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1 Resumos APG’s APG 13 até o APG 23 Problema 13 – Hipotálamo e Hipófise O Hipotálamo é o principal centro controlador visceral do corpo e faz a ponte entre o Sistema Nervoso Autônomo e o Sistema Endócrino O Hipotálamo controla a secreção dos hormônios pela hipófise – que atuam em muitos outros órgãos endócrinos Hipotálamo é o chefão (como se ele fosse dono de uma empresa) – ele vai comandar a produção de hormônios e dar sinais de ativação e inibição para outros. Ele é composto por alguns núcleos e pelos corpos celulares neuronais. Neurônios Magnocelulares -> Neuro-Hipófise Neurônios Parvicelulares -> Adeno-Hipófise Controle Hipotalâmico A secreção dos Hormônios pela Adeno- Hipófise é feita pelo hipotálamo – ele vai secretar hormônios peptídicos que podem estimular ou inibir as células da adeno- Hipófise. Estimuladores: TRH – H. Liberador de Tireotrofina CRH – H. Liberador de Corticotrofina GHRH – H. Liberador de GH GnRH – H. Liberador de LH e FSH Inibidores: PIH – H. Inibidor de Prolactina (dopamina) GHIH – Inibidor do GH (somatostatina) Em relação a Neuro-Hipófise (ela não produz hormônios) então o Hipotálamo produz nos núcleos supraóptico e paraventricular os hormônios que vão ser armazenados nas vesículas neuronais nos axônios dos neurônios na neuro-hipófise. Neuro-Hipófise É uma extensão do hipotálamo – composta por tecido neural. Nela ficam os axônios dos neurônios que tem seus corpos celulares localizados no hipotálamo (são neurônios magnocelulares). Faz o armazenamento e eliminação de 2 neuro-hormônios – ADH e Ocitocina. Núcleo Paraventricular – Ocitocina (ejeção de leite e parto) Núcleo Supraóptico – Vasopressina (reabsorção de água no néfron) Adeno-Hipófise É porção Anterior da Hipófise – é composta por 5 tipos de células diferentes capazes de produzirem 6 hormônios. Quando o Hipotálamo a sinaliza, a partir de neuro- hormônios inibidores ou estimuladores, ela respondendo produzindo ou inibindo esses hormônios. A Adeno-Hipófise produz: Prolactina – Estimula produção de leite nas mamas GH – H. do Crescimento TSH – H. Tireoestimulante ACTH – H. Adenocorticotrofico LH – H. Luteinizante FSH – H. Folículo Estimulante 2 Problema 14 – Tireoide É uma glândula ímpar, relativamente pequena e em formado de borboleta que fica posicionada logo abaixo da cartilagem cricoidea, logo acima da traqueia. Formada por 2 lobos (direito e esquerdo) e 1 istmo que faz a junção dos 2 *na mulher, durante a menstruação, ela aumenta de tamanho* Pode ter a presença de um lobo acessório chamado de lobo piramidal que pode sair de qualquer uma das 3 partes da tireoide em direção ao osso hioide. Artérias – Artéria Tireóidea Superior e Artéria Tireóidea Inferior É revestida por uma capsula de tecido conjuntivo – emite septos no seu interior É uma glândula folicular – internamente ela é compota por células foliculares que se organizam em folículos, que no interior possuem um líquido chamado de Coloide (esse coloide contém a proteína tiroglobulina da qual os hormônios da tireoide são derivados). Células Foliculares – produção de T3 e T4 – aumentam o metabolismo basal do corpo inteiro Células Parafoliculares ou células C – produzem calcitonina que atua diminuindo os níveis de cálcio no sangue (atua nos osteoblastos) T3 – hormônio ativo, é produzida em menores concentrações e dura menos tempo, mas é o mais forte T4 – hormônio não biologicamente ativo – ele é mais fraco mas é produzido em maiores quantidades, porém, o T4 é transformado em T3 através de uma desiodação – pelas enzimas desiodases – que tiram um iodo da molécula da tiroglobulina e transformam T3 em T4 TRH (Hipotálamo) -> TSH (Adeno-Hipófise) - > T3 e T4 (Tireoide) Os Hormônios da Tireoide precisam de iodo para sua produção – a célula folicular recolhe o iodo da corrente sanguínea e joga pra dentro do coloide – lá ele vai sofrer uma oxidação 2 DIT = T4 1 DIT + 1 MIT = T3 O hormônio da tireoide é produzido e secretado pelas células foliculares, que sintetizam continuamente a proteína tiroglobulina e a secretam no centro do folículo para ser iodada e armazenada. Calcitonina – secretada pelas células C – ela diminui os níveis de cálcio no sangue. Ela desacelera a atividade de liberação de cálcio dos osteoclastos no osso e aumenta a secreção de cálcio pelo rim. Embriologia da Tireoide Se forma na 4° semana a partir dos Arcos Faríngeos – se forma a partir do espessamento do endoderma no assoalho da faringe primitiva. Esse espessamento forma o Divertículo da Tireoide (que é o seu primórdio) – a tireoide desce pelo pescoço passando ventralmente pelo osso hioide em desenvolvimento e pelas cartilagens da traqueia Durante esse trajeto a tireoide fica conectada com a língua pelo ducto tireoglosso – que depois se desfaz. 3 Problema 15 – Paratireoide São 4 bolinhas localizadas posteriormente a tireoide – cada glândula fica 2 de cada lado na parte de trás dos lobos da tireoide Ela está intimamente relacionada com a tireoide, então patologias que acometem a tireoide também podem acometer as paratireoides e vice-e-versa. Ela secreta um dos principais hormônios para o metabolismo do cálcio – o Paratormônio (PTH). Esse PTH é secretado pelas Células Principais da Paratireoide O PTH aumenta a concentração de cálcio no sangue – aumenta a calcemia. Além disso ele é essencial na produção de Vitamina D pois atua em uma de suas etapas de conversão. PTH – Aumenta os níveis de cálcio no sangue Calcitonina – Diminui os níveis de cálcio no sangue Nos ossos: promove a reabsorção óssea através da ativação dos osteoclastos. Ele estimula a degradação da matriz óssea e a liberação de cálcio presente no osso para a corrente sanguínea. No Rim: estimula a reabsorção de cálcio para ficar concentrada em maior quantidade no corpo e não sair pela urina. Aumenta a reabsorção de cálcio nos rins, troca cálcio por fosfato. Aumenta a ativação da Vitamina D: o PTH atua numa das etapas de síntese da Vitamina D e estimula a sua ativação. Aumento da absorção de cálcio pelo trato gastrointestinal. A Paratireoide é uma glândula cordonal revestida por um parênquima e organizada em cordões compostos de tecido conjuntivo rico em capilares. Células Principais – secretam PTH Células Oxifílicas – não tem função definida Remoção acidental das Paratireoides – a localização da paratireoide em relação a tireoide aumenta enormemente o risco de lesão acidental ou remoção delas em casos de cirurgia no pescoço. A remoção acidental completa delas interfere diretamente no metabolismo do cálcio e na sua concentração sanguínea. Essa condição dá origem a problemas neuromusculares graves como a tetania (síndrome neurológica que desencadeia espasmos e câimbras) – quando esses espasmos passam a acometer os músculos respiratórios da laringe, o quadro pode evoluir a óbito se o paciente não for tratado. Controle de Cálcio no Corpo O nível de cálcio controla a secreção de calcitonina e paratormônio por meio de feedback negativo. 1 – Os níveis de cálcio elevados estimulam a tireoide a liberar calcitonina 2 – A calcitonina inibe a atividade dos osteoclastos e diminui o nível de cálcio no sangue 3 - O nível sanguíneo de cálcio abaixo do normal estimula as células da paratireoide liberarem PTH 4 – O PTH promove a reabsorção da matriz óssea extracelular liberando cálcio no sangue e retardando a perda de cálcio na urina. 5 – PTH estimula os rins a sintetizarem o calcitriol – que consiste na formaativa da vitamina D 6 – O calcitriol estimula a absorção de cálcio dos alimentos no sistema digestório e ajuda manter os níveis de Ca O cálcio precisa ficar em estabilidade, porque seu excesso ou sua falta podem resultar alterações fisiológicas como disfunção do SNC e nos processos neuromusculares, causando tetania e depressão no SNC. 4 Problema 16 – Pâncreas Endócrino O Pâncreas é uma glândula mista ou anfícrina – tem função endócrina e exócrina. As Ilhotas de Langherans são responsáveis pela parte Endócrina do Pâncreas. Elas são compostas por: Células Alfa = Glucagon (faz controle da glicemia em períodos de jejum) Células Beta = Insulina (é liberado em períodos de ingesta, hiperglicemia) Células Delta = Somatostatina (inibidor do GH e inibidor das células Beta e Alfa, ou seja, inibidor de Insulina e Glucagon) A Insulina e o Glucagon têm influência do SNA Simpático e Parassimpático. Simpático – estimula a liberação de glucagon (repor as fontes energéticas) Parassimpático – estimula a liberação de insulina (após a ingestão de alimentos) Hiperglicemia – Insulina e SNA Parassimpático Hipoglicemia – Glucagon e SNA Simpático Níveis normais de glicose no sangue em jejum – de 80 a 100 mg/DL Ação da Insulina nas Células No fígado: a Insulina vai estimular a glicogênese, ou seja, transformar glicose em glicogênio e armazenar no fígado. No músculo: ele vai estimular a geração de ATP pela glicólise, síntese de proteínas e a captação de aminoácidos para produção de proteínas. Nos adipócitos: o adipócito tem a função de guardar energia em forma de gordura, então acontece a lipogênese em excesso de glicose. A gente armazena a glicose em forma de gordura Ação do Glucagon nas Células No fígado: no fígado ele vai fazer glicogenólise – vai quebrar o glicogênio para que o fígado libere a glicose para as demais células do corpo. Ele estimula também a gliconeogênese – fazer glicose a partir de moléculas que não são açúcares. Nos adipócitos: ele vai fazer lipólise, ou seja, vai desmanchar a gordura formada e jogar glicose na corrente sanguínea. Quebra o triacilglicerol e gera uma grande quantidade de ATP. No músculo cardíaco: (lembrar da ativação simpática), vai aumentar os batimentos cardíacos devido ao aumento de contração e relaxamento do coração. Entra mais cálcio no músculo cardíaco e aumenta os batimentos. Feedback da Insulina-Glucagon Depende dos níveis de glicose no sangue. Se a gente tem queda ou aumento na concentração de glicose vamos ter liberação de ou insulina ou de glucagon. 5 Problema 17 – Suprarrenais As suprarrenais, ou adrenais, são glândulas localizadas acima dos rins. São integrantes do sistema endócrino e possuem funções importantes e essenciais para o funcionamento do organismo. A Glândula Suprarrenal Direita possui um formato mais triangular, enquanto a da Esquerda tem formato de ‘’meia-lua’’ Elas possuem 2 regiões: 1 córtex (maior parte da glândula) e 1 medula suprarrenal) Córtex – Derivado de mesoderma Medula – Derivado de células da crista neural – formada por tecido neural É irrigada pelas artérias: Artérias Suprarrenais Superiores – das artérias frênicas Inferiores Artérias Suprarrenais Médias – da parte abdominal da aorta Artérias Suprarrenais Inferiores – da Artéria Renal Drenagem venosa: a veia suprarrenal direita é mais curta e drena para a VCI, quanto a veia suprarrenal esquerda é mais longa e frequentemente se une a veia frênica inferior e drena para a veia renal esquerda. Todos os hormônios liberados do córtex adrenal são derivados do colesterol e são divididos em 3 grupos Mineralocorticoides -> Camada Glomerulosa. Controlam a concentração de íons minerais no nosso corpo (sódio e potássio principalmente) – Aldosterona Glicocorticoides -> Camada fasciculada. Os glicocorticoides são responsáveis por elevar a concentração de glicose no corpo – Cortisol Androgênios -> Camada Reticular. Córtex da Suprarrenal Zona Glomerulosa – Mineralocorticoides – Aldosterona. A aldosterona é responsável por manter a homeostase de concentrações de Na e K e faz excreção de H+. Ela é liberada por estímulo do SRAA. Zona Fasciculada – Glicocorticoides – Cortisol (liberado em situações de estresse). Os glicocorticoides elevam a concentração de glicose no corpo (aumenta a fonte de energia). É controlado pelo Eixo Hipotálamo- Hipófise-Adrenal -> CRH -> ACTH -> Córtex da Adrenal Zona Reticular – Hormônios Sexual. Liberação de androgênios, hormônios masculinizantes fracos. Medula da Suprarrenal Liberação de Catecolaminas – adrenalina e noradrenalina. Elas têm os mesmos efeitos e atuam sobre os mesmos órgãos alvos iguais ao SNA Simpático. Eles são considerados gânglios simpáticos modificados – seu estímulo vem de um neurônio pré-ganglionar simpático que estimula a medula adrenal. Largam essas catecolaminas diretamente na corrente sanguínea – intensificam a resposta simpática. Elas atuam como hormônios sendo lançadas na corrente sanguínea – tem origem embriológica da crista neural. 6 Problema 18 – Sistema Renal O Sistema Urinário/Renal é responsável pela produção e eliminação de urina, ele filtra as impurezas do sangue que circulam pelo organismo. Tem a função de: Manutenção da concentração de solutos, manutenção de um volume corpóreo adequado e a eliminação ativa de excretas, substâncias estranhas e resíduos metabólicos. Composto por: rins, ureteres, bexiga urinária e uretra. Rins -> responsáveis pela produção da urina. É um órgão relativamente pequeno envolvido por uma capsula fibrosa (de tecido conjuntivo denso) e uma capsula adiposa (camada de gordura). O Rim Direito é mais baixo que o Rim Esquerdo devido a posição do fígado. Possui uma margem lateral e uma medial (que contém a pelve renal) e um polo superior e um inferior. Internamente é composto pelo córtex renal, medula renal, colunas renais, pirâmides renais (compostas com um ápice e uma base), pelos cálices renais maiores e menores e pela pelve renal. Vascularização -> Aorta Abdominal -> Artéria Renal -> Artérias Segmentares -> Artérias Interlobares -> Artérias Arqueadas -> Artérias Interlobulares -> Arteríolas aferentes. (veias são ao contrário e não possuem veia segmentar). Microscopicamente temos o Néfron (unidade funcional do rim) – o néfron possui um glomérulo (enovelado de capilares sanguíneos) envolto pela Capsula de Bowman -> tudo isso forma o Corpúsculo Renal. Depois do Corpúsculo Renal vem o Túbulo Contorcido Proximal -> Alça de Henle (descendente e ascendente) -> Túbulo Contorcido Distal -> Ducto Coletor. Capsula de Bowman -> constituída por 2 folhetos: Parietal (externo) e o Visceral (Interno) é formado pelos podócitos. As arteríolas do Glomérulo possuem 3 partes que constituem a barreira de filtração: Endotélio capilar, membrana basal e a camada de células epiteliais (podócitos) Ureteres – levam a urina do rim para a bexiga. É um tubo muscular de aproximadamente 25cm.Composto por túnicas mucosa, muscular e adventícia. Bexiga – órgão muscular oco que é reservatório da urina e se distende conforme a urina entra dentro. É elástico e fica localizado na cavidade pélvica abdominal. Músculo Detrusor da Bexiga (ele relaxa e contrai). Composta por túnicas: Mucosa, muscular e serosa. Possui 2 fases -> enchimento vesical e micção Uretra – tubo muscular que conduz a urina da bexiga para fora do corpo.Embriologia 3 conjuntos sucessivos de rins se desenvolvem nos embriões humanos – pronefro (rudimentar e não funcional), mesonefro (bem desenvolvido e funciona como um rim provisório durante o período fetal) e o metanefro (forma os rins como conhecemos atualmente) Pronefro – 4° semana. Logo se degenera, os ductos pronéfricos persistem. Mesonefro – são grandes e alongados, aparecem no final da 4° semana. São bem desenvolvidos e trabalham como rim provisórios por 4 semanas. Os mesonefro se degenera e seus túbulos se tornam os dúctulos eferentes nos testículos. Metanefro – primórdio dos rins atuais. A formação da urina continua ao longo de toda a vida fetal. A urina é excretada na cavidade amniótica. Os rins permanentes se desenvolvem a partir de duas fontes: broto uretérico (divertículo metanéfrico) e do blastema metanefrogênico. Mudança na posição dos rins – inicialmente eles são próximos um do outro e localizados na pelve. Conforme o abdômen cresce eles se posicionam no abdome. 7 Problema 19 – Fisiologia Renal Os rins fazem: filtração, regulação iônica, regulação do volume e pressão sanguínea, regulação da osmolaridade, regulação do pH sanguíneo, excreção de resíduos tóxicos e secreção de Renina e Eritropoetina. Composição da Urina: Substâncias Orgânicas (cloreto, sódio e potássio), Substâncias Inorgânicas (amônia, ureia e ácido úrico), hormônios, vitaminas, medicamentos. A formação da urina ocorre nos néfrons – Néfrons -> túbulo contorcido proximal -> alça de Henle -> túbulo contorcido distal -> ducto coletor. – Novos néfrons não se regeneram – eles decaem conforme os anos. Etapas da Fisiologia renal: 1 - Filtração Glomerular 2 – Reabsorção Tubular 3 – Secreção Tubular 4 – Excreção 1 – Filtração Glomerular – vai ser a entrada de plasma sanguíneo pela arteríola aferente na Cápsula de Bowman onde vai ocorrer o processo de filtração. Não é uma etapa muito seletiva, porém é livre de proteínas. Entra uma grande quantidade de substancias úteis ou não ao organismo que são filtrados. 2 – Reabsorção Tubular – acontece no túbulo contorcido proximal. Etapa de reabsorção de substâncias úteis do túbulo para o sangue novamente – como por exemplo a glicose, que é 100% reabsorvida. 3 – Secreção Tubular – ocorre principalmente no túbulo contorcido distal, onde vai ser removido do sangue (capilares peritubulares) substâncias que deviam ser filtradas como drogas e íons que não foram filtrados pelo glomérulo e precisam ser eliminados. É um transporte bem seletivo de moléculas dos capilares para os túbulos renais. 4 – Excreção – do túbulo contorcido distal. É a excreção da urina praticamente pronta para o ducto coletor que vai fazer a eliminação da substância na forma de urina. Pressões que atuam na Filtração Glomerular Força que favorece = Pressão Hidrostática dos Capilares Glomerulares -> aumenta a PA, aumenta a Pressão Hidrostática e aumenta consequentemente a filtração glomerular. Forças que se opõe = Pressão Coloidosmótica (gradiente de concentração que favorece a volta do líquido da capsula para o capilar) e a Pressão do Espaço de Bowman (aumenta muito a pressão dentro do glomérulo e não tem espaço para entrar mais sangue) Controle do Fluxo Sanguíneo Feedback Tubuloglomerular – autorregulaçã renal, mantém o fluxo sanguíneo e a taxa de filtrado. Resposta Miogênica – capacidade dos vasos sanguíneos aguentarem a pressão. ADH -> determina como será a composição final da urina em relação a água -> faz reabsorção de água Atua no túbulo contorcido distal e nonducto coletor -> ADH atuando para fazer a reabsorção de água, para não eliminar uma quantidade excessiva de urina. Angiotensina II (polipeptídio) – Aldosterona (hormônio) -> controlam a reabsorção de sódio e cloreto e a excreção de H+ e potássio nos túbulos renais – diminui a taxa de filtração glomerular PPA -> Peptídeo Natriurético Atrial -> hormônio que promove a perda de íons sódio e água na urina. 8 Problema 20 – Sistema Reprodutor Feminino São responsáveis pela produção dos óvulos e depois pela fecundação destes – oferecem condições para o desenvolvimento do embrião até o seu nascimento. Dividido em órgãos internos (ovário, tubas, útero e vagina) e externos (monte do púbis, lábios maiores e menores do pudendo, clitóris, bulbo do vestíbulo e as glândulas vestibulares maiores. Ovário – órgão par situado por trás do ligamento largo do útero e logo abaixo da tuba uterina. Prende-se ao mesovário e tem uma borda livre. Se prende ao útero por meio de ligamentos: ligamento suspensor do ovário, ligamento próprio do ovário e ligamento útero-ovário. Na puberdade secretam estrogênio e progesterona. É onde os folículos amadurecem e secretam estrogênio e é onde após a liberação do óvulo ocorre a formação do corpo lúteo que produz progesterona. Tuba Uterina – tubo par dividido em 4 regiões – parte uterina, istmo, ampola (local onde ocorre a fecundação) e infundíbulo. É constituído pela túnica serosa, muscular e mucosa. Útero – órgão oco, impar e mediano, em forma de pera invertida. Fica situado entre a bexiga e o reto. Dividida em fundo do útero, corpo do útero, istmo e fundo do útero. Composta por 3 camadas – endométrio (dividida em basal e funcional), miométrio (músculo liso) e perimétrio (tecido conjuntivo). Possui 3 ligamentos: ligamento largo do útero, ligamento redondo do útero e ligamento útero-sacral. Cérivx do Útero – Dividido em porções supravaginal e vaginal. Vagina – órgão copulador feminino. Órgão cilíndrico composto por pregas conhecidas como rugas vaginais. Na mulher virgem, no óstio da vagina, é obturado por um diafragma mucoso chamado Hímen. Glândulas Vestibulares Acessórias – fica uma de cada lado do orifício vaginal, secretam muco que lubrifica o testículo. Fisiologia do Sistema Reprodutor Feminino Ciclo Menstrual – normalmente de 28 dias – dividido em Ciclo Ovariano e Ciclo Uterino Hormônios Ovarianos – Estrógeno e Progesterona (agem sobre o endométrio) Hormônios Hipofisários – FSH e LH (agem nos ovários, fazem a maturação dos folículos) Ciclo Ovariano: dividido em Fase Folicular, Ovulação e Fase Secretora Ciclo Uterino: dividido em Menstruação, Fase Proliferativa e Fase Secretora. Liberamos 1 óvulo por mês – um único que é amadurecido e liberado para possível fecundação. Inibina -> alta na ovulação e fase lútea (pra evitar que um novo folículo se solte) inibe FSH Hormônio Luteinizante – importante para manter o Corpo Lúteo ativo Morte do Corpo Lúteo – cai todos os hormônios e o endométrio descama 9 Problema 21 – Sistema Reprodutor Masculino Composto por testículos (gônadas masculinas) que ficam posicionados no saco escrotal, um sistema de ductos (túbulos seminíferos, ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra), possui glândulas sexuais acessórias (próstata, glândula bulbouretral e vesículas seminais) e diversas estruturas de suporte como o escroto e o pênis. Saco Escrotal – mantém os testículos afastados da cavidade abdominal pra manter a temperatura adequada para a produção dos espermatozoides. Possui o músculo Dartos e Cremaster. Testículos – gônadas masculinas, se desenvolvem no abdômen e com o tempo desce, neles é onde produzem os espermatozoides (nos túbulos seminíferos). É nesse local que ficam as células intersticiais que produzem a testosterona. Os testículos recebem suprimento das artérias testiculares e são envoltos pela túnica albugínea (cor branca que faz os septos,separa em lóbulos) e pela túnica vaginal (visceral e parietal). Epidídimo – local de armazenamento e maturação dos espermatozoides. Fica posicionado acima do testículo. Ducto Deferente – sai do epidídimo e recebe secreção das glândulas seminais e da próstata que liberam um líquido espermatizo que nutre os espermatozoides e forma o sêmen. Se encontra com o ducto ejaculatório (da glândula seminal) e formam a Uretra. Uretra – recebe um líquido das glândulas bulbouretrais, que produzem um muco que lubrifica a uretra. Na anatomia do pênis – ele é dividido em raiz, corpo e glande. Internamente ele é composto por 2 corpos cavernosos e 1 corpo esponjoso que se enchem de sangue e permitem sua ereção. Vascularizado por ramo das artérias pudendas internas. Espermatogênese – ocorre em 3 estágios. I - formação dos espermatócitos (espermatogônias se dividem em células do tipo A e B. II – as células do tipo B vão sofrer meiose (mudança no número de cromossomos – 2n = n). III Espermiogênese – espermátides se diferenciam em espermatozoides. Embriologia Dos Sistemas Reprodutores Inicialmente eles são iguais em um desenvolvimento indiferenciado – gônadas indiferenciadas – que são derivadas do mesotélio, mesênquima subjacente e das células germinativas primordiais. Temos uma Crista Gonodal composta por um córtex e uma medula. A determinação do sexo já existe quando o embrião se forma – e depois ele se diferencia sua gônada em masculina ou feminina. A determinação do sexo é feita pelo gene SRY presente apenas no cromossomo Y Gônada Masculina – o gene SRY estimula a Formação Testicular e as Células de Sertoli produzem a substância Inibitória Mulleriana que inibe a formação dos ductos de Muller (no sexo feminino). As células Intersticiais do testículo produzem a testosterona. Nesse caso a Medula da Gônada se diferenciou no testículo, e o Ducto de Wolff que se manteu forma o epidídimo e ductos. Gônada Feminina – se forma a partir da ausência da Substância Inibitória Mulleriana e da Testosterona. A região do Córtex da gônada vai se diferenciar em ovários e os Ductos de Muller (que se mantiveram devido a ausência da substância Inibitória Mulleriana) se desenvolve em tubas uterinas. As genitálias externas começam iguais com tubérculo genital, dobras uretrais, estrias uretrais e dilatação do lábio escrotal – se diferenciam. 10 Problema 22 – Fecundação e Nidação A fecundação acontece quando o Ovócito II vai ser liberado durante a ovulação e vai chegar até a Ampola da Tuba Uterina onde se encontra com o espermatozoide. Antes do Espermatozoide encontrar o Óvulo ele passa por uma série de especializações para ser selecionado os espermatozoides mais aptos para a fecundação Quando os Espermatozoides são liberados no Canal Vaginal, primeiramente, eles vão coagular – é um momento de adaptação (morte de espermatozoides) Apenas 1% dos espermatozoides conseguem chegar até o útero e a ampola para a fecundação O espermatozoide sabe por onde ele tem que ir pois ele é guiado por Quimiotaxia – ele reconhece substâncias químicas liberadas pelas células da coroa radiada que vão atrair ele. Esse espermatozoide capacitado vai se tornar muito mais ativo – a cauda dele consegue potencializar e nadar pra frente Capacitação – o espermatozoide vai interagir com células da tuba uterina, o que faz com que ocorra uma mudança na sua composição molecular. Reação Acrossômica – quando ele chega no ovócito acontece esse processo nas células da zona pelúcida que envolvem o ovócito e permite a entrada do espermatozoide no ovócito. Espermatozoide passa por 3 fases: Penetração na Coroa Radiada, Penetração na Zona Pelúcida e Fusão entre membranas do oócito e do espermatozoide. 1 - Passagem do espermatozoide através da Corona Radiata – ele vai liberar Hialuronidase (pra ocorrer a passagem do espermatozoide pela corona radiata) 2 - Penetração da Zona Pelúcida – existe uma enzima chamada de Acrosina que vai fazer com que a cabeça do espermatozoide atravesse a zona pelúcida. Zona Pelúcida – reação zonal de bloqueio. 3 - Fusão da membrana plasmática do ovócito com o espermatozoide 4 – Término da segunda divisão meiótica e a formação do pronúcleo (ovócito maduro) Pronúcleo Feminino – vai ter 23 cromossomos e se funde com o pronúcleo masculino Depois da formação e da junção dos 2 pró- núcleos se iniciam as divisões mitóticas que vão formar os blastômeros. O blastômero depois se diferencia em mórula e chega no útero ainda como mórula – ai é transformado em blastocisto Quando o blastocisto é formado, ele vai perder a Zona Pelúcida e vai começar a formar a Cavidade Blastocística. Blastocisto – Embrioblasto, Trofoblasto e Cavidade Blastocistica Trofoblasto – se diferencia em Citotrofoblasto (estrutura protetora) e Sinciciotrofoblasto (que adere o endométrio e ‘’suga’’ os nutrientes. Quando inicia a gestação o blastocisto começa liberar o hormônio HCG que mantém o corpo lúteo ativo para produção de progesterona até ser formado a placenta e ela comece a fazer esse papel 11 Problema 23 – Tecido Ósseo O Tecido Ósseo é um tipo especial de Tecido Conjuntivo formado por Osteoblastos, Osteoclastos, Osteócitos e por material extracelular calcificado, a matriz óssea. É caracterizado por rigidez, dureza, mas é dinâmico e metabolicamente ativo. Possui vascularização e inervação própria. Serve de apoio e suporte para as partes moles, protege os órgãos internos, promove um sistema de alavancas para os músculos contribuindo na locomoção, aloja e protege a medula óssea, reservatório de íons e absorve toxinas e metais pesados. Periósteo – camada de tecido conjuntivo denso e de células osteogênicas que recobre a superfície externa do osso. Rico em vasos sanguíneos e nervos. Sua camada externa possui fibroblastos e a interna possui as células osteogênicas. Matriz Óssea – a calcificação se da pela deposição de sais de cálcio sobre as fibras de colágeno. É composta por componentes Orgânicos e Inorgânicos. Orgânicos – fibras de colágeno do tipo I, glicoproteínas. Inorgânicos – sais minerais como fosfato e cálcio. Endóstio – Fina camada de tecido conjuntivo e células osteogênicas achatadas que revestem as superfícies internas do osso. Rico em vasos sanguíneos e nervos. Osso Compacto – recobre a superfície externa dos ossos. Ele parece liso e sólido ao olho nu, mas é crivado com passagens para vasos sanguíneos e nervos. Composta por: ósteon, lamelas, canal central (de Havers), canal perfurante (Volkman), lacunas, canalículos, lamelas intersticiais e lamelas circunferenciais. Osso Esponjoso – é a parte interna dos ossos, também chamado de osso trabecular, que possui o aspecto de um favo de mel. Composto por Trabéculas e contém Medula Óssea Vermelha (produz células sanguíneas) e a Medula Óssea Amarela (produz células sanguíneas em casos de emergência) Classificação dos ossos: Ossos longos – são mais longos que largos, contém diáfise, epífise, linha epifisial e cavidade medular. Ossos Curtos, Ossos Planos e Ossos Irregulares. Densidade Óssea – a Densidade Mineral Óssea (DMO) é o grau de mineralização, ou seja, a quantidade de cálcio de uma determinada patê do osso. A densidade óssea serve para estimar a resistência deste osso aos traumas que eventualmente sofrerá sem fraturar. Anatomia da Pelve 12 Problema 24 – Membros Superiores Ossos: Clavícula, escápula, úmero, ulna, rádio, escafoide, semilunar, piramidal,psiforme, trapézio, trapezoide, capitato, hamato, metacarpo, falange proximal, falange média, falange distal Ombro Articulação Glenoumeral: úmero e escápula. A articulação glenoumeral é uma das articulações associadas à cintura escapular que permite uma ampla gama de movimentos do membro superior. Para completar, as outras articulações são as articulações esternoclaviculares, acromioclaviculares e escapulotorácicas. Músculos: Superficiais: deltoide, trapézio. Profundos: músculos supraespinhal, infraespinhal, redondo menor, subescapular (manguito rotador) Braço Osso: úmero Nervos: todos se originam do Plexo Braquial Artérias: ramos da artéria braquial Músculos: Compartimento Anterior: músculo coracobraquial, braquial e bíceps braquial. Compartimento posterior: tríceps braquial. Cotovelo Ossos: úmero, rádio e ulna. Movimentos: flexão, extensão, pronação e supinação. Antebraço Ossos: rádio, ulna Nervos: nervos radial, ulnar e mediano Artérias: ramos das artérias radial e ulnar. Músculos: Compartimento Anterior: camadas superficial, intermédia e profunda. Compartimento Posterior: camadas superficial e profunda. Mão Ossos: escafoide, semilunar, piramidal, pisiforme, trapézio, trapezoide, capitato, hamato, metacarpo (5) e falanges (proximal, medial e distal) Nervos: radial, ulnar, mediano Artérias: ramos terminais das artérias radial e ulnar. Músculos: grupos musculares tenar, hipotênar e metacárpico. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cintura-escapular https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cintura-escapular https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-membro-superior
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