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Conceito de psicodiagnostico na atualidade

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Alicia Vitória | Graduanda em Psicologia | IG: @aliciavit_ 
 
Avaliação psicológica para o CFP: 
 
“A avaliação psicológica é compreendida 
como um amplo processo de 
investigação, no qual se conhece o 
avaliado e sua demanda, com o intuito de 
programar a tomada de decisão mais 
apropriada do psicólogo. Mais 
especialmente, a avaliação psicológica 
refere-se à coleta e interpretação de 
dados, obtidos por meio de um conjunto 
de procedimentos confiáveis, entendidos 
como aqueles reconhecidos pela ciência 
psicológica.” 
Diferença entre avaliação psicológica e 
testagem psicológica para o CFP: 
 
“A avaliação psicológica é um processo 
amplo que envolve a integração de 
informações provenientes de diversas 
fontes, dentre elas, testes, entrevistas, 
observações e análise de documentos, 
enquanto a testagem psicológica pode 
ser considerada um processo diferente, 
cuja principal fonte de informação são 
os testes psicológicos de diferentes 
tipos...” 
 
 
 
 Alguns termos 
O uso do termo “avaliação psicológica clínica com 
fins diagnósticos” é mais comum quando se há o uso dos 
testes psicológicos para coletar informações. Quando os 
testes não são usados, é possível utilizar os termos 
“avaliação clínica”, “avaliação psicológica”, “entrevistas 
preliminares”, “diagnóstico psicológico” e etc. 
 
 O PSICODIAGNÓSTICO EXIGE A APLICAÇÃO DE 
TESTES PSICOLÓGICOS? 
Há autores que defendem que o termo 
psicodiagnóstico presume, necessariamente, o uso de 
testes psicológicos, caso contrário seria apenas um 
diagnóstico psicológico. No entanto, há autores que 
defendem que psicodiagnóstico é um tipo de avaliação 
psicológica que pode implicar (ou não) a utilização de 
testes psicológicos e de outras estratégias para avaliar 
um sujeito, afirmando que: 
 
Psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no 
tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos (input), 
em nível individual ou não, seja para entender 
problemáticas à luz de pressupostos teóricos, identificar 
e avaliar aspectos específicos, seja para classificar o caso 
e prever seu curso possível, comunicando os resultados 
(output), na base dos quais são propostas soluções, se 
for o caso. (Cunha, 2000, p. 26) 
 
Os autores do livro defendem que o que define um 
psicodiagnóstico está mais relacionado ao caráter 
investigativo e ao diagnóstico do que à necessidade do 
uso de um determinado tipo de instrumento para coleta 
de dados, vai depender apenas do psicólogo e do seu 
pensamento clínico com relação a cada paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A cartilha de 2013 do CFP sobre Avaliação Psicológica 
menciona o psicodiagnóstico como sendo uma 
modalidade de avaliação sem a especificação da 
necessidade do uso ou não dos testes, afirmando que 
“no âmbito da intervenção profissional, os processos de 
investigação psicológica são denominados de avaliação 
psicológica, descritos em termos de suas modalidades – 
psicodiagnóstico, exame psicológico, psicotécnico ou 
perícia” 
 
 Definição de psicodiagnóstico 
 
Compreendemos que o psicodiagnóstico é um 
procedimento científico de investigação e intervenção 
clínica, limitado no tempo, que emprega técnicas e/ou 
testes com o propósito de avaliar uma ou mais 
características psicológicas, visando um diagnóstico 
psicológico (descritivo e/ou dinâmico), construído à luz de 
uma orientação teórica que subsidia a compreensão da 
situação avaliada, gerando uma ou mais indicações 
terapêuticas e encaminhamentos. 
 
 Algumas características 
 O psicodiagnóstico precisa de embasamento 
teórico fundamentada cientificamente 
 
Há atualmente uma supervalorização dos 
instrumentos psicométricos e projetivos em relação à 
escuta e da tarefa de síntese compreensiva que o 
psicólogo deve realizar a partir das informações coletadas 
durante a avaliação. Também deve-se ter cuidado ao 
utilizar técnicas que se estruturam em diferentes teorias 
(que podem ter concepções teóricas e epistemológicas 
diferentes) pois se torna difícil de fazer uma avaliação 
precisa e o profissional pode acabar se tornando refém 
dos resultados dos testes, construindo sua conclusão 
desconsiderando os aspectos específicos de cada teoria 
e seu diagnostico acabar ficando sem uma teoria. 
Assim, o recomendado é que se deva acompanhar 
o aperfeiçoamento dos testes, para confirmar sua 
fidedignidade e valida, como também o profundo estudo 
das teorias psicológicas escolhidas que fundamentam a 
técnica de coleta e analise de informações coletadas 
durante o processo avaliativo. 
 
 
 
 
 
Claudio Hutz Cap. 1 
Alicia Vitória | Graduanda em Psicologia | IG: @aliciavit_ 
 
c 
 Psicodiagnóstico é uma intervenção 
Devido a um predomínio das ciências positivistas nas 
Ciências Sociais e Humanas, houve um certo 
distanciamento entre a área da avaliação e as teorias 
psicológicas, fazendo uma diferenciação entre a pesquisa 
acadêmica e a prática profissional, fazendo assim com 
que alguns profissionais desconsiderassem os aspectos 
interventivos e terapêuticos e focassem apenas na 
dimensão investigativa das práticas avaliativas. Um 
psicodiagnóstico sem as práticas interventivas pode 
trazer malefícios ao paciente. 
 
 
 
 
 
 
Ex. uma entrevista inicial sem intervenção 
não atinge os objetivos de formular 
diagnostico e iniciar tratamento e, pode 
também, propiciar uma experiencia 
terapêutica negativa ao paciente, visto que 
dificulta o processo do estabelecimento de 
vinculo ou contato.

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