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Roteiros Fluídos e Termodinâmica Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 ROTEIROS EXPERIMENTAIS – FLUIDOS Picnômetro líquido Muitos estudantes imaginam que a densidade á apenas o resultado de uma conta de divisão entre a massa e o volume de uma substância, mas esse conceito é muito mais amplo e abrangente. A densidade é uma propriedade física macroscópica muito utilizada para diferenciar os três estados da matéria, pois para substâncias comuns no nosso dia a dia a densidade de gases é menor que a dos líquidos e a densidade dos líquidos é menor que a dos sólidos. Uma importante característica da densidade é que para determiná-la não há necessidade de grande quantidade da matéria em estudo, uma vez que essa propriedade não depende da quantidade de matéria. Se a substância for homogênea, então sua densidade é a mesma em um litro ou em uma colher de 5 ml. A densidade depende de qual substância se trata, mas geralmente é influenciada pela temperatura e pressão. Figura 133 – Foto de um picnômetro. Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Objetivos O experimento de picnômetro líquido tem como objetivos: • Determinar a massa específica (densidade) dos líquidos: álcool etílico, glicerina, vaselina e acetona utilizando um picnômetro e um líquido padrão, como a água destilada. • Comparar percentualmente os desvios dos valores entre as densidades medidas e as tabeladas dos líquidos: álcool etílico, glicerina, vaselina e acetona Introdução teórica Com o propósito de caracterizar as substâncias, a determinação da propriedade física e da massa específica torna-se fundamental. A grandeza massa específica também é conhecida como densidade. Em alguns casos, utiliza-se o termo massa específica para substâncias líquidas e gasosas em temperatura ambiente e densidade para substâncias sólidas em temperatura ambiente. A massa específica, ou densidade absoluta (d), de um corpo homogêneo é determinada pela razão entre sua massa (m) e seu volume (V). d m V = Nesse experimento, a densidade será representada por d; já em outros estudos, a mesma grandeza poderá estar representada por r. No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade da grandeza densidade é kg/m3 (quilograma por metro cúbico); no CGS (Centímetro-Grama-Segundo), a unidade da mesma grandeza é g/cm3 (grama por centímetro cúbico). A densidade é considerada uma característica física do corpo e o seu valor depende da temperatura, pois uma vez que haja alteração na temperatura do corpo o seu volume pode variar, determinando assim uma mudança no valor da densidade. Portanto, a densidade de qualquer material deve vir acompanhada da temperatura em que foi determinada. Uma forma de analisar a densidade absoluta de um corpo é comparar o seu valor com a densidade de outro objeto chamado de padrão. Assim, de acordo com essa comparação, será obtido o valor da densidade relativa (dR) entre a densidade do corpo (d) e a densidade do objeto escolhido como padrão (dP). d d dR P = Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Como exemplo, a densidade absoluta do alumínio é 2,70 em relação à densidade da água, nesse caso escolhida como substância padrão. É importante notar que, por se tratar de uma razão entre as mesmas grandezas, a densidade relativa (dR) torna-se um número adimensional. Como já é sabido, a ação de medir é baseada em comparar uma grandeza com um padrão. Assim, na determinação de densidades, é comum comparar massa com uma massa padrão e também volume com um volume padrão, tanto massa e volume padrões devidamente aferidos. Com o objetivo de obter maiores exatidão e precisão nas medições, é indicado utilizar-se um líquido de massa específica conhecida, como a água destilada, ocupando o mesmo volume do corpo em estudo. Para realizar essas medições, utiliza-se um picnômetro. O picnômetro é um pequeno instrumento de vidro que possui um formato desenvolvido cuidadosamente para que o volume do fluido contido seja invariável. A figura a seguir ilustra um picnômetro de 100 ml. Figura 134 – Figura ilustrativa de um picnômetro. Um exemplo de determinação da densidade de uma substância por meio do método do picnômetro será detalhadamente descrito: • Determinação da densidade do etanol em relação à agua utilizando o método do picnômetro: m1 = mPIC (massa do picnômetro) m2 = mPIC + mP (massa do picnômetro cheio de água destilada) m’2 = mPIC + mL (massa do picnômetro cheio de etanol) Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 A densidade relativa do etanol é obtida da seguinte forma: d m m m mR e ol agua e ol agua L P ( tan , ) tan= = sendo: metanol = mL (m’2 – mPIC): massa do líquido etanol que ocupa o volume V do picnômetro. magua = mP (m2 – mPIC): massa da água destilada (fluido padrão) que ocupa o volume V do picnômetro. O resultado acima pode ser demonstrado por meio do conceito de densidade: d m V m V m mR e ol agua L P L P ( tan , ) = = É importante salientar que, como o mesmo volume V foi utilizado (picnômetro), eles se cancelam na equação apresentada anteriormente. Ainda para auxiliar nas medições, segue uma ilustração de como determinar a massa do fluido que preenche o picnômetro: 1 picnômetro de 50 ml Pesar o picnômetro vazio Pesar o picnômetro cheio enchê-lo com produto (nesse caso, água) subtrair as massas e dividir pelo volume 3 2 4 185 135 50 1 0 g g ml g ml , / Figura 135 – Determinação da massa do fluido usando o picnômetro. Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Material utilizado Os materiais utilizados foram: 1) Balança de precisão. 2) Líquidos: álcool etílico, glicerina, vaselina, acetona, água destilada. 3) Termômetro. 4) Papel Toalha. 5) Secador de cabelo. 6) Picnômetro de 100 ml. 7) Béquer. 8) Funil. Líquidos Água destilada Béquer Funil Picnômetro Balança de precisão Figura 136 – Materiais utilizados no experimento de picnômetro líquido. Procedimento experimental A seguir estão descritas as etapas da montagem experimental para a determinação de densidades de líquidos pelo método do picnômetro: 1) Mensurar a massa do picnômetro vazio (mPIC), devidamente seco e limpo, utilizando a balança de precisão. 2) Preencher completamente o picnômetro com água destilada (líquido padrão) e secá-lo bem e com cuidado externamente. Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 3) Mensurar a massa do conjunto picnômetro mais água destilada (m2 = mPIC + MP) utilizando a balança de precisão. 4) Calcular a massa do líquido padrão: mP = m2 – mPIC 5) Esvaziar o picnômetro, secá-lo e preenchê-lo com o líquido em estudo (álcool etílico, glicerina, vaselina, acetona). 6) Mensurar a massa do conjunto picnômetro mais líquido em estudo (m’2 = mPIC + mL) utilizando a balança de precisão. 7) Calcular a massa do líquido em estudo: mL = m’2 – mPIC 8) Calcular a densidade do líquido em estudo e consultar o valor tabelado da densidade do líquido padrão (dP): d m m dL L P P 9) Completar todas as tabelas do roteiro experimental. Relatório Experimental – Picnômetro líquido 1. Qual é o objetivo deste experimento? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 2. Quais são os instrumentos de medição utilizados? Quais são as precisões e incertezas desses instrumentos? ___________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 3. Preencher a tabela com os valores da temperatura ambiente (T) do laboratório e da massa específica, ou densidade (dP) da água destilada (líquido padrão). Temperatura T (oC) Densidade dP (g/cm 3) 4. Preencher a tabela a seguir com os valores das massas solicitadas de acordo com os passos descritos no procedimento experimental. m1 = mPIC (g) m2 = mPIC + mP (g) mP (g) Lembrando que: mPIC = Massa do picnômetro mP = Massa do líquido padrão (água destilada) 5. Preencher a tabela a seguir com os valores das massas solicitadas de acordo com os passos descritos no procedimento experimental. Substância m’2 = mPIC + mL (g) mL = m’2-m1 (g) dL = · dP mL mP (g/cm 3) Álcool Etílico Glicerina Vaselina Acetona Mostrar os cálculos para determinar dL de cada substância: Álcool etílico Glicerina Vaselina Acetona Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 6. Comparar as densidades calculadas, ou medidas (dmedida), com as densidades tabeladas (dtabelada) encontradas na literatura, conforme valores descritos na tabela a seguir. Substância dtabelada (g/cm 3) dmedida (g/cm 3) Desvio (E%) Álcool Etílico 0,789 Glicerina 1,260 Vaselina 0,900 Acetona 0,791 Para o cálculo do desvio (E%), utilize a equação a seguir: E d d d tabelada medida tabelada % ( ) 100 Mostrar os cálculos para determinar E% de cada substância: Álcool etílico Glicerina Vaselina Acetona Picnômetro sólido Na determinação da densidade dos sólidos pelo método indireto do picnômetro, o volume da amostra é calculado a partir da massa de um líquido nomeado como padrão com densidade conhecida. Quando o sólido é mergulhado no picnômetro totalmente preenchido com o líquido padrão, o volume correspondente ao da amostra extravasa pelo frasco. É importante ressaltar que o fluido utilizado como padrão não deve reagir com a amostra. Por esse motivo, na maioria dos estudos, utiliza-se a água destilada como líquido padrão. Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 A) B) Figura 137 – (A) Picnômetro com termômetro acoplado. (B) Picnômetros de volumes diferentes. Objetivos O experimento de picnômetro sólido tem como objetivos: • Determinar a densidade dos sólidos: cobre, alumínio, latão e ferro utilizando um picnômetro e um líquido padrão – a água destilada. • Comparar percentualmente os desvios dos valores entre as densidades medidas e as tabeladas dos sólidos: cobre, alumínio, latão e ferro. Introdução teórica Para uma melhor compreensão da teoria envolvida no método do picnômetro para determinação da densidade de sólidos, é importante retomar a introdução teórica do experimento picnômetro líquido. A seguir, mais alguns conceitos teóricos serão discutidos. O conceito de densidade não se trata somente de uma razão entre duas grandezas físicas. A densidade está relacionada ao grau de compressão e empacotamento da matéria, ou seja, quanto maior for o empacotamento dos átomos que constituem a matéria, mais densa será a substância. Ainda, quanto mais comprimido esses átomos estiverem, maior será a densidade desse objeto. Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Sólido Líquido Gás Figura 138 – Representação da distância entre os átomos da matéria. Como já dito anteriormente, a densidade é uma propriedade física macroscópica muito utilizada para diferenciar os três estados da matéria, pois para substâncias comuns no nosso dia a dia a densidade de gases é menor que a dos líquidos e a densidade dos líquidos é menor que a dos sólidos. Como propriedade física importante, a densidade também é utilizada para diferenciar um material puro de um impuro (como ligas metálicas), uma vez que a densidade dos materiais impuros é uma função da composição da mistura. Mais uma das funções na determinação da densidade é o controle de qualidade de um determinado produto industrial. A fim de determinar a densidade de um sólido que apresenta uma forma irregular, o volume será obtido utilizando um método de deslocamento – nesse caso, o método do picnômetro. Em palavras, primeiramente determina-se a massa da amostra do sólido, transferindo-o para o picnômetro cheio de um líquido classificado como padrão. O sólido será responsável por deslocar um certo volume do líquido padrão igual ao seu volume. Ainda para auxiliar nas medições, segue uma ilustração de como determinar a densidade do sólido utilizando o método indireto do picnômetro: Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Pesou-se os chumbos na balança Pesou-se o picnómetro cheio de água Mete-se o chumbo dentro do picnómetro com água Pesa-se o chumbo no picnómetro cheio de água Encheu-se o picnómetro com água Tirou-se o excesso de água de dentro do picnómetro Figura 139 – Determinação da densidade do chumbo usando o picnômetro. Material utilizado Os materiais utilizados foram: 1) Balança de precisão. 2) Sólidos em formato cilíndrico: cobre, alumínio, latão e ferro. 3) Termômetro. 4) Papel toalha. 5) Secador de cabelo. 6) Picnômetro de 100 ml. Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Figura 140 – Sólidos em formato cilíndrico. Procedimento experimental A seguir estão descritas as etapas da montagem experimental para a determinação de densidades de sólidos pelo método do picnômetro: 1) Preencher completamente o picnômetro com água destilada (líquido padrão) e secá-lo bem e com cuidado externamente. 2) Mensurar a massa do conjunto picnômetro (mPIC) mais água destilada (mL) (M = mPIC + mL) utilizando a balança de precisão. 3) Determinar a massa m do sólido utilizando a balança de precisão. 4) Mergulhar o sólido no picnômetro, permitindo que a água destilada extravase pelo frasco. 5) Secar bem e cuidadosamente o picnômetro externamente. 6) Mensurar a massa do conjunto: picnômetro mais água destilada mais sólido (M’ = mPIC + m + m’L) utilizando a balança de precisão. 7) Calcular a massa da água destilada (líquido padrão) extravasada (mP) de acordo com os passos que seguem: Sabendo que: M = mPIC + mL e M’ = mPIC + m + m’L Para obter a massa de água destilada extravasada (mP): Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 M – M’ = mL – m’L – m mL – m’L = M + m – M’ = mP 8) Calcular a densidade do sólido em estudo e consultar o valor tabelado da densidade do líquido padrão (dP): d m m d P P 9) Repitir todos os passos, do 1 ao 8, descritos anteriormente para todos os outros três sólidos. 10) Completar todas as tabelas do roteiro experimental. Legenda: mPIC = massa do picnômetro mL = massa da água destilada que preenche o picnômetro sem o sólido m’L = massa da água destilada que preenche o picnômetro com o sólido m = massa do sólido M = massa do conjunto picnômetro + água destilada M’ = massa do conjunto picnômetro + água destilada + sólido mP = massa da água destilada extravasada d = densidade do sólido dP = densidade do líquido padrão (água destilada) Roteiro Experimental – Picnômetro Sólido 1. Qual é o objetivo do experimento? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 2. Quais são os instrumentos de medição utilizados? Quais são as precisões e incertezas desses instrumentos? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 3. Preencher a tabela com os valores da temperatura ambiente (T) do laboratório e da massa específica, ou densidade (dP) da água destilada (líquido padrão). temperatura T (oC) Densidade dP (g/cm 3) 4. Mensurar a massa do conjunto picnômetro mais água destilada e também as massas dos sólidos, de acordo com os passos descritos no procedimento experimental. M = mPIC + mP = (g) Substância m (g) Cobre Alumínio Latão Ferro Lembrando que: mPIC = massa do Picnômetro mP = massa do Líquido Padrão (água destilada) m = massa dos diferentes tipos de sólidos 5. Preencher a tabela a seguir com os valores das massas solicitadas de acordo com os passos descritos no procedimento experimental. Substância M’ = mPIC + m + m’P (g) mP = m + M – M’ (g) d = · dP m mP (g/cm3) Cobre Alumínio Latão Ferro Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Mostrar os cálculos para determinar d (densidade) de cada substância: Cobre Alumínio Latão Ferro 6. Comparar as densidades calculadas, ou medidas (dmedida), com as densidades tabeladas (dtabelada) disponíveis na literatura, conforme valores descritos na tabela a seguir. Substância dtabelada (g/cm 3) dmedida (g/cm 3) Desvio (E%) Cobre 8,890 Alumínio 2,700 Latão 8,600 Ferro 7,900 Para o cálculo do desvio (E%), utilize a equação a seguir: E d d d tabelada medida tabelada % ( ) 100 Mostrar os cálculos para determinar E% de cada substância: Cobre Alumínio Latão Ferro Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Viscosímetro de stokes Objetivos O experimento do Viscosímetro de Stokes tem como objetivo determinar a viscosidade de líquidos (fluidos) por meio do movimento de diferentes esferas atravessando-os com baixas velocidades. Introdução teórica Quando um corpo se desloca em fluido real, aparecerá uma força de resistência contrária ao movimento nomeada de força viscosa. Considere um corpo, uma esfera de raio r, movendo-se com baixa velocidade v através de fluido com coeficiente de viscosidade h. O cálculo do módulo da força de resistência viscosa é dado pela Lei de Stokes: FVIS = 6π . h . r . v A direção da força é a mesma da velocidade e seu sentido é contrário ao movimento do corpo através do fluido. Admitindo uma esfera de massa m e densidade d iniciando uma trajetória vertical através do líquido (fluido) com densidade D, analisam-se as forças atuantes no sistema: Figura 141 – Forças atuantes sobre a esfera que atravessa o fluido Força de resistência viscosa (Fvis): FVIS = 6π . h . r . v Força Peso (P): P mg d g r d g 4 3 3 Empuxo (E):E D g D g 4 3 Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Durante um curto intervalo do tempo do movimento da esfera através do fluido, haverá o equilíbrio entre as forças atuantes, proporcionando ao corpo, a partir desse momento, uma velocidade constante, desenvolvendo um movimento uniforme pelo líquido. Por consequência, é possível determinar o coeficiente de viscosidade do fluido: F E P r v r D g r d g r v r g d VIS 6 4 3 4 3 6 4 3 3 3 3 DD r g d D v 2 9 2 A velocidade é determinada experimentalmente, medindo o tempo necessário para que a esfera percorra uma distância h através do fluido. Dessa forma: v h t r g d D t h 2 9 2 sendo: d = densidade da esfera D = densidade do fluido (líquido) r = raio da esfera h = distância percorrida pela esfera dentro do tubo contendo o fluido t = tempo necessário para percorrer h h = coeficiente de viscosidade do fluido v = velocidade da esfera através do fluido g = aceleração da gravidade local ∀ = volume da esfera Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Unidade III Material uUtilizado Os materiais utilizados foram: 1) Micrômetro. 2) Cronômetro. 3) Régua, trena ou escalímetro. 4) Tubo com glicerina. 5) Tubo com óleo 50. 6) Tubo com shampoo. 7) Picnômetro. 8) Balança. 9) Esferas de diferentes diâmetros. Tubos com fluidos Micrômetro Escalímetro Cronômetro Diferentes esferas Figura 142 – Materiais utilizados no Experimento de Viscosímetro de Stokes Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Procedimento experimental A seguir estão descritas as etapas da montagem experimental para a determinação da viscosidade de líquidos por meio do movimento de diferentes esferas atravessando-os com baixas velocidades: t1 t2 h Figura 143 – Esfera em movimento dentro do tubo contendo fluido. O movimento será considerado uniforme 1) Verificar se a coluna com o líquido que se deseja determinar a viscosidade encontra-se na vertical. 2) Separar três conjuntos de esferas, sendo que cada conjunto seja constituído por cinco esferas iguais de mesmo diâmetro. Os conjuntos entre si devem ter diferença de diâmetros. 3) Medir os diâmetros com o micrômetro. 4) Submergir as esferas em um béquer com o líquido em estudo. 5) Abandonar uma esfera de cada vez no líquido contido dentro do tubo, conforme figura apresentada anteriormente. 6) Após a esfera ter atingido a velocidade limite, ou seja, velocidade constante, medir o tempo para a esfera percorrer a distância h. Acompanhar o movimento da esfera de modo a evitar o erro de paralaxe. 7) Repetir os itens de 1) a 6) para os líquidos disponíveis que se deseja determinar a viscosidade. 8) Determinar a densidade dos líquidos e das esferas utilizando um picnômetro, de acordo com seus conhecimentos prévios referentes aos experimentos: picnômetro líquido e picnômetro sólido. Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 9) Calcular o coeficiente de viscosidade utilizando os resultados dos três conjuntos de esferas. 10) Calcular a média dos valores dos coeficientes de viscosidade obtidos e sua respectiva incerteza. 11) Comparar os valores dos coeficientes de viscosidade obtidos experimentalmente com os valores tabelados da literatura. 12) Completar todas as tabelas do roteiro experimental. 7.3.5 Roteiro Experimental – viscosímetro de stokes 1. Qual é o objetivo do experimento? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 2. Quais são os instrumentos de medição utilizados? Quais são as precisões e incertezas desses instrumentos? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 3. Aferir a massa m e o diâmetro D das esferas utilizadas, calcularsuas densidades e indicar os valores obtidos na tabela que segue: Massa m(g) Diâmetro D(cm) Volume ∀ = πD3 (cm3) 1 6 Densidade d = (g/cm3) m ∀ Esfera_1 Esfera_2 Esfera_3 4. Seguir o procedimento experimental e preencher as tabelas que seguem: Sempre que necessário, considere aceleração da gravidade: g = 980 cm/s2. Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Líquido_1 Líquido Densidade do LíquidoD(g/cm3) Altura h(cm) Densidade da Esfera d = m ∀ (g/cm3) d1 = d2 = d3 = Tempo de Queda t(s) Tempo Médio t(s) Velocidade V = (cm / s) h t Viscosidade h(Poise) Esfera_1 Esfera_2 Esfera_3 Sabendo que a viscosidade do fluido é calculada por: d D g etro v di mâ 2 18 Líquido_2 Líquido Densidade do LíquidoD(g/cm3) Altura h(cm) Densidade da Esfera d = m ∀ (g/cm3) d1 = d2 = d3 = Tempo de Queda t(s) Tempo Médio t(s) Velocidade V = (cm / s) h t Viscosidade h(Poise) Esfera_1 Esfera_2 Esfera_3 Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Líquido_3 Líquido Densidade do LíquidoD(g/cm3) Altura h(cm) Densidade da Esfera d = m ∀ (g/cm3) d1 = d2 = d3 = Tempo de Queda t(s) Tempo Médio t(s) Velocidade V = (cm / s) h t Viscosidade h(Poise) Esfera_1 Esfera_2 Esfera_3 5. Verificar se existe algum tipo de influência dos diâmetros das esferas na viscosidade do fluido. Explicar com suas palavras. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 6. Comparar os valores das viscosidades obtidos experimentalmente com os encontrados na literatura. Calcular os desvios percentuais. Para o cálculo do desvio (E%), utilize a equação a seguir: E tabelada medida tabelada % ( ) 100 Mostrar os cálculos para determinar E% referente à cada líquido: Líquido_1 Líquido_2 Líquido_3 Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 7. Qual das medidas realizadas proporciona maior erro no cálculo da viscosidade? Explicar com suas palavras. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ROTEIROS EXPERIMENTAIS – TERMODINÃMICA Calor específico dos sólidos Objetivo O experimento de calor específico dos sólidos apresenta como objetivo determinar, de forma experimental, o calor específico de alguns materiais. Introdução teórica Serão apresentados a seguir conceitos básicos de calorimetria. Calor sensível: o calor sensível é definido como o calor recebido ou cedido por um corpo e que é responsável por uma alteração de temperatura. Assim, o calor sensível será dado por: Q = m . c . ∆θ sendo: m = massa do corpo que recebe ou cede calor c = calor específico (o conceito de calor específico será explicado logo a seguir) ∆θ = variação de temperatura Calor latente: o calor latente é definido como o calor recebido ou cedido por um corpo e que é responsável por uma mudança no estado físico da matéria sem que haja qualquer alteração de temperatura. Assim, o calor latente será dado por: Q = m . L Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Unidade III sendo: m = massa do corpo que recebe ou cede calor L = calor latente da mudança de estado físico estudada Capacidade térmica (C): a capacidade térmica de um corpo é determinada pela quantidade de calor sensível necessária para aquecê-lo de um grau. Considere ∆Q o calor recebido pelo corpo e responsável por alterar sua temperatura em ∆θ. Dessa maneira, a capacidade térmica será dada por: C Q Calor específico (c): o calor específico de uma substância é definido como a capacidade térmica por unidade de massa, ou em outras palavras, é o calor necessário para aquecer, em uma unidade de temperatura, uma unidade de massa de um corpo de determinada substância. Assim, o calor específico é definido por: C Q m Calorímetro de mistura: o calorímetro trata-se de um equipamento que isola termicamente um sistema a fim de estudar o calor trocado entre dois corpos em diferentes temperaturas e, como consequência dessa troca, o sistema atinge o equilíbrio térmico. Para esse experimento, o calorímetro utilizado é constituído de uma garrafa térmica com um termômetro devidamente acoplado, conforme mostrado na figura a seguir. Por meio desse calorímetro de mistura, o calor específico de diferentes sólidos será determinado. De acordo com o Princípio Fundamental da Calorimetria, considera-se um sistema constituído de alguns corpos em diferentes temperaturas. Para que seja possível estudar as trocas de calor somente entre os corpos, é necessário que esse sistema seja isolado termicamente. Em conformidade com o isolamento térmico, a soma algébrica dos calores trocados pelos corpos é igual a zero. Qcedido + Qrecebido = 0 A fim de determinar o calor específico de um sólido (cb), deve-se nomear por m a massa de água fria com calor específico ca, a qual se encontra a uma temperatura θa em equilíbrio térmico com o calorímetro de mistura. Colocar no calorímetro um sólido de massa mb a uma temperatura θb maior que θa. Após as trocas de calor, o sistema atingirá a temperatura de equilíbrio (θe). Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Qcedido + Qrecebido = 0 m . ca . (θe – θa) + mb . cb . (θe – θb) = 0 c m c mb a a e b e a Material utilizado Os materiais utilizados foram: 1) Calorímetro. 2) Termômetro. 3) Reservatório com água. 4) Balança. 5) Instrumentação e equipamento para aquecimento. 6) Proveta. 7) Sólidos de diferentes materiais. Termômetro Sólido Calorímetro Reservatório com água Equipamento aquecimento Figura 144 – Materiais utilizados no experimento de calor específico dos sólidos Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Procedimento experimental A seguir estão descritas as etapas da montagem experimental para a determinação do calor específico de alguns sólidos: 1) Medir a massa mb dos sólidos que serão estudados, utilizando a balança. 2) Colocar pouca água no reservatório, conforme figura anterior, juntamente com um dos sólidos e deixar em aquecimento. 3) Deixar o bloco imerso em água fervendo por, pelo menos, 20 minutos. 4) Medir uma determinada massa m de água utilizando a balança. 5) Colocar essa massa m de água, a qual encontra-se em temperatura ambiente (θa), dentro do calorímetro. 6) Esperar alguns minutos para que o calorímetro e a água estejam em equilíbrio térmico. 7) Acrescentar ao calorímetro o sólido que estava em aquecimento, de tal forma que a temperatura do sólido θb seja maior que a temperatura do conjunto água mais calorímetro (θa). 8) Aguardar alguns minutos até que haja trocas de calor e o conjunto água contida no calorímetro e sólido atinja uma temperatura de equilíbrio (θe). 9) Anotar a temperatura de equilíbrio do sistema isolado. 10) Repetir os itens de 1) a 9) para os sólidos disponíveis que se deseja determinar o calor específico do material que o constitui. 11) Calcular o calor específico de cada material que constitui os sólidos. 12) Comparar percentualmente os valores dos calores específicos obtidos experimentalmente com os valorestabelados da literatura. 13) Completar o roteiro experimental. Roteiro Experimental – calor especí ico dos sólidos 1. Qual é o objetivo do experimento? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 2. Quais são os instrumentos de medição utilizados? Quais são as precisões e incertezas desses instrumentos? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 3. Aferir as grandezas físicas descritas a seguir e indicar os valores obtidos na tabela que segue: Água Fria m = (g) Temperatura da Água Fria θa = ( oC) Temperatura do Sólido Aquecido θb = ( oC) Massa do Sólido mb = (g) Temperatura de Equilíbrio θe = ( oC) 4. Discutir fisicamente o porquê de deixar tanto tempo o sólido imerso em água fervendo. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 5. Calcular o calor específico para os sólidos utilizados constituídos por diferentes materiais. c m c mb a a e b a b ( ) ( ) Utilizar o valor tabelado de calor específico da água (ca) na temperatura de 20 oC igual a 1,00 cal/goC. Material Sólido Calor Específico(cb) (cal/g oC) Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 6. Comparar os valores dos calores específicos obtidos experimentalmente com os encontrados na literatura. Calcular os desvios percentuais. Para o cálculo do desvio (E%), utilize a equação a seguir: E c c c b tabelado b medido b tabelado % ( ) ( ) ( ) 100 Mostrar os cálculos para determinar E% referente à cada material que constitui os sólidos utilizados: Material_1 Material _2 Material_3 Material_4 Dilatação térmica dos sólidos Objetivos O experimento de dilatação térmica dos sólidos apresenta como objetivo determinar o coeficiente de dilatação linear de diferentes metais. Introdução Teórica De maneira geral, os sólidos, quando aquecidos, como consequência, sofrem dilatação. A fim de estudar esse fenômeno, serão avaliadas as dilatações em tubos cilíndricos, de mesmo comprimento inicial, constituídos de diferentes materiais. Considere os comprimentos do tubo cilíndrico l0 e l nas temperaturas θ0 e θ, respectivamente, sabendo que θ > θ0. Dessa forma, o aumento no comprimento do tubo cilíndrico é definido por: ∆l = l – l0, consequentemente correspondendo a uma variação de temperatura: ∆θ = θ – θ0. Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Por conseguinte, é possível considerar a relação a seguir: l l CTEm 0 sendo am o coeficiente de dilatação linear médio do material que constitui o tubo cilíndrico, considerado constante. Rearranjando a equação anterior: l l l l lm m 0 0 0 0 ( ) l l m 0 01 ( ) Material utilizado Os materiais utilizados foram: 1) Aparato para medida de dilatação, composto de: balão volumétrico, tubo de borracha, aquecedor e base para engate do tubo cilíndrico. 2) Tubos cilíndricos de diferente materiais, podendo ser: cobre, latão, alumínio. 3) Relógio comparador. 4) Termômetro. 5) Trena. Termômetro Relógio comparador Aparato experimental para medida de dilatação Tubos cilíndricos de diferentes materiais Figura 145 – Arranjo experimental: materiais utilizados no experimento de dilatação térmica dos sólidos Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Figura 146 – Relógio comparador em detalhe Procedimento experimental A seguir estão descritas as etapas da montagem experimental para a determinação do coeficiente de dilatação linear de diferentes materiais: 1) Medir a temperatura ambiente θo e o comprimento inicial dos tubos (l0). 2) Ajustar o ponteiro do relógio comparador no zero de sua escala. 3) Colocar água dentro do balão volumétrico. 4) Posicionar o termômetro dentro do balão de forma que o bulbo do termômetro permaneça na região de vapor de água. 5) Ligar/acender o aquecedor, podendo ser uma chapa aquecedora ou um bico de Bunsen, a fim de aquecer a água contida no balão volumétrico até sua temperatura de ebulição. 5) Observar que durante o processo de aquecimento da água e, consequentemente do tubo cilíndrico posicionado no aparato experimental, o ponteiro do relógio comparador se deslocará em relação ao zero. 6) Esperar o ponteiro atingir a estabilidade e anotar a dilatação linear (∆l) e também a temperatura do vapor de água indicada pelo termômetro (θ). 7) Repetir os itens descritos anteriormente para os tubos cilíndricos disponíveis que se deseja determinar o coeficiente de dilatação linear do material que os constitui. 8) Calcular o coeficiente de dilatação linear de cada material que constitui os tubos cilíndricos disponíveis. 9) Comparar percentualmente os valores dos coeficientes de dilatação linear obtidos experimentalmente com os valores tabelados da literatura. 10) Completar o roteiro experimental. Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Roteiro Experimental – Dilatação térmica dos sólidos 1. Qual é o objetivo do experimento? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 2. Quais são os instrumentos de medição utilizados? Quais são as precisões e incertezas desses instrumentos? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 3. Apresentar os dados obtidos experimentalmente e indicar os valores coletados na tabela que segue: Tubo 1_Alumínio Tubo 2_Cobre Tubo 3_Latão θ0 ( oC) θ (oC) l0 (mm) ∆l (mm) 4. Calcular, utilizando a equação a seguir, o coeficiente de dilatação linear para os tubos cilíndricos utilizados constituídos por diferentes materiais e preencher e tabela. m l l 0 Material_Tubo Cilíndrico Coeficiente de Dilatação Linear (oC-1) Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 5. Comparar os valores dos coeficientes de dilatação linear obtidos experimentalmente (am) com os encontradosna literatura. Calcular os desvios percentuais. Para o cálculo do desvio (E%), utilize a equação a seguir: E m tabelado m medido m tabelado % ( ) ( ) ( ) 100 Mostrar os cálculos para determinar E% referente à cada material que constitui os tubos utilizados. Tubo cilíndrico_1 Material: Tubo cilíndrico_2 Material: Tubo cilíndrico_3 Material: 6. Discutir o significado físico do coeficiente de dilatação linear. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 7. Das medições e cálculos realizados, qual material apresentou o maior desvio percentual (maior erro)? Justificar sua resposta. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Exercícios Questão 1. Um picnômetro de vidro tem uma capacidade volumétrica de 500ml. Quando preenchido com um líquido de estudo e colocado em uma balança, a leitura no mostrador da balança foi de 600g. Quando preenchido com água (líquido padrão) e colocado em uma balança, a leitura no mostrador da balança foi de 550g. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a densidade do líquido em estudo. Considere que a densidade da água é d kg m H O2 3 3 10= A) 12 103, .⋅ g l B) 11 103, .⋅ g l C) 3 1 103, .⋅ g l D) 2 2 103, .⋅ g l E) 0 4 103, .⋅ g l Resposta correta: alternativa B. Análise das alternativas A densidade da água pode ser escrita como: d kg m g lH O2 3 3 310 10= = A massa de água contida no picnômetro é de: m d VH O H O2 2� � sendo V a capacidade volumétrica do picnômetro. Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 m g l ml g l lH O2 3 310 500 10 0 5� � � � , m gH O2 500= Isso significa que a massa do picnômetro , que é a diferença entre a leitura na balança e a massa da água fica: m g m g gpic H O� � � �550 550 5002 m gliq = 550 Assim, a massa do líquido em estudo , é a diferença entre a leitura na balança quando o picnômetro está preenchido com ele e a massa do picnômetro. Nesse caso a massa do líquido fica: Com isso a densidade do líquido () é obtida pelo quociente da massa do líquido pelo volume do picnômetro, ou seja: d m V g l g lliq liq� � � � , , 550 0 5 11 103 Questão 2. Em um experimento de dilatação térmica foram tomadas três barras de seção quadrada, feitas de metais diferentes. Antes de iniciar o experimento, foram tomadas as medidas das dimensões das barras que estão apresentadas na tabela a seguir. Dimensões das barras. Barra Lado do quadradob (mm) Comprimento l (mm) 1 10,0 200,00 2 15,0 250,00 3 20,0 150,00 Essas medidas foram tomadas quando a temperatura ambiente é de Em um outro dia foram executas novas leituras e foram obtidas as seguintes leituras: Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Leituras. Barra Lado do quadradob (mm) Comprimento l (mm) 1 10,2 204,00 2 15,1 251,70 3 20,3 152,25 Para o experimento foram feitas as seguintes afirmativas: I – O material da barra 1 possui um coeficiente linear de dilatação linear médio maior que o da barra 2. II – A barra III foi a que sofreu maior dilatação, pois ela é feita com o material de maior coeficiente linear de dilatação. III – As barras II e III são feitas do mesmo material. Está correto que se afirma em: A) I, apenas. B) II, apenas. C) III, apenas. D) I e II, apenas. E) I, II e III. Obs.: considere: �l lm� � � �� �� � �0 0 Resolução desta questão na plataforma. Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 KG_INTRO.CFM. Disponível em: <http://www.nist.gov/pml/si-redef/kg_intro.cfm>. Acesso em: 10 maio 2016. Figura 2 NIST-CLOCKS.CFM. Disponível em: <http://www.nist.gov/pml/div688/grp40/nist-clocks.cfm>. Acesso em: 10 maio 2016. Figura 9 AULA=1923. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1923>. Acesso em: 10 maio 2016. Figura 43 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 44 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 45 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 46 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 47 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 48 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 49 BAROMETRO01.HTML. Disponível em: <http://www.fem.unicamp.br/~instrumentacao/pressao/ barometro01.html>. Acesso em: 11 maio 2016. Re vi sã o: C ar la - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 01 /0 2/ 20 18 Figura 55 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 68 800PX-REYNOLDS_FLUID_TURBULENCE_EXPERIMENT_1883. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/ wiki/Reynolds_number#/media/File:Reynolds_fluid_turbulence_experiment_1883.jpg>. Acesso em: 20 dez. 2016. Figura 69 ÇENGEL, Y. A., CINBALA, J. M. Mecânica dos fluidos: fundamentos e aplicações. Porto Alegre: Mcgraw-Hill, 2015, p. 7. Figura 83 FOG_VISUALIZATION. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fog_visualization.jpg>. Acesso em: 20 dez. 2016. REFERÊNCIAS Textuais AERODYNAMICS FOR STUDENTS. Classification of flows, laminar and turbulent flows. 2005. Disponível em: <http://www-mdp.eng.cam.ac.uk/web/library/enginfo/aerothermal_dvd_only/aero/fprops/ pipeflow/node8.html>. Acesso em: 7 dez. 2016. ANDERSON, D.; EBERHARDT, S. Como os aviões voam: uma descrição física do voo. Física na escola, v. 7, n. 2, 2006. Disponível em: <http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol7/Num2/v13a08.pdf>. Acesso em: 16 dez. 2016. BIRD, B.; STEWART, W. E.; LIGHTFOOT, E. N. Fenômenos de transporte. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. BISTAFA, S. R. Mecânica dos fluidos e aplicações. São Paulo: Edgard Blucher, 2010. BRAGA FILHO, W. Fenômenos de transporte para engenharia. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Prentice Hall, 2009. ___. Equação da energia para regime permanente. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Prentice Hall, 2009. CANEDO, E. L. Fenômenos de transporte. São Paulo: LTC, 2010. 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