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SICKO - SOS SAÚDE

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O documentário “SICKO – SOS Saúde” de Michael Moore realiza um comparativo entre os sistemas públicos de 
saúde de diversos países, como: Cuba, Estados Unidos, França e Grã-Bretanha. E diante desse contexto, faz uma 
crítica ao sistema de saúde dos Estados Unidos, pois é o único país do mundo ocidental sem serviço de saúde 
universal e gratuito. 
Um relato extremamente comovente e reflexivo que o documentário traz é que os cidadãos americanos que 
foram voluntários na tragédia ocorrida em 11 de setembro, ficaram com diversas sequelas, especialmente, 
problemas de caráter respiratório, e não conseguiram acesso ao tratamento de forma gratuita. Muitos indivíduos 
americanos relataram que após esse evento catastrófico não conseguiram mais trabalhar, tanto em relação ao 
quesito físico, quanto ao quesito emocional, posto que um senhor relatou ter problemas com o trauma vivenciado 
durante a tragédia. 
Logo no início do documentário mostra que um americano teve de escolher qual dedo iria reimplantar, pois o 
serviço de saúde americano cobrou por isso. Diante disso, o senhor escolheu reimplantar apenas um e ficou sem 
a parte do outro dedo. 
A política também interfere grandemente nos serviços de saúde, visto que durante o século XX as empresas de 
Plano de Saúde entraram no mercado de forma desenfreada, devido a falta de fornecimento de serviços de 
saúde pública para os estadunidenses. Diante desse contexto, alguns presidentes se tornaram bilionários 
juntamente com diversos congressistas que não aprovavam o fornecimento de saúde pública para o país. 
Somente visando o lucro financeiro, as diversas empresas farmacêuticas e de planos de saúde compravam os 
congressistas. Ou seja, tratam a saúde como uma mercadoria. 
A prova de que os diversos “Planos de Saúde” dos EUA visavam apenas o lucro é que muitos negam atendimento 
para seus usuários, por diversos motivos equivocados, como uma jovem de 22 anos que apresentou um câncer 
na cervical e o seu plano negou tratamento alegando que a mulher era muito jovem para ter câncer. Além disso, 
muitas empresas não aceitam pessoas no seu plano de saúde, pois relatam que são magros demais ou gordos 
demais. Recusa dos planos para os tratamentos, em prol do lucro. 
Em relato, uma médica afirmou que de acordo com esse sistema de saúde ela já teve que recusar fazer um 
procedimento que poderia salvar a vida do seu paciente. O questionamento que fica é: Vale a pena o dinheiro 
que recebe sabendo que você negligenciou atendimento médico apenas para não prejudicar financeiramente a 
empresa que você trabalha? Quanto vale a vida de uma pessoa? 
O Canadá possui um ótimo tratamento de saúde, pois ajuda as pessoas que precisam do atendimento sem pensar 
no retorno financeiro. Fornece atendimento aos pacientes de acordo com suas necessidades. Partindo desse 
raciocínio, o sistema fornecido por esse país proporciona maior liberdade para o médico cuidar dos seus pacientes, 
posto que não visam o retorno financeiro. Além disso, o tempo de atendimento é eficaz. Diante desse contexto, 
o documentário traz a informação de que os canadenses vivem 3 anos mais do que os estadunidenses. No 
Canadá os indivíduos que pagam por serviço de saúde pagam pouco, e os que não podem pagar não paga. 
Desde 1948 os britânicos fornecem tratamento gratuito a todos. A Grã-Bretanha além de fornecer internação 
gratuita para a população também fornece remédios com preços baixos. Os medicamentos possuem preço fixo, 
ou seja, não importa a quantidade de comprimidos o valor será o mesmo, em média de 10 dólares. E pessoas 
com menos de 16 anos ou mais de 60 anos não pagam por remédios, adquirem todos de forma gratuita nas 
farmácias. 
@jumorbeck 
Ainda no contexto da Grã-Bretanha os médicos são beneficiados financeiramente de acordo com as metas 
alcançadas com os pacientes. Exemplo: diminuir o colesterol, abaixar a PA. O país pratica a MEDICINA 
SOCIALIZADA. 
A Ilha de Guantánamo evidencia a discrepância de assistência à saúde. A ilha que fica em Cuba e é uma Base 
Naval do EUA aloca presos de alta periculosidade, e fornecem um atendimento de excelência para os presidiários, 
posto que é 1 médico para 4 detentos. Além disso, realizam testes de rotina para detectar doenças e 
monitoramento do peso e da alimentação dos presos. Mais um questionamento, porque apenas uma parte da 
população é bem assistida? 
Em Cuba o tratamento médico é gratuito e possui uma taxa de mortalidade infantil mais baixa que os EUA., pois 
acreditam na medicina preventiva. 
RESUMO: o documentário apresenta uma série de eventos importantes para que os profissionais de saúde e a 
própria população em geral reflitam sobre os caminhos que o sistema público de saúde deve trilhar. Muitas vidas 
foram arruinadas devido ao sistema de saúde dos EUA. Michael Moore definiu seu documentário como “uma 
comédia sobre as quase 45 milhões de pessoas sem sistema de saúde no país mais rico do mundo” . 
REFLEXÃO: A saúde como um produto ou como qualidade de vida?? 
COMPARAÇÃO: Comparado ao modelo dos EUA o SUS é muito mais avançado, pois se trata de um sistema de 
saúde público, que possui como princípios a universalidade, equidade e integralidade. Mas, em relação aos outros 
modelos apresentados o SUS se mostra falho, pois apesar de ter esses princípios assegurados constitucionalmente, 
não há investimento na saúde. 
 
 
@jumorbeck

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