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Assistente Veterinário - Ex 1

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ALEX DINIS JÚNIOR 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 01 
FUNÇÕES DO ASSISTENTE NA CLÍNICA VETERINÁRIA – ORIENTAÇÃO 
PROFISSIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 DE JANEIRO DE 2019 
SOROCABA/SP 
 
FUNÇÕES DO ASSISTENTE NA CLÍNICA VETERINÁRIA – ORIENTAÇÃO 
PROFISSIONAL 
 
QUEM É O ENFERMEIRO VETERINÁRIO? 
A palavra enfermeiro nos remete à palavra de origem enfermo – ou seja, aquele que está 
necessitando de coitados, que está doente ou apresentando algum sintoma de uma possível 
doença. O enfermeiro veterinário é o responsável pelos cuidados, prevenções e recuperação da 
saúde dos animais, estando envolvido com os cuidados primários do paciente e também com 
os pós-cuidados dos mesmos. Um dos principais objetivos do Enfermeiro Veterinário é o de 
auxiliar, facilitar e agilizar o atendimento e também as tarefas cotidianas do Médico 
Veterinário. O enfermeiro deve ser um facilitador, a informação tem que ser a mais transparente 
possível, para agilizar o fluxo da clínica na captação, prepare do ambiente, triage, internação, 
e outras rotinas. 
 
POSTURA, ÉTICA E FEEDBACKS 
No geral, o cliente normalmente terá o seu primeiro contato com o enfermeiro – ou seja, é ele 
quem causará a primeira impressão ao cliente, aquele que irá passar a confiança necessária no 
nosso trabalho, na qualidade de nosso serviço e na seriedade da situação. Seja por telefone ou 
pessoalmente durante a triagem, é essencial que o enfermeiro veterinário saiba recepcionar o 
cliente da melhor forma – aplicando um atendimento formal, atencioso, direto, ágil e eficiente. 
O feedback de clientes é de tamanha importância em qualquer negócio, assim como dependerá 
do próprio profissional o ganho da confiança de quem está atendendo, também dependerá dele 
o ganho de feedbacks negativos ou positivos – e é nosso dever sabemos lidar com ambos os 
tipos, de forma a agregar melhorias para que evite-se cometer o mesmo erro, em casos de 
feedbacks negativos. Um bom atendimento e serviço gera elogios e recomendações por parte 
do cliente, mas um péssimo atendimento gera comentários negativos da experiência negativa 
do cliente em um formato bem mais amplo. 
É importante sempre: 
1. Ser educado e respeitarmos; 
2. Autocrítica em interesse em trabalhar melhorias; 
3. Compromisso profissional; 
4. Respeito na equipe; 
5. Boa aparência, formalidade e postura; 
6. Respeito por hierarquias; 
7. Aceitar opiniões e feedbacks; 
8. Pontualidade; 
9. Ter profissionalismo; 
10. Falar no tom e ritmo certo, com boa dicção e transparência; 
11. Ser paciente, equilibrado, gentil e carismático; 
12. Pró atividade; 
13. Agilidade; 
14. Ao telefone e atendimento primário, dar as orientações certas para dar as primeiras 
instruções ao cliente, e os primeiros cuidados; 
15. Tenha uma postura afetuosa e prestativa! 
Um ponto importante também é a conscientização ao enfermeiro da necessidade de emitir 
autorizações (autorizaçao para internação, tratamento clínico ou cirúrgico, procedimentos 
anestésimos ou eutanásia, entre outros) por escrito e mantê-las arquivadas e/ou digitalizadas de 
maneira organizada, caso seja necessário, ser localizadas posteriormente, caso seja solicitado 
pelo cliente ou pelo CFMV. 
 
TRIAGEM NO AMBIENTE HOSPITALAR 
No momento do atendimento, o essencial é a agilidade para que se consiga dar o diagnóstico e 
tratamento na situação do animal. Com uma triagem inicial dos pacientes (de forma calma para 
evitar o estresse e insegurança do animal), conseguimos classificá-los através do Protocolo de 
Manchester, que é dividido da seguinte maneira: 
VERMELHO – Emergência: Risco de óbito requerendo intervenção imediata. 
LARANJA – Muito Urgente: Risco imediato de perda de função de órgãos ou membros. 
AMARELO – Urgente: Condição que pode se agravar sem atendimento. 
VERDE – Pouco Urgente: Baixo risco de agravo imediato à saúde. 
AZUL – Não Urgente: Sem risco de agravo imediato à saúde. 
O intuito é organizar e esquematizar o processo do atendimento, de forma a melhorar o tempo 
de espera dos clientes e seu atendimento devido, fazendo que a espera seja mais rentável e fácil 
para todos. Assim, o enfermeiro tem como dever realizar a abertura da ficha clínica com os 
dados da primeira triagem e relatos dos tutores, para, por fim, classificar a urgência do 
atendimento com base nesses dados. 
Dessa forma, é possível que o enfermeiro separe os casos de acordo com a urgência, e ao invés 
de realizar os atendimentos na ordem de chegada, priorizar os mais urgentes e que possam 
sofrer complicações – melhorando assim, também, o fluxo de clientes. 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO CORPORAL 
Uma das técnicas de triagem é a avaliação do peso do animal – para, assim, verificar se ele está 
em seu peso ideal, sobrepeso ou subalimentados. Existem diversas técnicas para realizar dessa 
condição corporal, mas no caso dos animais são poucas as acessíveis e viáveis. O mais comum 
é a pesagem, onde deve-se avaliar pesos anteriores anotados em registros, e realizar as 
comparações conforme o tempo. Mas a mais certa, é a ECC (Escore de condição corporal), que 
é um método para avaliar gordura corporal e o sobrepeso. Esse método leva em consideração 
pontos como presença de costelas aparentes, silhueta na região do pescoço e lateral do 
abdômen, etc. O ideal é quando o cão possui costelas facilmente palpáveis, e a lateral do 
abdômen apresentar o formato de ampulheta ao ser visto de cima. O ECC é avaliado em cinco 
classificações, sendo: 
• Caquético 
• Magro 
• Ideal 
• Sobrepeso 
• Obeso Mórbido 
 
OS RISCOS DA HIPERTENSÃO ARTERIAL 
Não são somente os humanos que sofrem com problemas de hipertensão. Os bichinhos também 
sofrem deste problema, que é uma elevação anormal da pressão arterial da força gerada pelo 
sangue através do batimento do coração. Quando essa pressão sobe acima da resistência dos 
vasos sanguíneos, uma situação com perigos de consequencias graves e até mesmo fatais 
aparece, o que pode lesionar os pequenos vasos sanguíneos e órgãos, seja nos cães, ou nos 
gatos. 
A hipertensão nos animais não se verifica como de causa genética, mas normalmente, surge 
secundariamente a outras doenças ou consequências, como doenças hormonais, diabetes, 
obesidade, e outros. 
Para examinar e conferir a pressão arterial nos animais, opta-se por métodos indiretos, 
colocando um manguito em um dos membros ou cauda, com aparelhos dos tipos Doppler ou 
Oscilométricos. Para isso, é necessário que o animal esteja calmo, para que possa realizar a 
examinação de forma precisa. A pressão do animal deve ser medida pelo menos uma vez por 
ano nos animais com mais de 7 anos, e de 6 em 6 meses nos com idade superior a 9 anos, como 
medida preventiva. 
 
 
 
 
 
QUESTÕES DO CAPÍTULO 
1. Explique quem é o enfermeiro veterinário e cite 5 características 
que fazem parte da ética e postura deste profissional? 
O enfermeiro veterinário é o responsável pelos cuidados, prevenções e recuperação da saúde 
dos animais, estando envolvido com os cuidados primários do paciente e também com os pós-
cuidados dos mesmos. São algumas das características da rotina do profissional: Ser o mais 
transparente possível com as informações, ter uma postura afetuosa e prestativa, ser paciente 
com as situações e atendimentos, respeitar os demais colegas de trabalho e ser educado. 
 
2. Qual a importância da triagem no ambiente hospitalar? 
Organizar e esquematizar o processo do atendimento, de forma a melhorar o fluxo de clientes, 
sendo um método que possibilita tanto a priorização de pacientes graves quanto uma 
orgnização de uma emergência. Assim, o enfermeiro tem como dever realizar a abertura da 
ficha clínica com os dados da primeira triagem e relatos dos tutores, para, por fim, classificar 
a urgência do atendimento com base nesses dados. 
Além disto, esse método também oferece um serviço homogêneo, onde independente do 
horário ou dia, a instituição teráa mesma padronização no atendimento.

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