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Radiologia - Abdômen Agudo

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Em um paciente com abdômen agudo e com a única disponibilidade do raio-X, 
solicita-se abdômen em ortostatismo e em decúbito dorsal, bem como tórax em 
ortostatismo [bom para avaliar pneumoperitônio]. 
 A radiografia é útil nos casos de víscera oca perfurada, urolitíase, obstrução 
intestinal e ingestão de corpos estranhos. 
 Utiliza o mnemônico ABDOX - A: presença correta ou inadequada de ar (as 
estruturas como cólon, bolha gástrica e algumas alças do delgado [2-3] contém), 
B: intestino (posição, tamanho e espessura da parede do intestino delgado e 
grosso), D: densidade (fígado e baço com densidade de partes moles) e 
calcificações, O: órgãos e tecidos moles, e X: objetos externos e artefatos. 
 O trajeto do ureter é indicado de forma paralela entre o corpo transverso e o 
pedículo do corpo vertebral, passando por cima do músculo psoas (mancha 
triangular rente e bilateral à coluna) e das asas do sacro, chegando à bexiga. 
 Na maioria dos casos com abdômen agudo, a preferência é a TC. No entanto, 
existem algumas situações em que se prefere o ultrassom, como colecistite aguda, 
colelitíase, alterações de origem ginecológica (DIP) e em crianças (devido 
malefícios da radiação). 
 
 QSD sugere colecistite aguda, QID indica apendicite aguda e QIE aum. a 
possibilidade de diverticulite aguda. 
 A apendicite é um diagnóstico clínico, que pode ser confirmado pelo ultrassom 
(crianças, pacientes jovens e magros) e pela TC (demais casos e não visualização 
pelo US). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
as imagens apresentam um apêndice normal 
no ultrassom, que é caracterizado por uma 
estrutura tubular de pequena espessura com o 
fundo cego, além de ser compressível com 
consequente colabamento (aspecto que irá se 
alterar durante a inflamação). Além disso, na 
apendicite, o apêndice aum. de diâmetro, a gordura 
em volta fica branca e aum. a espessura da parede. 
as imagens da esquerda são um apêndice normal na TC, deve focalizar o aspecto da gordura. 
Normalmente, apresenta como um cinza escuro, mas na presença de inflamação, como na apendicite, a área ao 
redor do apêndice apresenta uma gordura inflamada que adquire um tom de cinza claro. Já a imagem à direita 
é típica de apendicite aguda. 
 Na diverticulite aguda, o padrão-ouro é a TC, que se apresenta em forma sacular 
de parede espessada com presença de secreção e gordura ao redor inflamada (mais 
clara). 
 
 Na colecistite aguda, o padrão-ouro é o ultrassom. 
 
 Nos casos de pancreatite, a TC é reservada para predizer gravidade e avaliar 
complicações, sendo realizada entre 48 e 72 horas do início do quadro. Para a 
identificação da etiologia usa-se o ultrassom e a colangioressonância. 
 
 Está associado com a perfuração do TGI (úlcera gastroduodenal) e com 
intervenção cirúrgica abdominal (deve esperar um intervalo, visto que é normal 
no pós-operatório imediato [crianças: 24 hrs e adultos: 7 dias] a presença de ar). 
 A TC é mais sensível do que o raio-X. Na radiografia é possível encontrar: ar 
debaixo do diafragma, visualização das paredes abdominais bilateralmente 
(porção interna e externa - rigler sign) e visualização do ligamento falciforme. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 No raio-X também pode ser identificado com o paciente em perfil com incidência 
de raios horizontais na posição de decúbito dorsal, no qual observa-se um acúmulo 
de ar na parte anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Existe a condição de pneumatose intestinal, que consiste no acúmulo de ar na 
parede intestinal, sendo representado no raio-X por uma fina linha preta dentro do 
intestino, indicando um possível sofrimento das alças (isquemia + necrose). A 
a imagem apresenta no hemitórax direito e esquerdo 
um acúmulo de ar (área hipertransparente) abaixo do 
diafragma (linha branca), ainda no lado esquerdo é 
visualizado a flexura esplênica, constituindo um achado 
normal. 
a 1º imagem apresenta um pneumoperitônio com incidência horizontal em decúbito dorsal, com acúmulo 
de ar (região hipertransparente) na face anterior. A 2º imagem demostra o sinal de Rigler. 
a seta contínua representa o ligamento falciforme, representado 
por uma fina linha hipotransparente no hipocôndrio direito. Já a seta 
tracejada indica a visualização das bordas das paredes abdominais. 
principal complicação é o portograma aéreo visto na TC, como ramos 
hipertransparentes. 
 Outra condição seria o retropneumoperitônio, melhor visualizado na TC com um 
aumento do músculo psoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O raio-X pode ser o exame inicial, sendo útil no caso de obstruções grandes. Mas, 
a TC é o padrão-ouro, permitindo a visualização de pequenas obstruções e 
estrangulamento de alças. 
 Utiliza a regra do 3-6-9 para avaliar o diâmetro das estruturas e determinar uma 
possível obstrução: delgado < 3 cm, grosso < 6 cm e ceco/sigmoide < 9 cm. 
 As principais etiologias de obstrução no intestino delgado são aderências pós-
cirúrgicas, neoplasisas, hérnias, íleo biliar, invaginação intestinal e DII. 
 No raio-X é possível visualizar múltiplas alças dilatadas (> 3) com níveis 
hidroaéreos (sinal do empilhamento de moedas) e ausência ou pouca quantidade 
de gás no reto. Lembrar que quanto mais proximal a obstrução, menor o número 
de alças distendidas. 
 
 
 
as válvulas coniventes estão presentes no intestino delgado, com 
predomínio no jejuno (porção superior) do que no íleo (porção inferior), já as haustrações (linhas incompletas) 
pertencem ao intestino grosso. De maneira global, o delgado ocupa uma região mais central, enquanto o grosso 
é mais periférico, formando uma moldura. No intestino grosso pode ter a presença de fezes sólidas, descritas 
como ‘miolo de pão’ (fezes se mistura com o ar). 
 
as setas apontam para o sinal de cordão de contas ou sinal do colar de 
pérolas, em que são pequenas bolsas de gás no intestino delgado decorrente de uma 
quantidade excessiva de líquido, sendo uma obstrução intestinal de alto grau. 
Outros achados que sugerem essa gravidade de obstrução seria a ausência de gás 
no abdômen com uma significativa opacificação. 
 As principais etiologias de obstrução no intestino grosso são neoplasias, hérnias, 
volvo, diverticulite e invaginação intestinal. 
 Deve diferenciar o volvo do sigmoide e o volvo do ceco. O do sigmoide é mais 
comum com predomínio em homens idosos, sendo representado por um segmento 
torcido lembrando um grão de café. Reparar a linha entre a torção das alças, no 
sigmoide vai do QIE para o QSD, já a do ceco vai do QID para o QSE. 
 
 
 
 
a 1º imagem representa um 
volvo do ceco, enquanto a 2º é um 
volvo do sigmoide.

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