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Compartimentalização celular e tecidual

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LUIZA D. V. TORRIANI ATM 2024/2 
 
 
 
 
 
 
O corpo é dividido em três cavidades: cavidade torácica, cavidade craniana e a cavidade 
abdominopelvica. Uma cavidade é separada da outra por ossos e tecidos e são revestidas por 
membranas teciduais. 
 
Podemos dividir o corpo em dois compartimentos principais e esses são separados pela 
membrana celular: 
1. O liquido extracelular (LEC): encontrado fora das células, é subdividido em plasma e 
liquido intersticial; 
2. O liquido intracelular (LIC): encontrado dentro das células. 
MEMBRANAS BIOLÓGICAS: 
O material que se desloca 
entre as células e o LEC 
deve cruzar a membrana 
celular. 
No LIC ocorrem as reações 
metabólicas. 
Possuem compartimentos 
específicos porque em cada 
um ocorrem reações que 
determinam o PH e outros 
fatores. 
 
 
As membranas celulares consistem em camadas microscópicas duplas (bicamadas) de 
fosfolipídios com moléculas de proteína inseridas nelas. O termo membrana pode se aplicar 
tanto a um tecido quanto a uma camada limitante de fosfolipídios-proteínas. 
A membrana celular separa a célula do seu meio externo e carrega diversas funções gerais como: 
1. Isolamento físico: é uma barreira física que separa o LIC do LEC. 
2. Regulação das trocas com o seu meio externo: controla a entrada de íons e nutrientes 
na célula, a eliminação de resíduos celulares e a liberação de produtos na célula. 
3. Comunicação entre a célula e o seu meio externo: a membrana celular contem 
proteínas que permitem a célula conhecer e responder a moléculas ou a mudanças no 
seu meio externo. Qualquer alteração na membrana pode afetar as atividades celulares. 
4. Suporte estrutural: proteínas da membrana celular fixam o citoesqueleto, criam 
junções especializadas entre as células adjacentes ou entre células e a matriz 
extracelular, o que estabiliza a estrutura dos tecidos. 
As membranas são constituídas principalmente de lipídeos e proteínas e a proporção em que 
esses se encontram presentes na célula também, dependendo da origem da membrana. No 
entanto, em geral, a matriz mais ativa metabolicamente é a que contem mais proteínas. 
Modelo de membrana do mosaico fluido: os fosfolipídios são arranjados em uma bicamada de 
modo que as “cabeças” hidrofílicas do fosfato fiquem voltadas para as soluções aquosas dentro 
e fora da célula, e as “caudas” lipídicas hidrofóbicas fiquem ocultas no centro da membrana. A 
membrana é crivada com moléculas de proteínas, como passas em uma fatia de pão, e a 
superfície extracelular possui glicoproteínas e glicolipídios. 
Os três principais tipos de líquidos que compõem a membrana celular são os fosfolipídios, os 
esfingolipídios e o colesterol (LDL – colesterol ruim, com grande quantidade de lipídeos – e o 
HDL – colesterol bom, com grande quantidade de proteínas). 
 
 
• Micelas: são pequenas gotas com uma única camada de fosfolipídios arranjados de 
modo que o interior da micela é preenchido com as caudas hidrofóbicas dos ácidos 
graxos. Elas são importantes na digestão e na absorção das gorduras no trato digestório. 
• Lipossomos: esferas com paredes de bicamada fosfolipídica. Esse arranjo deixa um 
centro oco com um núcleo aquoso que pode ser preenchido com moléculas solúveis em 
água. Estão sendo utilizados como um meio de veicular fármacos através da pele. 
• Esfingolipídios: possuem caudas de ácidos graxos, mas suas cabeças podem ser 
fosfolipídios ou glicolipídios. São mais longos que os fosfolipídios. 
• Colesterol: é uma molécula hidrofóbica que se introduz na cabeça hidrofílica dos 
fosfolipídios. Ajuda a tornar as membranas impermeáveis a pequenas moléculas 
solúveis em água e a manter a flexibilidade das membranas em uma alta faixa de 
temperatura. 
• Proteínas integrais: também chamadas de proteínas transmembrana, se estendem 
através de toda a membrana celular e nela estão fortemente ligadas. O único modo das 
proteínas transmembrana poderem ser removidas é pela ruptura da estrutura da 
membrana com detergentes ou outros métodos que destroem a integridade da 
membrana. A fosforilação de proteínas é um método regulatório que as células usam 
para alterar a função das proteínas. Algumas proteínas integrais são ancoradas nas 
proteínas do citoesqueleto e, por essa razão, são imóveis. A capacidade do 
citoesqueleto de restringir o movimento das proteínas integrais permite que as células 
desenvolvam a polaridade, na qual diferentes partes da célula têm proteínas diferentes 
e consequentemente, propriedades diferentes. 
• Proteínas periféricas: não atravessam toda a extensão da membrana celular e ligam-se 
frouxamente as proteínas transmembrana ou a membrana celular. Podem ser 
removidas sem a ruptura da integridade da membrana. Elas incluem enzimas e algumas 
proteínas de ligação estrutural que prendem o citoesqueleto a membrana. 
• Proteínas ancoradas a lipídeos: covalentemente ligadas as caudas lipídicas que as 
inserem na bicamada. Podem formar balsas lipídica quanto ligadas a esfingolipídios. 
• Carboidratos: na sua maioria são açúcares ligados as proteínas de membrana ou a 
lipídeos de membrana. São encontrados exclusivamente na superfície externa da célula, 
onde formam uma camada protetora conhecida como glicocálice. As glicoproteínas na 
superfície da célula desempenham um papel chave na resposta imunitária do corpo. 
COMPARTIMENTOS INTRACELUARES 
Durante a diferenciação, somente genes selecionados são ativados, transformando a célula em 
uma unidade especializada. 
Na célula, o limite externo é a membrana celular. Similar a muralha da cidade, ela controla o 
movimento do material entre o interior e o exterior da célula pela abertura e o fechamento de 
“portões” constituídos de proteínas. O lado interno é dividido em compartimentos, ao invés de 
lojas e casas. Cada um desses compartimentos tem uma finalidade especifica que contribui para 
o funcionamento da célula como um todo. Na célula, o DNA que está no núcleo é o “governante 
do castelo”, controlando tanto o funcionamento interno da célula quanto a interação com 
outras células. Como a cidade, a célula depende de suprimentos do meio externo. Ela também 
deve comunicar-se e cooperar com outras células para manter o corpo funcionando de um 
modo coordenado. 
Internamente a célula está dividida em citoplasma e núcleo, o citoplasma inclui todo o material 
envolvido pela membrana celular, exceto o núcleo. Ele tem três componentes: 
1. Citosol ou liquido intracelular: contem nutrientes e proteínas dissolvidos, íons e 
produtos residuais. As inclusões e organelas estão suspensas no citosol; 
2. Inclusões: partículas de materiais insolúveis. Algumas são nutrientes armazenados, 
outras são responsáveis por funções especificas da célula e essas estruturas são 
algumas vezes denominadas organelas não membranosas. Não possuem membranas 
limitantes, de modo que estão em contato direto com o citosol. O movimento do 
material entre inclusões não requer transporte através de uma membrana. Os 
nutrientes são armazenados como grânulos de glicogênio e gotas lipídicas. A maioria 
das inclusões com funções que não o armazenamento de nutrientes é constituído de 
proteínas ou combinações de RNA e proteínas. Elas incluem ribossomos (pequenos 
grânulos de RNA e proteína que sintetizam proteínas e estão mais presentes em células 
que sintetizam proteínas para exportá-las da célula), vaults (chamadas de 
proteossomos, são os sítios celulares da degradação de determinadas proteínas 
marcadas) e proteínas fibrosas; 
3. Organelas: são compartimentos delimitados por membrana que tem papeis específicos 
a desempenhar na função global da célula. 
Proteínas fibrosas citoplasmáticas: São classificadas pelo diâmetro e pela composição proteica. 
➢ Actina (microfilamentos) ➢ Filamentos intermediários (miosina, queratina, neurofilamentos) 
➢ Microtúbulos. Função: suporte estrutural (citoesqueleto) e movimento (proteínas motoras).Os microtúbulos formam centríolos, cílios e flagelos: 
• Cílios: pequenas estruturas semelhantes a pelos projetadas a partir da superfície da 
célula, como as cerdas de uma escova. A superfície de um cílio é a continuação da 
membrana celular. O movimento celular cria correntes que varrem líquidos ou 
secreções ao longo da superfície da célula. 
• Flagelos: são mais longos que os cílios, mas possuem o mesmo arranjo. Os movimentos 
dos flagelos empurram o espermatozoide pelo liquido. 
O citoesqueleto é uma estrutura modificável que possuem 5 funções importantes: 
1. Forma da célula: a estrutura proteica do citoesqueleto da resistência mecânica para a 
célula e, em algumas células desempenha um papel importante na determinação da 
forma celular. 
2. Organização interna: as fibras do citoesqueleto estabilizam a posição das organelas. 
3. Transporte intracelular: ajuda a transportar materiais para dentro da célula e dentro do 
citoplasma, funcionando como um “trilho” intracelular para o deslocamento de 
organelas. Importante para as células do sistema nervoso. 
4. União das células nos tecidos: as proteínas fibrosas do citoesqueleto se conectam com 
as do espeço extracelular, ligando as células umas às outras e ao material de suporte 
extracelular. Além de dar resistência mecânica aos tecidos, estas ligações permitem a 
transferência de informações de célula para célula. 
5. Movimento: os cílios e os flagelos na membrana celular são capazes de se mover por 
causa dos microtúbulos do seu citoesqueleto. Os movimentos e o transporte intracelular 
são facilitados por proteínas motoras especiais que usam energia proveniente do ATP 
para deslizar ou andar pelas fibras do citoesqueleto. 
 
OBS: proteínas motoras são capazes de converter a energia armazenada em movimentos 
direcionados. São elas: miosina, cinesinas e dineinas. 
 
 
 
Vesículas citoplasmáticas: secretoras (contem proteínas que serão liberadas da célula) e de 
armazenamento (conteúdo nunca deixa o citoplasma). 
TECIDOS DO CORPO 
As células dos tecidos são mantidas unidas por conexões especializadas denominadas junções 
celulares. 
 
Tipos de junções: 
• Oclusão: impedem o movimento de materiais; 
• Ancoragem: mantém as células unidas e permitem passagem de materiais; 
• Comunicantes: canais citoplasmáticos entre células adjacentes. 
Desenvolvimento das glândulas a partir do epitélio: 
Glândulas exócrinas: - secreções serosas (aquosas, enzimas) - secreções mucosas (GP, PG) - 
secreções mistas; 
Glândulas endócrinas: glândulas sem ductos que liberam suas secreções, chamadas de 
hormônios diretamente no liquido extracelular. 
Tecido epitelial: protege o meio interno, regula a troca de material ou sintetiza e secreta 
substancias químicas. Existem cinco tipos funcionais encontrados no corpo: 
1. Epitélio de troca: permite uma rápida troca de materiais, particularmente de gases. 
2. Epitélio transportador: regula ativamente a troca seletiva de materiais não gasosos 
entre os meios interno e externo. 
3. Epitélio ciliado: movimenta os líquidos e partículas pela superfície do tecido. 
4. Epitélio protetor: ajuda a impedir trocas entre os meios interno e externo. 
5. Epitélio secretor: libera produtos secretórios no meio externo ou no sangue. 
 
 
 
Tecidos conectivos densos: resistência ou flexibilidade: tendões e ligamentos. 
 
Tecidos Muscular e Nervoso – são excitáveis. 
• São capazes de gerar e propagar sinais elétricos – Potencial de Ação; 
• Possuem MEC mínima (lâmina externa- suporte); 
• Possuem junções comunicantes que permitem a condução rápida dos sinais elétricos. 
• Tecido Muscular: contração, força e movimento. 
• Tecido Nervoso: neurônios e neuroglia. 
Remodelamento Tecidual: os tecidos do corpo são constantemente reconstruídos, a medida 
que as células morrem são substituídas. Apoptose: morte celular programada – processo 
complexo e regulado. 
Células-tronco: são células capazes de se reproduzir e se diferenciar em células especializadas. 
São mais abundantes nos embriões, mas também são encontradas no corpo adulto. 
REPARO: restaura a arquitetura e função tecidual após uma lesão. 
Regeneração: depende do tipo de células destruídas. A restauração da estrutura e função do 
tecido lesado depende da divisão das células remanescente, do seu potencial mitótico. Algumas 
células dividem-se continuamente, outras ocasionalmente, outras raramente. O 
reconhecimento destes padrões mitóticos dá origem aos termos células lábeis, células estáveis 
e células permanentes.

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