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Tratamentos térmicosTratamentos térmicos Introdução....... Prof. Dagoberto B. Santos Avaliação: 01 prova de 40 pontos 02 provas de 30 pontos Bibliografia: Chiaverini, V. Tratamentos Térmicos das Ligas Metálicas Ciência e Engenharia dosCiência e Engenharia dos MateriaisMateriais Estrutura Desempenho Propriedades Processamento Necessidades e Experiêcias Sociais Ciência e Conhecimento Básico Conhecimento Científico Conhecimento Empírico AplicaçõesAplicações Classes deClasses de Materiais para Materiais para EngenhariaEngenharia Metais - Ligas Metálicas Cerâmicos e Vidros Polímeros Compósitos Cordoalhas (pneus) Polímeros com fibras Cermet Composições Químicas TípicasComposições Químicas Típicas Aço Composição Química (% em peso) C Mn Si P Al N S A 0,0052 0,200 0,013 0,058 0,036 0,0047 0,0059 B 0,0130 0,210 0,012 0,065 0,036 0,0041 0,0078 C 0,0220 0,210 0,010 0,068 0,034 0,0038 0,0075 Diagrama FeDiagrama Fe--FeFe33CC Comportamento MecânicoComportamento Mecânico Propriedades MecânicasPropriedades Mecânicas Efeito da Microestrutura e Composição nas Propriedades Elementos de Liga e Residuais: Inclusões: São partículas não metálicas incorporadas ao aço durante a sua fabricação, enquanto o aço ainda está líquido. Origens básicas: Reações no metal líquido (Inclusões Endógenas): 3Al + 2O ® Al2O3 (Alumina) Si + 2 O ® SiO2 (Silicatos) M + O ® MO (Óxidos) Reação de Enxofre com Manganês e Ferro: Exemplo: Reações de Desoxidação: Mn + S ® MnS (Sulfetos) Fe + S ® FeS Silicato Alumina Sulfeto Óxido Metalurgia FísicaMetalurgia Física Alloy and Process Design Redesign Alotropia do FerroAlotropia do Ferro Elementos Em solução sólida na ferrita Combinado em carbonetos Em inclusões não metálicas Em compostos intermetálicos Níquel Ni Silício Alumínio Zircônio Manganês Cromo Tungstênio Molibdênio Vanádio Titânio Nióbio Fósforo Enxofre Ti(C,N) Si Al Zr Mn Cr W Mo V Ti Nb P S Mn Cr W Mo V Ti Nb Al O ZrO MnS Cr O MnO V O Ti O (Mn, Fe)S ZrS 2 3 2 x x x y y Ni Si3 Ni Al3 Al Nx y Zr Nx y y V Nx y Ti Nx y Efeito da Microestrutura e Composição Química nos Constituintes (b) Elementos de Liga e Residuais: Distribuição de elementos de liga/residuais em aços recozidos: Microestrutura dos Aços Conceito de Estrutura: Peça Microestrutura Macroestrutura Grão Estrutura Cristalina Grão Inclusão Estrutura à Organização dos elementos que constituem um material Níveis: Estrutura cristalina à 10-10 m Microestrutura à 10-4 – 10-6 m Macroestrutura à 10-2 – 10-4 m Laminação Laminação de Placasde Placas Bobina Bobina LaminadaLaminada a Frioa Frio Processos de Conformação Mecânica Laminação: Laminação a Quente: · 800 – 1200ºC · Menores cargas · Maior capacidade de deformação · Formação de óxidos superficiais (carepa) · Menor precisão dimensional Laminação a Frio: · Temperaturas ¯ (abaixo da temperatura de recristalização) · Maiores cargas/menor capacidade de deformação · Material sofre encruamento (endurecimento) · Maior precisão dimensional / bom acabamento superficial Produção Mundial de AçoProdução Mundial de Aço Produção de aço no mundo – Ano 2000 Milhões de toneladas Global 828,48 China 125,5 Japão 106,4 EUA 100,9 América do Sul 38,7 Brasil 27,75 Produção Brasileira de AçoProdução Brasileira de Aço PRODUÇÃO SIDERÚRGICA BRASILEIRA Unid.: 103t PRODUTOS JAN/ABR 05/04 FEV MAR ABRIL 05/04 ÚLTIMOS 2005(*) 2004 (%) 2005 2005 2005(*) 2004 (%) 12 ME SE S AÇO BRUTO 10.701,2 10.643,4 0,5 2.591,7 2.761,3 2.758,4 2.664,2 3,5 32.967,2 LAMINADOS 7.669,6 7.507,5 2,2 1.833,0 1.996,2 2.014,3 1.828,3 10,2 23.530,7 PLANOS 4.821,2 4.697,6 2,6 1.151,1 1.252,7 1.267,9 1.121,6 13,0 14.565,0 LONGOS 2.848,4 2.809,9 1,4 681,9 743,5 746,4 706,7 5,6 8.965,7 SEMI-ACABADOS P/VENDAS 2.223,2 2.287,1 (2,8) 507,6 618,0 591,0 615,4 (4,0) 7.123,8 PLACAS 1.312,6 1.494,7 (12,2) 330,8 374,4 321,1 401,8 (20,1) 4.555,3 LINGOTES, BLOCOS E TARUGOS 910,6 792,4 14,9 176,8 243,6 269,9 213,6 26,4 2.568,5 FERRO-GUSA 11.274,1 11.088,1 1,7 2.706,2 2.918,4 2.873,8 2.769,5 3,8 34.743,8 USINAS INTEGRADAS 7.980,7 8.226,4 (3,0) 1.945,8 2.063,1 2.046,1 2.045,1 0,0 24.654,7 PRODUTORES INDEPENDENTES 3.293,4 2.861,7 15,1 760,4 855,3 827,7 724,4 14,3 10.089,1 FERRO-ESPONJA 141,7 139,9 1,3 31,5 38,0 35,6 35,8 (0,6) 441,5 (*) Dados Preliminares. Alumínio Composição 2001 r 2002 2003 Empregos diretos (31/12) 48.152 47.810 50.111 Faturamento (US$ bilhões) 6,1 6,0 6,3 .. Participação no PIB (%) 1,2 1,3 1,3 .. Participação no PIB Industrial (%) 3,2 3,4 3,3 Investimentos (US$ bilhões) 0,8 1,0 0,9 Impostos pagos (US$ bilhões) 1,0 0,9 0,8 Produção de Alumínio Primário (mil t) 1.132 1.318 1.381 Consumo Doméstico de Transformados de Alumínio (mil t) 738 717 670 Consumo "Per Capita" (kg/hab./ano) 4,3 4,1 3,8 Exportação (mil t) (peso alumínio) 729 882 990 Importação (mil t) (peso alumínio) 130 112 91 Balança Comercial da Indústria do Alumínio (US$ milhões FOB) (1) .. Exportações 1.621 1.686 2.124 .. Importações 462 374 356 ..Saldo 1.159 1.312 1.768 ..Participação exportações alumínio nas exportações brasileiras (%) 2,8 2,8 2,9 CobreCobre Produçãode Cobre Refinado 1999 2000 Var. % 2001 Var. % Milhares de Toneladas 193 185,3 -4,0% 212,2 14,5% Fonte: ICSG Copper Bulletin AplicaçõesAplicações de Aços de Aços ARBLARBL Rotas de Fabricação em uma Usina Siderúrgica Rotas de Fabricação em uma Usina Siderúrgica Tratamentos Térmicos Tratamentos Térmicos: · Ciclos controlados de aquecimento e resfriamento realizados com o objetivo de controlar as propriedades dos aços. · Tipos principais: · Recozimento · Normalização · Têmpera · Revenimento 0.01 0.1 1 10 100 1000 10000 0 250 500 750 1000 Li m . d e E sc oa m en to ( M P a) Vel. de Resfriamento (oC/s) Variação do Limite de Escoamento de um aço com 0,8%C em função de sua velocidade de resfriamento a partir de 900ºC Propriedades Mecânicas dos Aços Ensaio de Tração: Ao Lo P (kgf) L = L - L (mm)D 0 Definição: Tensão: S = P / A0 [kgf/mm2, MPa] Deformação: e = DL / L0 [ -- , %] Propriedades Mecânicas dos Aços Ensaio Charpy: Propriedades relacionadas com tensão e deformação: · Tenacidade: “Capacidade do material absorver energia por deformação plástica até a sua ruptura”. Forma usual de medida à Ensaio de Impacto Charpy Energia Temperatura Frágil Dútil Microestrutura dos Aços Relação Fundamental: ESTRUTURA ßà PROPRIEDADES Ex.: Aço SAE Tratamento Térmico Limite de Resistência (MPa) Limite de Escoamento (MPa) Alongamento (%) Dureza Brinell 1015 Recozimento Normalização 420 455 280 310 34 32 128 134 1040 Recozimento Normalização 615 665 365 415 29 27 167 179 1060 Recozimento Normalização 660 755 405 455 24 20 187 229 1095 Recozimento Normalização 735 1040 425 505 23 11 201 285 Microestrutura dos Aços Microestrutura: Aço: Liga Fe-C contendo outros elementos adicionados intencionalmente (elementos de liga) ou resultantes do processo de fabricação (elementos residuais). Constituintes dos aços normalizados: Ferrita: Ferro contendo pequena quantidade de carbono (<0,02%) e outros elementos de liga/residuais dissolvidos. É macia e dútil. Cementita: Carboneto de ferro (Fe3C). É extremamente dura e frágil. Perlita: Agregado de ferrita e cementita com um teor médio de carbono de 0,8% e com uma estrutura lamelar. É dura e relativamente frágil. Perlita Ferrita Comportamento Mecânico da Comportamento Mecânico da MartensitaMartensita Comparação entre os aços Comparação entre os aços ARBLARBL a M B Ferrita Martensita Bainita Média 75 19 6 Desvio Padrão 3 3 2 – Microestrutura Resultados Resultados PreliminaresPreliminares Aço DPAço DP Arame Trefilado Recozimento ContínuoRecozimento Contínuo I II III IV V VI I – aquecimento II– encharque III – resfriamento lento primário IV – resfriamento rápido V – superenvelhecimento VI – resfriamento lento secundário Tempo (s) Temperatura (?C) Fratura Fratura Engenharia de SuperfícieEngenharia de Superfície l PVD e CVD l Plasma l Banho de sais fundidos l Feixe de elétrons l Laser l “Spray térmico” l Deposição eletroforética Novas QualidadesNovas Qualidades de Açosde Aços Problemas a serem resolvidos: lEstampagem l Soldagem Microestrutura Textura FIM Introdução
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