Buscar

Funções do Sistema Renal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 79 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 79 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 79 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prof. Dr. Nelson Inácio
UNIDADE I
Fisiologia
Sistema renal – funções
Fonte: Buonfiglio (2020).
Veia cava inferior
Rim
Ureter
Bexiga urinária
Rim
Artéria aorta
Próstata
Uretra
 Manutenção da homeostase corpórea.
 Filtrar o sangue para remoção de toxinas e resíduos metabólicos.
 Recupera (seleciona) substâncias necessárias para o organismo.
 Mantém a concentração sanguínea adequada, alterando o ritmo 
de absorção e reabsorção.
 Controla o pH do sangue.
 Ajuda no controle da PA sistêmica.
 Controla a produção de glóbulos vermelhos (EPO).
Sistema renal – funções
Fonte: https://www.pinclipart.com/picdir/big/221-
2218530_urinary-system-without-names-clipart.png
 2 rins, 2 ureteres, 1 bexiga 
e 1 uretra (vaginal/peniana).
 Recebem 25% do DC.
 O sangue entra pela artéria 
renal, é distribuído pelos 
cálices renais, irrigando 
os milhares de 
néfrons presentes.
 Néfrons (unidades funcionais dos rins)
filtram o sangue e formam a urina.
 O sangue filtrado sai dos rins através da veia renal.
Anatomia do sistema urinário
Fonte: Adaptado de: https://www.infoescola.com/wp-
content/uploads/2011/07/anatomia-rim.jpg
Fonte: Adaptado de: 
http://midia.atp.usp.br/imagens/red
efor/EnsinoBiologia/Fisio/2011-
012/top03_fig01w.jpg
Diafragma
Veia cava
inferior
Suprarrenal
Veia renal
Artéria
renal
Rim
Aorta
Bexiga
Uretra
Ureter
Vasos
arqueados
Cálice menor
Cálice maior
Pelve
Pirâmide
Papila
Coluna renal
Córtex
Vasos
sanguíneos
corticais
Vasos
interlaçares
Veia renal
Nervo
renal
Artéria renal
Medula
Ureter
Cápsula
 Um glomérulo, pelo qual o líquido é filtrado do sangue.
 Um longo túbulo no qual o líquido filtrado é transformado em urina no 
seu trajeto até a pélvis renal.
 As características dos néfrons diferem ligeiramente, dependendo de sua profundidade no 
interior da massa renal:
 Néfrons cujos glomérulos ficam situados próximos à superfície do rim: néfrons corticais.
 Néfrons apresenta glomérulos localizados na profundidade do córtex
renal, próximo à medula: néfrons justamedulares.
Trajeto da urina – ductos coletores – cálices – pelve – ureter
Fonte: Adaptado de: 
https://static.todamateri
a.com.br/upload/55/a0/
55a0040d876e5_sistem
a_urinario_large.jpg
Cápsula Glomerular
Glomérulos
Tubo Proximal
Contorcido
Túbulo Distal
Contorcido
Alça de Henle
(alça do néfron)
Túbulo Coletor
Rim
 2 milhões de néfrons dos dois rins 
 180 L de filtrado/dia – 90% reabsorvido
 2 L urina/dia
 Filtração glomerular
 Reabsorção 
 Excreção
 Secreção
 Urina = amônia, sulfatos, fosfatos, 
cloretos, magnésio, cálcio, potássio, 
sódio, creatinina, 
ácido úrico, 
ureia, água.
Néfron – unidade funcional dos rins
Fonte: Adaptado de: 
http://bp0.blogger.com/_qugjzoZGP_Q/SAvFViM
NoDI/AAAAAAAADIs/gZ2XuwKL1X4/s400/Digita
lizar0002.jpgttps://s5.static.brasilescola.uol.com.
br/img/2018/06/estrutura-nefron.jpg
Fonte: 
https://s5.static.brasilescola.uol.com.br/
img/2018/06/estrutura-nefron.jpg
Túbulo
renal
Vaso
sanguíneo
Glomérulo
 Células mesangiais – receptores para angiotensina e PNA – modificam a dinâmica do 
ultrafiltrado (FG).
 Células justaglomerulares –
liberam renina (SRAA) –
controlam a PA.
Controle da pressão arterial
Fonte: Adaptado de: https://medsimples.com/wp-
content/uploads/2013/01/Sistema-Justaglomerular.jpg
Glomérulo
Cápsula de 
Bowman
Arteríola 
eferente
Mácula
densa
Células
mesangiais
Arteríola aferente
Aparato justaglomerular
Túbulo proximal
 Ureteres – bexiga – uretra
 Capacidade ¾ da bexiga 150 ml
 Capacidade limite 300 ml
 Capacidade máxima 500 ml
Trajeto final da urina
Fonte: 
http://midia.atp.usp.br/imagens
/redefor/EnsinoBiologia/Fisio/2
011-2012/top03_fig01w.jpg
Fonte: http://www.jcrnet.com.br/wp-
content/uploads/2019/02/pedra-nos-
rins-1-640-427.jpg
Hidronefrose – refluxo 
urinário para os rins.
Litíase – pedras nos 
rins, ureter, bexiga.
diafragma Veia cava
inferior
suprarrenal
Veia renal
Artéria renal
rim
aorta
ureter
bexiga
 A filtração glomerular é o processo que inicia a formação da urina. 
 Cerca de 20% do plasma que entra no rim e alcança os capilares glomerulares são filtrados, 
atingindo o espaço de Bowman.
 Os 80% de plasma restante, que não foram filtrados, circulam ao longo dos capilares 
glomerulares, atingindo as arteríolas eferentes, dirigindo-se para a circulação capilar 
peritubular e retornando à circulação geral.
Filtração glomerular
Arteríola
aferente
Fonte: Buonfiglio (2020).
Cápsula de
Bowman
Túbulo
proximal
Glomérulo
Arteríola
eferente
Filtrado
A formação de urina envolve três processos básicos:
 a ultrafiltração do plasma pelo glomérulo;
 a reabsorção de água e eletrólitos do ultrafiltrado; e
 a secreção dos solutos selecionados para o fluido tubular. 
 Após a sua formação, o filtrado glomerular circula pelos túbulos renais e a sua composição e 
volume são modificados pelos mecanismos de reabsorção e secreção tubular, existentes ao 
longo do néfron. 
Absorção, excreção e formação da urina
 Pelos processos de reabsorção e secreção, os túbulos 
renais modulam o volume e a composição da urina
 O túbulo proximal reabsorve em termos aproximados 67% da água filtrada,
Na+, Cl-, K+, e outros solutos. Além disso, reabsorve quase toda a glicose e
aminoácidos, filtrados pelo glomérulo.
 O elemento-chave na reabsorção no túbulo proximal é a Na+-K+-ATPase
(bomba de sódio e potássio).
 O Na+ é reabsorvido por diferentes mecanismos na primeira e segunda
metade do túbulo proximal.
 Na primeira metade, o Na+ é reabsorvido, principalmente, com bicarbonato e diversos outros
solutos (glicose, aminoácidos, fósforo e lactato). Em contrapartida, na segunda metade, o
Na+ é reabsorvido, em sua maior parte, com Cl.
 O túbulo proximal reabsorve 67% de água filtrada.
Túbulo proximal
 O túbulo distal e o túbulo coletor reabsorvem cerca de 8% do NaCl filtrado, secretam 
quantidades variáveis de K+ e H+ e reabsorvem quantidades variáveis de água (de 8 a 17%). 
 O segmento inicial do túbulo distal (começo do túbulo distal) reabsorve Na+, Cl- e Ca2+ e é 
impermeável à água.
 O último segmento do túbulo distal e do ducto coletor são compostos por dois tipos de 
células: as células principais e as células intercaladas. As células principais reabsorvem NaCl 
e água e secretam K+.
 As células intercaladas secretam H+ ou bicarbonato e são desse modo, importantes na 
regulação do balanço ácido-base.
Túbulo distal e túbulo coletor
Regulação da reabsorção de NaCl e água
Existem vários hormônios que regulam a reabsorção de NaCl e, portanto, a excreção urinária
de NaCl:
 a angiotensina II,
 a aldosterona,
 as catecolaminas
 os peptídeos natriuréticos.
 O ADH é o único hormônio que regula diretamente a quantidade de água
excretada pelos rins.
Regulação do Sistema Renal
 A angiotensina II é um hormônio que age como um potente estimulador da reabsorção de
NaCl e água, no túbulo proximal.
 Ele também é encarregado de estimular a reabsorção de Na+ no ramo ascendente fino da
alça de Henle, assim como no túbulo distal e no ducto coletor.
 A diminuição do volume do fluido extracelular (LEC) ativa o sistema
renina-angiotensina-aldosterona, aumentando a concentração plasmática de angiotensina II.
 A aldosterona é sintetizada pelas células da camada glomerulosa do córtex da adrenal e
estimula a reabsorção de NaCl.
 A maioria de seus efeitos sobre a reabsorção de NaCl reflete
sua ação sobre o túbulo distal e o ducto coletor.
 A aldosterona também estimula a secreção de K+ pelo túbulo
distal e ducto coletor.
Regulação do Sistema Renal
Regulação do volume e osmolaridade pelo rim
O organismo possui diferentes receptores para a detecção de alterações da volemia:
- receptores de volume localizados nas paredes das grandes veias;
- receptores de pressão, localizados nas paredes das grandes artérias; e
- receptores de pressão intrarrenais,localizados nas arteríolas aferentes, junto ao aparelho 
justaglomerular, que detectam alterações na perfusão sanguínea renal.
Regulação do Sistema Renal
Regulação do volume e osmolaridade pelo rim
 Em situações de hipovolemia e queda da PA, ocorre o estímulo para a liberação de renina na
circulação, ativando a cascata do sistema renina-angiotensina-aldosterona, o que aumenta a
PA tanto pela intensa vasoconstrição sistêmica que provoca como pelo aumento da
reabsorção renal de sódio e consequente elevação do LEC.
 Em situações de hipervolemia, a liberação de renina é inibida
 Quando aumenta a PA, também aumenta o volume urinário excretado.
 Os processos de natriurese (excreção de sódio) e diurese (excreção de água) ocorrem em
paralelo.
Regulação do Sistema Renal
Regulação do volume e osmolaridade pelo rim
 Sistema renina-angiotensina-aldosterona é ativado a partir da liberação de renina pelas 
células do aparelho justaglomerular. 
Os principais estímulos para a liberação de renina são: 
- hipoperfusão (diminuição do volume de sangue);
- isquemia (diminuição da quantidade de oxigênio) renal;
- estimulação adrenérgica (pela ativação do sistema simpático);
- diminuição da concentração de NaCl no lúmen do túbulo distal.
Regulação do Sistema Renal
Regulação do volume e osmolaridade pelo rim
 Na circulação, a renina cliva o angiotensinogênio (peptídeo produzido no fígado), dando 
origem à angiotensina I.
 A angiotensina I, pela ação da enzima conversora de angiotensina (ECA), é clivada, 
originando a angiotensina II. 
A angiotensina II age nos seus receptores e provoca:
- vasoconstrição arterial sistêmica;
- vasoconstrição arterial renal;
- aumento da reabsorção renal de sódio. 
- indução da proliferação celular, por exemplo, dos fibroblastos.
Regulação do Sistema Renal
Sistema renina-angiotensina-aldosterona
Esse sistema é ativado 
quando os rins percebem 
uma queda na perfusão 
renal e daí em diante 
uma cascata de eventos 
ocorre para que a PA 
volte ao normal!
Fonte: Adaptado de: 
https://upload.wikimedia.org/wikipe
dia/commons/thumb/f/fc/Sistema_r
enina_angiotensina.png/800px-
Sistema_renina_angiotensina.png
Fígado
Pulmões
Rim
Superfície do endotélio
pulmonar e renal:
ECA
Angiotensinogênio Angiotensina I Angiotensina II
ReninaDiminuição da
perfusão renal
(aparato
justaglomerular)
r
Rim
Atividade
simpática
Reabsorção tubular 
dos íons Na e Cl,
excreção de K e 
retenção de H2O
Córtex da glândula
adrenal
Secreção de
aldosterona
Arteríola
Vasoconstrição
arteriolar
Aumento da 
pressão
sanguínea
Secreção de ADH
Glândula pituitária
Lobo posterior
Duto coletor
H2O absorção
H2O
Retenção de água 
e sal.
Volume circulante
efetivo aumenta.
Perfusão do aparato
justaglomerular
aumenta.
Legenda
Secreção
de um órgão
Sinal
estimulante
Sinal inibidor
Reação
Transporte ativo
Transporte
passivo
Na+
K+
Cl–
H2O
Sobre o Sistema Renina – Angiotensina – Aldosterona leia as seguintes afirmativas 
e depois responda:
I. Em decorrência da queda da pressão arterial, o rim secreta a enzima renina, que quebra o 
angiotensinogênio, transformando-o em angiotensina I.
II. Ao mesmo tempo a renina estimula a medula óssea para produção de células sanguíneas.
III. Na circulação pulmonar, a angiotensina I entra em contato com as enzimas conversoras 
(ECA) que se encontram no endotélio desses vasos, transformando-se em angiotensina II.
IV. A angiotensina II é um potente vasoconstrictor que promove a elevação da pressão arterial.
V. Nas glândulas suprarrenais a angiotensina II estimula a 
produção de hormônio antidiurético. Este hormônio promove 
a reabsorção de H2O e NaCl, aumentando a volemia e por 
consequência a pressão arterial. 
São verdadeiras:
Interatividade
a) I, III e IV.
b) I, II e IV.
c) II, III e V.
d) Todas as afirmativas estão corretas.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
Interatividade
a) I, III e IV.
b) I, II e IV.
c) II, III e V.
d) Todas as afirmativas estão corretas.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
Resposta
Regulação do volume e osmolaridade pelo rim
 O hormônio antidiurético (ADH) ou arginina-vasopressina está primariamente
relacionado à regulação da osmolaridade do LEC, atuando nos mecanismos de
concentração e diluição da urina.
 Nas situações de grande hipovolemia, pela ação da angiotensina II no sistema nervoso
central, ocorre estimulação não osmótica para a liberação de ADH.
 Esse hormônio atua em seus receptores levando à vasoconstrição arterial sistêmica,
diminuindo o ritmo de filtração glomerular e aumentando a reabsorção renal de água.
Regulação do Sistema Renal
Regulação do volume e osmolaridade pelo rim
 O peptídeo natriurético atrial (ANP) é sintetizado nos miócitos cardíacos e secretado em 
resposta ao estiramento do átrio decorrente do aumento do retorno venoso, que pode estar 
associado ao aumento da volemia. 
 Hormônios como ADH, glicocorticoides e adrenalina também estimulam a secreção de ANP.
Seus principais efeitos são:
- aumento da natriurese/diurese por vasodilatação da arteríola aferente, levando ao aumento 
do ritmo de filtração glomerular;
- inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona;
- vasodilatação sistêmica, favorecendo a hipotensão arterial e 
aumentando a permeabilidade vascular, o que leva à 
formação de edema.
Regulação do Sistema Renal
Regulação do volume e osmolaridade pelo rim
 As prostaglandinas e o óxido nítrico são moléculas produzidas localmente com ação
natriurética por relaxamento das células mesangiais, vasodilatação dos vasos retos levando
à diluição do interstício medular com perda da hipertonicidade, e diminuição da reabsorção
de sódio por meio da modulação dos transportadores.
 Em situações em que o sistema renina-angiotensina-aldosterona está ativado,
causando intensa vasoconstrição sistêmica, as prostaglandinas são essenciais para
manter a adequada irrigação sanguínea renal, agindo localmente no rim, garantindo a
função desse órgão.
Regulação do Sistema Renal
 O sistema endócrino tem um papel fundamental no comportamento, interagindo com o 
sistema nervoso através do hipotálamo e da hipófise. 
 O sistema nervoso recebe mensagens de todo o corpo, repassa para o hipotálamo que as 
traduz na forma de hormônios. 
 A neuro-hipófise e a adeno-hipófise lançam
seus produtos diretamente na corrente 
sanguínea, respondendo aos sinais elétricos 
enviados ao hipotálamo.
Sistema endócrino
Fonte: Adaptado de: 
http://www.educando.edu.do/Use
rFiles/P0001/Image/CR_Imagen/
articles-95811_imagen_0.gif
Hipotálamo
Hipófise
Tireoides
Paratireoides
Suprarrenais
Pâncreas
Ovários
Testículos
 Um hormônio pode agir em uma célula-alvo que está distante do seu local de
produção, nesse caso, ele chega através do sangue. Esse sistema de ação hormonal é
denominado endócrino.
 No sistema de ação parácrino, o hormônio difunde-se no interstício agindo em células-alvo
vizinhas da célula secretora;
 No sistema de ação autócrino, o hormônio, uma vez secretado, volta a agir na
própria célula secretora.
Sistema endócrino – Hormônios
Esteroides
- derivados do colesterol
- lipossolúveis (passam facilmente pela membrana citoplasmática)
- mecanismo de ação: ativação do gene
Não esteroides ou polipeptídios
- derivados de proteínas, polipeptídeos ou derivados de aminoácidos
- solúveis no plasma (encontram receptores na membrana citoplasmática)
- mecanismo de ação: segundo mensageiro
Tipos de hormônios
 Ativação do gene
Mecanismos de ação hormonal
Fonte: Adaptado de Silverthorn (2010)
 Segundo mensageiro
Mecanismos de ação hormonal
Fonte: Adaptado de Silverthorn (2010).
 Regulação por feedback negativo
Regulação da secreção hormonal
Fonte: Adaptado de Silverthorn (2010).
 Regulação por feedback positivo
Regulação da secreção hormonal
Fonte: Adaptado de Silverthorn (2010).
 Localizado abaixo do tálamo, constitui uma pequena 
parte dodiencéfalo. 
 Apresenta centros de comando neural e endócrino. 
 Possui inúmeras funções para manutenção 
da homeostase.
Hipotálamo
Sistema 
Visual
EQUILÍBRIO
Sistema 
Vestibular
Fonte: Silverthorn (2010). 
As funções essenciais do hipotálamo são:
 Controle da atividade do sistema nervoso autônomo, regulando a atividade da musculatura 
lisa, musculatura cardíaca e glândulas. Há a regulação das atividades viscerais, como a 
frequência cardíaca, peristaltismo e contração da bexiga urinária.
 Produção hormonal para regulação das atividades de liberação hormonal pela hipófise.
 Regulação de emoções e comportamento, que, em conjunto com o sistema límbico, colabora 
com a expressão de emoções (raiva, dor, prazer, agressividade) e de comportamento.
 Supervisão da ingestão de água e alimentos, contendo o centro da fome, centro da 
saciedade e da sede.
 Termorregulação: o hipotálamo influencia o sistema autônomo 
para que ocorra a perda do calor ou a produção de calor.
 Regulação dos estados de consciência e ciclo circadiano, que 
estabelecem os ritmos circadianos com o padrão da atividade 
biológica do indivíduo.
Hipotálamo
 Fatores e hormônios hipotalâmicos
Hipotálamo
Sistema 
Visual
Sistema 
Vestibular
Obs.:* a dopamina é reconhecida como tendo ação de PIF (fator de 
inibição da prolactina) e não existe consenso sobre a existência ou não de 
PRF (fator de liberação da prolactina), mas a substância denominada PIV 
(peptídeo vasoativo intestinal) parece despenhar esse papel. MSH –
Hormônio alfamelanócito estimulante.
NOME
GnRH Hormônio Liberador de Gonadotrofina
TRH Hormônio Liberador de Tireotrofina
CRH Hormônio Liberador de Corticotrofina
GHRH Hormônio Liberador de GH
GHRIH Hormônio Inibidor da Liberação do GH
PRF Fator Liberador de Prolactina
PIF Fator Inibidor da Prolactina
MSHRF Fator Liberador de MSH
MSHIF Fator Inibidor de MSH
Hipófise (glândula mestra):
 Regulação da atividade de outras glândulas.
 Glândula endócrina situada na base 
do cérebro e que se liga ao hipotálamo
através do infundíbulo.
 Tamanho aproximado a um grão de 
ervilha de 1 grama, 1 cm.
Divisível em três partes: 
 Lobo anterior – ADENO-HIPÓFISE
 Lobo posterior – NEURO-HIPÓFISE
 HIPÓFISE INTERMEDIÁRIA
Hipófise
Fonte: Adaptado de: 
https://image.slidesharecdn.co
m/aulahipfise-130419070336-
phpapp01/95/aula-hipfise-5-
638.jpg?cb=1366355153
Hipotálamo
Quiama óptico
Hipófise anterior
Cela túrcica
Hipófise 
posterior
Infundibulum
Eminência mediana
Corpo mamilar
Neuro-hipófise:
 Ocitocina
 ADH (h. antidiurético)
Adeno-hipófise:
 TSH (h. tireotrófico)
 ACTH (h. adrenocorticotrófico)
 FSH/LH (h. gonadotróficos)
 GH (h. do crescimento)
 Prolactina
Sistema nervoso x sistema endócrino
Fonte: Adaptado de: 
https://www.msdmanuals.com/-
/media/manual/home/images/en
d_pituitary_target_organs_pt.gif?
la=pt&thn=0
Hipotálamo
Oxitocina
Mamas
e útero
Rins
Pituitária
posterior Pituitária
anterior
Hormônios
hipotalâmicos
Hormônio
do crescimento
Ossos, 
músculos,
e órgãos
Prolactina
LH
FSH
ACTHTSH
Vasopressina
(ADH)
Glândula
tireoide
Córtex
adrenal
Hormônios da
tireoide
Hormônios
corticais
Testículos
Testosterona
Ovários
Estrogênio
Progesterona
Mamas
Neuro-hipófise – ocitocina e ADH
Fonte: Adaptado de: 
https://images.slideplayer.com.br/2/5614459/slides/slide_9.jpg
Fonte: Adaptado de: 
https://upload.wikimedia.org/wiki
pedia/commons/thumb/a/a5/AD
H2.svg/220px-ADH2.svg.png
Neuro-hipófise
Suprarrenal
Aldosterona
Rim
ADH
(vasopressina)
Diurese
1
BEBÊ SUGANDO
3
OCITOCINA
NO SANGUE
FAZ O ÚTERO CONTRAIR
O LEITE DESCER
2
IMPULSOS SENSORIAIS
DO MAMILO
Atua no útero, favorecendo as contrações no momento do
parto e facilita a secreção do leite.
Vasoconstrição 
e antidiurese 
PA
ATUA ANTES OU DURANTE A MAMADA PARA FAZER
Adeno-hipófise – ACTH (adrenocorticotrófico)
Fonte: Adaptado de: https://superandoabuso.com/wp-content/uploads/2016/12/sCt0NaP.jpg
Fonte: Adaptado de: 
https://static.mundoeducacao.b
ol.uol.com.br/mundoeducacao/
conteudo_legenda/71f581317b
3fcc47bdc754ef4ff95262.jpg
MedulaCórtex
Glândula
adrenal
esquerda
Glândula adrenal
direita
Rim direito Rim esquerdo
Hipotálamo
*Glândula pituitária
(Hipófise)
*Hipófise
Situada acima dos rins:
Glândula suprarrenal
(Adrenal)
Sistema imune
CortisolCRH – corticotropia liberando hormônio
ACTH – hormônio adrenocorticotrópico
Trofismo pelo 
córtex da 
adrenal
CORTISOL
Secreção de CRH é 
alimentada por:
 Estresse físico;
 Estresse emocional;
 Dor;
 Frio;
 Hipoglicemia.
ACTH e Cortisol
Fonte: Adaptado de Silverthorn (2010).
Sistema Porta 
Hipofisário
Adeno-
Hipófise
CRH
Neurônios do Núcleo 
Paraventricular do
Hipotálamo
ACTH
Adrenal
Medula (adrenalina)
Córtex 
(glicocorticoides)
CRH
ACTH
Adeno-
hipófise
Hipotálamo
Córtex
suprarrenal Cortisol
Ritmo
circadiano
Estresse
Sistema
imunitário
Fígado Músculo
Tecido
adiposo
Lipólise
Catabolismo
de proteínas
Glico-
neogênese
Função
suprimida
R
e
tr
o
a
li
m
e
n
ta
ç
ã
o
 n
e
g
a
ti
v
a
 d
e
 a
lç
a
 l
o
n
g
a
ACTH e Cortisol
Fonte: Asmaa (2018).
Interatividade
A glândula hipófise, em seu lobo posterior, neuro-hipófise, secreta dois importantes 
hormônios, a saber:
a) vasopressina e ADH.
b) vasopressina e ocitocina.
c) POMC e ADH.
d) ACTH e VIP.
e) POMC e ocitocina.
Resposta
A glândula hipófise, em seu lobo posterior, neuro-hipófise, secreta dois importantes 
hormônios, a saber:
a) vasopressina e ADH.
b) vasopressina e ocitocina.
c) POMC e ADH.
d) ACTH e VIP.
e) POMC e ocitocina.
Adeno-hipófise – FSH e LH
Fonte: https://www.reproduccionasistida.org/wp-
content//regulacion-hormonal-espermatogenesis.png
Fonte: 
https://www.reproduccionasistid
a.org/wp-content//hormona-
control-de-ovulacion.jpg
Adeno-hipófise – GH (somatostatina – crescimento)
Fonte: Adaptado de: 
https://static.todamateria.
com.br/upload/ho/rm/hor
moniodocrescimento.jpg
Hipotálamo
Glândula pituitária
GH
GH
Placa de
crescimento
Proteínas de ligação
2
Transmissão de sinal
3
4 5
1
IGF-1
IGF-1
Desenvolvimento 
da massa 
muscular e 
alongamento 
dos ossos
Produção de IGF-1, 
liberado pelo fígado. 
GH + IGF-1 = 
desenvolvimento dos 
tecidos.
 A prolactina promove a produção do leite e este fica 
armazenado nos ductos, porém para ocorrer a amamentação 
é necessária a liberação da ocitocina para abertura dos 
ductos, conhecida como “descida do leite”.
Adeno-hipófise – prolactina
Fonte: Adaptado de: 
https://static.todama
teria.com.br/upload/
pr/ol/prolactina2.jpg
Fonte: 
http://consultorianan
anenem.com.br/wp-
content/uploads/201
8/09/produ%C3%A7
%C3%A3o.png
Vaso sanguíneo
Nutrientes
Ducto 
mamário
Glândula
mamária
 Hormônio tireoestimulante – tem trofismo pela tireoide.
 A tireoide está localizada no pescoço e produz a tiroxina (T4) e a tri-iodotironina (T3), 
hormônios que controlam a velocidade do metabolismo celular, temperatura corporal e taxa 
de crescimento.
 A produção de T3/T4 é dependente 
do iodo exógeno.
Adeno-hipófise – TSH (tireoestimulante)
Fonte: Adaptado de: 
https://static.todama
teria.com.br/upload/
ti/re/tireoidets4.jpg
Hipotálamo
Hipófise
Tireoide
TSH T3 e T4
 Regulação da função tiroidiana: 
eixo hipotálamo – hipófise – tireoide
Tireoide
Fonte: Adaptado de Silverthorn (2010).
Frio, estresse,
baixo metabolismo (+)
Início
Impulsos neurais aferentes
Hipotálamo
↑ Secreção de TRH
Adeno-hipófise
↑ Secreção de TSH
Glândula tireoide
↑ Secreção de hormônio tireoide (T3, T4)
Células-alvo do hormônio tireóideo
Conversão de T4 em T3)
Respondem ao aumento do nível em T3
↑ Nível plasmático de TRH
(nos vasos do sistema porta 
hipotalâmico-hipofisário)
↑ Nível plasmático de TSH
↑ Nível plasmático de hormônio tireoide
TRH: hormônio liberador de 
tireotrofina
TSH: hormônio tireoestimulante
Efeitos dos hormôniostireoidianos
 Efeitos sobre crescimento e desenvolvimento
 Efeitos sobre o metabolismo -
 Efeitos sobre o metabolismo de CHO, PTN e LIP
 Sistema cardiovascular: aumento de contração e frequência
 Efeito pulmonar: adequação níveis CO2 e O2
 Ossos: Reabsorção óssea e redução da formação óssea
Tireoide
Hipertireoidismo
 metabolismo basal;
 da freq. cardíaca e respiratória;
 peso corporal, fraqueza muscular ( catabolismo proteico);
 intolerância ao calor;
 Hiperfagia;
 Sudorese excessiva;
 Exoftalmia;
 Ansiedade, paranoia, fobias, labilidade 
emocional e hipercinesia, tremor.
Tireoide
Hipotireoidismo
 metabolismo basal;
 do peso corporal;
 intolerância ao frio;
 Bradicardia;
 Unhas quebradiças, queda de cabelo, pele fina e seca (síntese proteica );
 Fadiga;
 Mulheres podem desenvolver puberdade precoce, monorreia, 
amenorreia e galactorreia;
 Hipotensão diastólica;
 Hipotermia moderada;
 Bulhas cardíacas distantes;
 Déficits cognitivos;
 Reflexos tendinosos lentificados.
Tireoide
 As paratireoides são quatro pequenas glândulas localizadas atrás da tireoide, que produzem 
paratormônio, hormônio que regula a quantidade de cálcio e fósforo no sangue 
(hormônio hipercalcemiante).
 A diminuição desse hormônio reduz a quantidade de cálcio no sangue e faz com que os 
músculos se contraiam violentamente (tetania muscular).
 As células parafoliculares da tireoide secretam a calcitonina para regular os níveis de 
cálcio no sangue.
Paratireoides
Fonte: Adaptado de: 
https://www.coladaweb.com/wp-
content/uploads/2017/11/20171
114-tireoide.jpg
Vaso
sanguíneo
Tireoide
Traqueia
Epiglote
Faringe
Paratireoide
 Calcitonina – aumenta o depósito de cálcio nos ossos, retirando do sangue (diminui a taxa de 
cálcio sanguíneo).
 Paratormônio – retira o cálcio 
dos ossos, aumenta a absorção 
intestinal e aumenta a 
reabsorção renal (aumenta a 
taxa de cálcio no sangue).
Paratireoides
Fonte: Adaptado de: 
https://slideplayer.com.br/slide/3985172/12/images/25/Calcitonina%2C+PTH+%2
6+osso+C%C3%A9lula+principal+PARATORM%C3%94NIO.jpg
Alta
concentração de
cálcio no sangue
Glândula
tireoide
Glândulas
paratireoides
Baixa
concentração de
cálcio no sangue
Inibe a liberação
de cálcio pelo osso
Estimula a liberação
de cálcio pelo osso
Íons
cálcio
Célula parafolicular
CALCITONINA
Célula principal
PARATORMÔNIO
Funções:
 Produz os gametas femininos (óvulos);
 Onde ocorre a fecundação;
 Permite a implantação de embrião;
 Promove nutrição para o embrião;
 Promove contração para o parto;
 Produz hormônios.
Sistema reprodutor feminino
Fonte: https://static.todamateria.com.br/upload/si/st/sistema-
reprodutor-feminino-og.jpg
É formado pelos seguintes órgãos:
 Vagina;
 Útero (colo, endométrio, miométrio, 
perimétrio e fundo);
 Trompa de falópio;
 Ovários.
Sistema reprodutor feminino – anatomia
Fonte: Adaptado de: 
https://www.infoesc
ola.com/wp-
content/uploads/201
0/08/utero.jpg
Trompa de falópio
Fímbria
Ovário
Endométrio
Hímen
Lábios maiores
Abertura vaginal Lábios menores
Vagina
Abertura cervical
Colo do útero
Cavidade uterina
Ovário
(corte transversal)
Trompa de falópio
(corte transversal)
Trompas de falópio e ovários:
 A trompa é o local onde ocorre a fecundação.
 Os ovários são responsáveis pela produção 
dos hormônios sexuais da mulher, a 
progesterona e o estrogênio. 
 Produzem os gametas, óvulos (ovogênese).
 Durante a fase fértil da mulher, uma vez por mês, um dos 
ovários lança um óvulo na tuba uterina: ovulação.
Sistema reprodutor feminino – trompas de falópio e ovários
Fonte: Adaptado de: 
https://static.todamateria.com.br/upload/si/st
/sistemareprodutorfemininoovulacao.jpg
Ovulação
FSH e LH
 As ovogônias (diploides, 2n = 46) cessam a 
multiplicação embrionária e crescem, originando 
os ovócitos I. 
 Cada ovócito I faz a primeira meiose, 
células haploides (n = 23).
 Origina o ovócito II, que é bem maior, pois 
acumula mais citoplasma e vitelo.
 O ovócito II finaliza a meiose 2 após ser 
ovulado e, se for fecundado, então ele vira óvulo!
Ovogênese
Fonte: Adaptado de: 
https://www.sobiologia.com.br/conteu
dos/figuras/Citologia2/Ovogenese.gif
Ovogênese
Célula germinativa
Mitose
Ovogônias
Mitose
Ovogônias 2n
2n 2n
2n
2n2n2n
Crescimento
sem divisão
celular
Ovócito I
Meiose I
Ovócito II
Óvulo
Meiose II
n
Glóbulo polar
n nn n
2n
n
Glóbulos polares
P
e
rí
o
d
o
g
e
rm
in
a
ti
v
o
P
e
rí
o
d
o
 d
e
c
re
s
c
im
e
n
to
P
e
rí
o
d
o
 d
e
m
a
tu
ra
ç
ã
o
 Estimulados pelo hormônio FSH, os folículos ovarianos 
se desenvolvem, e dentro deles o ovócito
primário passa pela primeira divisão 
meiótica, originando o ovócito secundário.
 Durante o ciclo menstrual, alguns folículos 
ovarianos são estimulados a se desenvolver,
mas somente um se torna maduro e será 
ejetado pelo ovário para a trompa de falópio.
 No pico de liberação de LH ocorre a ovulação.
Ovulação
FSH
LH
Fonte: Adaptado de: 
https://static.todamateria.com.br/upload/56/21/562189f9d
09db-ovulacao-e-periodo-fertil-large.jpg
Desenvolvimento do
Folículo Primário
Ovócito
Secundário
Células
Foliculares
Líquido
Folicular
Estroma
Folículo Maduro
de Graaf
Folículo
Rompido
Ovócito liberado
(Ovulação)
Corpo
albicans
Corpo-lúteo
Formado
Início do
Corpo-lúteo
OVÁRIO
Após a fecundação:
 Sofre clivagem (divisões celulares)
 Vira mórula (células-tronco)
 Entra no útero e vira blástula
 Ocorre a nidação
 Desenvolvimento do embrião
 No ovário ficou o corpo lúteo, 
liberando progesterona.
Desenvolvimento do embrião
Fonte: Adaptado de: https://i2.wp.com/www.biotadofuturo.com.br/wp-
content/uploads/2016/04/11781827_1690964371123200_412044920880559522
4_n-700x435.jpg?fit=700%2C435&ssl=1
Mórula
Blastômeros
Embrioblasto
Zona pelúcida
sendo digerida
Blastocisto
Futura
cavidade
amniótica
Blastocela
Trofoblasto
Vagina
Colo
uterino
Útero
Nidação
Endométrio
Ovulação
Tuba
uterina
Fecundação
Clivagens
Zona
pelúcida
Pronúcleo
masculino
Glóbulos polares
Ovário
Células
foliculares
ovarianas
OVÓCITO
SECUNDÁRIO
(“ÓVULO”)
Zona pelúcida
Pronúcleo
feminino
Os hormônios gonadotróficos atuam no desenvolvimento das glândulas e órgãos sexuais, 
interferindo nos processos da menstruação, ovulação, gravidez e lactação. São eles:
a) Folículo estimulante (FSH), Hormônio luteinizante (LH), Paratormônio.
b) Paratormônio, Folículo estimulante (FSH), Prolactina.
c) Hormônio luteinizante (LH), Folículo estimulante (FSH), Estrogênio.
d) Folículo estimulante (FSH), Hormônio luteinizante (LH), Prolactina.
e) Estrogênio, Paratormônio, Hormônio luteinizante (LH).
Interatividade
Os hormônios gonadotróficos atuam no desenvolvimento das glândulas e órgãos sexuais, 
interferindo nos processos da menstruação, ovulação, gravidez e lactação. São eles:
a) Folículo estimulante (FSH), Hormônio luteinizante (LH), Paratormônio.
b) Paratormônio, Folículo estimulante (FSH), Prolactina.
c) Hormônio luteinizante (LH), Folículo estimulante (FSH), Estrogênio.
d) Folículo estimulante (FSH), Hormônio luteinizante (LH), Prolactina.
e) Estrogênio, Paratormônio, Hormônio luteinizante (LH).
Resposta
O ciclo menstrual é
dividido em 3 fases:
1. Fase folicular 
2. Fase ovulatória
3. Fase lútea
 As 3 fases acontecem dentro de um período que varia 
entre 28 – 35 dias e é regido pelos hormônios hipofisários 
FSH e LH.
Sistema reprodutor feminino – ciclo menstrual
Fonte: Adaptado de: 
https://images.ctfassets.net/juauvlea4rbf/2AN
Qs7qdMukyAMjEISC3pR/72a9caeef6792c37
80731f53c0dec92e/What_is_the_menstrual_
cycle__contenful_inside_cycle_PT_2x.png
Fase folicular Fase lútea
Fase ovulatória
01 07 14 21 28
PERÍODO OVULAÇÃO
(Hormônio folículo-estimulante) (Estrogênio/Estradiol) (Hormônio luteinizante) (Progesterona)
 É na fase folicular que ocorre a menstruação e, no final dessa fase, ocorrea ovulação (período fértil).
 Se houver fecundação, 
não ocorrerá a fase lútea.
Sistema reprodutor feminino – ciclo menstrual
Fonte: Adaptado de: 
https://static.todamateria.com.br/uplo
ad/ci/cl/ciclomenstrualfases-0-cke.jpg
Fonte: 
Adaptado de: 
https://www.tro
candofraldas.c
om.br/wp-
content/upload
s/Periodos-de-
Fertilidade.png
Fonte: Adaptado de: 
https://images.ctfassets.ne
t/juauvlea4rbf/6I5NOmquJ
D5ODPpSVJF16r/1929af8
1d303ff21493e372e6300f6
56/What_is_the_menstrual
_cycle__contenful_inside_
tabs_PT_2x.png
CICLO 1ª PARTE
O
V
U
L
A
Ç
Ã
O 2ª PARTE
Ciclo
ovariano
FASE FOLICULAR FASE LÚTEA
Ciclo uterino PERÍODO PROLIFERATIVO FASE SECRETORA
Fase
Lútea
Fase
Folicular
Fase
Ovulatória
1 2 3
4
5
6
7
8
9
10
11
12131415
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
Ações dos Estrogênios
 Desenvolvimento da vagina, útero e tubas uterinas;
 Desenvolvimento das mamas e dos ductos das glândulas mamárias;
 Durante a fase folicular – estimula a proliferação e diferenciação de endométrio uterino e 
induz expressão de receptores para progesterona;
 Na tuba uterina estimula a proliferação e diferenciação do tecido epitelial;
 Estimula a contratilidade do miométrio e da tuba uterina;
 Aumenta a quantidade de água no muco cervical facilitando a 
penetração de espermatozoides;
 Atua no metabolismo ósseo;
 Atua no perfil lipídico: Elevam ligeiramente TG, reduzem LDL-
colesterol e aumentam HDL-colesterol.
Estrogênios e Progesterona
Ações da Progesterona
 Inibe o desenvolvimento do folículo ovariano pré-ovulatório;
 Induz o desenvolvimento do endométrio secretor;
 Estimula as glândulas endocervicais a secretarem um material viscoso dificultando a 
penetração de espermatozoides;
 Estimula a angiogênese endometrial, que da progesterona induz mudanças na matriz 
extracelular e constrição arteriolar – menstruação;
 Inibe contração do miométrio uterino;
 Proliferação dos ácinos da glândula mamária (gestação);
 Eleva a temperatura corporal por volta de 0,57 ºC;
 Estimula a atividade da LPL.
Estrogênios e Progesterona
Ejeção do leite
Fonte: Adaptado de Silverthorn (2010).
PIH: hormônio inibidor da prolactina
É formado por órgãos internos e externos:
 Eles passam por um lento amadurecimento, concluindo-se na puberdade.
 Apresentam uma gametogênese contínua, não ciclam como a mulher.
 Suas gônadas são seus testículos e são localizados 
externamente para manter a temperatura 
até 2 ºC abaixo da corpórea.
 Essencial para o desenvolvimento 
dos espermatozoides.
Sistema reprodutor masculino
Fonte:
https://www.gestaoeducacional.com.br/
sistema-reprodutor-masculino-o-que-e/
 Escroto
 Testículos
 Epidídimo
 Ducto deferente
 Vesícula seminal
 Próstata
 Uretra
 Corpo cavernoso
 Corpo esponjoso
 Pênis
Sistema reprodutor masculino – órgãos
Fonte: Adaptado de: https://www.todoestudo.com.br/wp-
content/uploads/2016/10/sistema-reprodutor-masculino.jpg
Ureter Bexiga Ureter
Vesícula
seminal
Reto
Vesícula
seminal
Próstata
Corpos
cavernosos
Canal
deferente
Pênis
Epidídimo
Testículo
Escroto
Uretra
Ânus
Bexiga
Canal
deferente
Pênis
Testículo
Uretra
Epidídimo
Escroto
Testículos
Fonte: Adaptado de: 
https://www.sobiologia.com.br/
conteudos/Corpo/sistemagenit
al2.php
Cabeça do
epidídimo
Septos
Canal
deferente
Artéria
espermática
interna
Canalículos
eferentes
Rede do
testículo
Corpo do
epidídimo
Cauda do
epidídimo
Lóbulos espermáticos
Túbulos
seminíferos
(onde são
produzidos os
espermatozoides)
A próstata
 Se localiza abaixo da bexiga.
 Secreta substâncias alcalinas que neutralizam 
a acidez da urina e ativam os espermatozoides. 
 O líquido prostático nutre os espermatozoides 
e facilita a sua mobilidade.
A vesícula seminal (par)
 Produz o líquido seminal alcalino que se junta 
ao fluido prostático, formando o sêmen.
 Os espermatozoides caminham 
cerca de 40 cm da cauda do 
epidídimo até a próstata para 
serem ejaculados.
Próstata e vesícula seminal
Canal deferente
Sínfise* púbica
Uretra
Pênis
Prepúcio
Glande
Orifício
externo
da uretra
Escroto
Testículo
Epidídimo
Ânus
Próstata
Vesícula
seminal
Bexiga
Coluna
vertebral
Fonte: Adaptado de: 
http://drjoaojuveniz.com.br/
a-prostata-e-o-cancer/
É formado por dois tipos de tecido: 
 Dois corpos cavernosos.
 Um corpo esponjoso, que envolve e 
protege a uretra.
 Uma placa fibrosa, que ajuda a elevar o pênis.
 Na extremidade do pênis encontra-se a glande, 
em que é possível visualizar a abertura da uretra. 
 É através da uretra que o sêmen é expelido.
Pênis
Fonte: Adaptado de: 
https://drfujisaki.com.br/wp-
content/uploads/2018/08/peyronie2-1.jpg
Fonte: Adaptado de: 
http://parceirosdasaud
e.com/images/imagen
disfun%C3%A7%C3%
A3oer%C3%A9til3.jpg
CORPO CAVERNOSO
PELE
VEIA DORSAL
PROFUNDA
ESPAÇOS
CAVERNOSOS
ARTÉRIA
CAVERNOSA
SEPTO
CORPO
ESPONJOSO
URETRA
Corpo Cavernoso
Corpo Esponjoso
Placa Fibrosa
Túnica
Albugínea
Placa Fibrosa
Regulação hormonal
Fonte: Adaptado de Silverthorn (2010).
 Se inicia na fase fetal e recomeça na puberdade devido
à liberação do FSH e LH hipofisário.
 Ocorre nos testículos.
 Produção de testosterona, responsável pelo aparecimento 
das características sexuais masculinas: barba e pelos
em maior quantidade, massa muscular, timbre da voz...
 Formação de gametas, espermatozoides, por meiose, 
iniciando na fase de maturação (ocorre na puberdade).
Espermatogênese
Fonte: Adaptado de: https://www.sobiologia.com.br/
conteudos/figuras/Citologia2/Espermatogenese.gif
Espermatogênese
Célula germinativa
Espermatogônias
Mitose
2n
2n 2n
2n
2n2n2n
Crescimento
sem divisão
celular
Espermatócito I
Meiose I
Meiose II
2n
n
P
e
rí
o
d
o
g
e
rm
in
a
ti
v
o
P
e
rí
o
d
o
 d
e
c
re
s
c
im
e
n
to
P
e
rí
o
d
o
 d
e
m
a
tu
ra
ç
ã
o
Mitose
Espermatogônias
Espermatócitos II
Espermátides
P
e
rí
o
d
o
 d
e
d
if
e
re
n
c
ia
ç
ã
o
n
nnnn
nnnn
Espermatozoides
Fonte: https://static.todamateria.
com.br/upload/gi/ph/giphy.gif
 Os espermatozoides são atraídos por substâncias químicas liberadas pelo óvulo e nadam 
em busca dele.
 Substâncias do sêmen estimulam as contrações do miométrio, direcionando os 
espermatozoides até a tuba uterina.
 Milhares morrem no caminho.
 O ambiente vaginal é ácido 
e há glóbulos brancos 
para atacar.
Fecundação
Fonte: 
http://www.dacelulaaosistema.uff.br/wp-
content/uploads/2013/07/Fecunda%C3%A7
%C3%A3o-foto-Albert.jpg
Fonte: Adaptado de: 
https://static.todamateria.com.br/upload/56/21/56210a0bde6
b0-como-ocorre-a-fecundacao-humana-large.jpg
ESPERMATOZOIDE ÓVULO
Citoplasma
Zona pelúcida
Acrossoma
Núcleo
Corpo
basal
Mitocôndrias
Axonema
Corona radiata
Núcleo
Corpo polar
primário
Peça final
C
a
b
e
ç
a
C
a
u
d
a
AÇÕES ESTEROIDE
Diferenciação dos ductos de Wolff testosterona
Genitália masculina externa DHT
Espermatogênese testosterona
Desenvolvimento embrionário da próstata, crescimento e atividade no 
adulto
DHT, estradiol
Inibição do desenvolvimento mamário testosterona
Efeito anabólico muscular testosterona
Estímulo para eritropoiese testosterona
Produção renal de eritropoetina testosterona
Alongamento das cordas vocais, crescimento da laringe e agravamento 
da voz
testosterona
Regulação da secreção de gonadotrofinas e GnRH Testosterona, estradiol
Desenvolvimento de pelos e atividades das glândulas sebáceas DHT
Efeito sobre a libido
Testosterona, DHT, 
estradiol
Efeitos da testosterona
No controle neuroendócrino da espermatogênese, o eixo hipotálamo-hipófise-gônadas 
desempenha importante função. Analise as afirmativas abaixo:
I. O GnRH estimula diretamente as células de Sertoli a secretarem testosterona. 
II. FSH regula a espermatogênese nos túbulos seminíferos. 
III. O LH estimula as células de Leydig dos testículos a secretarem testosterona. 
IV. O LH atua nas células de Sertoli nos túbulosseminíferos, estimulando a secreção de 
substâncias espermogênicas. 
V. Para iniciar a espermatogênese, tanto o FSH quanto a testosterona são necessários, 
apesar de apenas a presença da testosterona ser suficiente para manter a 
espermatogênese. Estão corretas somente as afirmativas:
a) I e IV.
b) I, III e V.
c) II, III e V.
d) II, III e IV.
e) I, II, IV e V.
Interatividade
No controle neuroendócrino da espermatogênese, o eixo hipotálamo-hipófise-gônadas 
desempenha importante função. Analise as afirmativas abaixo:
I. O GnRH estimula diretamente as células de Sertoli a secretarem testosterona. 
II. FSH regula a espermatogênese nos túbulos seminíferos. 
III. O LH estimula as células de Leydig dos testículos a secretarem testosterona. 
IV. O LH atua nas células de Sertoli nos túbulos seminíferos, estimulando a secreção de 
substâncias espermogênicas. 
V. Para iniciar a espermatogênese, tanto o FSH quanto a testosterona são necessários, 
apesar de apenas a presença da testosterona ser suficiente para manter a 
espermatogênese. Estão corretas somente as afirmativas:
a) I e IV.
b) I, III e V.
c) II, III e V.
d) II, III e IV.
e) I, II, IV e V.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

Continue navegando