Buscar

Acidente ofídico, vacinação, formas e vias

Prévia do material em texto

Acidente ofídico, vacinação, formas e vias de aplicação de medicamentos, manejo de feridas e bem estar animal e exame físico.
Prof: Juliana Pessoni
Acidente ofídico
Família Viperidae
Gênero Bothrops (jararaca)
Gênero Crotalus (cascavel)
Gênero Lachesis (surucucu)
Familia Elapidae
Gênero Micrurus (cobra coral)
São classificadas em dois grupos básicos:
Peçonhentas
Não peçonhentas
Gênero Bothrops(jararaca)
Responsável por 90% dos acidentes.
São conhecidas popularmente como jararaca, jararacuçu,urutu-cruzeiro, caiçara e outras denominações.
O veneno das serpentes do gênero Bothrops atua de formas diferentes ao penetrar no organismo animal podendo causar a ação proteolítica, a coagulante e a hemorrágica.
Gênero Crotalus (cascavel)
Responsáveis por 9% dos acidentes.
São conhecidas popularmente como cascavel, maracambóia e boicininga.
O veneno das cascavéis é muito potente (seis vezes mais potente que o da jararaca) tendo ação miotóxica, neurotóxica e anticoagulante, sendo os acidentes por essas cobras muito graves, levando à morte caso não sejam tomadas providências.
Gênero Lachesis (surucucu)
São conhecidas popularmente como surucucu e surucutinga.
Sinais clínicos parecidos com as serpentes do gênero Bothrops.
É a segunda maior serpente venenosa do mundo.
A mortalidade chega a 100% nos casos não tratados.
Gênero Micrurus (cobra coral)
Conhecidos popularmente como cobra coral, coral verdadeira ou boicorá. 
Baixa incidência de acidentes por corais verdadeiras correspondendo a menos de 1% dos acidentes.
A peçonha é do tipo neurotóxico, com os sintomas parecidos com os da cascavel, com a diferença de também atacar o aparelho respiratório, causando a parada do diafragma, levando à morte por asfixia.
TRATAMENTO
Avaliar as manifestações clínicas e sistêmicas do animal picado e exames complementares
Anti-séptico
Soro antiofídico polivalente por via endovenosa
Antibotrópico (contra jararaca)
Anticrotálico (contra cascavel)
Antilaquético (contra surucucu) 
Hidratação (função renal comprometida) 
Diuréticos ( se necessário)
Transfusão de plasma fresco
Analgésicos como a dipirona em casos de dores musculares.
Administração de medicamentos em bovinos
Depende da rapidez que se deseja a ação do medicamento
Condições do paciente
Há medicamenos que só podem ser administrados em uma via determinada.
Agulhas e seringas:
Seringas variam de 1 a 60ml.
Seringa tipo pistola (50ml) usada principalmente para vacinações
Agulhas hipodérmicas (varios calibres e tamanhos)
FLUIDOTERAPIA
Os desequilíbrios hídricos, eletrolíticos e ácido-básicos são frequentemente observados na rotina clínica de grandes animais.
O sucesso do tratamento depende de escolhas apropriadas com respeito ao tipo de solução, volume, via de administração, velocidade de administração e intervalo entre doses.
FLUIDOTERAPIA
Determinar grau de desidratação
Alguns sinais clínicos:
Endoftalmia (animal com olhos fundos)
Graus de desidratação / Elasticidade:
Desidratação leve: 5 a 8 segundos ( 5 a 7% do peso vivo) 
Desidratação grave: 10 a 15 segundos ( 8 a 10% do peso vivo)
Desidratação muito grave: 20 a 30 segundos ( 11 a 12% do peso corporal)
Via Oral/Endovenosa
Os tipo de fluidos devem ser classificados: alcalinos e não alcalinos
protocolo de vacinação 
Existem vacinas contra bactérias, vírus e contra eco e endoparasitos.
Principais vacinas disponíveis:
Brucelose
Clostridioses
Diarreias
Febre aftosa
Leptospirose
Linfadenite caseosa
Paratifo
Pausterelose
Raiva
Vulvovaginite pustular.
Exame clínico em bovinos
Avaliação de parâmetros que levam a conluir se o animal está saudável ou apresenta alguma alteração na saúde.
Frequência cardíaca (60 a 80 batimentos/minuto)
Frequência respiratória (8 a 20 batimentos/minuto)
Movimentos ruminais (5 min 1 a 3 movimentos ruminais)
Avaliação na coloração da mucosa (gengiva, conjuntiva, prepucio ou vulva)
TPC (tempo de perfusão capilar) máx 2 segundos
Temperatura (37,8 a 39,2 °C)
Graus de desidratação 
Contenção de bovinos
Ato de imobolizar os animais para realização de procedimentos (exames, medicamentos, suturas e etc.)
Escolher lugar limpo e adequado
Animal não pode ficar muito tempo deitado (preferencia lado esquerdo por conta da posição do rumen)
Tentar minimizar o maximo de estresse
SEMPRE tomar cuidado com a cabeça do animal no momento da derrubada.
Método de burley
MÉTODO JONG
Método almeida
MÉTODOS DE CONTER ANIMAIS EM DECÚBITO 
Contenção esternal
Contenção lateral
Outras maneiras de contenção 
Formiga
Troncos de contenção 
Bem estar na bovinocultura de corte
Os animais precisam estar livres de :
Fome e sede
Desconforto
Dor, lesões e doenças
Impedindo de expressar o comportamento normal da espécie
Medo e estresse
Métodos com boas práticas baseados nos metodos de bem estar.
Instalações 
Instalações inapropriadas, além de colocar em risco os animais e o pessoal responsável pelo seu manejo, contribuem para a redução da competitividade e o comprometimento da qualidade da carne e do couro.
Cercas
Dar preferência às cercas de arame liso com uso de balancins.
Usar cercas eletrificadas nas subdivisões de pastagens.
Utilizar mourões vivos na construção de cercas.
Curral
Localizar o curral numa posição central da propriedade, em um terreno firme e seco
Construir um curral com, no mínimo, os seguintes componentes: curral de espera ou depósito; seringa; brete; tronco de contenção; balança; galpão de cobertura; apartadouro; currais de aparte e embarcadouro. É recomendável a instalação de um brete carrapaticida, especialmente para rebanhos de animais com "sangue europeu".
O curral, o brete e o tronco devem ser bem arejados e com boa drenagem.
É importante ser funcional, resistente e que ofereça segurança ao homem e aos animais.
Utilizar na construção, de preferência, madeira, com palanques de alta resistência e durabilidade. Cuidar para que, após a construção, lascas, pontas de parafusos e demais ferragens não fiquem salientes.
O embarcadouro deve ser construído de forma a facilitar a entrada dos animais.
Manter o curral sempre limpo.
Obrigada!!!
image4.png
image3.png
image5.jpeg
image6.jpg
image7.jpg
image8.jpg
image9.jpg
image10.png
image11.jpeg
image12.jpg
image13.jpg
image14.jpg
image15.png
image16.jpg
image17.jpg
image18.jpg
image19.png
image20.png
image21.jpg
image22.jpg
image23.jpg
image24.jpg
image25.jpg
image26.jpg
image27.jpg
image28.jpg
image29.jpeg
image2.png

Continue navegando