Buscar

historia-do-rio-grande-do-nor

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Aula-00-Formação-do-território-do-Brasil-e-do-Rio-Grande-do-Norte-AL-RN.pdf
 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 1 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Matéria: História do Rio Grande do Norte 
Professores: Giovanni Mannarino e André Marques 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 2 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Olá, pessoal! 
 
Sejam muito bem-vindos a este curso sobre História do Rio 
Grande do Norte para todos os cargos da Assembleia Legislativa do Rio 
Grande do Norte. Eu e o Exponencial preparamos estas aulas esperando que 
elas sejam muito úteis para garantir um bom desempenho de vocês nas 
provas que estão por vir. Antes de falar do curso para vocês, quero falar um 
pouquinho de mim. 
Minha vida de “concurseiro” começou cedo, pois, quando eu ainda 
cursava o ensino médio, já via nos concursos públicos a melhor forma de 
conseguir uma boa remuneração e estabilidade e, assim, poder ajudar a 
minha família. Com isso, comecei a fazer concursos ainda com 17 anos, para 
já me preparar e pegar experiência, dividindo o tempo entre estudar para o 
vestibular da Universidade de Brasília e para concursos. 
Aos 17 anos, passei no vestibular da UnB e comecei a cursar 
História, mas, mesmo assim, continuei a fazer concursos, agora, dividindo o 
tempo entre estudar as matérias do curso de História e estudar para 
concursos. 
Aos 19 anos, fui nomeado no concurso do Ministério do 
Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS. Mesmo com todas as 
dificuldades para conseguir conciliar o tempo de estudo entre a universidade e 
os concursos, não parei de estudar para concursos, pois queria ser nomeado 
em um concurso melhor. 
Em 2009, graduei-me bacharel em História e, no mesmo ano, 
comecei a cursar Direito no Centro Universitário de Brasília – UniCEUB e 
continuei a estudar para concursos. 
Em 2010, fui nomeado no concurso do Departamento de Estradas 
de Rodagem do Distrito Federal – DER/DF e no concurso do Departamento de 
Trânsito do Distrito Federal – DETRAN/DF, tomando posse neste, mas 
continuando a estudar para concursos melhores. 
Em 2014, graduei-me bacharel em Direito e tornei-me advogado, 
sendo aprovado no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil quando ainda 
cursava o 9º semestre da faculdade de Direito. 
Fiz especialização em Direito Administrativo e Processo 
Administrativo, sempre continuando a estudar para concursos melhores. 
Senti na pele todas as angústias e ansiedades que vocês estão 
vivendo, nunca tendo tempo suficiente para estudar exclusivamente para 
concursos, sempre tendo que dividir o tempo de estudo com o trabalho e as 
APRESENTAÇÃO 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 3 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
atividades acadêmicas. Por isso fico muito feliz de fazer parte do caminho de 
vocês e ajudá-los a passar por essa fase tão difícil o mais rápido possível! 
Mesmo sem tempo para poder se dedicar ao estudo para passar em 
um bom concurso público, é possível sim conseguir tal feito, basta dedicação, 
ter em mãos os melhores materiais e seguir uma rotina de estudos bem 
organizada. É aí que entra a equipe do Exponencial para te mostrar o 
“caminho das pedras”. 
Agora que vocês já me conhecem um pouquinho, podemos partir 
para uma análise do nosso concurso. 
 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 4 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
Este curso tem como objetivo preparar vocês para a prova de 
História do Rio Grande do Norte do concurso público para a Assembleia 
Legislativa/RN. O edital ainda não foi publicado, mas isso não deve ser um 
fator impeditivo para iniciar os seus estudos, pelo contrário, deve ser um fator 
motivador para você largar na frente dos demais candidatos. 
Geralmente, nesta matéria nos concursos nos quais é cobrada, não 
são cobradas muitas questões. Pode parecer pouco em uma análise rápida, 
mas acertá-las pode ser o seu diferencial para a aprovação. 
Como o edital ainda não foi publicado, tomamos como base para a 
elaboração das aulas o último edital publicado, no qual o conteúdo da matéria 
veio assim disposto: 
 
História do Rio Grande do Norte 
A presença portuguesa no Rio Grande do Norte: conquista territorial e 
resistência indígena; Fundação da cidade de Natal. A presença francesa no Rio 
Grande do Norte; Pacificação dos índios potiguares; Invasão holandesa no Rio 
Grande do Norte e o massacre de Cunhaú e Uruassu; A República do Rio 
Grande do Norte (1889-1930); A abolição da escravatura no Rio Grande do 
Norte; Presença do banditismo (cangaço) no Estado. Segunda Guerra no Rio 
Grande do Norte: presença norte-americana e repercussões socioculturais; Os 
governos do período militar no Rio Grande do Norte (1964-1985). Governos 
posteriores ao período militar no Rio Grande do Norte (1986 aos dias atuais). 
Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte: atividades econômicas 
modernas e tradicionais: agropecuária; pesca; fruticultura; carcinicultura; 
mineração; sal marinho; algodão; cana-de-açúcar; produção de petróleo e 
gás; turismo, comércio e serviços. 
 
Nosso objetivo, portanto, é que vocês tenham acesso a um material 
objetivo, porém que trabalhe os principais conceitos necessários para 
responder as questões propostas pela banca. Produziremos um curso repleto 
de questões para que vocês pratiquem os conteúdos e cheguem preparados 
para as provas. Não basta apenas ficar ligado na teoria, é preciso treinar! 
 
Análise do Edital e do Conteúdo Programático 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 5 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
No quadro abaixo segue o programa do nosso curso. Em cada aula 
indicaremos e analisaremos os temas que julgamos mais pertinentes para uma 
boa preparação voltada para a prova da Assembleia Legislativa/RN. Nós 
termos três aulas, incluindo esta que vocês estão lendo. 
 
Aula Conteúdo 
00 Aspectos Históricos do Rio Grande do Norte 
01 Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte 
*Confira o cronograma de liberação das aulas no site do Exponencial, na página do curso. 
 
Finalmente, hora de nos aventurarmos! Tenham uma boa aula! 
 
 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 6 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
Sumário 
1 – FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO ___________________________________ 7 
1.1 – SÉCULO XV __________________________________________________________ 9 
1.2 – SÉCULO XVI _________________________________________________________ 9 
1.3 – SÉCULOS XVII e XVIII _________________________________________________ 10 
1.4 – SÉCULO XIX ________________________________________________________ 11 
1.5 – SÉCULO XX _________________________________________________________ 11 
2 – FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO DO RIO GRANDE DO NORTE _____________________ 13 
3 - Questões Comentadas _________________________________________________ 23 
4 – Questões sem comentário ______________________________________________ 31 
5 - Gabarito ____________________________________________________________ 36 
 
 
Aula 00 – ASPECTOS HISTÓRICOS DO RIO GRANDE DO NORTE 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
file:///D:/EXPONENCIAL%20CONCURSOS/História%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte/Aula%2000%20-%20Formação%20do%20território%20do%20Brasil%20e%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte%20-%20AL%20RN.docx%23_Toc27497708
file:///D:/EXPONENCIAL%20CONCURSOS/História%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte/Aula%2000%20-%20Formação%20do%20território%20do%20Brasil%20e%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte%20-%20AL%20RN.docx%23_Toc27497709
file:///D:/EXPONENCIAL%20CONCURSOS/História%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte/Aula%2000%20-%20Formação%20do%20território%20do%20Brasil%20e%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte%20-%20AL%20RN.docx%23_Toc27497710
file:///D:/EXPONENCIAL%20CONCURSOS/História%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte/Aula%2000%20-%20Formação%20do%20território%20do%20Brasil%20e%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte%20-%20AL%20RN.docx%23_Toc27497711
file:///D:/EXPONENCIAL%20CONCURSOS/História%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte/Aula%2000%20-%20Formação%20do%20território%20do%20Brasil%20e%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte%20-%20AL%20RN.docx%23_Toc27497712
file:///D:/EXPONENCIAL%20CONCURSOS/História%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte/Aula%2000%20-%20Formação%20do%20território%20do%20Brasil%20e%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte%20-%20AL%20RN.docx%23_Toc27497713
file:///D:/EXPONENCIAL%20CONCURSOS/História%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte/Aula%2000%20-%20Formação%20do%20território%20do%20Brasil%20e%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte%20-%20AL%20RN.docx%23_Toc27497714
file:///D:/EXPONENCIAL%20CONCURSOS/História%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte/Aula%2000%20-%20Formação%20do%20território%20do%20Brasil%20e%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte%20-%20AL%20RN.docx%23_Toc27497715
file:///D:/EXPONENCIAL%20CONCURSOS/História%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte/Aula%2000%20-%20Formação%20do%20território%20do%20Brasil%20e%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte%20-%20AL%20RN.docx%23_Toc27497716
file:///D:/EXPONENCIAL%20CONCURSOS/História%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte/Aula%2000%20-%20Formação%20do%20território%20do%20Brasil%20e%20do%20Rio%20Grande%20do%20Norte%20-%20AL%20RN.docx%23_Toc27497717
 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 7 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
O solo que o Brasil hoje ocupa já existia, o que não existia era o seu 
território, ou seja, a porção do espaço sob domínio, poder e soberania de um 
Estado organizado. 
O território do Brasil, hoje, ocupa uma área de 8.514.876 km². Em 
virtude desta vasta extensão territorial, o Brasil é considerado um país 
continental, por ocupar grande parte da América do Sul, sendo o 5º maior 
país em tamanho de território no mundo. 
O Brasil está organizado como uma República Federativa e 
apresenta divisão interna entre estados, municípios e o Distrito Federal. 
Todavia, os contornos do nosso país, tal como o vemos hoje em um 
mapa, não foram sempre os mesmos. Ao longo do seu processo de formação 
do território, que durou quatro séculos, em diversas ocasiões, o 
Brasil incorporou e também perdeu terras e os limites de seu território 
variaram ao longo do tempo. 
Ao compararmos o território do Brasil no século XVI com o atual, 
poderemos perceber que o território aumentou, contudo, este território 
brasileiro não se formou de uma hora para outra, foi um processo longo, do 
qual fazem parte a lenta ocupação do território pelos portugueses, as lutas 
entre eles e os povos nativos, a disputa pela terra com invasores estrangeiros 
e a busca de riquezas. 
A brasileira está irregularmente distribuída no território população 
do país, pois grande parte da população habita na região litorânea, onde se 
encontram as maiores cidades do país. Isso nada mais é do que uma herança 
histórica, resultado da forma como o Brasil foi povoado, pois, como veremos, 
os primeiros núcleos urbanos surgiram no litoral. 
O território brasileiro “nasceu” modesto, possuindo apenas 
2.800.000 km², cerca de 35% do território atual. Era a área que cabia a 
Portugal pela divisão imposta pelo Tratado de Tordesilhas (1494). 
Em 1580, por falta de um sucessor ao trono de Portugal, Felipe II, 
neto do rei da Espanha, único na linha sucessória, assumiu o trono. Essa nova 
relação permitiu aos portugueses que viviam na colônia atravessar os limites 
impostos pelo Tratado de Tordesilhas sem muitos problemas. 
Em 1640, Portugal recupera o trono. As terras a oeste do tratado já 
estavam ocupadas pelos portugueses. Em 1750, o Tratado de Tordesilhas 
deixa de existir. 
O Brasil colônia possuía uma característica de arquipélago, por ser 
formado por áreas isoladas ou com contatos muito tênues, onde a troca de 
mercadorias ou pessoas pouco existia. 
1 – FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 8 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
A expansão territorial brasileira recebeu diversas influências das 
atividades econômicas. Inicialmente, com a economia colonial (1500 - 1822), 
tudo girava em função das produções ligadas aos gêneros primários. Essa 
demanda também correspondia aos anseios de exportação para atender os 
desejos da metrópole portuguesa a qual o Brasil estava ligado. 
No início da colonização, a população de origem europeia e africana 
ficou restrita ao litoral, desenvolvendo atividades econômicas com 
características extrativistas, principalmente na extração do pau-brasil. 
No final do século XVI, os colonizadores começaram o cultivo de 
cana-de-açúcar e a montagem de engenhos, principalmente no litoral do 
nordeste. Esta produção era dirigida toda para exportação, por isso a escolha 
por sítios litorâneos. 
A ocupação do interior nordestino se deu pela introdução da 
pecuária bovina em áreas não propícias ao cultivo da cana-de-açúcar. Nos 
séculos XVI e XVII, a lavoura canavieira e a criação de gado foram as 
atividades que contribuíram para a efetivação da ocupação do espaço 
brasileiro e sua expansão territorial. 
No século XVII, a descoberta de minerais provocou o deslocamento 
do povoamento de forma mais intensa para o interior. Os responsáveis por 
descobrir os recursos minerais foram os bandeirantes, com suas expedições 
saindo de São Paulo, sendo estes uns dos principais responsáveis pela 
expansão do território brasileiro. 
A “corrida ao ouro” atraiu milhares de pessoas provenientes do 
litoral e de Portugal; além disso, a necessidade de gado para alimentação e 
transporte do ouro proporcionou o surgimento de novas cidades e vilas no 
caminho dos tropeiros. 
Com a exploração do ouro e das pedras preciosas, a partir do século 
XVIII, novas regiões foram incorporadas à fronteira econômica: os atuais 
estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. 
As necessidades de escoamento do ouro e a fiscalização da 
produção mineral fizeram do Rio de Janeiro a segunda capital da colônia, em 
1763. Em 1808, com a chegada da família real portuguesa, a cidade teve suas 
condições de desenvolvimento ampliadas. 
Neste período, a porção do território ficou sob o controle militar para 
garantia do território. Essa ocupação inicial não mudou quase nada as 
condições naturais, exceto em algumas regiões, como na área ao redor de 
Belém. 
No extremo sul do Brasil, no século XVIII, a colonização, ou 
dominação do território, deu-se inicialmente com população de origem 
portuguesa – os colonos açorianos assentados no Rio Grande do Sul. Esta 
região já fora objetivo de incursões de criadores paulistas, os Bandeirantes, 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 9 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
que se estabeleceram nas áreas de campo, desenvolvendo a pecuária, que aí 
encontrou condições ambientais favoráveis.
Por volta do século XIX, a ação colonizadora no sul do Brasil instalou 
colônias baseadas no sistema de apropriação de terras, por meio de 
colonização oficial ou particular. Este tipo de colonização foi implantado em 
outras porções do território, mas, foi no sul do país que esse modo de ocupar 
as terras foi mais difundido. 
No final do século XIX, o Brasil ainda não tinha a “forma” que tem 
hoje, territorialmente falando – faltava a efetiva ocupação do Centro-Oeste e 
do Norte do Brasil, porções que foram ocupadas de forma mais intensa a partir 
da década de 60 e 70 do século XX. 
A consolidação das fronteiras e limites do Brasil é o resultado de um 
processo histórico de produção e reprodução do espaço através do trabalho 
humano. 
 
 
Até 1500, o Brasil possuía apenas a área estabelecida pelo Tratado 
de Tordesilhas, assinado em 1494 por Portugal e Espanha. Esse tratado 
dividia as terras da América do Sul entre Portugal e Espanha. 
 
 
 
Para melhor ocupar sua colônia sul-americana, o governo português 
resolveu dividi-la em grandes faixas de terra, que foram chamadas 
de capitanias. 
A ocupação limitava-se ao litoral. Apesar da extração do pau-
brasil ter sido a primeira atividade econômica do período, a principal atividade 
econômica desse período foi o cultivo de cana para produzir o açúcar, 
produto muito apreciado na Europa, por isso a produção era destinada à 
exportação. 
1.1 – SÉCULO XV 
1.2 – SÉCULO XVI 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 10 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
As propriedades rurais eram grandes extensões de terra 
(latifúndios), cultivadas com força de trabalho escrava. 
O crescimento da exportação levou aos primeiros centros urbanos 
no litoral, as cidades portuárias. 
 
 
 
Nessa época, as capitanias tinham contornos bem diferentes dos 
iniciais e o território brasileiro já possuía um traçado próximo do atual. 
Estes séculos foram marcados pela produção pastoril, que adentrou 
a oeste do país e também pela descoberta de jazidas de ouro e diamante nos 
estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. 
Esse período foi chamado de aurífero e fez surgir várias cidades. 
 
 
1.3 – SÉCULOS XVII e XVIII 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 11 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Em 1821, as capitanias passaram a se chamar províncias e, em 
1889, estados, nome que conservam até os dias atuais. 
A atividade que contribuiu para o processo de urbanização foi a 
produção de café, principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, 
Minas Gerais e Espírito Santo. Essa atividade também contribuiu para o 
surgimento de várias cidades. 
 
 
 
Os limites territoriais do Brasil, definidos em 1904, valem ainda 
hoje. A divisão dos estados, porém, sofreu mudanças. 
Como vimos, as fronteiras e limites do Brasil apresentaram grandes 
alterações ao longo de sua história. Por exemplo: o estado do Acre só passou 
a fazer parte do nosso território em 1910, quando foi comprado da Bolívia. 
 
E quanto às fronteiras internas? De 1940 até os dias atuais, o país 
sofreu 17 alterações na configuração de suas unidades político-
1.4 – SÉCULO XIX 
1.5 – SÉCULO XX 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 12 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
administrativas, com a criação e extinção de unidades. As últimas 
modificações ocorreram com a Constituição de 1988, que deu origem ao 
estado de Tocantins, elevou os territórios federais do Amapá e Roraima à 
categoria de estados e anexou o território federal de Fernando de Noronha 
a Pernambuco. 
 
 
 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 13 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Estudos arqueológicos mostram que o território do atual Rio Grande 
do Norte é habitado há milhares de anos. No início do século XVI, o litoral 
desse território era habitado pelos índios potiguares. 
A primeira expedição europeia a chegar na região foi a de Gonçalo 
Coelho, em 1501. Nas décadas seguintes, piratas franceses, aliados aos 
índios, passaram a explorar a costa desse território. 
Doada a João de Barros, a capitania do Rio Grande só foi ocupada 
por portugueses no final do século XVI. 
Em 1534, João de Barros e Aires da Cunha receberam essas 
terras, que se estendiam a partir da Baia da Traição (limite sul) até o rio 
Jaguaribe, em concessão de D. João III, como capitania hereditária, eram 
50 léguas para cada um. 
Uma expedição organizada em 1535 pelo donatário e por seus 
sócios Aires da Cunha e Fernão Álvares de Andrade foi impedida de 
desembarcar pelos franceses, que exploravam as riquezas naturais do litoral, 
e pelos índios, “amigos” dos franceses e hostis aos portugueses. 
Os donatários organizaram uma grande expedição para colonizar 
suas terras, desembarcaram em Pernambuco, no final de 1535 ou início de 
1536, mas, na continuação, a expedição foi desastrosa. Houve naufrágios e 
conflitos com os índios, os que sobreviveram abandonaram a região. 
Anos depois, uma segunda expedição à Capitania foi organizada por 
João de Barros, também sem sucesso. Os donatários não conseguiram tomar 
posse da Capitania, que foi revertida à Coroa portuguesa na segunda metade 
do século XVI, após a morte de João de Barros. 
Nos anos seguintes, o Rio Grande do Norte continuou a ser 
explorado pelos franceses, com apoio dos índios potiguares. 
Em 1597, foi organizada uma expedição com a finalidade de 
combater os franceses, construir um forte e fundar uma cidade. Era 
comandada por Manuel Mascarenhas Homem, Feliciano Coelho de 
Carvalho e Jerônimo de Albuquerque. 
Em 06 de janeiro de 1598 foi iniciada a construção do Forte dos 
Santos Reis Magos, concluída em junho do mesmo ano. 
Por conta da sua posição geográfica, as terras do Rio Grande do 
Norte foram, possivelmente, um dos primeiros pontos visitados no litoral 
brasileiro, antes mesmo da chegada dos portugueses. 
A necessidade de consolidar o domínio português nas terras que se 
encontravam abandonadas, com a presença constante de visitantes 
estrangeiros no seu litoral, fez o governo português tomar novas medidas com 
2 – FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO DO RIO GRANDE DO NORTE 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 14 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
relação à Capitania do Rio Grande, nessa altura já de posse da Coroa, que a 
havia comprado dos filhos de João de Barros. 
Em 1597, durante a União Ibérica, o rei de Portugal Felipe I (Felipe 
II da Espanha) ordenou o envio de uma expedição para conquistar e colonizar 
o Rio Grande do Norte. Foram encarregados dessa missão, o governador da 
Capitania de Pernambuco, Manoel Mascarenhas Homem, e o governador da 
Capitania da Paraíba, Feliciano Coelho. Os custos foram bancados pelo 
governador do Estado do Brasil, na Bahia, D. Francisco de Souza. 
Dessa forma foram cumpridas as determinações reais aos 
donatários de conquistar as terras, construção de um forte para a sua defesa e 
fundação de uma cidade para ser iniciada a obra da colonização. 
No início de 1598, começaram a construir a Fortaleza dos Santos 
Reis ou Fortaleza dos Reis Magos (figura abaixo), próxima da barra do Rio 
Potengi (Rio Grande). A construção inicial foi feita em taipa, com projeto do 
engenheiro jesuíta Gaspar de Samperes,
obedecia à característica das 
construções coloniais portuguesas. A Fortaleza foi reconstruída, em alvenaria 
de pedra, no início do século XVII. O objetivo da construção era fixar um 
ponto de defesa para as posses da Coroa Portuguesa. 
 
Depois disso foi necessária a pacificação da massa indígena que 
habitava a região, cujos ataques constantes punham em perigo a vida do 
homem branco. A presença de Jerônimo de Albuquerque, de origem 
mestiça, que viera com a expedição de Mascarenhas Homem, foi de 
fundamental importância para a sua realização. 
Encarregado de estabelecer as pazes com os chefes indígenas Pau 
Seco e Sorobabe, Jerônimo de Albuquerque consolidou com sucesso a sua 
missão na Paraíba, em junho de 1599, e tudo indica (pela falta de um 
documento explicito sobre o assunto) que ao voltar ao Rio Grande, teria ele 
completado a última determinação real, de fundar uma cidade. 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 15 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
O combate aos franceses estendeu-se por todo o ano e sua expulsão 
determinou a posse definitiva da terra, consolidada com a fundação, em 1599, 
da cidade de Natal. 
A 24 de dezembro de 1599, era fundada a cidade de Natal (figura 
abaixo), a cerca de meia légua distante do porto, na margem direita do Rio 
Potengi, tendo como ponto original o local elevado, onde hoje se localiza a 
Praça André de Albuquerque, Largo da Matriz. Neste local foi erguida 
uma pequena capela, onde foi celebrada uma missa, capela essa que através 
das reformas e do tempo permanece ainda hoje, a velha catedral. 
O dia da fundação é tradicionalmente indicado como sendo o dia de 
Natal, mas sem documentação que comprove. 
 
Também não é certo que a cidade tenha sido fundada com esse 
nome. A historiografia a registra também como Cidade do Rio Grande 
(Albernaz) e Cidade dos Reis (Frei Vicente do Salvador). 
A participação dos jesuítas foi importante para a pacificação dos 
índios locais. O padre Samperes também foi o autor do projeto da primeira 
igreja da cidade, inaugurada na mesma época, e dedicada a Nossa Senhora da 
Apresentação. 
A capitania era habitada no litoral pelos índios do grupo dos Tupis, 
os Potiguares, e no interior, pelos índios do grupo dos Tapuias, os Cariris e 
Tarairius. 
A colonização do território foi lenta, estabelecendo-se oficialmente 
em 1611, com a passagem do Governador do Brasil, Diogo de Meneses, que 
fez as nomeações necessárias para a instituição da administração. 
Ao longo dos anos a Capitania do “Rio Grande” acrescentou o 
complemento “do Norte”, devido existência de uma outra capitania do Rio 
Grande, a do Sul. 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 16 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
O povoamento da região ocorreu lentamente, até 1633, quando esta 
foi invadida pelos . holandeses
Em 1633, os holandeses ocuparam o Rio Grande do Norte. 
Marcou o processo histórico do desenvolvimento da capitania a presença dos 
holandeses, que, tendo invadido e se estabelecido em Pernambuco, 
conquistaram também o Rio Grande, para apoiar a conquista de Pernambuco, 
servindo, principalmente, para fornecer gado para consumo das tropas e 
população em Pernambuco. 
Natal foi visitada pelo conde Mauricio de Nassau em 1637. A 
Fortaleza dos Santos Reis passou a se chamar de Forte de Kenlen e Natal, 
de Nova Amsterdã. 
Os holandeses contaram com apoio dos indígenas e desenvolveram 
diversas atividades, como a exploração do sal, criação de gado e o plantio da 
cana-de-açúcar. Os holandeses foram expulsos, em 1654, e houve resistência 
por parte dos indígenas. 
Os holandeses permaneceram na capitania por mais de vinte anos, 
mas, para muitos, nada foi realizado de positivo que marcasse sua presença 
na região, estabelecendo-se uma fase que ficou marcada pelo abandono, 
violência, e rapinagem, responsável pelo atraso no desenvolvimento local. 
O domínio invasor ficou conhecido pelas atrocidades de Cunhaú, 
Ferreiro Torto e Uruassu, que eram os núcleos populacionais da época. 
Nestas localidades, no final do domínio holandês, os índios Janduis, liderados 
por Jacob Rabbi, judeu alemão que detinha grande influência sobre estes, 
atacou e massacrou violentamente suas populações. 
 
A exploração do sal, a cultura da cana-de-açúcar e a expansão da 
pecuária foram os objetivos principais dos holandeses na região. Após sua 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 17 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
expulsão, em 1654, o povoamento acentuou-se, em função sobretudo da 
exploração do sal e da pecuária. 
Após a saída dos holandeses, quando se tenta voltar à normalidade, 
inaugura-se uma nova fase na vida da capitania, que volta a sofrer reveses, 
desta feita com uma revolta dos índios Tapuias contra o domínio português, 
um movimento de rebeldia considerado como um dos maiores da região 
nordeste, que ficou conhecida como Guerra dos Bárbaros. 
O movimento, que persistiu por mais de vinte anos, se estendia 
pelas áreas das Capitanias do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, 
Pernambuco e Alagoas, sendo que o foco da rebelião estava na Paraíba, 
Ceará e Rio Grande do Norte. Somente foram dominados a partir da atuação 
mais enérgica das bandeiras paulistas. 
 
A reocupação do Rio Grande do Norte, pelos portugueses, envolveu 
também o interior do território, onde habitavam os cariris. Os nativos se 
rebelaram e não aceitavam o regime de escravidão a qual eram submetidos 
pelos colonizadores. A rebelião, denominada Confederação dos Cariris, 
perdurou por décadas, até o quase extermínio dos cariris no final do século 
XVIII. Os índios sobreviventes integravam missões jesuíticas. 
Como os donos das terras não tinham recursos para comprar 
escravos africanos, passaram a aprisionar índios. Por volta de 1683, várias 
tribos indígenas rebelaram-se. Conhecida como Confederação dos Cariris, a 
rebelião estendeu-se até o início do século XVIII, quando foi dominada por 
tropas chefiadas por bandeirantes paulistas. O principal foco da luta foi o 
sertão do Rio Grande do Norte. 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 18 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Em 1701, o Rio Grande do Norte foi incorporado à Capitania 
de Pernambuco. Em 1701, a Coroa portuguesa submeteu o Rio Grande do 
Norte ao governo de Pernambuco, o que trouxe prejuízos imensos para a 
capitania. 
Uma Resolução Real de 1758 proibiu a comercialização do sal e, a 
partir de 1788, a capitania ficou também proibida de exportar carne-seca. 
Somente no século XIX, após a independência do Brasil, o Rio Grande do 
Norte retomaria o desenvolvimento. 
Em 1817, ocorreu o Movimento Republicano (Revolução 
Pernambucana) no nordeste brasileiro, tendo Pernambuco como o centro de 
difusão do pensamento liberal, sob a liderança da elite agrária e religiosa da 
região, motivada por interesses econômicos. Esse movimento teve 
ramificações em Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. 
No caso do Rio Grande do Norte, cujo governador José Inácio 
Borges, ao condenar o movimento, declarando esta separada de Pernambuco, 
para que fosse mantida a fidelidade ao rei, concretizou duas antigas 
aspirações da população norte-riograndense: tornar-se independente da 
Capitania de Pernambuco e a criação de uma Alfândega local, que até então 
não existia. 
Mas, mesmo com as providências tomadas pelo governador José
Inácio Borges, André de Albuquerque Maranhão, comandante da Divisão 
do Distrito Sul e senhor de Cunhaú (o primeiro engenho do Rio Grande do 
Norte), por meio de contatos com os insurretos de Pernambuco, aderiu 
assumindo a liderança do movimento e entrou em Natal com suas tropas na 
tarde de 28 de março. 
No dia seguinte, no edifício da Provedoria da Fazenda, André de 
Albuquerque Maranhão instalou o governo republicano do Rio Grande do 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 19 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
Norte sob sua presidência, governo esse que durou apenas um mês, quando 
então foi assassinado e a situação voltou ao domínio português. 
Após a Revolução Pernambucana, o Rio Grande do Norte foi 
desmembrado de Pernambuco. Em 25 de março de 1818, foi criada a 
Ouvidoria do Rio Grande do Norte. 
Em 1820, fora criada a alfândega independente de Natal, o que deu 
novamente autonomia às exportações da capitania. Com a independência do 
país, a capitania passou a província do Império. 
Após a Guerra da Independência do Brasil, o Rio Grande do Norte 
tornou-se uma das províncias do Império, estabelecendo-se nessa fase um 
crescimento fortalecido pelos poucos engenhos de cana de açúcar e as 
fazendas de gado, principalmente. 
Em 03 de agosto de 1824, aderiu à Confederação do Equador, 
liderada por Pernambuco. Revoltava-se contra a Constituição autoritária 
imposta por D. Pedro I e pelos impostos que eram empregados, em grande 
parte, para o desenvolvimento do Sudeste. A revolta foi reprimida com grande 
violência. 
Marcos importantes para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte 
foram: 
 a instalação dos Correios (1829); 
 a instalação da Assembleia Legislativa Provincial do Rio 
Grande do Norte (1835); 
 o transporte ferroviário (1873); 
 o telégrafo (1879). 
 
Todavia, , uma das piores que o Nordeste a grande seca de 1877
já enfrentou, prejudicou bastante o desenvolvimento norte-rio-grandense. 
Ao chegar o movimento pela emancipação dos escravos, em 1888, o 
Rio Grande do Norte tinha muito pouco a fazer, uma vez que sempre possuiu 
um reduzido número de escravos negros, tendo em vista as terras para essa 
cultura serem poucas, limitando-se apenas aos vales do Ceará Mirim e 
Canguaretama. 
Após 1889, com a República, tornou-se um dos estados brasileiros. 
O primeiro governador foi Pedro Velho d'Albuquerque Maranhão. 
A queda da monarquia e o estabelecimento da República como 
regime político transformaram as Províncias em Estados e a situação política 
local, tal qual a do restante do país, consolidou as oligarquias que 
caracterizaram a República Velha. 
No Rio Grande do Norte o sistema oligárquico funcionou com a 
liderança de Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, cujo grupo se manteve no 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 20 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
poder até a década de 1920, substituído por outro grupo que se manteve no 
poder até o movimento de 1930. 
Com a proclamação da República, a província foi transformada em 
estado e, durante muitos anos, a política foi dominada pelo chefe republicano 
Pedro Velho de Albuquerque. 
Em 1909, foi criada a Diocese de Natal. Até então, as paróquias do 
Rio Grande do Norte eram subordinadas à Diocese da Paraíba. 
Em 1901 e em 1935, o Rio Grande do Norte foi palco de revoltas 
reprimidas pelo governo federal. O movimento de 1935, conhecido como 
Intentona Comunista (três insurreições distintas, das unidades militares de 
Natal, Recife e Rio de Janeiro), quando o governo foi interrompido por um 
movimento armado que instalou um Comitê Popular Revolucionário, que 
durou apenas quatro dias. 
Em 1935, quando em vários pontos do país os comunistas 
deflagraram rebeliões, instalou-se em Natal um Comitê Popular 
Revolucionário, comunista, que se apossou do governo sem encontrar grande 
resistência, mas manteve o poder por apenas quatro dias. 
A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) apressou o 
desenvolvimento do estado, pois sua situação geográfica dava-lhe enorme 
importância estratégica. 
Durante a Segunda Guerra Mundial, Natal abrigou uma base militar 
dos Estados Unidos. Neste período, o governo norte-americano construiu na 
região a "Ponte do Atlântico para a África". 
A ocorrência da Segunda Guerra Mundial colocou o Rio Grande do 
Norte, mais especificamente Natal, como local de destaque no panorama 
internacional. 
Com o apoio de Vargas, Presidente do Brasil, aos americanos, foram 
assinados acordos que incluíam a construção de bases militares no Brasil, e 
Natal, pela sua posição estratégica de proximidade com a África, foi escolhida 
para instalação da defesa em tempo de guerra. 
Em 1940, os Aliados transformaram o tabuleiro do Parnamirim, ao 
sul de Natal, em base aérea para suas operações contra o poderio nazista no 
norte da África. 
Na região foram instaladas a Base Naval de Natal, em Refoles no 
Alecrim, e a Base Aérea de Natal, ao lado da qual foi construída a Base Aérea 
Americana, Parnamirim Field, como ficou conhecida, com grande 
mobilização técnica e todos os serviços modernos possíveis. 
Afluíram para o Rio Grande do Norte militares de várias partes do 
mundo e a utilização das reservas de tungstênio para fins militares ativou a 
economia do estado. 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 21 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
O Rio Grande do Norte foi escolhido diversas vezes como sede de 
experiências militares, principalmente da Marinha. A escolha resulta da 
posição geográfica privilegiada, sendo a costa mais próxima à Europa. 
Após o final da guerra, surgiram os primeiros cursos universitários, 
em 1947, com a criação das Faculdades de Farmácia e Odontologia. 
Seguiram-se as faculdades de Direito, Filosofia, Serviço Social, Economia e 
Medicina, todas públicas. 
O último dos interventores federais postos à frente do governo pelo 
Estado Novo foi o general Orestes da Rocha Lima (1947). 
Em 1958, no governo de Dinarte de Medeiros Mariz (1956/1961) 
foi criada a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, inicialmente 
estadual e logo em seguida federalizada, em dezembro de 1960 pelo 
presidente JK. Somente a partir do final dos anos 1980, é que surgiram 
faculdades particulares no estado. 
Em agosto de 1954, com o suicídio de Vargas, seu vice, Café Filho, 
assume a Presidência da República, sendo, até os dias atuais, o único potiguar 
a ocupar o cargo, permanecendo até novembro de 1955. 
A partir da década de 1960, o populismo se impõe em solo 
potiguar, através de Aluízio Alves (responsável pelo início de modernização 
do Rio Grande do Norte) e Djalma Maranhão (radical e político de esquerda). 
Já em 1964, ocorre um golpe de estado que pôs fim ao governo 
de João Goulart e iniciou um regime militar, que durou de 1964 até 1985. No 
Rio Grande do Norte, esse golpe de estado se caracterizou somente pelas 
perseguições a jovens e intelectuais da terra. Políticos como Aluízio 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 22 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
Alves, Garibaldi Alves e Agnelo Alves tiveram seus direitos políticos 
suspensos pelo Ato Institucional Nº 5, de 1968. 
A partir de 1974, com a descoberta das primeiras jazidas 
de petróleo no estado, sua economia, até então prejudicada pelos períodos 
de estiagem, algumas vezes muito longos, experimentou um maior ritmo de 
crescimento
econômico, além do setor de turismo. 
Governos recentes fizeram importantes mudanças, como ocorreu na 
gestão de Garibaldi Alves, que elevou a irrigação como uma das metas 
prioritárias, com o objetivo de interligar bacias hidrográficas e levar água de 
boa qualidade às famílias sobreviventes em regiões secas e irrigar uma densa 
área do território norte-rio-grandense. 
 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 23 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
1- (Ano: 2017; Banca: COMPERVE; Órgão: MPE/RN; Cargo: 
Analista - Contabilidade) As economias fundadoras do Rio Grande do Norte 
produziram espaços, territórios e foram responsáveis pelo desenvolvimento 
econômico e povoamento do estado. Nesse contexto, é correto afirmar: 
A) A Pecuária, primeira economia do estado, foi implantada na região 
Agreste e requereu um grande contingente de trabalhadores. A 
atividade Algodoeira promoveu a urbanização na região agreste do 
Estado. 
B) A atividade Algodoeira foi a primeira economia do Rio Grande do Norte 
e gerou uma forte classe política. Essa atividade foi responsável pela 
urbanização de Caicó, Currais Novos, Ceará-Mirim e São José do Seridó. 
C) A atividade Canavieira foi a primeira economia do estado, e os 
engenhos de Cunhaú e Ferreiro Torto, seus principais representantes. A 
Pecuária foi implantada no sertão, onde algumas cidades, tais como 
Currais Novos e Pau dos Ferros, surgiram a partir de fazendas. 
D) A Mineração, primeira economia do Rio Grande do Norte, destacou-se 
pela exploração da scheelita. As cidades de Currais Novos, Acari, Caicó 
e Parelhas foram povoadas e desenvolvidas a partir da implantação 
dessa economia. 
 
Resposta: “C” 
 
A primeira atividade econômica realizada no território do Rio Grande 
do Norte foi o cultivo da cana-de-açúcar. 
 
2- (Ano: 2013; Banca: FCC; Órgão: AL/RN; Cargo: 
Assessor Técnico de Controle Interno) A presença norte-americana no Rio 
Grande do Norte é sempre lembrada pela instalação da base aérea de 
Parnamirim durante a Segunda Guerra Mundial. Entretanto, no pós-guerra, a 
presença dos Estados Unidos também foi marcante, sobretudo na década de 
1960, quando o Brasil recebeu vultosos recursos da Aliança para o Progresso, 
programa lançado na gestão do presidente John F. Kennedy. É INCORRETO 
afirmar: 
A) A recusa de Aloísio Alves em aceitar o aporte de recursos da Aliança 
para o Progresso provocou a cassação de seus direitos políticos, após 
1968. 
B) A experiência de alfabetização pelo método Paulo Freire em Angicos, na 
gestão de Aloísio Alves (1961-1966), contou com recursos da Aliança 
para o Progresso. 
3 - Questões Comentadas 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 24 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
C) O Rio Grande do Norte foi o Estado nordestino mais favorecido pelos 
recursos da Aliança para o Progresso. 
D) Os sindicatos rurais do Rio Grande do Norte tiveram apoio decisivo da 
Aliança para o Progresso. 
E) A prioridade que a Aliança para o Progresso deu ao Rio Grande do Norte 
tinha o propósito de criar um contraponto ao “subversivo” Pernambuco. 
 
Resposta: “A” 
 
O período de criação da Aliança para o Progresso coincidiu com o início de uma 
fase de cooperação cautelosa nas relações dos EUA com o governo do 
presidente João Goulart. Ao mesmo tempo em que estimulava Goulart em 
seus projetos de reforma social, a administração Kennedy insistiu na urgência 
absoluta de medidas de estabilização financeira e controle inflacionário. 
A partir de meados de 1963, no entanto, os EUA mostraram-se cada vez mais 
reticentes em relação ao Brasil, ao mesmo tempo em que não escondiam sua 
decepção com o fracasso do Plano Trienal e com o desinteresse de Goulart em 
apoiar a política de austeridade prescrita pelo ministro da Fazenda Carlos 
Alberto de Carvalho Pinto, com apoio das autoridades financeiras 
internacionais. 
Desde então, nenhum novo acordo de auxílio seria assinado, com exceção dos 
relativos ao trigo norte-americano e de dotações ao programa da 
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Paralelamente, 
os EUA adotaram uma política de negociar com os governos estaduais que 
estivessem de acordo com suas condições. Assim os governadores Carlos 
Lacerda, da Guanabara, e Aluísio Alves, do Rio Grande do Norte, 
receberam verbas da Aliança para o Progresso para seus programas 
de desenvolvimento e infraestrutura. 
 
3- (Ano: 2013; Banca: FCC; Órgão: AL/RN; Cargo: 
Assessor Técnico de Controle Interno) A cidade de Natal foi fundada: 
A) pelo donatário da capitania hereditária do Rio Grande, Duarte Coelho. 
B) durante a invasão dos holandeses, para garantir-lhes a ocupação do 
litoral nordestino. 
C) com a cooperação de invasores franceses, aliados aos indígenas tapuias 
que habitavam o litoral. 
D) no início do século XVII, por representantes da Companhia da Índias 
Ocidentais. 
E) no período da União Ibérica (Portugal e Espanha), após a morte de D. 
Sebastião. 
 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 25 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
Resposta: “E” 
 
Natal foi fundada como cidade em 1599, durante o período da 
chamada União Ibérica entre Portugal e Espanha (1580-1640). 
 
4- (Ano: 2012; Banca: FCC; Órgão: MPE/RN; Cargo: 
Analista - Contabilidade) Observe a foto: 
 
Getúlio Vargas e Franklin Delano Roosevelt em Natal em janeiro de 1943. 
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Vargas-comRoosevelt.jpg) 
 
No encontro entre os presidentes, retratado na foto acima, Brasil e Estados 
Unidos estreitaram relações e acordaram em construir um Quartel General que 
tornou o Rio Grande do Norte decisivo no processo da vitória aliada na 
Segunda Guerra Mundial pois: 
A) assegurou a hegemonia política dos Estados Unidos sobre a navegação 
do Atlântico Norte que ficou permanentemente sob a fiscalização e o 
controle dos norte-americanos. 
B) abalou o esforço desprendido pelos alemães na América Latina que 
viram seu poderio militar enfraquecer durante a expansão na África 
Ocidental e no Nordeste brasileiro. 
C) barrou a expansão alemã que pretendia dar um salto da África Ocidental 
à América do Sul, passando pelo Nordeste brasileiro, ocupado antes por 
tropas norte-americanas. 
D) deteve principalmente as ameaças alemãs sobre os países da América 
Central, cuja produção petrolífera era vital para a economia dos países 
aliados, durante a guerra. 
E) consistiu em uma manobra estratégica fundamental na luta contra o 
perigo do avanço do nazifascismo em países da América do Sul, 
economicamente empobrecidos pela guerra. 
Resposta: “C” 
 
Em 28/01/1941, o Brasil rompeu as relações com as Forças do Eixo (Itália, 
Alemanha e Japão). Em 22/08/1942, o Brasil declarou guerra à Alemanha e à 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Vargas-comRoosevelt.jpg
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 26 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
Itália. O avanço das tropas do Eixo no continente africano colocou em perigo a 
navegação do Atlântico, da costa brasileira, como também de todo o 
continente americano. Teria sido por causa desse risco que o Brasil cedeu as 
bases militares no litoral do Nordeste para servir de apoio às operações 
militares que seriam desenvolvidas na África. E entrou na guerra. Natal, por 
sinal, já vivia um clima de guerra, inclusive com blecautes diários. Além disso, 
os alemães
torpedearam navios brasileiros. Isso impulsionou a nossa entrada 
na guerra contra as Forças do Eixo. A área de Natal era crucial para a defesa 
dos EUA continental e do Canal do Panamá contra forças hostis (Rota Natal-
Dakar). 
Assim, a presença das tropas norte-americanas na cidade de Natal se 
intensificou entre 1941 e 1942 com a expansão da Segunda Guerra Mundial 
para o norte da África. A participação do Brasil, através do Rio Grande do 
Norte, tornou-se decisiva no processo da vitória aliada na Guerra, 
transformando Natal em ponto de passagem das tropas norte-
americanas, que se dirigiam para o front no continente africano, e 
barrando a expansão alemã para a América do Sul. 
 
5- (Ano: 2012; Banca: FCC; Órgão: MPE/RN; Cargo: 
Analista - Contabilidade) As oligarquias norte-rio-grandenses também se 
utilizavam da violência e das fraudes para vencer as eleições. Os líderes 
políticos estaduais ordenavam às lideranças municipais a utilização de atas 
falsas, o alistamento de eleitores mortos ou ausentes, a proibição do 
alistamento aos eleitores da oposição, etc. Utilizando-se desses artifícios, as 
oligarquias estaduais mantiveram-se no poder por mais de 30 anos, sem 
maiores sobressaltos, subvertendo o regime republicano (...). 
(Sérgio Luiz Bezerra Trindade. História do Rio Grande do Norte. Natal: Editora do 
IFRN, 2010. p 162) 
 
É correto afirmar que durante a República Velha, as oligarquias norte-rio-
grandenses subvertiam o regime ao se utilizarem dos mecanismos a que o 
texto descreve, pois: 
A) menosprezavam um dos elementos essenciais da democracia: a 
rotatividade do poder. 
B) rechaçavam um dos princípios básicos da república: o unipartidarismo. 
C) defendiam um dos pilares principais do nacionalismo: a autonomia 
política das províncias. 
D) apoiavam um dos ideais básicos do anarquismo: a república de grandes 
proprietários. 
E) contrariavam uma das bases fundamentais do liberalismo político: o 
sistema de eleição direta. 
 
Resposta: “A” 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 27 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Utilizando-se desses artifícios, as oligarquias estaduais mantiveram-
se no poder por mais de 30 anos, sem maiores sobressaltos, 
subvertendo o regime republicano, pois evitavam a rotatividade no 
poder, elemento essencial da democracia. Os conflitos que ocorreram 
nesse período foram decorrência de disputas entre as próprias oligarquias. 
O início do governo republicano em Natal se deu com a 1ª Oligarquia, tendo 
como governador do estado Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, o 
qual foi fundador do Partido Republicano. Seu governo foi marcado por 
manter sempre os interesses da sua oligarquia antecedendo aos do partido. 
Prova dessa tendência foi indicar seu irmão, Augusto Severo de Albuquerque 
Maranhão, para disputar a sua vaga, na Câmara Federal, quando veio assumir 
o governo. Conseguiu ainda nomear seu outro irmão, Alberto Maranhão, como 
secretário da sua administração. Governo bastante marcado pelo clientelismo, 
nepotismo, empreguismo, corrupção e violência, elementos clássicos do 
coronelismo, que tinha por base o voto de cabresto. 
 
6- (Ano: 2013; Banca: FCC; Órgão: AL/RN; Cargo: Técnico 
Legislativo) Sobre o processo abolicionista no Rio Grande do Norte, é correto 
afirmar que: 
A) Almino Afonso defendeu a ideia de que a Lei Áurea não passava de um 
ato de desapropriação, devendo o Estado indenizar os ex-proprietários 
de escravos. 
B) Mossoró resistiu às iniciativas da Sociedade Emancipadora, negando-se 
a conceder cartas de alforria aos escravos da região. 
C) a Lei Áurea afetou muito pouco as atividades dos engenhos de açúcar, 
desenvolvidas por populações indígenas assalariadas. 
D) a cidade de Natal, graças ao discurso proferido por Castro Alves na 
Igreja Matriz, libertou seus numerosos escravos em 1884. 
E) a mão de obra escrava não foi determinante na vida econômica 
provincial, sobretudo em relação à criação de gado e ao cultivo do 
algodão. 
 
Resposta: “E” 
 
No Rio Grande do Norte predominava, à época do processo abolicionista, como 
atividade econômica, a criação de gado. Consequentemente, não havia 
necessidade de um grande contingente de mão de obra escrava, como 
acontecia, por exemplo, em Pernambuco, devido aos seus inúmeros engenhos. 
Sendo assim, o número de escravos presente no Rio Grande do Norte não foi 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 28 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
expressivo. Registre-se, ainda, que Mossoró foi a primeira cidade a abolir a 
escravidão no Rio Grande do Norte, em 30 de setembro de 1883, antes 
mesmo de ser promulgada a Lei Áurea. 
 
7- (Ano: 2013; Banca: FCC; Órgão: AL/RN; Cargo: Técnico 
Legislativo) A autonomia federativa fortaleceu, na Primeira República (1889-
1930), a atuação política de “organizações familiares” no Rio Grande Norte. 
Exemplo desta constatação foi o predomínio político absoluto, no governo, de 
1892 a 1914, da família: 
A) Cavalcanti. 
B) Maranhão. 
C) Lamartine. 
D) Mariz. 
E) Maia. 
 
Resposta: “B” 
 
O Rio Grande do Norte, no período da República Velha, foi controlado 
politicamente por duas oligarquias: Albuquerque Maranhão e Bezerra de 
Medeiros. O período de 1892 a 1909 correspondeu à sedimentação do grupo 
de Pedro Velho de Albuquerque Maranhão no poder, até depois de sua morte, 
que ocorreu em 1907. Esta oligarquia permaneceu consolidada, de 
forma hegemônica até a década de 1920. 
 
 
8- (Ano: 2013; Banca: FCC; Órgão: AL/RN; Cargo: Técnico 
Legislativo) Às vésperas da Proclamação da República, no Rio Grande do 
Norte: 
A) prevalecia, na oposição à monarquia, a postura dos habitantes de Natal, 
que saíram às ruas pleiteando novo regime. 
B) foram criados o Partido Republicano, em janeiro de 1889, e 
posteriormente o jornal A República, para divulgação de sua plataforma. 
C) eram fortes as manifestações populares contra representantes da 
monarquia, como o conde D’Eu. 
D) não havia descontentamento dos setores econômicos algodoeiro e 
açucareiro contra as políticas da monarquia. 
E) inexistiam núcleos políticos republicanos e tampouco jornais de 
oposição à monarquia. 
 
Resposta: “B” 
 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 29 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
Em 27 de janeiro de 1889, foi fundado no Rio Grande do Norte o 
Partido Republicano, com participação especial de Pedro de Albuquerque 
Maranhão (conhecido como Pedro Velho), mais tarde líder da campanha. Após 
a fundação do partido, foi criado o jornal "A República", que se tornou 
órgão oficial do partido recém-criado. 
 
9- (Ano: 2013; Banca: FCC; Órgão: AL/RN; Cargo: Técnico 
Legislativo) Sobre a pacificação dos índios potiguares no território que 
compreendia o Rio Grande (mais tarde do Norte), é correto afirmar: 
A) A pacificação deu-se por lento processo de mestiçagem, resultante do 
casamento de inúmeros portugueses com índias potiguares, cujos 
descendentes povoaram o atual Rio Grande do Norte. 
B) Os índios potiguares rejeitaram a intermediação de missionários jesuítas 
nas negociações pelo acordo de paz, aceitando apenas as tratativas 
feitas por Jerônimo de Albuquerque, mestiço de índio e branco. 
C) Os violentos confrontos entre colonizadores e potiguares ficaram 
conhecidos na História do Brasil como Guerra dos Bárbaros, que 
resultou, após o extermínio de grande parte da população indígena, na 
pacificação. 
D) Após muitos combates violentos contra colonizadores
luso-brasileiros, 
os índios potiguares aceitaram acordo de paz em 1599, com 
intermediação de Jerônimo de Albuquerque e padres jesuítas. 
E) Usa-se a expressão “pacificação dos índios potiguares” para identificar o 
momento a partir do qual a prática do canibalismo foi abandonada e a 
fé cristã foi adotada pelos índios. 
 
Resposta: “D” 
 
Os portugueses sabiam que, sem a pacificação dos índios potiguares, o projeto 
de colonização não avançaria. Assim, Mascarenhas Homem foi à Bahia 
conversar com o Governador-Geral, enquanto Jerônimo de Albuquerque, 
mestiço de branco com índio, empreendia conversações com os índios. 
Ao retornar da capital da colônia, Mascarenhas Homem trazia a solução: 
envolver os padres no projeto de pacificação. Dessa forma, os 
religiosos Francisco Pinto e Gaspar de Samperes passaram a orientar mais 
proximamente Jerônimo de Albuquerque. 
A Pacificação dos índios só veio mais tarde, em 11 de junho de 1599, na 
cidade de Filipéia (atual João Pessoa-PB), quando os jesuítas Gaspar de 
Samperes, Francisco Lemos e Francisco Pinto, que os potiguares 
chamavam de Amanaiara (Senhor da Chuva), convenceram-nos a aceitar um 
tratado de paz com os portugueses. 
Pelo lado dos índios, os chefes Mar Grande e Pau Seco foram de grande ajuda 
para obtenção da paz, enquanto pelo lado português, além dos já citados 
sacerdotes, foi de substancial importância a participação de Jerônimo 
de Albuquerque. 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 30 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
10- (Ano: 2013; Banca: FCC; Órgão: AL/RN; Cargo: Técnico 
Legislativo) Durante o período da ocupação holandesa no território que hoje 
corresponde ao Rio Grande do Norte: 
A) ocorreu grande crescimento da produção açucareira, superando 
Pernambuco e Bahia. 
B) não houve crescimento econômico, restando dele, segundo Tavares 
Lyra, “apenas uma triste lembrança”. 
C) iniciou-se, no litoral, a exploração do pau-brasil, produto de grande 
interesse comercial. 
D) houve convivência pacífica entre indígenas tapuias e potiguares e 
colonos luso-brasileiros, unidos contra os invasores. 
E) foi criada a primeira alfândega brasileira em Natal, para controlar a 
entrada de produtos europeus. 
 
Resposta: “B” 
 
O governo de Nassau foi um esplendor em Pernambuco e, de um modo geral, 
alvissareiro para os holandeses, pois foi sob o seu comando que se consolidou 
o domínio flamengo no Brasil, com sucessos militares que representaram 
conquistas em Alagoas, no Ceará, em Sergipe e no Maranhão, além da 
fortaleza africana de São Jorge da Mina, de Angola e da ilha de São Tomé. 
Registre-se que o controle do litoral africano era condição essencial “para 
garantir o fluxo de escravos necessários à economia açucareira” (WEHLING, 
1994, p. 129). O Rio Grande, porém, só teve a lamentar; lá, praticamente, só 
aconteceram tropelias, violência, destruição e terror. Ou para utilizar a 
expressão de Tavares de Lyra, “da presença holandesa no Rio Grande 
do Norte ficou apenas uma triste lembrança”. 
 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 31 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
1- (Ano: 2017; Banca: COMPERVE; Órgão: MPE/RN; Cargo: 
Analista - Contabilidade) As pesquisas sobre o período colonial no Rio 
Grande do Norte têm discutido as questões referentes às disputas entre os 
povos nativos e a consolidação do domínio português. Nesse contexto, os 
trabalhos mais recentes sobre a história colonial do Rio Grande do Norte 
indicam que: 
A) as missões de aldeamento dos Tupi e dos Tarairiú, nos séculos XVII e 
XVIII, fracassaram como estratégias de, por meio da catequese, 
integrar os indígenas no projeto colonial português. 
B) a repressão dos portugueses aos indígenas alcançou seu ponto máximo 
na “Guerra dos Bárbaros” (1680-1720), quando terços militares e o 
bandeirante Domingos Jorge Velho exterminaram as populações nativas 
no sertão do Seridó. 
C) os registros eclesiásticos das freguesias no Seridó evidenciam, do 
último quartel do século XVIII à primeira metade do século XIX, a 
presença de índios junto a outros grupos sociais participando dos rituais 
cristãos: batizado, matrimônio e exéquias. 
D) os percursos feitos por diferentes grupos instituíram demarcações 
político-administrativas (arraiás, povoados e, posteriormente, vilas) e 
eclesiásticas (freguesias), que assinalaram o fracasso português na 
conquista da terra e dos nativos nos séculos XVI e XVII. 
 
2- (Ano: 2013; Banca: FCC; Órgão: AL/RN; Cargo: Técnico 
Legislativo) Ao longo do século XVI: 
A) os franceses frequentaram assiduamente o litoral do Rio Grande do 
Norte, explorando o pau-brasil. 
B) os portugueses firmaram sólidas e fraternais alianças com os índios da 
região, os potiguares. 
C) a Capitania do Rio Grande coube ao donatário Duarte Coelho, que a 
transmitiu a seus descendentes. 
D) os moradores de Pernambuco e Itamaracá uniram-se aos franceses, no 
contrabando de madeira. 
E) revelou-se a excepcional fertilidade das terras do Rio Grande para o 
cultivo da cana-de-açúcar. 
 
3- (Ano: 2013; Banca: FCC; Órgão: AL/RN; Cargo: Analista 
de Sistemas) A participação de mulheres em cargos executivos no Rio 
Grande do Norte é marcante, a exemplo de Wilma de Faria, prefeita da capital 
e governadora em duas gestões, e Rosalba Ciarlini, também governadora. Tal 
participação tem precedente histórico, pois a primeira mulher a assumir o 
cargo de prefeita eleita no Brasil foi a norte-rio-grandense: 
4 – Questões sem comentário 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 32 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
A) Júnia Marise. 
B) Celina Guimarães. 
C) Maria do Céu Pereira Fernandes. 
D) Nísia Floresta. 
E) Alzira Soriano. 
 
 
4- (Ano: 2013; Banca: FCC; Órgão: AL/RN; Cargo: Analista 
de Sistemas) O feriado estadual de 3 de outubro no Rio Grande do Norte 
corresponde à data: 
A) do massacre de fiéis católicos, ocorrido em Uruaçu, comunidade de São 
Gonçalo do Amarante. 
B) da beatificação dos mortos na capela do Engenho de Cunhaú, município 
de Canguaretama. 
C) da invasão da capela do Engenho de Cunhaú por holandeses aliados a 
indígenas. 
D) do pacto de aliança firmado entre indígenas e colonos portugueses 
contra os holandeses invasores. 
E) da conversão do indígena potiguar Poti ao cristianismo, após suas ações 
contra a invasão holandesa. 
 
5- (Ano: 2013; Banca: FCC; Órgão: AL/RN; Cargo: Analista 
de Sistemas) O Hino do Estado do Rio Grande do Norte, oficializado em 
1957, faz referência a determinados fatos e personagens históricos. Considere 
as afirmativas abaixo: 
I. Os versos: Na vanguarda, na fúria da guerra / Já domaste o astuto 
holandês! – Evocam a expulsão dos holandeses, em 1654. 
II. Os versos: Foi de ti que o caminho encantado / Da Amazônia Caldeira 
encontrou – Evocam a expedição que, sob o comando de Francisco Caldeira 
Castelo Branco, partiu do Rio Grande em 1615 e chegou ao Pará. 
III. Os versos: Da conquista formaste a vanguarda / Tua glória flutua em 
Belém! – Evocam o martírio do padre Miguelinho, preso e executado na cidade 
de Belém, sob a acusação de inconfidência. 
 
Está correto o que se afirma em: 
A) I, apenas. 
B) I e II, apenas. 
C) I e III, apenas. 
D) II e III, apenas. 
E) I, II e III. 
 
6- (Ano: 2010; Banca: FCC; Órgão: MPE-RN; Cargo: Agente 
Administrativo) Durante a Segunda Guerra Mundial, a cidade de Natal 
cresceu e evoluiu com a presença de contingentes militares brasileiros e
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 33 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
aliados, consumando o seu progresso com a construção das bases aérea e 
naval. Sobre essa presença é correto afirmar que os norte-americanos: 
A) ao introduzirem estratégias militares e práticas bélicas, favoreceram a 
centralização política na cidade e o enfraquecimento do poder 
controlado pela oligarquia nas áreas rurais. 
B) ao trazerem novos produtos e a visão democrática, estimularam 
mudanças no modo de vida da cidade e exerceram influências visíveis 
em Natal, até os dias atuais. 
C) ao dinamizarem a economia da cidade e sua modernização, 
contribuíram para a redução das desigualdades sociais e para os 
habitantes usufruírem de uma melhor qualidade de vida. 
D) ao elegerem a integração das principais bacias hidrográficas como 
entrada e saída de embarcações militares, tornaram Natal um dos alvos 
de ataque inimigo e "Trampolim da Vitória". 
E) ao assimilarem os valores e costumes tradicionais e a produção 
artesanal, impulsionaram acentuadamente a atividade urbana e o ritmo 
de crescimento econômico da cidade. 
 
7- (Ano: 2010; Banca: FCC; Órgão: MPE-RN; Cargo: Agente 
Administrativo) No processo de conquista da Capitania do Rio Grande do 
Norte, a construção do Forte dos Reis Magos em 1598 como marco definitivo 
da posse territorial ibérica e fundação de uma pequena povoação em 1599, 
reforçaram a presença física e cultural do homem branco na região. No 
entanto, não foi fácil o relacionamento entre os portugueses e os índios 
potiguaras, pois os laços de alianças que existiam entre estes e os franceses 
eram muito fortes, devido ao sistema de escambo. 
(Adaptado de http://www.cerescaico.ufrn.br/rnnaweb/historia/ 
colonia/conquista.htm acesso em 27/04/2010) 
 
De acordo com o texto, a dificuldade no relacionamento entre portugueses e 
indígenas devia-se ao fato de o sistema: 
 
A) provocar uma intensa resistência indígena ao trabalho de extração do 
pau-brasil e um tratamento bastante violento e opressivo dos franceses 
para com os indígenas. 
B) criar um verdadeiro clima de guerra e tensão entre índios e 
portugueses, em virtude da necessidade de mão de obra nativa na 
produção de alimentos para os franceses. 
C) restringir o lucrativo comércio de mão de obra escrava entre os 
portugueses e os índios potiguaras nas plantações de cana de açúcar e 
nas áreas litorâneas da capitania. 
D) dificultar a existência de trabalho compulsório como imposição dos 
portugueses e facilitar o convívio e as relações de troca entre índios e 
franceses. 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 34 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
E) impedir a conquista portuguesa do território brasileiro e a ampliação de 
novos espaços de terras para a produção de mercadorias de alto valor 
no comércio interno. 
 
8- (Ano: 2010; Banca: FCC; Órgão: MPE-RN; Cargo: 
Analista de Tecnologia da Informação - Banco de Dados) Quando o 
golpe já estava deflagrado, Aluízio Alves publicou nota no jornal Tribuna do 
Norte, intitulada Ao Povo, na qual informava lamentar: 
“...que o presidente João Goulart, a quem reconhece e sempre há de 
proclamar inestimáveis serviços ao Rio Grande do Norte (...) não tenha podido 
impedir a radicalização das posições ideológicas e políticas, conduzindo o país 
a um impasse intolerável, que só pode ser solucionado com o respeito às 
tradições das forças armadas". (Tribuna do Norte, 02/04/64) 
(In: http://www.cerescaico.ufrn.br/rnnaweb/historia/republica/ politica_1964.htm. 
Acessado em 27/04/2010) 
 
O texto e o conhecimento histórico permitem inferir que o governador Aluízio 
Alves, com a publicação em 1964: 
 
A) faz uma defesa intransigente da legalidade, passando a se colocar do 
lado das forças populares e democráticas do Estado em oposição aos 
golpistas. 
B) comunica ao Comando Militar que estaria do lado da democracia e do 
presidente, conclamando o povo a resistir ao golpe militar no Estado. 
C) rompe definitivamente com os movimentos populares, passando a 
adotar práticas oligárquicas e repressivas no Estado após a Ditadura 
Militar. 
D) adota medidas preventivas para impedir que os militares se instalassem 
no Estado e promovessem, por meio da força, a perturbação da ordem. 
E) define uma posição favorável aos golpistas, passando a integrar-se ao 
movimento, assumindo com os militares a defesa da Ditadura Militar no 
Estado. 
 
9- (Ano: 2010; Banca: FCC; Órgão: MPE-RN; Cargo: 
Analista de Tecnologia da Informação - Banco de Dados) Durante a 
União Ibérica, a Capitania do Rio Grande do Norte passou a fazer parte do 
interesse expansionista de Filipe II da Espanha, tendo em vista: 
A) o sucesso da economia de subsistência praticada pelos índios potiguares 
no interior da capitania, cuja produção poderia fornecer altos lucros no 
mercado consumidor de produtos tropicais. 
B) a constante invasão de povos estrangeiros na capitania, particularmente 
de holandeses, que estabeleciam fortes laços de aliança com os 
indígenas da tribo potiguar no sertão nordestino. 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fcc-2010-mpe-rn-analista-de-tecnologia-da-informacao-banco-de-dados
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fcc-2010-mpe-rn-analista-de-tecnologia-da-informacao-banco-de-dados
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 35 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
C) a posição geográfica da capitania, que possibilitava acesso estratégico à 
colônia e exploração de todas as terras da costa brasileira, 
especificamente da região nordestina. 
D) a necessidade de expansão da colonização e a implantação de núcleos 
de povoamento, a organização e a criação de órgãos administrativos 
capazes de promover a expulsão dos franceses da capitania. 
E) o fracasso do sistema de capitanias hereditárias que favorecia incursões 
estrangeiras, principalmente francesas, na capitania que colocavam em 
risco o domínio espanhol em terras brasileiras. 
 
10- (Ano: 2008; Banca: ESAF; Órgão: Prefeitura de 
Natal/RN; Cargo: Auditor do Tesouro Municipal) O processo histórico de 
formação do espaço do Rio Grande do Norte teve por base duas frentes de 
ocupação: uma sertaneja e outra litorânea. 
No século XVIII, a produção do espaço sertanejo esteve associada à: 
A) produção mineral, produção de algodão para o mercado externo e 
pecuária bovina. 
B) produção de algodão, cultivo da cana-de-açúcar e agricultura de 
subsistência. 
C) pecuária bovina, agricultura de subsistência e produção de algodão 
voltada para o mercado externo. 
D) pecuária bovina, cultivo da cana-de-açúcar e agricultura de 
subsistência. 
E) produção de algodão, produção mineral e agricultura de subsistência. 
 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. André Marques 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino / André Marques 36 de 36 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
QUESTÃO GABARITO 
1 C 
2 A 
3 E 
4 A 
5 B 
6 B 
7 D 
8 E 
9 C 
10 C 
 
5 - Gabarito 
http://www.exponencialconcursos.com.br/

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando