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Princípios do SUS e RAS

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Thiago Mendes- MED 104 
 
REVISÃO DO SUS 
▪ Princípios doutrinários (finalísticos, 3) → INTEGRALIDADE, UNIVERSALIDADE E EQUIDADE. 
▪ Princípios organizativos (diretrizes, 4) → como se organiza para efetivar os princípios doutrinários → 
DESCENTRALIZAÇÃO, HIERARQUIZAÇÃO, REGIONALIZAÇÃO, PARTICIPAÇÃO 
COMUNITÁRIA/CONTROLE SOCIAL. 
Existe o sistema de regulação (SISREG ou Central de Marcação Municipal) onde as médicas reguladoras (do 
município geralmente) irão autorizar exames, procedimentos etc. Quando a fila de espera (demanda 
reprimida) está grande deve-se dar prioridade aos mais 
necessitados, utilizando o princípio da equidade (dar mais a 
quem mais precisa seguindo a ordem de prioridade de urgência 
e emergência-risco eminente de morte). 
Lei dos Cuidados Inversos – 
Tudor Hart “Os que mais necessitam dos serviços de saúde são 
os que menos têm acesso a eles” Equidade- discriminação 
positiva- justiça social. 
RAS- Rede de Atenção à Saúde 
Financiamento do SUS→ A Constituição Federal (Leis orgânicas e NOBs) determina que as 3 esferas financiem 
o SUS: 
1. Municípios e DF (15% dos impostos arrecadados) 
2. Estados (12%) 
3. União (o valor investido no ano anterior somado da variação do PIB) 
Emenda Constitucional 95/2016 → emenda do teto dos gastos públicos, pelo período de 20 anos as despesas 
e os investimentos só terão aumento relativo à inflação do ano anterior, e nada mais. Subfinanciamento da 
saúde. 
Por que os médicos precisam entender o SUS e o RAS: 
1. Referência/Contrarreferência; (saber indicar) 
2. Empoderamento das pessoas; (conselho de saúde, exigir os direitos de remédios etc) 
3. Carta de direitos do usuário; 
4. Não culpabilizar a vítima; 
5. Financiamento- prevenção quaternária. (não pedir exame sendo que vai fazer mal pra ele, cuidados 
paliativos, P4; choosing wisely → procedimentos que não são indicados mais). 
Pré-natais de baixo risco até a 13ª semana para ser encaminhada para o obstetra, alto risco deve ser 
encaminhado. (enfermeiro e médico na USF) 
Integralidade→ é a pratica de saúde e sua relação com o modelo assistencial. “cada pessoa é um todo 
indivisível e integrante de uma comunidade”. 
Integralidade do sujeito- individuo como um todo: corpo, mente e meio social (usuário- ser biopsicossocial) 
Integralidade do acesso, do sistema: “desde a vacina até a UTI” 
Thiago Mendes- MED 104 
 
QUALQUER PESSOA QUE ESTEJA NO BRASIL TEM ACESSO AO SUS EM CASOS DE EMERGÊNCIA E CONSULTAS 
ELETIVAS SE TIRAR A CARTEIRA DO SUS. 
São exemplos de integralidade: transplantes, cirurgia de redesignação sexual, projeto saúde nas escolas, 
óculos para a população. 
OBS.: A Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME) contempla todos os medicamentos 
padronizados pelo município. A atualização da Remume foi referenciada pela Relação Nacional de 
Medicamentos Essenciais (RENAME). 
 
 
➔ Princípios organizativos: 
DESCENTRALIZAÇÃO 
Entendida com a redistribuição de responsabilidades das ações e serviços entre os vários níveis de governo, 
a partir da ideia de que quanto mais perto do fato for tomada a decisão, mais chance de acerto. 
HIERARQUIZAÇÃO 
A atenção primária de saúde (APS) é porta de 
entrada para tudo e a maioria das coisas podem ser 
resolvidas por ela. Todos serviços devem estar 
interligados e funcionando juntos. 
 
 
 
 
 
 
 
Thiago Mendes- MED 104 
 
A APS coordena tudo, direciona. Mas não é a única porta de entrada, os pacientes podem entrar pelo SAMU, 
ou pelo CAPS, mas nunca atenção especializada direto (lá precisa do Sisreg). Cartão Nacional de Saúde → 
precisa para atendimentos eletivos, transferir para a cidade que se mudou, mas emergência qualquer 
hospital do país deve atender. 
PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA/ CONTROLE SOCIAL 
É representado principalmente pelas Conferências de Saúde e pelos conselhos de saúde que possui divisão 
paritária → metade dos delegados deve ser composta por representante dos usuários, e a outra metade 
deve ser composta por 50% 
de representantes dos 
trabalhadores da saúde, 25% 
representantes da gestão e 
25% representantes dos 
prestadores. 
Qualquer pessoa pode 
participar das reuniões dos 
conselhos de saúde, 
entretanto, somente os 
conselheiros tem direito de 
voto. 
REGIONALIZAÇÃO 
Região territorial composta por alguns municípios em que os serviços (não APS, sim atenção secundária e 
terciária) são divididos. Por exemplo: não tem necessidade de ter um tomógrafo em todas cidades da região 
Centro Sul (divididos pela mesma epidemiologia), daí algumas cidades tem e outras não mas utilizam o 
serviço dessa mesma região, por não ter tanta demanda para isso. 
 
 
 
Bibliografia: Pustai OJ, Falk JW. O Sistema de Saúde no Brasil. In: Duncan BB et al. Medicina Ambulatorial. Condutas de APS baseadas 
em evidências. 4.ed. Artmed, 2014. Capítulo 2.

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