não adulterarás” (Êxodo 20:13) 
Dentre os valores semânticos do futuro do pretérito do 
indicativo, destaco: 
1. o que indica ação futura em relação a outra no passado. 
Ex.: Em virtude dos acontecimentos, decidiram que ficariam em casa. 
2. aquele que indica um fato cuja realização está vinculada a uma condição 
que não se concretizou antes e que, provavelmente, não se realizará. Nesse 
caso, é reforçado o caráter hipotético da declaração. 
Ex.: Se estudássemos mais, obteríamos a classificação. 
CUIDADO! Empregando-se a forma verbal da primeira oração no presente ou 
no futuro do subjuntivo (estudemos ou estudarmos), com as devidas 
modificações, a condição expressa por ela será tomada como uma hipótese 
que poderá ocorrer, ou não. 
Caso estudemos mais, obteremos a classificação. 
Se estudarmos mais, obteremos a classificação. 
Em relação ao subjuntivo, note que os tempos podem indicar 
hipótese, condição ou vontade do indivíduo que fala enunciadas no presente, 
no pretérito ou no futuro. 
Ex.: Meu desejo é que todos sejam aprovados. (presente do subjuntivo) 
Paula talvez lhe telefonasse à noite. (pretérito imperfeito do 
subjuntivo) 
Se estudares, terás bom resultado. (futuro do subjuntivo) 
Também é digno de nota o emprego do pretérito imperfeito do 
subjuntivo como condição para a ocorrência de outra ação verbal. 
Ex.: Se estudássemos mais, obteríamos a classificação. 
 
 
 
 
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23. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2009) O que está fora da sociedade 
seria desumano. 
O tempo verbal destacado constitui recurso expressivo adequado para 
indicar: 
(A) mudança ocorrida no momento em que se fala. 
(B) ação conduzida no passado não concluído. 
(C) situação tomada como hipotética. 
(D) advertência sobre um fato futuro. 
(E) fato passado de curso prolongado. 
Comentário – O verbo ser foi flexionado no futuro do pretérito do 
indicativo, o que reforça o caráter hipotético da declaração. 
Resposta – C 
24. (FGV/FBN/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2013) OS verbos de estado 
podem significar estado permanente, estado transitório, mudança de 
estado, aparência de estado e continuidade de estado. Assinale a 
alternativa em que o valor dado ao verbo sublinhado está incorreto. 
(A) ''Na mesma rua que hoje virou um grande corredor de corrida de carros 
cada vez mais vorazes de velocidade, ..." / mudança de estado. 
(B) ''Eu, já leitora voraz, assim como os carros nas ruas por velocidade, fiquei 
encantada" / continuidade de estado. 
(C) ''E criei a Bisbilhoteca, que é a minha leitura da Franco Giglio..." / estado 
permanente. 
(D) ''Aquela pequena casinha que parecia antiga, amarelinha..." / aparência 
de estado. 
Comentário – A forma verbal “fiquei” (pretérito perfeito do indicativo) 
expressa mudança de estado. A pessoa que fala indica que não era/estava 
encantada, mas ficou. Ou seja, passou de um estado a outro. Para expressar 
continuidade de estado, o verbo poderia ter sido conjugado no pretérito 
imperfeito: ficava. 
Resposta – B 
 
 
 
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25. (FGV/Funarte/Contador/2014) Os verbos de estado abaixo expressam 
valores diferentes; a alternativa em que o verbo de estado tem valor de 
“mudança de estado” é: 
a) “O jeitinho brasileiro é uma forma de corrupção”; 
b) “Por exemplo: estou tranquilo na fila...”; 
c) “...chega uma senhora que parece preocupada...”; 
d) “Não há o que reclamar dessa forma de “jeitinho”, que permaneceria 
universal...”; 
e) “aí temos o “jeitinho” virando corrupção”. 
Comentário – Temos, respectivamente, estado permanente (A), 
circunstancial ou momentâneo (B), aparente (C), continuidade ou 
prolongamento (D) e, finalmente, mudança de estado (E). Note que o verbo 
“virando” não indica ação de virar algo ou alguém de sua posição original. Ele 
se equivale ao verbo tornar-se, ou seja, passar a ser o que não era antes. 
Resposta – E 
 
FORMAS NOMINAIS DO VERBO 
São formas verbais que só exprimem tempo e modo através do 
contexto e desempenham funções de substantivos, adjetivos e advérbios: 
Ex.: O brincar alegra as crianças. (substantivo) 
Cozida, a batata fica mais saborosa. (adjetivo) 
Venceu na vida trabalhando. (advérbio) 
1. Infinitivo � É a forma como designamos os verbos. O infinitivo é 
impessoal quando, não flexionado, não se refere a nenhuma pessoa gramatical 
e desempenha a função de substantivo. Por outro lado, será pessoal quando, 
flexionado, referir-se a uma pessoa gramatical. Não transmite nenhuma noção 
temporal. 
Ex.: Minha diversão predileta é dançar. (substantivo) 
Estamos felizes por termos conseguido a vitória. (nós: sujeito) 
2. Gerúndio � Expressa a ação em desenvolvimento. 
 
 
 
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Ex.: Pessoas sorrindo compunham a foto. (adjetivo) 
Chegando o dinheiro, viajou. (advérbio) 
3. Particípio � Assume valor de substantivo e de adjetivo. 
Ex.: A chegada do avião foi pontual. (substantivo) 
Os fogos de artifício tornaram a cidade iluminada. (adjetivo) 
FORMAS NOMINAIS TEMPOS COMPOSTOS 
infinitivo 
impessoal 
cantar ter/haver cantado 
infinitivo 
pessoal 
cantar ter/haver cantado 
cantares teres/haveres cantado 
cantar ter/haver cantado 
cantarmos termos/havermos cantado 
cantardes terdes/haverdes cantado 
cantarem terem/haverem cantado 
gerúndio cantando tendo/havendo cantado 
particípio cantado 
ATENÇÃO! 1. Para as 2ª e 3ª conjugações, a terminação do particípio 
é ido: vendido, partido. 
2. Perceba que não há tempo composto relativo ao 
particípio. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS QUANTO À FORMA 
a) Regular � não apresenta irregularidade no radical nem nas desinências, 
seguindo o paradigma de sua conjugação (cantar – 1ª conjugação; vender – 
2ª conjugação; partir – 3ª conjugação) 
Ex.: amar, aguar, averiguar, coar, mobiliar, optar, saudar, suar, viajar, beber, 
unir, atribuir, etc. 
ATENÇÃO! 1. Para sabermos se um verbo é regular, precisamos 
conjugá-lo no presente e no pretérito perfeito do indicativo. 
 
 
 
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Ex.: toc-o, toc-a-s, toc-a,toc-a-mos, toc-a-is, toc-a-m / toqu-e-i, toc-a-ste, 
toc-o-u, toc-a-mos, toc-a-stes, toc-a-ram 
2. Os verbos terminados em IAR são regulares: vigiar, 
arriar, etc. 
Exceções: Mediar, Ansiar, Remediar, Incendiar e Odiar (MARIO) � recebem 
a letra E nas formas rizotônicas (= a sílaba tônica integra o radical) 
Ex.: arriar – arrio, arrias, arria, arriamos, arriais, arriam 
odiar – odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam 
 
b) Irregular � apresenta irregularidades no radical e/ou nas desinências. 
Ex.: caber, fazer, acudir, aderir, atrair, cear, construir, dizer, crer, poder, 
prover, prever, saber, dar, rir, vir, etc. 
perder = perco, perdes, perde 
fazer = faço, fazes, faz 
caber = caibo, cabes, cabe 
ATENÇÃO! Os verbos terminados em EAR são irregulares, recebem a letra I 
nas formas rizotônicas. 
Ex.: arrear – arreio, arreias, arreia, arreamos, arreais, arreiam 
 passear – passeio, passeias, passeia, passeamos, passeais, passeiam 
 
c) Anômalo � É o verbo que apresenta grandes alterações no radical. 
Segundo Luiz Antônio Sacconi, João Domingues Maia, Ulisses Infante e 
Pasquale Cipro Neto, por exemplo, em português só existem dois: ser e ir. 
Entretanto, Celso Cunha registra que a NGB também classifica como anômalo 
os verbos ter, haver, estar, vir e pôr. 
 
d) Defectivo � É o verbo que não possui determinados tempos, modos e 
pessoas. Incluem-se nesta categoria os verbos impessoais e unipessoais. 
Ex.: reaver, precaver, falir, computar, abolir, haver (sentido de existir), nevar, 
trovejar, trovejar, latir, rugir, etc. 
 
 
 
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ATENÇÃO! Quando se tratar de sentido conotativo, os verbos que indicam 
fenômenos da natureza podem ser usados como pessoais. 
Ex.: Os estudantes amanheciam para uma nova época. 
 
e) Abundante � é o verbo que apresenta mais de uma forma equivalente, 
geralmente no particípio. 
Ex.: aceitar = aceitado, aceito – prender = prendido, preso – imprimir = 
imprimido, impresso 
ATENÇÃO! 1. O particípio regular é normalmente usado na voz ativa, 
com os auxiliares ter ou haver. 
Ex.: Ele não tinha aceitado as minhas desculpas. 
2. O particípio irregular é normalmente usado na voz 
passiva com os auxiliares ser ou estar. 
Ex.: Minhas desculpas não foram aceitas por ele. 
3. Admitamos, porém, que essas recomendações não são 
rigorosamente seguidas, havendo numerosas formas irregulares que se usam 
tanto na voz ativa como na passiva, e algumas formas regulares também 
empregadas na voz passiva. 
VOZ ATIVA VOZ PASSIVA 
Tinha aceitado (aceito) o convite. Os convites foram aceitos. 
Tinha elegido (eleito) os candidatos. Os candidatos são eleitos. 
Tinha entregado (entregue) a carta. As cartas eram entregues. 
Tinha ganhado (ganho) o prêmio. O prêmio foi ganho. 
Tinha imprimido (impresso) a obra. Foi impressa a obra. 
Tê-lo-iam pegado (pego) de surpresa. O ladrão foi pego pela polícia. 
Tinha salvado (salvo) muitas vidas. A vida foi salva. 
 
CORRELAÇÃO VERBAL 
Termino a primeira parte da aula com explicações sobre 
correlação verbal – coerência que, em uma frase ou sequência de frases, 
 
 
 
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deve haver entre as formas verbais utilizadas. Ou seja, é preciso que haja 
articulação temporal entre os verbos, que eles se correspondam, de maneira a 
expressar as ideias com lógica. Tempos e modos verbais devem, portanto, 
combinar entre si. Veja este exemplo: 
Seu eu dormisse durante as aulas, jamais aprenderia a lição. 
O verbo dormir está no pretérito imperfeito do subjuntivo. 
Sabemos que o subjuntivo expressa dúvida, incerteza, possibilidade, 
eventualidade. Assim, em que tempo o verbo aprender deve estar, de 
maneira a garantir que o período tenha lógica? 
Na frase, aprender é usado no futuro do pretérito (aprenderia), 
um tempo que expressa, dentre outras ideias, uma afirmação condicionada 
(que depende de algo), quando esta se refere a fatos que não se realizaram e 
que, provavelmente, não se realizarão. O período, portanto, está coerente, já 
que a ideia transmitida por dormisse é exatamente a de uma dúvida, a de 
uma possibilidade que não temos certeza se ocorrerá. 
Veja o mesmo exemplo, mas sem correlação verbal: 
Se eu dormisse durante as aulas, jamais aprenderei a lição. 
Temos dormir no subjuntivo, novamente. Mas aprender está 
conjugado no futuro do presente, um tempo verbal que expressa, dentre 
outras ideias, fatos certos ou prováveis. Nesse caso, não podemos dizer que 
jamais aprenderemos a lição, pois o ato de aprender está condicionado não a 
uma certeza, mas apenas à hipótese (transmitida pelo pretérito imperfeito do 
subjuntivo) de dormir. 
A seguir, veja alguns casos em que os tempos verbais são 
concordantes: 
1. presente do indicativo + presente do subjuntivo: 
Exijo que você faça o dever. 
2. pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo: 
Exigi que ele fizesse o dever. 
3. presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo: 
 
 
 
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Espero que ele tenha feito o dever. 
4. pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito composto do 
subjuntivo: 
Queria que ele tivesse feito o dever. 
5. futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: 
Se você fizer o dever, eu ficarei feliz. 
6. pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo: 
Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas. 
7. pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito 
composto do indicativo: 
Se você tivesse feito o dever, eu teria lido suas respostas. 
8. futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: 
Quando você fizer o dever, dormirei. 
9. futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo: 
Quando você fizer o dever, já terei dormido. 
26. (FGV/2014/Susam/Advogado) “Obama criticou os países que adotam 
leis”. A forma de reescrever-se essa frase do texto que não respeita a 
correspondência culta de tempos verbais é 
a) Obama criticará os países que adotarem leis. 
b) Obama criticaria os países que adotassem leis. 
c) Obama criticava os países que adotavam leis. 
d) Obama criticou os países que adotaram leis. 
e) Obama criticava os países que adotassem leis. 
Comentário – Não é coerente vincular uma crítica que de fato acontecia no 
passado com uma adoção de leis cuja ocorrência se revela apenas hipotética. 
Em outras palavras, é ilógico relacionar o pretérito imperfeito do indicativo 
(“criticava”) ao pretérito imperfeito do subjuntivo (“adotassem”). 
Resposta – E 
 
 
 
 
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27. (FGV/DPE-RJ/Técnico Superior Jurídico/2014) O segmento do texto em 
que há um erro de norma culta no que diz respeito ao emprego de tempos 
verbais é 
a) “As feministas agora apoiam o acórdão do Supremo Tribunal Federal que 
retirou das mulheres o direito de decidir se querem ou não processar 
companheiros...” 
b) “Pouco importa que isso torne as mulheres menos livres e introduza uma 
diferenciação de gênero (na situação inversa, um homem pode decidir se 
processaou não)”. 
c) “Por fim, homossexuais pedem a edição de uma lei que torne crime 
referir-se a gays em termos depreciativos ou condenatórios”. 
d) “Pouco importa que tal medida, se adotada, representaria uma limitação 
da liberdade de expressão, o mais fundamental dos princípios 
democráticos”. 
e) “É natural que grupos de ativistas se especializem e, ao fazê- lo, percam 
de vista as grandes questões, mas fico com a impressão de que estão 
colocando a parte à frente do todo” 
Comentário – O erro encontra-se na quarta alternativa. Como ela expressa a 
possibilidade de um acontecimento futuro (“...tal medida, se [for] adotada...”), 
é incoerente empregar o verbo representar no futuro do pretérito, ou seja, 
num tempo que nos remete ao passado para, depois, projetarmos a realização 
de algo que possivelmente não se realizou. A correlação verbal estará satisfeita 
se usarmos a forma verbal represente (presente do subjuntivo). 
Resposta – D 
 
Fique agora com alguns exercícios que o ajudarão a entender o 
assunto estudado aqui. 
 
 
 
 
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28. (FCC/TRT 7ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009) Transpondo para a 
voz passiva a construção Darcy Ribeiro [...] não admitiria a alternativa, a 
forma verbal resultante será 
(A) teria sido admitida. 
(B) seria admitida. 
(C) teria admitido. 
(D) fora admitida. 
(E) haveria de admitir. 
Comentário – Em que tempo e modo está o verbo na voz ativa? Futuro do 
pretérito simples do indicativo. Então, na voz passiva (verbal ou analítica), 
ele ficará no particípio; seu auxiliar (ser, estar, ficar) assumirá o tempo e o 
modo dele. Na alternativa A, o verbo ser está conjugado no futuro do pretérito 
composto do indicativo. Na alternativa B, no futuro do pretérito simples do 
indicativo. Na alternativa C, o verbo admitir continua na voz ativa; apenas foi 
conjugado no futuro do pretérito composto do indicativo. Na alternativa D, o 
verbo auxiliar está no pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo. Na 
alternativa E, a locução verbal caracteriza voz ativa (note que o verbo 
principal, “admitir”, não está no particípio, mas sim no infinitivo). 
Resposta – B 
 
29. (FCC/TRE-AM/ANALISTA JUDICIÁRIO/2010) A frase que admite 
transposição para a voz passiva é: 
(A) Perto da Igreja, todos os poderosos do mundo parecem diletantes. 
(B) A Concordata poderá incluir o retorno do ensino religioso. 
(C) Há estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico. 
(D) Não são incomuns atos religiosos com finalidade política. 
(E) O Brasil é um país estratégico para a Igreja Católica. 
Comentário – A voz passiva é formada, a rigor, a partir de um verbo 
transitivo direto. É na segunda alternativa que encontramos essa condição, ao 
nos depararmos com o verbo “incluir” (verbo principal da locução verbal 
 
 
 
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“poderá incluir”). Veja a transformação: “O retorno do ensino religioso poderá 
ser incluído pela Concordata”. 
Nas letras A, D e E, os verbos são de ligação, o que impede a 
transposição para a voz passiva. 
E o que dizer da opção C? O verbo haver, no sentido de existir, 
não possui sujeito e é transitivo direto. O termo “estatísticas controvertidas 
sobre esse poder eclesiástico” é seu objeto direto. Considerando que o objeto 
direto torna-se sujeito do verbo na transposição de voz ativa para voz passiva 
e que o verbo haver não tem sujeito (é impessoal), impossível se torna a 
transposição requerida pela banca examinadora. 
Resposta – B 
 
30. (FCC/TRT 7ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009) Quanto ao emprego 
das formas verbais e ao tratamento pessoal, está plenamente correta a 
frase: 
(A) Vai, junta-te àquele grupo de manifestantes e depois dize-me o que 
achaste. 
(B) Ide, juntem-se àquele grupo de manifestantes e depois dizei-me o que 
achastes. 
(C) Queremos que Vossas Senhorias vos junteis àquele grupo de 
manifestantes e depois digai-nos o que acharam. 
(D) Queremos que Suas Excelências juntai-vos àquele grupo de manifestantes 
e depois dizei-nos o que achásseis. 
(E) Senhores, vão juntar-se àquele grupo de manifestantes e depois dizei-nos 
o que acharam. 
Comentário – A tabela abaixo é muito útil. Ela serve como uma revisão da 
formação do imperativo. 
Presente do 
Indicativo Imperativo Afirmativo Presente do Subjuntivo Imperativo Negativo 
 
eu cant-o eu cant-e 
tu cant-a-s (- s) cant-a tu tu cant-e-s não cant-e-s tu 
ele cant-a cant-e você ele cant-e não cant-e você 
 
 
 
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nós cant-a-mos cant-e-mos nós nós cant-e-mos não cant-e-mos nós 
vós cant-a-is (- s) cant-a-i vós vós cant-e-is não cant-e-is vós 
eles cant-a-m cant-e-m vocês eles cant-e-m não cant-e-m vocês 
 
Alternativa B: “Ide” = segunda pessoa do plural (vós) do 
imperativo afirmativo do verbo ir; “juntem” = terceira pessoa do plural 
(eles/vocês) do imperativo afirmativo do verbo jantar; “dize” = segunda 
pessoa do plural (vós) do imperativo afirmativo do verbo dizer; “achastes” = 
segunda pessoa do plural (vós) do pretérito perfeito do verbo achar. Não foi 
respeitada a uniformidade de tratamento entre as pessoas gramaticais. Eis a 
correção: “Ide, juntai-vos àquele grupo de manifestantes e depois me dizei o 
que achastes”. 
Alternativa C: pronome de tratamento leva o verbo e o 
pronome que se relacionam com ele para a terceira pessoa. Eis a correção: 
“Queremos que Vossas Senhorias se juntem àquele grupo de manifestantes e 
depois nos digam o que acharam”. 
Alternativa D: novamente, o fio condutor será o pronome de 
tratamento: “Queremos que Suas Excelências juntem-se àquele grupo de 
manifestantes e depois nos digam o que acharam”. 
Alternativa E: “Senhores, vão juntar-se àquele grupo de 
manifestantes e depois nos digam o que acharam”. 
Resposta – A 
 
Por hoje é só. Espero as dúvidas e sugestões no fórum. 
 
Albert Iglésia 
 
 
 
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Lista das Questões Comentadas 
 
1. (FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) Mas ainda não há um 
programa alternativo maduro que se contraponha à euforia do programa 
conservador, aplicado por gente que foi de esquerda e aplaudido pela 
direita. 
Quantos verbos há no trecho acima? 
(A) seis 
(B) cinco 
(C) quatro 
(D) três 
(E) dois 
 
2. (FGV/2014/Susam/Economista) “Ajuda-memória: o comício foi organizado 
pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas 
pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que 
era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o 
pano vermelho com que se atiça o touro na arena”. 
Sobre as formas verbais desse segmento do texto, assinale a afirmativa 
correta. 
a) A frase “o comício foi organizado pelo governo Goulart” está na voz 
passiva e sua forma ativa correspondente é “o governo Goulart organizou 
o comício”. 
b) A forma verbal “havia” não tem sujeito expresso e equivale a “existiam”. 
c) A forma verbal “pedindo” equivale a “que embora pedissem”. 
d) A forma verbal “acenar” equivale à forma desenvolvida “estar acenando”. 
e) A forma verbal“se atiça” exemplifica o que se denomina construção com 
sujeito indeterminado. 
 
Lista das Questões Comentadas 
 
 
 
 
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3. (FGV/2014/DPE-RDF/Analista Judiciário) A frase abaixo que exemplifica 
uma estrutura passiva é: 
a) “...cuja ação iconoclasta contra símbolos do capitalismo é apresentada 
como uma ‘estética’ ...” 
b) “...quem pratica tais barbaridades, não é povo...” 
c) “...a justificativa ideológica é parecida com o discurso dos adeptos...” 
d) “...para os futuristas, o fascismo era a realização mínima do seu programa 
político...” 
e) “...aliás, segundo alguns, os novos mascarados se inspiram menos nos 
anarquistas e mais nos fascistas italianos...” 
 
4. (FGV/TJ-RJ/Analista Judiciário/2014) A frase do texto 1 que se encontra 
na voz passiva é: 
a) “nos sentimos impossibilitados de estar plenamente livres”; 
b) “não nos basta possuir”; 
c) “então, por que continuam lendo?”; 
d) “nos sentimos presos à realidade”; 
e) “cada vez mais se desfazem os limites”. 
 
5. (FGV/2015/TJ-RO/Técnico Judiciário) No texto 1, ora o autor emprega 
verbos na voz ativa, ora na voz passiva; a frase abaixo cujo verbo se 
encontra na voz ativa é: 
a) “O século XX foi marcado pelo uso crescente de veículos automotores”. 
b) “Desde então observam-se com maior frequência episódios críticos de 
poluição do ar”. 
c) “...a mudança definitiva do século pode ser representada pela revolução 
nos transportes...”. 
d) “...por meio de tecnologias que já foram criadas...”. 
e) “ [tecnologias] que poderão estar acessíveis em menos de 20 anos”. 
 
 
 
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6. (FGV/2015/DPE-MT/Assistente Administrativo0 Um leitor da revista Veja 
(fevereiro de 2015) escreveu o seguinte texto: “Ok, o transporte público 
deve ser priorizado. Ok, quanto menos carros circulando nas ruas, melhor. 
Ok, o uso de bicicletas é uma alternativa que deve ser incentivada. Mas o 
que não pode continuar é serem eliminadas vagas para carros nas ruas 
sem que se viabilize uma alternativa”. 
As opções a seguir apresentam formas verbais na voz passiva, à exceção 
de uma. Assinale-a. 
a) “deve ser priorizado”. 
b) “deve ser incentivada”. 
c) “pode continuar”. 
d) “serem eliminadas”. 
e) “se viabilize”. 
 
“Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a câmara 
frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro dela. Bateu na porta, 
gritou por socorro, mas todos haviam ido para suas casas”. 
7. (FGV/2014/Funarte/Assistente Financeiro) Sobre a forma verbal “haviam 
ido”, pode-se afirmar que: 
a) mostra um momento posterior às ações anteriores; 
b) equivale a “tinham ido” ou “foram”; 
c) indica um momento simultâneo à última ação; 
d) representa uma ação que continua no presente; 
e) 
 
8. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2007) Assinale a alternativa em que 
a alteração da estrutura “de as gerações presentes virem a exauri-los” 
provocou correta mudança da forma do verbo vir. 
 
 
 
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(A) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes venham a 
exauri-los 
(B) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes vissem a 
exauri-los 
(C) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes vierem a 
exauri-los 
(D) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes viriam a 
exauri-los 
(E) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes vinham a 
exauri-los 
 
9. (FGV/TCM-PA/AUDITOR/2008) “Apesar das injeções maciças de liquidez 
efetuadas pelos grandes bancos centrais, nunca se vira uma seca tão 
severa de dinheiro nos mercados.” 
Assinale a forma verbal que poderia substituir o verbo destacado no 
trecho acima, sem prejuízo gramatical ou semântico. 
(A) tivera visto 
(B) tinha visto 
(C) viu 
(D) via 
(E) tem visto 
 
10. (FGV/SENADO FEDERAL/TÉC. LEG.- ADMINISTRAÇÃO/2008) “A política de 
Estado tem evoluído no sentido de encontrar respostas a tais 
necessidades.” 
A respeito do período acima, analise as afirmativas a seguir: 
I. A forma tem evoluído está no pretérito perfeito. 
II. No período há somente um verbo em forma nominal. 
Assinale: 
 
 
 
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(A) se as duas afirmativas estiverem corretas. 
(B) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
(C) se somente a afirmativa I estiver correta. 
(D) se a afirmativa II estiver correta. 
 
11. (FGV/SSP-RJ/PERITO DA POLÍCIA CIVIL-BIOLOGIA/2009) “O público 
brasileiro tem ouvido, com alguma frequência, notícias a respeito de 
possível rebelião de países vizinhos contra aquilo que seus governantes 
chamam de dívidas ilegítimas.” 
No trecho acima, as formas verbais estão, respectivamente, no: 
(A) presente do indicativo e presente do indicativo. 
(B) presente do indicativo e presente do subjuntivo. 
(C) presente do subjuntivo e presente do indicativo. 
(D) pretérito perfeito do indicativo e presente do subjuntivo. 
(E) pretérito perfeito do indicativo e presente do indicativo. 
 
12. (FGV/PREF. DE CAMPINAS/COORDENADOR PEDAGÓGICO/2008) “A 
palavra ‘bárbaro’ provém do grego antigo e significa ‘não grego’.” 
Assinale a alternativa em que não se tenha flexão correta do verbo 
destacado no trecho acima. 
(A) provêm 
(B) proveio 
(C) provieste 
(D) provisse 
(E) provimos 
 
13. (FGV/SEFAZ-RJ/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2011) Que você 
pagou pra mim (verso 24). 
 
 
 
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Assinale a alternativa em que a alteração do verso acima tenha sido feita 
de acordo com a norma culta. Não leve em conta possível alteração de 
sentido. 
(A) Que Vossa Excelência pagou pra mim 
(B) Que vós pagaste pra mim 
(C) Que Vossa Senhoria pagastes pra mim 
(D) Que tu pagastes pra mim 
(E) Que tu pagáreis pra mim 
 
14. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Na frase a seguir “A liberdade 
supõe a operação sobre alternativas;”, o verbo irregular foi flexionado 
corretamente. 
Assinale a alternativa em que se apresenta flexão incorreta da forma 
verbal. 
(A) Eles impunham condições para que o acordo fosse assinado. 
(B) O julgador interveio na polêmica sobre os critérios de seleção. 
(C) Não foi confirmado se a banca quereria dar à redação caráter eliminatório. 
(D) Se os autores se disporem a ratear o valor, a publicação da revista será 
certa. 
(E) É necessário que atentemos para a questão da mudança de paradigma 
científico. 
 
15. (FGV/2014/Susam/Economista) “Espero que esse novo passo não leve 
50 anos”. A forma verbal sublinhada pertence ao presente do subjuntivo 
do verbo “levar”. Assinale a opção que indica a forma verbal que está 
incorretamente conjugada nesse mesmo tempo e pessoa. 
a) Requeira (requerer). 
b) Intervenha (intervir). 
c) Entretenha (entreter.) 
d) Frequente (frequentar). 
 
 
 
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e) Antepõe (antepor). 
 
16. (FGV/2014/Funarte/Assistente Administrativo) “Talvez a gratidão devesse 
ser uma rotina em nossas vidas...”; a forma verbal que está corretamente 
conjugada no mesmo tempo e modo da forma sublinhada é: 
a) requisesse (requerer); 
b) entretesse (entreter); 
c) passeiasse (passear); 
d) convisse (convir); 
e) desdissesse (desdizer). 
 
17. (FGV/CODESP/AUXILIAR PORTUÁRIO/2010) “Nos Estados Unidos e na 
Europa existem legislações em trâmite nos parlamentos...” 
No trecho acima, o verbo destacado pode ser substituído, sem prejuízo de 
ordem gramatical, por 
(A) devem haver 
(B) deve existir 
(C) houveram 
(D) deverão haver 
(E) poderão existir 
 
18. (FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) Passando a fala "Adivinhe" 
para a forma de tratamento vós, obtém-se: 
(A) Adivinhais. 
(B) Adivinhai. 
(C) Adivinheis. 
(D) Adivinhei. 
(E) Adivinde. 
 
 
 
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19. (FGV/SEFAZ-RJ/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2011) Assinale 
a alternativa em que a alteração da fala do homem do quadrinho NÃO 
tenha sido feita com adequação à norma culta. Não leve em conta possível 
alteração de sentido. 
(A) Quando tu voltares, traz um copo de água bem gelada para mim! 
(B) Quando vós voltardes, trazei um copo de água bem gelada para mim! 
(C) Quando tu voltares, não tragas um copo de água bem gelada para mim! 
(D) Quando vós voltardes, não tragais um copo de água bem gelada para 
mim! 
(E) Quando vós voltardes, não trazeis um copo de água bem gelada para 
mim! 
 
20. (FGV/2014/Susam/Economista) Assinale a opção que indica a frase do 
texto em que a forma verbal sublinhada está incorreta. 
a) “Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à 
propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo 
preparava a comunização do país”. 
b) “Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez 
nem nos damos conta...” 
c) “... o fato de que bandeiras vermelhas – ou azuis ou amarelas ou verdes 
ou brancas ou pretas – podem ser tranquilamente exibidas em atos 
públicos...” 
d) “...sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida”. 
 
 
 
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e) “Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de 
terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de 
direita ou conservadores”. 
 
21. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2009) O que está fora da sociedade 
seria desumano. 
O tempo verbal destacado constitui recurso expressivo adequado para 
indicar: 
(A) mudança ocorrida no momento em que se fala. 
(B) ação conduzida no passado não concluído. 
(C) situação tomada como hipotética. 
(D) advertência sobre um fato futuro. 
(E) fato passado de curso prolongado. 
 
22. (FGV/Pref. De Florianópolis-SC/Administrador/2014) “Os homens 
trabalhavam e as mulheres dedicavam-se à gerência da casa e à educação 
das crianças”. 
As formas verbais sublinhadas indicam ação: 
a) repetida e duradoura; 
b) iniciada e terminada no passado; 
c) ocorrida antes de outra ação passada; 
d) iniciada no passado e mantida no presente; 
e) iniciada no presente e continuada no futuro. 
 
23. (FGV/FBN/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2013) "Nessa rua brincávamos 
com os vizinhos, corríamos e apertávamos campainhas". O emprego do 
pretérito imperfeito do indicativo nesses casos mostra ações que 
(a) ocorreram antes de outras ações passadas. 
(B) foram interrompidas por outras ações. 
 
 
 
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(C) se passaram na dependência de outras ações. 
(D) aconteciam de forma habitual no passado. 
 
24. (FGV/FBN/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2013) OS verbos de estado 
podem significar estado permanente, estado transitório, mudança de 
estado, aparência de estado e continuidade de estado. Assinale a 
alternativa em que o valor dado ao verbo sublinhado está incorreto. 
(A) ''Na mesma rua que hoje virou um grande corredor de corrida de carros 
cada vez mais vorazes de velocidade, ..." / mudança de estado. 
(B) ''Eu, já leitora voraz, assim como os carros nas ruas por velocidade, fiquei 
encantada" / continuidade de estado. 
(C) ''E criei a Bisbilhoteca, que é a minha leitura da Franco Giglio..." / estado 
permanente. 
(D) ''Aquela pequena casinha que parecia antiga, amarelinha..." / aparência 
de estado. 
 
25. (FGV/Funarte/Contador/2014) Os verbos de estado abaixo expressam 
valores diferentes; a alternativa em que o verbo de estado tem valor de 
“mudança de estado” é: 
a) “O jeitinho brasileiro é uma forma de corrupção”; 
b) “Por exemplo: estou tranquilo na fila...”; 
c) “...chega uma senhora que parece preocupada...”; 
d) “Não há o que reclamar dessa forma de “jeitinho”, que permaneceria 
universal...”; 
e) “aí temos o “jeitinho” virando corrupção”. 
 
26. (FGV/2014/Susam/Advogado) “Obama criticou os países que adotam 
leis”. A forma de reescrever-se essa frase do texto que não respeita a 
correspondência culta de tempos verbais é 
 
 
 
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a) Obama criticará os países que adotarem leis. 
b) Obama criticaria os países que adotassem leis. 
c) Obama criticava os países que adotavam leis. 
d) Obama criticou os países que adotaram leis. 
e) Obama criticava os países que adotassem leis. 
 
27. (FGV/DPE-RJ/Técnico Superior Jurídico/2014) O segmento do texto em 
que há um erro de norma culta no que diz respeito ao emprego de tempos 
verbais é 
a) “As feministas agora apoiam o acórdão do Supremo Tribunal Federal que 
retirou das mulheres o direito de decidir se querem ou não processar 
companheiros...” 
b) “Pouco importa que isso torne as mulheres menos livres e introduza uma 
diferenciação de gênero (na situação inversa, um homem pode decidir se 
processa ou não)”. 
c) “Por fim, homossexuais pedem a edição de uma lei que torne crime 
referir-se a gays em termos depreciativos ou condenatórios”. 
d) “Pouco importa que tal medida, se adotada, representaria uma limitação 
da liberdade de expressão, o mais fundamental dos princípios 
democráticos”. 
e) “É natural que grupos de ativistas se especializem e, ao fazê- lo, percam 
de vista as grandes questões, mas fico com a impressão de que estão 
colocando a parte à frente do todo” 
 
28. (FCC/TRT 7ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009) Transpondo para a 
voz passiva a construção Darcy Ribeiro [...] não admitiria a alternativa, a 
forma verbal resultante será 
(A) teria sido admitida. 
(B) seria admitida. 
(C) teria admitido. 
 
 
 
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(D) fora admitida. 
(E) haveria de admitir. 
 
29. (FCC/TRE-AM/ANALISTA JUDICIÁRIO/2010) A frase que admite 
transposição para a voz passiva é: 
(A) Perto da Igreja, todos os poderosos do mundo parecem diletantes. 
(B) A Concordata poderá incluir o

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