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A assistência a gestante em parada cardiorrespiratória requer conhecimento especifico acerca das principais mudanças fisiológicas e os prováveis diagnósticos voltados à gestante. Tais conhecimentos visam basicamente a realização de condutas que proporcionem a sobrevivência materna e fetal. Principais mudanças fisiológicas Mucosa das vias aéreas edemaciadas; Diafragma alto; Aumento da frequência respiratória; Aumento do consumo de oxigênio; Compressão aorta-cava pelo aumento uterino após a 20ª semanas; Anualmente no Brasil, cerca de 200 000 pacientes chegam ao sistema de saúde por parada cardiorrespiratória; A prevalência de ocorrência em gestantes apresenta-se em margem de 2 a 5 casos em 100 000; Apesar da baixa frequência de casos, tal problemática é um desafio para a equipe, além de apresentar associação com o alto grau de morbimortalidade materna e perinatal; Exemplificando Após a 20ª semana de gestação, a mulher apresenta um crescimento uterino que consequentemente pressiona e comprime a veia cava inferior e a aorta. Decorrente dessa compressão, o debito cardíaco e o retorno venoso é dificultado; Partindo dessa conjectura, para melhor eficácia da RCP, faz-se necessário o deslocamento manual do útero objetivando principalmente a descompressão dos vasos. Cesária de emergência A idade gestacional apresenta grande relevância quanto a realização da cesariana de emergência; Inferior a 20 semanas o tamanho uterino ainda não comprime os vasos, portanto não se faz necessário a realização desse procedimento; Da 20ª à 23ª semana, realização da cesariana (sobrevida improvável do feto); Superior a 24ª semana, realização da cesariana (sobrevivência materna e fetal); @enfermagemcientif
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