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Princípios do Processo Penal

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PRINCÍPIOS DO PROCESSO PENAL
PRINCÍPIO DA INÉRCIA DA JURISDIÇÃO
Outras denominações
Ação Pública
Ação Privada
OFICIALIDADE X OFICIOSIDADE
OFICIALIDADE
OFICIOSIDADE
Exceções
O Juiz pode instaurar o processo de ofício?
OBS: princípio do Impulso Oficial do Juiz
PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE
Reflexos:
Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.
Art. 42. O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.
Art. 576. O Ministério Público não poderá desistir de
recurso que haja interposto.
VERDADE REAL
A- Processo “não penal” B- PROCESSO PENAL
art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer; mas o juiz poderá, no curso da instrução ou antes de proferir sentença, determinar, de ofício, diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.
IMPARCIALIDADE DO JUIZ
RELAÇÃO JURÍDICA VÁLIDA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
LEGISLAÇÃO PROCESSUAL PENAL	obs: CPP, 252 A 254
GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DO JUIZ
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
- vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;
- inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público,
na forma do art. 93, VIII;
- irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.
IMPEDIMENTO DOS JUÍZES
Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:
- tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;
- ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções
ou servido como testemunha;
- tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando- se, de fato ou de direito, sobre a questão;
- ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.
INCOMPATIBILIDADE DOS JUÍZES
Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.
SUSPEIÇÃO DOS JUÍZES
Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:
I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles;
II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;
III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes;
IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;
V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;
Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no
processo.
PARENTES
Art. 1.591. São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes.
Linha ascendente:
1º Grau: pais.
2º Grau: avós.
3º Grau: bisavós.
4º Grau: trisavós.
Linha descendente:
1º Grau: filhos.
2º Grau: netos.
3: Grau: bisnetos.
4º Grau: trinetos.
1º Grau: na linha colateral não há parentes de primeiro grau.
2º Grau: irmãos.
3º Grau: tios e sobrinhos.
4º Grau: tios-avós, primos e sobrinhos-netos.
Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral, também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o outro parente.
PERSUASÃO RACIONAL
LIBERDADE PARA APRECIAÇÃO DAS PROVAS
CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO
JUIZ NATURAL – CF, 5º LIII
“ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente”
Quem é o “Juiz Natural”?
Garantias
Proibição dos tribunais de exceção
IGUALDADE PROCESSUAL
CF, 5º Caput : Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
No processo: igualdade de oportunidades
PUBLICIDADE – CF, 5º LX
Importância e significado do princípio
Publicidade plena	X restrita
CF, 5º LX: “a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem”
CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA – CF, 5º LV E CPP, 261
Princípio de natureza constitucional
“aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”
Direito absoluto: “audiatur et altera pars”
DEVIDO PROCESSO LEGAL – CF, 5º LIV
Natureza constitucional
“ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”
Garantias
PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
CF, 5º LVII: “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”
CPP, 283: Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de prisão cautelar ou em virtude de condenação criminal transitada em julgado.
Decisão em plenário no STF/16: relativização do princípio
Maioria dos votos: “a regra do artigo 283 não impede o início da execução da pena com a confirmação ou condenação em segunda instância”
Pacote anticrime?
Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de prisão cautelar ou em virtude de condenação criminal transitada em julgado.	(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
FAVOR REI
Jus puniende x jus libertatis
Exceção: in dubio pro societatis
DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
Estrutura do poder judiciário
Recursos
CORRELAÇÃO
CPP, 383 – Emendatio libeli
Art. 383. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave.
CPP, 384 – Mutatio libeli
Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente.

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