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POTENCIAIS DE MEMBRANA E POTENCIAIS DE AÇÃO POTENCIAIS DE MEMBRANA CAUSADOS PELA CONCENTRAÇÃO DE ÍONS DIFERENÇAS ATRAVÉS DE UMA MEMBRANA PERMEÁVEL SELETIVAMENTE • Na figura A, observa-se que, pela concentração, os íons de potássio têm a tendência de sair da fibra nervosa. Quando isso ocorre, eles levam cargas positivas para o exterior da membrana. Assim, cria-se uma diferença de potencial, chamada de potencial de difusão, que é suficiente para bloquear a difusão do potássio para o exterior. • Na figura B ocorre o mesmo processo, porém com os íons de sódio e do lado inverso da membrana. EQUAÇÃO DE NERST • Descreve a relação do potencial de difusão com a diferença de concentração de íons através de uma membrana; EQUAÇÃO DE GOLDMAN • Utiliza-se para calcular o potencial de difusão quando a membrana é permeável a vários íons diferentes. Quando a permeabilidade é a vários íons, o potencial de difusão depende de: o Polaridade das cargas elétricas de cada íon; o Permeabilidade da membrana para cada íon; o As concentrações dos respectivos íons nos lados interno e externo da membrana; • Íons de sódio, potássio e cloreto são os mais importantes envolvidos no desenvolvimento dos potenciais de membrana nas fibras musculares e nervosas. Por isso, o gradiente de concentração desses íons, através da membrana, ajuda a determinar a voltagem do potencial da membrana. • O grau de importância desses íons (sódio, potássio e cloreto) na determinação da voltagem é proporcional à permeabilidade da membrana para cada íon em particular: o Se a membrana tiver permeabilidade zero para os íons de potássio e cloreto, o potencial de membrana passa a ser totalmente dominado pelo gradiente de concentração do sódio, e o potencial resultante será igual ao potencial de Nerst para o sódio. • Gradiente positivo de concentração iônica de dentro para fora da membrana causa eletronegatividade no lado de dentro da membrana. o Isso ocorre porque o excesso de íons positivos se difunde para fora quando sua concentração é maior dentro do que fora. Essa difusão leva as cargas positivas para fora, deixando a carga negativa no lado interno, causando eletronegatividade na parte interna. • A permeabilidade dos canais de sódio e potássio passa por rápidas alterações durante a transmissão dos impulsos nervosos, enquanto a permeabilidade dos canais de cloreto não tem grandes alterações durante esse processo. Assim, os canais de sódio e potássio são primordiais para a transmissão de sinais nos neurônios; MEDIDA DO POTENCIAL DE MEMBRANA • Introduz-se uma pipeta com solução eletrolítica no interior da membrana celular. Outro eletródio (eletródio indiferente) é colocado no líquido extracelular, e a diferença potencial entre as partes interna e externa da fibra é medida usando-se um voltímetro; POTENCIAL DE REPOUSO DE MEMBRANA DOS NEURÔNIOS • O potencial de repouso, quando não estão transmitindo sinais nervosos, é de cerca de -90 milivolts, ou seja, o potencial dentro da fibra é 90 milivolts mais negativo do que fora; BOMBA SÓDIO-POTÁSSIO • Essa é uma bomba eletrogênica, porque mais cargas positivas são bombeadas para fora que para dentro (três íons Na+ para fora e dois íons K+ para dentro), deixando déficit real de íons positivos na parte de dentro (o que gera potencial negativo no lado interno); • Essa bomba produz o seguinte gradiente de concentração: VAZAMENTO ATRAVÉS DA MEMBRANA CELULAR NERVOSA • A proteína de canal pode ser conhecida por “domínio de duplo poro”, canal de potássio ou canal de “vazamento” de potássio (K+), na fibra nervosa, por onde o potássio pode vazar, mesmo na célula em repouso; o Esses canais de vazamento de K+ podem também vazar quantidades mínimas de íons sódio; ORIGEM DO POTENCIAL DE REPOUSO NORMAL DA MEMBRANA CONTRIBUIÇÃO DO POTENCIAL DE DIFUSÃO DO POTÁSSIO (A) • O potencial de Nerst correspondente à proporção do potássio (35:1) é de -94 mV. Portanto, caso esse fosse o único fator, esse seria o potencial de repouso – o correto é -90 mV; CONTRIBUIÇÃO DA DIFUSÃO DO SÓDIO ATRAVÉS DA MEMBRANA NERVOSA (B) • O potencial de Nerst correspondente à proporção do sódio (0,1) é de +61mV. • Ao utilizar-se a equação de Goldman para cálculo dos dois íons (potássio e sódio), e considerando-se que a permeabilidade da membrana ao potássio é 100 vezes maior do que ao sódio, teremos um potencial de -86mV – o correto é -90mV; CONTRIBUIÇÃO DA BOMBA DE NA+ - K- (C) • Pelo fato de cada vez que há o bombeamento três íons de sódio irem para fora e dois de potássio para dentro, há o equilíbrio, resultando no potencial de membrana efetivo de -90 mV; POTENCIAL DE AÇÃO DOS NEURÔNIOS • Cada potencial de ação começa por uma alteração súbita do potencial de membrana normal negativo para um potencial positivo, terminando com retorno quase tão rápido para o potencial negativo; ESTÁGIO DE REPOUSO • É o potencial da membrana antes do início do potencial de ação; • A membrana está “polarizada” durante esse estágio – 90 mV; ESTÁGIO DE DESPOLARIZAÇÃO • A membrana fica subitamente muito permeável aos íons de sódio. Assim, com a entrada desses íons (positivos), há a despolarização; • Em fibras nervosas de maior calibre, é possível que a parte interna chegue a uma carga positiva, enquanto nas delgadas, ele apenas aproxima-se de zero, mantendo-se negativo; ESTÁGIO DE REPOLARIZAÇÃO • Após a membrana ter ficado muito permeável aos íons de sódio, os canais de sódio começam a se fechar e os de potássio a se abrir, reestabelecendo o potencial de repouso negativo – repolarização; Potenciais de ação são rápidas alterações do potencial de membrana que se propagam com grande velocidade por toda a membrana da fibra nervosa. OS CANAIS DE SÓDIO E POTÁSSIO REGULADOS PELA VOLTAGEM • O agente necessário para provocar a despolarização da membrana nervosa durante o potencial de ação é o canal de sódio regulado pela voltagem; o O canal de potássio regulado pela voltagem também tem participação importante, por aumentar a rapidez da repolarização; ATIVAÇÃO E INATIVAÇÃO DO CANAL DE SÓDIO REGULADO PELA VOLTAGEM • O canal de sódio tem duas comportas: o Comporta de ativação (perto da abertura externa); o Comporta de inativação (perto da abertura interna); ATIVAÇÃO DO CANAL DE SÓDIO • Quando o potencial de membrana se torna menos negativo que durante o estado de repouso – atinge a voltagem de -70 a -50 mV – o que provoca alteração conformacional da comporta de ativação, ficando em estado ativado (aumenta a permeabilidade); INATIVAÇÃO DO CANAL DE SÓDIO • O mesmo aumento da voltagem que faz com que a comporta seja ativada, faz com que seja inativada; • A alteração conformacional que provoca o fechamento da comporta de ativação é um processo mais lento que a alteração conformacional que abre a comporta de ativação; • A comporta inativada só vai reabrir quando o potencial de membrana retornar ou se aproximar do potencial de repouso na condição original; O CANAL DE POTÁSSIO REGULADO PELA VOLTAGEM E SUA ATIVAÇÃO • Ao longo do estado de repouso, a comporta do canal de potássio está fechada, e os íons potássio são impedidos de saírem pela membrana. Quando o potencial aumenta de -90 mV para 0, essa alteração provoca alteração conformacional da comporta, permitindo a difusão do potássio para fora; • Devido ao retardo na abertura dos canais de potássio, eles só abrem no mesmo momento em que os canais de sódio estão se fechando (em função da inativação). Assim, a redução da entrada de sódio e aumento da saída de potássio faz com que a repolarização seja acelerada; RESUMO DOS EVENTOS CAUSADORES DO POTENCIAL DE AÇÃO PARTICIPAÇÃO DE OUTROS ÍONS NO POTENCIAL DE AÇÃO • Íons (ânions): eles não podempassar pelos canais de membrana e ficam “presos” internamente. Assim, qualquer déficit de íons positivos no lado interno, cria excesso de ânions. Por isso, esses ânions são responsáveis pela carga negativa dentro da fibra; • Íons cálcio: assim como a bomba de sódio, a bomba de cálcio transporta os íons de cálcio para o exterior da célula. Além disso, também há canais de cálcio regulados por voltagem, os quais são ligeiramente permeáveis ao sódio e potássio também. Quando o canal se abre, em resposta ao estímulo que despolariza, os íons de cálcio fluem para o interior da célula, ou seja, contribui para a fase de despolarização; o Frequentes nos músculos cardíaco e liso; • Permeabilidade aumentada dos canais de sódio quando há déficit de íons cálcio: quando há déficit de íons cálcio, os canais de sódio são ativados por pequeno aumento do potencial de membrana (mas ainda é muito negativo) – isso é chamado de tetania muscular; o Esse fenômeno ocorre porque os íons de cálcio parecem se ligar à superfície externa dos canais de sódio. A carga positiva dos íons cálcio, por sua vez, altera o estado elétrico da própria proteína do canal de sódio, o que altera o nível da voltagem necessário para abrir o canal de sódio. INÍCIO DO POTENCIAL DE AÇÃO CICLO VICIOSO DE FEEDBACK POSITIVO ABRE OS CANAIS DE SÓDIO • Quando há aumento inicial do potencial de membrana (por algum evento qualquer), há influxo rápido de íons sódio, resultando em maior aumento do potencial de membrana e, consequentemente, abrindo mais canais regulados pela voltagem, o que permite maior fluxo de íons sódio para o interior da fibra. Isso ocorre até que todos os canais de sódio regulados por voltagem tenham sido ativados; O LIMIAR PARA O INÍCIO DO POTENCIAL DE AÇÃO • O potencial de ação só ocorre se o aumento inicial do potencial for suficiente para iniciar o feedback positivo. Isso ocorre quando o número de íons sódio que entram na fibra fica maior do que o número de íons potássio que saem. Assim, quando houver esse limiar – 65mV – é o momento em que ocorre a estimulação. PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO • A: repouso normal; • B: estímulo na parte central, na qual desenvolve permeabilidade aumentada aos íons de sódio; • C e D: despolarização progressiva em virtude do estímulo (em B); DIREÇÃO DA PROPAGAÇÃO • O potencial de ação trafega em todas as direções, afastando-se da região estimulada, até que toda a membrana tenha sido despolarizada; PRINCÍPIO DO TUDO OU NADA • Para que ocorra propagação contínua do impulso, a proporção entre o potencial de ação e o limiar de excitação deve sempre ser maior que 1, o qual é o fator de segurança para a propagação; • Caso haja algum impeditivo ao decorrer da propagação (despolarização), ela é interrompida; REESTABELECIMENTO DOS GRADIENTES IÔNICOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO APÓS O TÉRMINO DO POTENCIAL DE AÇÃO – A IMPORTÂNCIA DO METABOLISMO ENERGÉTICO • A transmissão do potencial reduz pouco a diferença de concentração de sódio e potássio dentro e fora da membrana, devido à difusão para o interior dos íons de sódio na despolarização, e pela difusão para o exterior do potássio na repolarização; • Ainda assim, é necessário o restabelecimento das diferenças de concentração entre o sódio e o potássio, o que ocorre através da bomba de sódio- potássio – ou seja, os íons sódio que se difundiram para o interior durante o potencial de ação, voltam para o exterior, e o mesmo acontece com o potássio (ao contrário). Esse é um processo ativo, então necessita de energia, a qual é derivada dos ATPs do sistema de energia da célula; O PLATÔ EM ALGUNS POTENCIAIS DE AÇÃO • Em alguns casos, a membrana não repolariza imediatamente, ao contrário, o potencial permanece como platô perto do pico do potencial em ponta, iniciando a repolarização pouco tempo depois; • Isso ocorre nas fibras musculares do coração, onde o platô dura de 0,2 a 0,3 segundo, e faz com que a contração dure esse tempo; • A causa é a combinação de vários fatores: o No músculo do coração, dois tipos de canais participam da despolarização: os canais usuais de sódio (regulados por voltagem - conhecidos como canais rápidos) e os canais de cálcio-sódio (regulados pela voltagem - canais de cálcio de tipo L -, conhecidos como canais lentos). A abertura dos canais rápidos causa a parte em ponta (spike) do potencial de ação, enquanto a abertura dos canais lentos permite, principalmente, o influxo de íons cálcio para a fibra, sendo responsável pelo platô; o A abertura dos canais de potássio regulados por voltagem é mais lenta do que a usual, se abrindo completamente somente até o final do platô; RITIMICIDADE DE ALGUNS TECIDOS EXCITÁVEIS – DESCARGA REPETITIVA • Essas descargas rítmicas causam: o Batimento ritmado do coração; o Peristaltismo rítmico dos intestinos; o Alguns eventos neuronais, como o controle ritmado da respiração; • Essa descarga pode ocorre quando há a presença da substância veratridina, que ativa os canais do íon sódio, ou quando a concentração dos íons cálcio cai abaixo do valor crítico, aumentando a permeabilidade ao sódio; PROCESSO DE REEXCITAÇÃO NECESSÁRIO PARA A RITMICIDADE ESPONTÂNEA • Para que ocorra a ritmicidade espontânea, a membrana deve ser suficientemente permeável aos íons sódio (ou aos íons cálcio e sódio pelos canais lentos), para permitir a despolarização automática da membrana; • Sequência de etapas: o Alguns íons sódio e cálcio fluem para o interior; o Essa atividade aumenta a voltagem da membrana na direção positiva, o que aumenta a permeabilidade; o Ainda mais íons fluem para dentro; o Permeabilidade aumenta, até que o potencial se ação seja gerado; o Ao final do potencial, a membrana repolariza; o Esse ciclo ocorre ininterruptamente, causando a excitação rítmica auto induzida dos tecidos excitáveis; • A membrana do centro de controle do coração não se despolariza logo depois da repolarização porque, perto do término de cada potencial de ação, a membrana torna-se mais permeável ao potássio. O aumento do efluxo dos íons potássio transfere muitas cargas positivas para fora, deixando o interior muito mais negativo do que deveria. Desse modo, desloca o potencial de membrana para valor mais próximo do potencial de Nerst para o potássio – hiperpolarização. Enquanto esse estado existir, não ocorre a autoreexcitação. Entretanto, essa hiperpolarização desce gradualmente, permitindo que o novo potencial de ação comece, até seu limiar de excitação. CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS DA TRANSMISSÃO DOS SINAIS NOS TRONCOS NERVOSOS FIBRAS NERVOSAS MIELINIZADAS E AMIELINIZADAS • As fibras calibrosas são mielinizadas, enquanto as delgadas são amielinizadas – a maioria dos troncos nervosos contém o dobro de fibras amielinizadas; • Axônio é preenchido por axoplasma – líquido intracelular víscido (viscoso); • A bainha de mielina é depositada ao redor do axônio pelas células de Schwann, as quais envolvem o axônio e giram em torno dele, formando camadas múltiplas de membrana celular de Schwann, contendo a substância lipídica esfingomielina – reduz o fluxo iônico substancialmente. Na junção de duas células de Schwann, há um espaço sem essa substância, por onde os íons podem passar livremente, chamado de nodo de Ranvier. CONDUÇÃO “SALTATÓRIA” DE NODO A NODO NAS FIBRAS MIELINIZADAS • Os potenciais só ocorrem nos nodos de Ranvier – condução saltatória; • Pelo fato de fazer com que o processo de despolarização pule longos trechos, esse mecanismo aumenta a velocidade da transmissão nervosa nas fibras mielinizadas; • Conserva energia para o axônio porque somente os nodos se despolarizam, permitindo menor perda de íons – e consequente menor necessidade de gasto de energia para reestabelecer a concentraçãodos íons; • O excelente isolamento – e redução da capacitância - também permite que a repolarização ocorra com pequena transferência de íons; VELOCIDADE DE CONDUÇÃO NAS FIBRAS NERVOSAS • Varia de: o 0,25 m/s nas fibras amielinizadas; o 100 m/s nas fibras mielinizadas; EXCITAÇÃO – O PROCESSO DE GERAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO • Qualquer fator que promova a difusão de muitos íons de sódio para o interior da célula pode desencadear a abertura regenerativa automática dos canais de sódio, a qual pode resultar de distúrbio mecânico (para excitar terminações sensoriais nervosas da pele), de efeito químico (para transmitir sinais de um neurônio para outro no cérebro) ou da passagem de eletricidade (para transmitir sinais entre as sucessivas células musculares no coração e no intestino); EXCITAÇÃO DA FIBRA NERVOSA POR UM ELETRÓDIO METÁLICO COM CARGA NEGATIVA • Para excitar um nervo ou músculo no laboratório, aplica-se eletricidade por meio de dois eletródios de cargas contrárias – nesse caso, a membrana excitável é estimulada no eletródio negativo. Isso ocorre porque o potencial de ação se inicia pela abertura dos canais de sódio regulados por voltagem, e posteriormente outros canais também são abertos. De modo análogo, no eletródio positivo, a injeção de cargas positivas no lado externo gera a hiperpolarização, o que diminui a excitabilidade, ao invés de causar o potencial de ação. O LIMIAR PARA A EXCITAÇÃO E O “POTENCIAL LOCAL AGUDO” • Potenciais locais agudos: qualquer alteração no potencial; • Potenciais sublimes agudos (A e B): quando não é suficiente para desencadear o potencial de ação; • Para que desencadeie o potencial de ação, é necessário que ultrapasse o limiar; “PERÍODO REFRATÁRIO” APÓS O POTENCIAL DE AÇÃO, DURANTE O QUAL UM NOVO ESTÍMULO NÃO PODE SER EVOCADO • Um novo potencial de ação não pode ocorrer enquanto a fibra ainda estiver despolarizada. Isso ocorre porque logo após o potencial ser desencadeado, os canais de sódio (e/ou de cálcio) ficam inativos, e qualquer quantidade de sinal excitatório não vai abrir as comportas de inativação; • O período em que o potencial de ação não pode ser produzido, mesmo com estímulo intenso, é chamado de período refratário absoluto – dura 1/2500 segundo; INIBIÇÃO DA EXCITABILIDADE – “ESTABILIZADORES” E ANESTÉSICOS LOCAIS • Os íons de cálcio diminuem a excitabilidade, pois a alta concentração desses no líquido extracelular diminui a permeabilidade aos íons sódio, e por isso são chamados de estabilizadores; • Anestésicos locais são um dos mais importantes estabilizadores, principalmente procaína e tetracaína, os quais atuam diretamente sobre as comportas dos canais de sódio, dificultando a abertura delas, o que reduz a excitabilidade da membrana. Quando a excitabilidade tiver reduzido ao ponto em que a proporção entre a intensidade do potencial de ação e o limiar da excitabilidade estiver menor que 1, os impulsos nervosos deixam de passar pelos nervos anestesiados.
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