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AULA 23 - 11- DISJUNTOR e RELIGADOR 2021

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1
Disjuntor e Religador
Maio de 2021 – Prof. Gênova
2
72,5kV – SIEMENS – SF6 Religador 
Cooper Power System 
a vácuo Religador de linha 
montado em poste à 
vácuo
3
Disjuntor AT 12D1 BBR-SF6 Disjuntor MT 11T1 PCM-Vácuo
4
Religador 21I1 – a vácuo Religador 21C6 a vácuo
5
1. DEFINIÇÕES
Disjuntor:
Disjuntores são dispositivos eletro-mecânicos de manobra e 
proteção, destinados a interromper ou estabelecer circuitos em 
condições normais de carga, assim como em condições 
anormais de operação ou defeito, como no caso de 
sobrecargas ou curtos-circuitos. São concebidos para operar 
cumprindo um ciclo de operação de abertura e religamentos em 
condições extremas de curto-circuito.
Na alta tensão não é comum usar o religamento no disjuntor, 
no entanto também é possível promover o religamento, só que 
em situações bem mais raras. 
Citamos o exemplo de uma SED que é suprida por somente 1 
LT e que devido a este fato é parametrizado no relé, apenas 1 
religamento do disjuntor, dando maior confiabilidade a 
instalação, no caso de faltas transitórias ocorridas na LT.
Religador:
Já o Religador podemos afirmar que também é um 
equipamento de disjunção com características semelhantes a 
de um disjuntor, inclusive construído para cumprir um ciclo de 
operação pré-estabelecido, em condições extremas de curto 
circuito, porém sendo incorporada uma unidade de 
religamento no rele de proteção (função 79), otimizando a 
forma de operação do equipamento, ou seja, tornando-o com 
uma unidade inteligente de operação. É comum a utilização 
do religador em sistemas de média tensão.
No caso de disjuntor de média tensão que for utilizado como 
disjuntor de transferência (11D1), quando for substituir um 
religador a função 79 deve ser ativada através da seletividade 
lógica, conforme a OAP (Ordem de ajuste de proteção) 
correspondente, atendendo a sequência de operação 
indicada.
6
No sistema de distribuição de média tensão, outra 
característica do religador é que ele pode ser instalado 
normalmente em três situações distintas:
1- No barramento de MT, em pátio aberto;
2- Em armário tipo switchgear de MT, em instalação abrigada.
3- Ao longo da rede de distribuição primária, em instalação 
aérea em poste, sendo então denominado “de religador de 
linha”.
7
8
Religador instalado em pátio aberto da SED
Carga: Rede 
de 
distribuição 
primária.
Ex. 
Alimentador 
01C1
Fonte:
Transformador 
de força da 
SED
Barramento de MT 
(13,8KV)
01B2
01B1
31C1-4 31C1-5
31C1-6
21C1
9
Religadores instalados na Barra de MT da SED ADT em pátio aberto
10
 
Religador instalado em armário tipo switchgear
Metal Enclosed Metal Clad
Armário de MT
11
Disjuntor, Religador e TSA montados 
em armário tipo switchgear, em SED Abrigada.
12
 
Religador instalado em poste ao longo do alimentador
SED Relig. de Linha
Zona de proteção
13
14Religador de Linha instalado em estrutura aérea em poste
15
16
A instalação do religador na média tensão proporciona 
mais confiabilidade para o sistema de distribuição já 
que ele pode receber comando de religamento no 
caso de faltas transitórias (85%), evitando o 
desligamento permanente de energia ao consumidor 
em todo o alimentador ou em trechos dele, reduzindo 
dessa forma a influência da falta. 
17
2. Principais Características Elétricas dos Disjuntores:
- Tensão nominal
- Frequência nominal
- Corrente nominal
- Nível de isolamento 
- Tensão suportável de impulso
- Tensão de restabelecimento transitória
- Fator de 1° polo
- Corrente de interrupção
- Corrente de interrupção simétrica nominal
- Corrente suportável de curta duração
- Duração nominal da corrente de curto-circuito
- Tempo de interrupção
Se o meio de extinção do arco voltaico for o SF6:
- Pressão nominal. Pressão de alarme, Pressão de bloqueio;
18
Tensão nominal: É o valor eficaz da tensão pela qual o 
disjuntor é especificado para operação e ao qual são referidos 
os outros valores nominais
Frequência nominal: Corresponde a frequência nominal do 
sistema elétrico que o disjuntor vai ser instalado, normalmente 
são fabricados para 50/60Hz;
Corrente nominal
É o valor eficaz da corrente de regime contínuo que o disjuntor 
deve ser capaz de conduzir indefinidamente sem que a 
elevação de temperatura das suas diferentes partes exceda os 
valores determinados nas condições especificadas nas 
respectivas normas.
Nível de isolamento: É o conjunto de valores de tensões 
suportáveis nominais que caracterizam o isolamento de um 
disjuntor em relação a sua capacidade der suportar os 
esforços dielétricos; 
19
Tensão suportável de impulso: É o valor de impulso 
atmosférico pleno ou de manobra, que um disjuntor suporta 
em condições previstas de ensaios (valor normalizado);
Tensão de restabelecimento transitória (TRT): É a tensão 
que aparece entre os contatos de um polo do disjuntor, logo 
apos a interrupção da corrente, no intervalo de tempo que 
caracteriza o período transitório, antes do amortecimento das 
oscilações. Essa tensão é responsável pela reignição do arco 
voltaico.
Fator de 1° polo: É dado pela seguinte expressão: TRT/Vmáx
Vmáx =tensão máxima do sistema.
Ex. Vmáx =72,5kV. Se o Fator de 1° polo =1,5 a 
TRT=108,75kV.
Corrente de interrupção: É a corrente num polo do disjuntor, 
no instante inicial da formação do arco, durante uma 
operação de abertura;
20
Corrente de interrupção simétrica nominal: É o valor eficaz da 
componente alternada da corrente de interrupção nominal em 
um curto circuito. Este valor representa a capacidade de 
ruptura do disjuntor e é um dos parâmetros básicos para o 
seu dimensionamento, em função do nível de curto circuito 
atual e futuro da instalação;
Corrente suportável de curta duração: É o valor eficaz 
da corrente que um disjuntor pode suportar, na posição 
fechada, durante um curto intervalo de tempo 
especificado nas condições prescritas de emprego e 
funcionamento;
Duração nominal da corrente de curto-circuito: É o 
intervalo de tempo durante a qual o disjuntor, quando 
frechado, pode suportar a corrente de interrupção 
simétrica nominal;
21
Tempo de interrupção: Corresponde a soma dos tempos 
de abertura dos contatos de um polo do disjuntor mais o 
tempo de arco; 
Se o meio de extinção do arco voltaico for o SF6:
- Pressão nominal: É o valor da pressão do gás SF6, 
indicada no manômetro, que o disjuntor pode operar 
com total segurança. Ex. 6,0bar (faixa verde)
- Pressão de alarme: É o valor da pressão do gás a 
partir do qual o disjuntor avisa e sinaliza que está 
perdendo pressão e poderá entrar em bloqueio, mas 
ainda poderá ser operado. Ex. 5,2bar;(faixa amarela) 
- Pressão de bloqueio: É o valor mínimo da pressão 
que o gás atingiu e a partir do qual não poderá ser 
realizada manobras com o mesmo. Ex. 5,0bar; (faixa 
vermelha)
22
23
3. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÍVEL DE TENSÃO:
3.1. Disjuntor e Religador
– Disjuntor de Baixa tensão
– Disjuntor de Média;
– Disjuntor de Alta tensão
- Religador em Média tensão
Nesse enfoque de subestação distribuidora serão 
apresentados os disjuntores de MT e AT.
24
3.2. Disjuntor de Média, Alta Tensão ou Extra-Alta Tensão
Disjuntor de manobra e proteção , para aplicação na 
classe de tensão de 15 kV, 36kV, 72,5 kV, 138kV, 230kV, 
500kV, 600kV..., podendo ser utilizado em cubículos de 
proteção de subestações abrigadas de alvenaria ou 
blindadas industriais ou prediais, uso interno, ou em 
subestações em pátio aberto, uso externo, como por 
exemplo, no barramento de 15 kV e 72,5 kV, ou ainda de 
15 KV, uso interno em cubículos do tipo switchgear. 
25
4. Classificação quanto ao meio de extinção do arco 
elétrico nos equipamentos de disjunção:
• A sopro pneumático (Ar comprimido)• A sopro magnético 
• A óleo mineral isolante
• A vácuo
• A gás SF6 (hexafluoreto de enxofre)
Nos religadores:
• A óleo mineral isolante
• A vácuo
26
Atualmente nas Subestações distribuidoras em operação 
da Concessionária local, podem ser encontrados 
disjuntores cujo meio de extinção do arco, são do tipo á 
óleo mineral isolante, à vácuo e a gás SF6.
Já para os religadores o que predomina como meio de 
extinção do arco elétrico, é o óleo mineral isolante e o 
vácuo;
27
Gás SF6 
acondicionado 
em cilindro 
para reposição 
em disjuntor 
de AT 
Fornecedor: 
White Martins
28
5. Classificação quanto ao volume de óleo
- Disjuntor (GVO e PVO) 
- Grande volume de óleo (GVO) – Neste tipo de disjuntor os 
contatos móveis e fixos são instalados dentro de um tanque 
de óleo, podendo ser em um único recipiente ou em 
recipientes separados por polo. Os contatos de cada polo são 
alojados no interior de uma pequena câmara de extinção 
formada de um tubo de fenolite robusto e altamente resistente 
e celas anulares que circunda os contatos. Neste caso é 
necessário um grande volume de óleo para que o arco não 
atinja temperaturas perigosas, e seja extinto através do 
resfriamento dos gases ascendentes.
29
Já nos disjuntores a pequeno volume de óleo (PVO), os 
contatos são instalados dentro de câmaras de extinção, 
individualmente separadas e montadas juntamente com a 
estrutura do mecanismo de comando, em cada polo do 
disjuntor. Não existe um tanque específico de óleo, pois o óleo 
é confinado no próprio polo do disjuntor.
No disjuntor PVO a extinção do arco se processa na câmara 
de extinção, que pode ser constituída de 3 partes, o 
compartimento superior onde são extintas as correntes de 
pequena intensidade, a base da câmara, juntamente com o 
cabeçote, que permite a injeção dirigida de óleo mineral 
isolante sobre o arco elétrico resultante de corentes de grande 
intensidade, e o canal anelar, que se destina a conduzir o óleo 
até o arco, em alta pressão.
30
Disjuntor PVO de 15 KV em 
carrinho extraível
Disjuntor PVO de 72,5 KV uso 
externo
31
Disjuntor GVO 72,5KV, 12T1 PSK com um reservatório por pólo.
32
Disjuntor GVO de 72,5 KV, 12F3 BCR com 
reservatório único para os 3 polos.
33
Praticamente a grande maioria ainda em operação na 
Concessionária local, são os disjuntores a PVO, tanto de 
uso externo como interno em quadros metálicos tipo clad 
ou switchgear. Ainda podem ser encontrados uma minoria 
de disjuntores GVO instalados no sistema, nas 
subestações mais antigas localizadas na capital. 
Já os religadores a tendência é a substituição dos ainda 
existentes equipamentos à óleo por a vácuo. 
Existe um KIT denominado de RETROFIT que transforma 
um religador de corte a óleo para corte a vácuo.
34
Pátio de AT da SED DID
35
6. Classificação quanto ao comando 
6.1-Operação local;
6.2-Operação à distância;
6.3-Operação remota via automação;
6.1- Operação Local: 
O disjuntor ou religador é operado local quando o 
operador/eletricista aciona diretamente o mecanismo de 
comando do equipamento, no quadro de comando, no 
próprio pátio da SE.
Comando elétrico local
Comando mecânico local.
36
6.2- Operação à distância: 
O disjuntor ou religador é operado à distância na 
sala de comando da subestação com a chave 
seletora colocada na posição SE, através do 
acionamento de uma chave de punho, ou através da 
face do relé digital, ou através do IHM (Interface 
homem-máquina) teclado, mouse e monitor.
37
Armário com monitor e teclado e relés numéricos/digitais na sala de comando 
da subestação de distribuição
38
39
6.3- Operação remota via automação: 
O disjuntor ou religador é operado remotamente à 
distância, no centro de controle, através do clique do 
mouse do microcomputador, injetando um pulso positivo 
de tensão, cujo diagrama de operação da subestação é 
disponibilizado na tela de um monitor.
Este comando é preferencial e a chave seletora 
localizada no quadro na sala de comando da subestação 
deve ficar na posição CCS (Centro de controle).
40
41
Com o advento da automação de subestação originárias 
de sistemas convencionais com relés eletromecânicos 
que não foram ainda substituídos por relés digitais, foram 
empregados transdutores para que a informação do 
estado operacional pudesse chegar a Unidade de 
terminal remota – UTR e daí transmitida via rádio 
trunking ou rede de fibra óptica, para os computadores 
servidores do Centro de Controle do Sistema.
Quando se trata de uma obra nova na concepção de 
uma subestação, é empregada a tecnologia digital para 
automação da subestação já utilizando uma nova 
plataforma e uma nova concepção, onde todos os relés
42
são digitais ou IEDs, e algumas das chaves são 
motorizadas e a cabeação com fibra óptica.
De uma forma ou de outra, as informações e os dados são 
enviadas em tempo real, tratadas na sua respectiva 
plataforma, e no monitor vai ser indicando a posição 
visualmente dos seccionadores e equipamentos de 
disjunção, aberto, fechado, bloqueado, comando local, 
remoto, leitura de corrente, taxa de envio de dados, e 
demais informações pertinentes ao sistema automatizado.
43
7. Sinalização do disjuntor e religador
O disjuntor ou religador poderá sinalizar de 6 formas distintas, 
dependendo da subestação que esteja enviando os dados, e o 
tipo de automação adotada:
7.1-Sinalização visual: local no equipamento no pátio (para 
qualquer tipo de SE automatizada):
7.1.1- Sinalização mecânica com bandeirola: (1ª)
(vermelho=disjuntor ligado, verde=disjuntor desligado) ou a 
indicação: Aberto Fechado
I
44
7.1.2. Sinalização elétrica com lâmpadas de sinalização (2ª) 
- Lâmpada vermelha: quando acesa indica que o 
disjuntor/religador está energizado. 
- Lâmpada verde: quando acesa indica que o 
disjuntor/religador está desenergizado.
7.2. Sinalização visual no quadro de comando (3ª) 
(lâmpada vermelha acesa indica disjuntor/religador ligado e 
lâmpada verde acesa indica disjuntor/religador desligado):
45
7.3. Sinalização visual na face do relé digital multifunção (4ª)
Esta sinalização vai depender do modelo e tipo de relé 
aplicado, no entanto de uma forma geral, as funções 
habilitadas no relé multifunção são sinalizadas através de 
LEDs, que indicam visualmente com LED na cor vermelha, 
em operação e na cor verde, desligado ou atuado.
7.4. Sinalização visual em subestação automatizada digital:
7.4.1. Monitor na sala de comando da subestação (5ª);
O diagrama unifilar da subestação é disponibilizado no 
monitor do PC e cada equipamento empregado na 
instalação (Disjuntor, Religador, TP, TC, seccionadoras, 
transformador, etc.) são representados com símbolos. 
Estando os símbolos e traços de interligação na cor 
vermelha, indica que a instalação se encontra em 
operação, energizados. Caso um disjuntor seja desligado 
por atuação da proteção, ele muda o estado operacional 
para verde e pisca intermitentemente na tela do monitor.
46
47
7.4.2.Monitor no Centro de Controle (6ª)
Na tela do monitor do micro computador da sala de comando 
ou do CCS, as SEDs são monitoradas 24h por dia, em tempo 
real. No caso do Centro de Controle, caso uma determinada 
SED esteja com o unifilar ativo na tela, e um disjuntor / 
religador de outra SE saia de operação, imediatamente 
aparecerá na janela de alarme (quadro na parte inferior da 
tela) uma lista em texto dos equipamentos operados ou que 
apresentam problemas (sequência de eventos). 
O despachante do CCS pode ativar imediatamente na tela do 
monitor, o unifilar da SED que apresentou o problema e a 
partir daí poderá visualizar o equipamento piscando e um 
alarme sonoro (bip), indicando a atuação do disjuntor / 
religador. A cor do disjuntor passa da vermelha para verde, 
indicando equipamento desligado ou atuado, mas pronto para 
fechamento; 
48
Nessa situação o despachante deveráanalisar quais as 
proteções que atuaram e com o auxílio do mouse ou 
teclado, poderá bloquear o alarme bip, e operar o 
disjuntor que tinha saído de operação, ou dependendo do 
problema, poderá acionar o operador para comparecer a 
subestação para avaliação local e demais providências 
cabíveis. 
49
8. Ciclo de operação ou sequência e operação do 
equipamento de disjunção: 
Os equipamentos de disjunção, denominados de disjuntores 
ou religadores, são dimensionados para operar dentro de 
suas características nominais, considerando o ciclo de 
operação determinado pelo fabricante. Esta sequência de 
operação normalmente é padronizada pelas normas 
internacionais (IEC, ANSI...) e nacional (NBR)
O ciclo de operação ou sequencia nominal de operação do 
disjuntor ou religador, representa a sequência padronizada de 
operação que o equipamento suporta em condições extremas 
que ele pode ser submetido, e garantido pelo fabricante, que 
corresponde as condições de curto circuito máximo, com o 
surgimento da elevação de temperatura críticas, de forças 
eletrodinâmicas intensas, dentre outros, que poderiam 
desestabilizar ou danificar o equipamento.. 
50
O ciclo indica a operação de abertura (O) = open, podendo 
ser seguido ou não, de um retardo intencional de tempo t, e 
depois a operação de fechamento, seguida imediatamente de 
outra operação de abertura (CO) = close e open.
Pela padronização da ABNT, existem as seguintes variantes 
que podem ser disponibilizados pelos fabricantes: 
Para disjuntor/religador previsto para religamento rápido:
Ciclo: O – t – CO - t`- CO: t = 0,3 s, t`= 3 min e t’=15seg.
Para Un  72,5 kV): O – 0,3 –CO – 3 - CO
Para Un<72,5KV: O – 0,3 – CO – 15 – CO
Para disjuntor/religador não previsto para religamento rápido:
Ciclo 1: CO – t`` - CO
Ciclo 2: O – t`` - CO – t```- CO
Onde t`` = 15s e t´´´= 3 min.
Ex. CO–15s–CO e O–15s-CO 3min - CO
O ciclo de operação pode considerar a mola inicialmente 
carregada.
9. Operação e Controle do ReligadorO religador deve ser 
automático e capaz de religar o circuito na seqüência pré 
determinada na OAP (ORDEM DE AJUSTE DE 
PROTEÇÃO), na operação de abertura e fechamento, 
seguida de rearme ou bloqueio.Caso o defeito seja 
permanente, após um pré determinado número de 
operações, o religador deve permanecer aberto. Para isso o 
ciclo de operação do equipamento deve ser respeitado 
plenamente. 
Neste caso o fechamento deve ser feito manualmente através 
da chave de comando local/remoto.
O religador deve rearmar-se automaticamente, se a falha 
desaparecer antes do bloqueio.
O religador deve ser de bloqueio e abertura livres, elétrica e 
mecanicamente.
51
O número de religamentos antes do bloqueio deve ser ajustável 
entre 0 (zero) e 3 (três):
0 religamento = Funciona como disjuntor; (desliga e fica aberto)
1 religamento = Desliga, religa, desliga; (defeito permanente)
2 religamentos = Desliga, religa, desliga, religa, desliga (idem)
3 religamentos = desliga, religa, desliga, religa, desliga, religa, 
desliga (no caso de defeito permanente).
O religador deve permitir que as sequencias de operação 
possam ser fixadas de várias formas: somente religamentos 
rápidos, somente religamentos lentos ou uma combinação 
destes religamentos rápidos e lentos, para defeitos trifásicos, 
bifásicos ou qualquer um destes em contato com a terra e fase-
terra.
52
Ex de ajustes: 1A, 1B, 1A1B, 1A2B, 1A3B, 2A2B.
A=curva rápida e B=curva lenta 
1I,1T,1I1T, 1I2T, 1I3T,2I2T , I=instantâneo
T=temporizado
Outro ponto a ser considerado na escolha do número de 
religamentos, é a topologia da rede de distribuição cujo 
religador é o responsável. Se a rede aérea passar por uma 
área muito densa de habitações (casebres, favelas, bairros 
de periferia), com uma densidade populacional intensa onde 
a rede possui muita sujeira tipo rabo de pipa, cabo da rede 
aérea nú com muitas emendas, neste caso é recomendável 
só 1 religamento. 
53
54
Rede de distribuição aérea com muita sujeira nos cabos
55
Aspecto da rede de distribuição aérea com cabo nú 
na MT-BT ou multiplexado, cabo telefônico, IP 
convivendo num mesmo espaço aéreo
• O religador deve possuir chave de 2 posições, sendo uma 
para cada função: Uma para Bloquear o religamento (fica 
como disjuntor). Ex. no caso de trabalho com linha viva a 
recomendação de segurança é que no período do trabalho 
da turma naquele circuito, o religamento seja bloqueado.
• Uma para Bloquear o trip através do relé de neutro 
(terra);
• A cabine ou quadro de comando deve possuir dispositivos 
para medição de corrente, proteção de sobrecorrente e 
religamento.
56
57
Exemplo de trabalho com linha viva que deve ser bloqueado o 
religamento enquanto a turma estiver fazendo intervenções na 
rede de distribuição.
58
10. Principais Modelos de disjuntores de MT-AT:
Disjuntor de MT para instalação fixa:
59
Disjuntor montado em carrinho extraível
60
Disjuntor montado em armário tipo cabana
61
Detalhe dos contatos de encaixe tipo tulipa de 
cada polo do disjuntor a vácuo de MT
62
Contatos tipo tulipa 
do disjuntor coringa 
de MT extraível do 
armário switchgear 
da SED MGY, 
montado sobre 
carrinho.
11. Principais tipos de religadores em operação nas 
distribuidoras no Brasil
63
Religador tipo PR:
Fabricante: Westinghouse
Tensão nominal: 14,4 KV
NBI: 110 KV
Corrente nominal: 560 A
Interrupção simétrica: 8 kA
Freqüência: 50/60 Hz
Meio de extinção: câmara 
imersa em óleo
Meio isolante: óleo 
Tensão da BA: 125 Vcc
Tensão da BF: 125 Vcc
64
Religador com câmara de extinção imersa em óleo
65
C
â
m
a
ra
 d
e
 e
x
ti
n
ç
ã
o
66
 Religador tipo PRM
Fab. Westinghouse
Tensão nominal: 14,4 KV
NBI: 110 KV
Corrente nominal: 560 A
Capacidade máxima de interrupção 
simétrica: 16 KA
Freqüência: 50/60 Hz
Meio de extinção: câmara imersa em 
óleo
Meio isolante: óleo 
Tensão da BA: 125 Vcc
Tensão da BF: 125 Vcc
67
 
Religador tipo ES
Fabricante: Westinghouse
Tensão nominal: 15,5 KV
NBI: 110 KV
Corrente nominal: 560 A
Capacidade máxima de 
interrupção simétrica: 8 KA
Freqüência: 50/60 Hz
Meio de extinção: câmara 
imersa em óleo
Meio isolante: óleo 
Tensão da BA: 125 Vcc
Tensão da BF: 125 Vcc
68
Religador tipo ESM
Fabricante: Westinghouse
Tensão nominal: 15,5 KV
NBI: 110 KV
Corrente nominal: 560/800 A 
Cap.máx. int.simétrica: 16 KA
Freqüência: 50/60 Hz
Meio de extinção: câmara imersa 
em óleo
Meio isolante: óleo 
Tensão da BA: 125 Vcc
Tensão da BF: 125 Vcc
Tanque de óleo com separador de 
fibra isolante por polo.
A
lt
u
ra
 d
o
 t
a
n
q
u
e
69
 
Religador tipo ESV 1516
Fabricante: Westinghouse
Meio de extinção: vácuo 
Meio isolante: óleo.
Tensão nominal: 14,4 KV
NBI: 110 KV
Corrente nominal: 800 A
Cap.máx.int.simétrica: 16 KA
Freqüência: 50/60 
São equipados com controle 
eletrônico/microprocessados, que 
permitem a rápida seleção de curvas 
de proteção de fase e terra, bem 
como o ajuste do programa de 
religamento.
A
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70
Detalhe do tanque 
rebaixado, onde podem ser 
visualizadas o lado interno 
das buchas de MT e as 
garrafas de vácuo 
interligando as buchas do 
lado source e load. 
Observe também que com 
eliminação da câmara de 
corte no óleo, o tanque 
pode ter suas dimensões 
reduzidas.
71
 
Religador SEV 560, com a caixa de 
controle acoplada a caixa do tanque do 
religador.
Versões SEV 280, para montagem em 
poste e o SEV 560 para montagem em 
subestação.
meio de extinção é o vácuo
O meio isolante é o óleo mineral.
Tensão nominal: 14,4 KV, NBI: 110 KV
f = 50/60 HZ
Religador tipo KF, uso externo em SED ou 
Alimentador.
•Fabricação: Mc Graw Edson / Cooper
•Tensão nominal: 14,5 KV
•NBI = 110 KV
•Corrente nominal: 400 A
•Capacidade máxima de interrupção: 6 kA
•Freqüência: 50/60 Hz
72
 
• Religador uso externo da INEPAR (tipo fogão)
• Utiliza disjuntora vácuo tipo VE, fixo.
• Tensão nominal: 15 KV
• Corrente nominal : 800 A
• Icc simétrica: 25 KA
• NBI: 110 KV
• Proteção tipo PL-150, com relés microprocessados.
• Proteções incorporadas: proteção contra sobrecorrente instantânea 
e temporizada, de fases A,B,C e neutro e relé de religamento 
(50/51ABC + 50/51N + 79).
• BA: 125 Vcc
• (70 a 110% Vn)
• BF: 125 Vcc
• (85 a 110% Vn)
73
Detalhe de um armário tipo switchgear com o operador 
retirando um equipamento que foi extraído do quadro, 
em um carrinho auxiliar.
74
12. Disjuntor tripolar 3AP1FG, da SIEMENS
O disjuntor 3AP1 é um disjuntor tripolar, do tipo auto 
compressão, para instalação ao tempo, utilizando como meio 
isolante e extintor o gás SF6
75
12.1-Características técnicas:
item Unid. Valor
Tensão nominal KV 72,5
Frequência nominal Hz 50/60
Corrente nominal A 3150
Corrente de desconexão em curto-circuito KA 40
Corrente de conexão nominal KA 100
Duração do curto-circuito nominal s 3
Sequência de operação: O-0,3s–CO-3min-CO-CO-15s-CO
Disparador Normal Rápido
Duração mínima de comando ms 80 80
Tempo de fechamento ms 55±8 46±8
Tempo de abertura ms 30±4 23±3
Tempo de arco ms ≤ 23 ≤ 23
Tempo de interrupção ms ≤ 57 ≤ 49
Tempo fechamento abertura ms 30±10 30±10
Agente de extinção do arco voltaico SF6
Pressão nominal a 20° bar 6,0
Alarme de perda de SF6 a 20° bar 5,2
Bloqueio de funcionamento do SF6 a 20° bar 5,0
Pressão mínima do SF6 para manobra 
mecânica
bar 3,0
1 ciclo = 1/60s = 0,0167s = 
= 16,7x10-3 s = 16,7ms
Temperatura de serviço:
O interruptor de potência foi 
concebido para ser aplicado a 
uma margem de temperaturas 
ambientes de – 30 °C a + 55 °C
O disjuntor é dotado de um 
acionamento comum de mola 
acumuladora para as 3 fases, de 
forma que o mesmo é 
apropriado para a interrupção 
tripolar instantânea.
76
Curva de abastecimento do SF6 e valores de reação do controlador de 
densidade do disjuntor de potência 3AP1 FG de 72,5KV-SIEMENS.
a) Pressão de abastecimento do SF6 (linha de densidade nominal) 
b) Mensagem „Perda de SF6“ c) Bloqueio de funcionamento do SF6 
e) Linha de liquidificação
Exercício:
Determine qual o valor de pressão nominal, de alarme e de bloqueio, que deve 
ser ajustado o manômetro para a instalação do disjuntor a SF6 numa 
subestação cuja local tem uma temperatura média de 30° C. 
Solução: Consultando o gráfico da 
curva de abastecimento, temos as 
seguintes informações:
Para t=20°C: (ajuste de fábrica)
a=6,0 bar
b=5,2 bar
c=5,0 bar 
No gráfico para t=30°C, b=5,5 bar;
Sabendo-se que neste ponto as 
retas são praticamente paralelas:
a-b=0,8 bar 
b-c=0,2 bar
Então para t=30°C, teremos:
a=0,8+b=0,8+5,5= 6,3 bar
c=b-0,2=5,5-0,2= 5,3 bar 77
W1=terminal de abastecimento
12.2-Extinção do arco voltaico no disjuntor 
de potência com tecnologia a gás SF6, 
referência 3AP1FG, da SIEMENS:
78
Polo com contato aberto
79
a) DJ ligado 
posição de 
comutação
b) Desligamento: 
contato principal 
aberto
c) Desligamento: 
contato do arco 
voltaico aberto
d) DJ desligado 
posição de 
comutação
Arco 
Voltaico
Gás SF6
Gás SF6 
comprimido
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• Legenda/significado
80
Durante o processo de abertura do DJ, o contacto principal abre e o 
contato de arco ao iniciar a abertura gera um arco conforme a Fig.1c 
(traços pretos). Ao mesmo tempo, o cilindro de aquecimento 22.41 
move-se para baixo e comprime o gás SF6 entre o pistão 22.11.17 e o 
grupo de válvulas 22.11.19. Isto faz com que o gás de extinção seja 
forçado a fluir no sentido oposto ao movimento das peças móveis de 
contato através da válvula de retenção 22.11.18 para o cilindro de 
aquecimento e através da fenda entre o contato de tubo 22.11 e a 
tubeira de extinção, promove a extinção do arco voltaico.
81
13. Diagrama unifilar proteção de um disjuntor – 
Esquema genérico 
 
 Barra 13,8 KV D (52) TC 
 
 
 BA 
 R P 
 
 
 
 - + 
 
 125 Vcc 
SE 
LEGENDA 
SE – subestação distribuidora 
D (52) – Disjuntor de 15 KV 
TC – Transf. de corrente 
R – Relé de atuação 
BA – bobina de abertura 
P – Contato NA do relé de 
proteção 
125 Vcc – fonte de CC das 
baterias estacionárias da SE 
 
82
Circuito elétrico de comando automático de um disjuntor: 
 
 
 01 01 01 
 NAF F P A 
 
 52 52 52 52 
 125 Vcc b b a b 
 
 52 52 
 BF BA 
 
 
 
Fig. 26 
C 
VM 
VD 
83
Disjuntor SF6, 72,5 kV – SCHNEIDER ELECTRIC
84
I
0
85
39
5050
BA
BF
Mola 
fechamento
86
Item Componente
31 - Motor de armamento
32 - Redutor de armamento
33 - Sistema de catraca de armamento
34 - Alavanca de armamento manual
37 - Árvore de armamento
38 - Came de fechamento
39 - Mola de fechamento
40 - Engate de fechamento
41 - Bobina de fechamento
42 - Árvore de saída do comando
43 - Gatilho de abertura
44 - Biela de acoplamento
45 - Mola de abertura
46 - Disparador de abertura
47 - Bobina de abertura
48 - Contatos auxiliares
49 - Indicador de posições do disjuntor fechado / aberto
50 - Contador de operações
51 - Árvore intermediária entre o comando e os polos
52 - Manivela de comando dos polos
53 - Indicador de posições do comando (armado/desarmado)
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89
Itens de controle:
Pressão do gás SF6: 6,8 Bar
Tempo de interrupção: 50ms
Resistência de contato (μΩ)
Resistência de isolamento: (MΩ)
90
91
Manômetro indicando faixa de nível do 
gás SF6 no polo do disjuntor
Faixa Cor SIGNIFICADO
1 Verde Nível de pressão adequada, 6,8bar
2 Amarela Nível de pressão crítica (alarme), 6,2bar
3 Vermelha Nível de pressão de bloqueio, 6,0bar
92
Seqüência de fechamento e abertura do disjuntor: 
mola distendida-mola descarregada.
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Mola 
distendida 
(tensionada)
Mola 
descarregada 
(frouxa)(
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93
Comando manual mecânico:
- Um sistema de comando manual de abertura e fechamento, 
acionado por botoeiras mecânicas possibilita manobrar o 
disjuntor em caso de ausência de tensão nos circuitos de 
comando.
- Obs. Este comando mecânicotambém é utilizado quando dos 
trabalhos de manutenção e testes do disjuntor no pátio.
ATENÇÃO! Perigo!
- A manobra do disjuntor pelos botões mecânicos “0” de 
abertura e “I” de fechamento, não está condicionado a nenhum 
intertravamento ou proteção.
IMPORTANTE!
- Portanto é imprescindível que o operador quando for operar 
pelo comando mecânico, observe no manômetro externo, o nível 
de gás SF6 para efetuar a operação com segurança.
- A chave seletora (43) local/remota, na posição “local”, impede 
a manobra remota do disjuntor. Na posição “remota”, impede a 
manobra local, pelos botões elétricos.
- A manobra do disjuntor pelos botões mecânicos não está 
condicionada à posição do seletor local/remoto.
94
 
Pressostato indicador de pressão do gás SF6 
no disjuntor a gás; 
Faixa Verde = 
Operação normal;
Faixa Amarela = 
Operação ainda 
possível e Alarme;
Faixa Vermelha = 
Bloqueio de operação.
95
Evidência de reposição do gás num disjuntor 
a SF6 de 72,5kV. Detalhe da seccionadora aberta e 
disjuntor desligado
96
14. Conclusão:
A filosofia de operação adotada no marco operativo indica 
que toda subestação automatizada seja operada 
remotamente pelo Centro de Controle do Sistema-CCS, 
como opção preferencial, por razões de segurança e 
qualidade da operação, além de razões de ordem 
econômica. Quando for necessário intervir na própria 
subestação, também a opção preferencial é a operação 
através do IHM, na sala de comando da SED, a não ser que 
o equipamento não esteja aceitando comando remoto, ou 
durante a manutenção preventiva onde é testado o 
comando local, com a opção de comando elétrico por 
botoeiras ou mecânico local no próprio quadro do disjuntor.
97
Dados de placa de 
um disjuntor a gás 
SF6 de AT 
Fator de 1° polo=TRT/V.máx
Onde TRT=Tensão de 
restabelecimento transitório. 
TRT É a tensão que aparece 
entre os contatos de um polo de 
um disjuntor logo após a 
interrupção da corrente no 
intervalo de tempo que 
caracteriza o período transitório.
V.máx=tensão máxima do 
sistema.
Ex. V.máx.=72,5KV
A rigidez dielétrica do meio 
extintor deve ser superior a TRT
98
Placa do religador automático
Bibliografia
1. Manual de equipamentos elétricos – Volume 1 - João 
Mamede Filho, LTC.
2. Manual do religador NOVA 15 –Cooper Power Systems;
3. Manual - Introdução a abertura de circuitos de potência e 
classe dos religadores – Westinghouse;
4. Estaciones transformadoras y de distribuición – Zoppetti
5. Estaciones de transformacion y distribuicion – Proteção 
de sistemas electricos – Enciclopédia CEAC de 
Eletricidad.
6. Apostilha-tecnologia dos disjuntores COELCE- DETRE
7. Catalogo de disjuntor PVO de MT Begin
8. Manual de operação e manutenção do Disjuntor à gás 
SF6 SFEL,72,5 KV 99
9. Manual de operação e manutenção do Disjuntor à gás 
SF6, SB6 72,5 KV ;
10. Especificação Técnica – ET de disjuntores 15 KV –
COELCE;
11. Catálogo - Disjuntor PVO extraível 15 KV AEG
12. Catálogo - Disjuntor PVO extraível 15 KV Sprescher 
Energie;
13. Manual do Disjuntor PVO em cubículo metálico 15KV 
SIEMENS
14. Catálogo - Disjuntor à vácuo, extraível, 15 KV AEG
15. Manual do Disjuntor à vácuo p/ Bco. capacitor, 15 KV –
EMA;
16.Catálogo - Disjuntor à gás SF6 para 230 KV GEC 
Switchear;
100

Outros materiais