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968V - Direito das Sucessões - Módulo VII

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23/08/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/28
MÓDULO 7.
 
DAS SUBSTITUIÇÕES.
Conceito.
O testador pode instituir herdeiro ou legatário em 1º grau, e ainda indicar
substituto, que receberá a liberalidade na falta do herdeiro ou de legatário
nomeados, ou após estes a haverem recebido, ou ao fim de certo termo.
· O testador, prevendo a impossibilidade de seu herdeiro testamentário receber
(morte antes da abertura da sucessão), a renúncia ou exclusão do beneficiário,
pode designar, no próprio testamento, um substituto.
A substituição é instituição subsidiária e condicional, feita para o caso em que a 1ª
não produza, ou já tenha produzido o seu efeito. Subsidiária porque a instituição
principal é a do substituído; e condicional, porque só atua se o substituído não
quiser ou não puder recolher a sucessão (substituição vulgar); ou se o
fideicomissário (prole eventual) alcançar personalidade civil. E o substituto só é
chamado a suceder caso o substituído não recolha a herança; ou então após a
resolução do direito do substituído.
_______________//_____________
Espécies de substituição.
- vulgar e fideicomissária.
1. Vulgar.
Quando o testador indica outra pessoa para receber a herança ou o legado, no
caso de o herdeiro, ou legatário, indicado em 1º lugar, não poder ou não querer
fazê-lo.
É disposição subsidiária e condicional, como descrito acima.
- subsidiária – porque só tem lugar se a disposição principal não produzir efeito.
Se o herdeiro instituído em 1º grau aceita a herança sem ser dela excluído, a
substituição caduca e se considera como não escrita;
- condicional – porque a eficácia da instituição fica na dependência de um evento
futuro e incerto: o não recolhimento da herança pelo substituído.
O não recolhimento da herança pelo substituído ocorre em vários casos: morte
antes do testador, renúncia, indignidade. Vimos que a sucessão testamentária é
intuitu personae.
Em tal caso, se não houver direito de acrescer entre os herdeiros, ou indicação de
substituto, os bens objeto do testamento vão para os herdeiros legítimos do
finado. Então, a vulgar surge como meio de gratificar o substituto, se a
gratificação não puder beneficiar o substituído.
23/08/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/28
Obs.: O testador pode nomear mais de um substituto sucessivo, para o herdeiro
instituído em 1º lugar. Ex.: o testador pode declarar que, no caso de A não poder
ou não querer aceitar a herança, será seu substituto B; se B não a quiser ou não
puder aceitá-la, será substituído por C.
Tal permissão se justifica porque nessa substituição, ao contrário da substituição
fideicomissária, a cláusula não fica pendente após o falecimento do testador, e até
que se extinga o fideicomisso. Na substituição vulgar, a questão do domínio pleno
da herança ou legado se resolve prontamente. Morto o testador, verifica-se de
imediato, se o beneficiário quer e pode aceitar a sucessão. Se sim, caducam as
substituições; se não, chama-se o substituto, que dirá se quer a herança e se a
pode recolher. Se o substituto em 1º grau aceitar a herança, caducam as
substituições subsequentes. Se a recusar, chama-se o substituto seguinte, e assim
por diante.
Obs.: Art. 1.959, CC. são nulos os fideicomissos além do 2º grau (proibição
específica das substituições de mais de um grau). Nas substituições vulgares:
pode haver substitutos além do 2º grau.
A substituição vulgar se chama singular quando se dá um só substituto ao
herdeiro instituído. E plural quando são vários os substitutos simultâneos. Art.
1.948, CC – declara ser lícito substituir muitas pessoas a uma só, ou vice-
versa.
· A substituição vulgar se diz recíproca se dois ou mais herdeiros são indicados
substitutos uns dos outros, para o caso de qualquer deles não querer ou não
poder aceitar a herança.
· Com a substituição, o substituto assume o lugar do substituído em todas os
direitos e deveres. Fica com os encargos e condições impostas ao substituído,
salvo ter o testador desonerado, ou se outra coisa resultar da natureza do
encargo. Ex.: se o testador deixou legado a um cantor, com o encargo de este
fazer show beneficente, e se lhe nomeou substituto para a hipótese de não aceitar
a liberalidade, o substituto, que não é cantor, adquire o legado sem qualquer
ônus. Trata-se, tal legado, de obrigação de fazer infungível, personalíssima.
__________________//______________ 
A substituição fideicomissária.
Cf. art. 1.951 e s. do CC.
Nessa substituição, o testador (fideicomitente) impõe a um herdeiro, ou
legatário (fiduciário), a obrigação de transmitir à prole eventual
(fideicomissária) de pessoa determinada no testamento, a herança ou o legado.
“O fideicomisso pode ser universal ou particular, conforme seja, respectivamente,
relativo a toda a herança, ou a parte dela, exatamente de acordo com a vontade
do testador”[1].
Há 2 beneficiários sucessivos: o fiduciário, que tem a propriedade resolúvel,
quando da abertura da sucessão (morte do testador); e o fideicomissário.
Não é lícito instituir fideicomisso sobre a legítima.
· a substituição fideicomissária se distingue da vulgar: enquanto na vulgar só uma
pessoa se beneficia com a liberalidade testamentária, o herdeiro ou o substituto,
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn1
23/08/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/28
na fideicomissária os 2 beneficiários se beneficiam da herança, apenas em
momentos diversos. O fiduciário recebe a liberalidade e a transmite, por
ocasião de sua morte, ou ao fim de certo tempo, ao fideicomissário.
· Pelo fideicomisso vitalício – o testador impede que o herdeiro, que recebe a
deixa testamentária, possa dela dispor por sua morte – porque o herdeiro tem
substituto, já se sabe o destino dos bens fideicometidos, que, por morte do
fiduciário, passarão para o domínio do fideicomissário.
___________//____________
Fideicomisso e legado de usufruto: distinção.
Afirma Venosa que “tecnicamente, não se confundem ambas as instituições, mas
seus efeitos práticos se aproximam”[2].
No fideicomisso o fiduciário, diferentemente do usufrutuário, usa, colhe os frutos e
pode alienar (embora o domínio dele seja resolúvel e por isso raras as aquisições
de bens fideicometidos). Já no usufruto, o usufrutuário não é dono, nunca
pode alienar. O usufruto é o melhor meio para assegurar a sobrevivência
do usufrutuário, com a renda dos bens, para que o domínio destes bens
seja desfrutado por outrem (em quem se consolidará a propriedade com a
morte do 1º beneficiário).
· Vantagem do fideicomisso: possibilidade de gratificar pessoas não nascidas,
como a prole eventual de alguém. Através dessa substituição, pode o testador
nomear fiduciário já existente, e indicar como fideicomissária a prole que vier a
ter.
Isso (supra) só é possível no fideicomisso porque a liberalidade é sucessiva: o
fideicomissário só receberá a liberalidade, por exemplo, por ocasião da morte do
fiduciário.
No usufruto, por se tratar de benefícios simultâneos, em que um beneficiário
recebe a nua-propriedade e o outro recebe o usufruto, é necessário que ambos
existam no momento de sua constituição. Então, impossível beneficiar por meio
do usufruto a prole eventual de alguém.
_______________//____________ 
Obs.: O fiduciário deve proceder ao inventário dos bens gravados e prestar caução
de restituí-los, se isto for exigido dele pelo fideicomissário (art. 1.953, parágrafo
único).
Tais obrigações do fiduciário são como as impostas pela lei ao usufrutuário.
· O CC/02 restringiu bastante o fideicomisso: art. 1.952 determina que a
substituição fideicomissária só é permitida em favor dos não concebidos
ao tempo da morte do testador.
Trata-se de caso especial em que a prole eventual de alguém aparece como
beneficiária.Essa prole futura pode ser do próprio fiduciário ou de terceiro.
· Se, ao tempo da morte do testador, já tiver nascido o fideicomissário, este
adquire a propriedade dos bens fideicometidos, convertendo-se em usufruto o
direito do fiduciário (art. 1.952, parágrafo único).
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn2
23/08/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/28
· O usufruto é direito temporário e intransmissível – dura no máximo o tempo da
vida do titular (quando vitalício).
Mesmo fixada data para a extinção do usufruto, esse direito real se extingue com
a morte do usufrutuário, mesmo que o óbito ocorra antes de expirar o prazo
marcado para a sua duração.
- Se o fiduciário renunciar a herança (ou legado), defere-se ao fideicomissário o
poder de aceitar, salvo disposição contrária do testador (art. 1.954).
O fideicomissário, que era titular de um direito eventual, com a morte do
fiduciário, com o advento do termo ou com o implemento da condição (art.
1.951), adquire os bens da herança.
Aceitando a herança ou legado o fideicomissário tem direito à parte que, ao
fiduciário, em qualquer tempo, acrescer – mas, ao sobrevir a sucessão, o
fideicomissário responde pelos encargos da herança que ainda restarem (art.
1.957).
Obs.: (supra) – encargos que ainda restarem da herança, pois o fideicomissário
é herdeiro do fideicomitente (testador), e não do fiduciário. Com relação a este,
como a sua propriedade se resolve, o fideicomissário recebe os bens livres e
desembaraçados de ônus e encargos.
· Se os bens apresentam deteriorações que não sejam do passar do tempo, ou do
uso normal e regular da coisa, mas decorrentes de culpa ou dolo do fiduciário,
este tem que indenizar.
· A lei proíbe os fideicomissos além do 2º grau.
A proibição é porque não pode alguém continuar regendo longo tempo após a
morte, os bens que foram de sua propriedade E é inconveniente deixar por muito
tempo um bem fora do comércio. A lei permite a substituição fideicomissária,
mas apenas em 2 graus.
Mas se o testamento instituir um fideicomisso abrangendo mais de 2
graus, a cláusula não é totalmente nula.
- A 1ª substituição é válida, sendo nula só a 2ª (o útil não se vicia pelo inútil) – os
1ª e 2ª beneficiários recebem.
__________________//_______________
A extinção do fideicomisso.
· Extinção Ordinária: pelo termo ou condição (casos em que os bens
fideicometidos passam para o patrimônio do fideicomissário).
O caso supra é de extinção natural, pelo alcance do fim almejado pelo testador:
beneficiar, sucessivamente, 2 pessoas (fiduciário e fideicomissário).
· O fideicomisso caduca se a pessoa determinada no testamento para dar origem
à prole eventual morrer antes do fiduciário. Em tal caso, este último adquire o
domínio pleno dos bens fideicometidos, de modo que os transmite, por sua morte,
a seus próprios herdeiros.
______________//_______________
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DA DESERDAÇÃO:
Conceito: ato pelo qual o testador, com fulcro em causa permitida em lei, afasta
de sua sucessão um herdeiro necessário (aquele que tem direito à legítima).
· Vimos (art. 1.850) que para excluir da sucessão os herdeiros legítimos não
necessários (colaterais) basta dispor do patrimônio sem os contemplar,
independentemente de justificativa.
· Mas para afastar herdeiro necessário é preciso fazer deserdação.
Matéria nos art. 1.961 e s. do CC.
__________//_______
Distinção entre deserdação e indignidade.
· Os dois institutos têm alguns caracteres comuns. Ambos afastam os sucessores
que se revelaram ingratos. Como afirma Carlos Roberto Gonçalves: “Ambos os
institutos têm os mesmos fundamentos – a vontade do de cujus -, com a
diferença que, para a indignidade, o fundamento é vontade presumida, enquanto
a deserdação só pode fundar-se na vontade expressa do testador”[3].
- Deserdação é tratada dentro da sucessão testamentária.
- Enquanto a indignidade tem sua força geradora na lei, a deserdação repousa na
vontade do de cujus, que a manifesta em seu testamento.
- A exclusão por indignidade afasta da sucessão herdeiro legítimo e testamentário,
ou legatário. Por isso a lei tratou da matéria no título Da sucessão em geral.
- A deserdação é ato do testador para afastar herdeiro necessário que se
revelou ingrato, privando-o até mesmo de sua legítima.
- Todas as causas de exclusão são também de deserdação, mas nem todas as
causas de deserdação servem para caracterizar a indignidade.
- Enquanto a deserdação só pode se basear em fatos ocorridos antes da morte do
de cujus, pois este os deve colocar no testamento, a indignidade pode se fundar
em atos posteriores, ou simultâneos, à morte do hereditando – ex.: homicídio que
mata o hereditando (o autor era o herdeiro).
_____________________//____________
História:
O Código de Hamurabi, que data de 2000 anos antes de Cristo, traz caso de
deserdação: o pai podia deserdar o filho, mas a deserdação dependia de
confirmação pelo juiz.
Casos de deserdação nas Ordenações: filho que se casava sem anuência do pai;
filha que se entretivesse com feitiçaria; herdeiro necessário que fosse herege,
sendo o testador cristão; desonestidade da filha que vive em casa paterna.
______________//______________
Pressupostos da deserdação:
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn3
23/08/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/28
1. Art. 1.964, CC. Só pode ser ordenada por testamento.
Esse é único meio admitido, por sua solenidade e capacidade de chamar atenção
do testador para a seriedade do ato.
- Se nulo for o testamento, ou se se romper, ineficaz será a deserdação.
2. Expressa declaração da causa (causa expressa em lei).
A lei não deixa ao arbítrio do testador a decisão quanto aos casos em que o
herdeiro se revela ingrato – se isso fosse facultado ao testador, poderia ele incluir
ofensas sem maior gravidade, para afastar o herdeiro necessário.
3. Art. 1.965: aquele a quem ela aproveita incumbe provar a veracidade da causa
invocada pelo testador, através de ação movida contra o deserdado.
- Não provada judicialmente a causa de deserdação, esta não ocorre, sendo nulas
as disposições que prejudiquem a legítima do herdeiro necessário. O testamento
será aplicado em tudo o que não contrariar o restabelecimento da legítima.
Reduzem-se os legados e os quinhões dos herdeiros legítimos ou instituídos, para
inteirar a legítima do herdeiro que foi ineficazmente deserdado.
Art. 1.965, parágrafo único: o prazo de caducidade para propor esta ação é de 4
anos. A finalidade do dispositivo é evitar que o testador articule fato não
verdadeiro contra seu herdeiro necessário, para afastá-lo da sucessão e assim se
libertar da restrição à sua liberdade de testar.
- A propositura da ação (supra) é de iniciativa dos que se beneficiam com a
deserdação, como deles o ônus da prova.
_____________//_________________ 
Casos de deserdação.
· Cf. art. 1.961, do CC, os casos de exclusão por indignidade (art. 1.814) também
autorizam a deserdação: ser autor, coautor ou partícipe de homicídio doloso ou
tentativa deste, contra a pessoa do de cujus; acusar caluniosamente em juízo, ou
incorrer em crime contra a sua honra; e impedir o autor da herança de livremente
dispor de seus bens.
· Além das hipóteses supra, a lei traz outras causas (art. 1962, CC/2002):
- ofensa física;
- injúria grave;
- relações ilícitas com o cônjuge do testador;
- desamparo do testador em caso de alienação mental ou grave enfermidade.
__________//__________ 
Efeitos da deserdação:
Publicado o testamento em que há cláusula de deserdação, é como se o herdeiro
deserdado nunca tivesse recebido a posse da herança.
- Pelo art. 1.784, o herdeiro adquire desde logo a propriedade e a posse da
herança. Mas com a publicaçãodo testamento, surge uma condição resolutiva do
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/28
domínio – porque provada a causa de deserdação, é ele afastado da herança,
retroagindo os efeitos da sentença até a data da abertura da sucessão.
Para preservar a integridade do monte (para entregar ao deserdado, se ele vencer
a ação; ou para entregar ao herdeiro instituído ou aos outros beneficiados com a
deserdação, na hipótese contrária) – deve ser nomeado depositário judicial, que
terá a herança em sua custódia, até o trânsito em julgado da aludida sentença.
A sentença que declara a deserdação só alcança a pessoa do deserdado – como
no caso de indignidade. É pena que não passa da pessoa do afastado – de
modo que, embora o deserdado fique privado de sua legítima e de tudo
que lhe negar o testador, seus sucessores o representam, na sucessão de
que foi afastado, como se ele fosse morto.
Ocorre que o deserdado não tem o usufruto sobre os bens recebidos por
seus filhos menores, que o representam, pois não pode se beneficiar
indiretamente com aquilo que não recebeu do testador, por causa de seu
comportamento.
_______________//___________
Da revogação e do rompimento dos testamentos.
Cf. art. 1.858, CC, o testamento é ato personalíssimo, podendo ser mudado a
qualquer tempo (revogável).
É nula cláusula de irrevogabilidade. O testador não pode renunciar ao direito de
revogar no todo ou em parte seu testamento. Tem-se por não escrita cláusula que
contrarie a faculdade de revogação.
_________**________________________
Definição:
Revogação do testamento é negócio jurídico unilateral, em que o testador invalida
parcial ou integralmente o testamento anterior.
A revogação não necessita de justificativa, e mesmo motivos falsos não a
impedem. Salvo se o testamento revogador for anulado por vício de
vontade.
_________________**_______________________
Formas de revogação do testamento:
“Qualquer forma válida de testamento é apta a revogar outra. Assim, o
testamento público pode ser revogado pelo cerrado, o cerrado pelo particular, e
assim por diante”[4].
· art. 1.969, CC.
A revogação do testamento, total ou parcial, pode ser:
· Expressa – quando o testamento posterior, referindo-se precisamente ao
anterior, retira-lhe, no todo ou em parte, a eficácia.
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn4
23/08/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/28
· Tácita – quando o testamento posterior, sem se referir expressamente ao
anterior, dispõe de modo incompatível com a sobrevivência deste.
· Presumida - É revogado o testamento cerrado uma vez que o testador
deliberadamente o abra ou dilacere, ou autorize que terceiro o faça.
Obs.: Na revogação parcial o testamento anterior subsiste em tudo o que não for
contrário ao posterior. Se este instrumento dispuser só sobre alguns bens, os
restantes terão o destino que lhes foi dado pelo testamento anterior.
· Não é só pelo fato de existir testamento posterior que está revogado o anterior –
se não há cláusula revogatória expressa no testamento seguinte, ou se as suas
disposições não forem incompatíveis com as do testamento feito antes, os 2
testamentos se somam e devem ser cumpridos.
· Se tratar de reconhecimento de filiação, a cláusula é irrevogável (art.
1.610, CC).
__________//___________
Revogação por testamento ineficaz.
Art. 1.971, 1ª parte – a revogação produzirá seus efeitos, ainda quando o
testamento que a encerra caduque por exclusão, incapacidade, ou renúncia do
herdeiro ali nomeado.
· Nos 3 casos (supra) o testamento é válido, contendo manifestação de última
vontade do de cujus, só não alcançando plena eficácia por circunstância posterior
à sua feitura e alheia a ela.
O fato de o herdeiro nomeado no 2º testamento vir a ser excluído por indignidade,
ou de não ter legitimação para ser contemplado, ou de renunciar à herança, não
apaga a clara intenção do testador de, mediante um 2º testamento, modificar a
disposição anterior, privando da sucessão os herdeiros nomeados no 1º.
Sua vontade de revogar é manifesta, externada de modo livre e consciente, e por
isso a lei exige que a respeite.
Nesse caso, a quota do herdeiro instituído e o objeto destinado ao legatário, um e
outro afastados da sucessão pelo ato revogatório, devem ser recebidos pelos
herdeiros legítimos do de cujus.
Mas se o testamento revogatório for anulado por omissão ou infração de
solenidades essenciais, ou por vícios intrínsecos, é diferente.
As solenidades do testamento visam assegurar a sua autenticidade, a liberdade do
testador e chamar atenção para a seriedade do ato.
Igualmente, não vale a revogação se testamento revogatório foi anulado por
incapacidade do testador, que não tinha pleno discernimento no momento da
elaboração do testamento revogatório; ou por vício de erro, coação ou dolo, não
tendo assim o testador declarado vontade de modo livre e consciente.
_______________//________________
Revogação do testamento revogatório.
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/28
· Não revigora o ato primitivo. Deve ser feito novo testamento em que
fiquem enunciadas as suas reais intenções (é como na lei, que também
não aceita repristinação – art. 2º, §3º da LICC).
A restauração do testamento primitivo se efetua repetindo o testador, uma a uma,
as antigas disposições, ou então, simplesmente, reportando-se a ele de modo
sintético no novo – exige-se que o testador expresse novamente as disposições,
para reviver o testamento revogado.
______________//_______________
Do rompimento do testamento.
É a extinção do testamento pela superveniência de uma circunstância tão
relevante que é capaz de alterar a vontade do testador.
Casos:
1. Superveniência de descendente sucessível ao testador que não o tinha.
Obs.: se o testador já tinha filho quando testou, o nascimento de outro filho não
determina o rompimento do testamento.
Obs.: adoção feita pelo testador sem descendentes, após seu testamento, causa a
ruptura do testamento.
2. Quando o testador, após o testamento, descobre a existência de um
descendente.
Ex.: filho voluntariamente reconhecido.
Para Silvio Rodrigues, se a ação investigatória é proposta em vida do investigado,
isto evidencia não ter ele querido reconhecer voluntariamente, portanto a vitória
do investigante não pode romper o testamento que não o contempla[5]. A posição
de filho, reconhecida judicialmente, lhe dá direito à legítima.
Mas se a ação é posterior à morte do investigado e se ficar comprovada sua
ignorância da existência daquele filho, o testamento se rompe, pois se pode
presumir que o testador teria revogado o testamento se conhecesse a realidade.
Se o testador dispuser de sua quota disponível sabendo da existência de herdeiro
necessário, o testamento é válido e deve ser cumprido (art. 1.975, CC).
No caso concreto, deve ser feita a prova da ciência, por parte do testador, da
existência do herdeiro necessário.
Não se rompe o testamento pelo nascimento posterior de filho, se o pai, ao testar,
já sabia da gravidez de sua companheira.
3. Quando, após o testamento, o testador descobre que um descendente, um
ascendente, ou o cônjuge, que achava morto, está na verdade vivo.
Art. 1.974. 
Nesses casos, a lei presume que não teria ele testado da mesma maneira, se
tivesse novamente que testar, depois da ciência de tais fatos.
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn5
23/08/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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_____________//___________
Do testamenteiro.
É a pessoa de confiança indicada pelo testador para cumprir as disposições de
última vontade, fiscalizando a sua execução.
As funçõesdo testamenteiro (chamado de executor testamentário) são: cumprir o
testamento; propugnar pela sua validade e ainda desempenhar as demais
atribuições que lhe foram conferidas pelo testamento (art. 1.981 e 1.982, CC).
· O testador pode nomear um ou vários testamenteiros, conjuntos ou separados.
- conjuntos: quando devem atuar ao mesmo tempo, cumulando funções;
- separados: quando devem exercer a testamentaria uns em falta dos outros.
Ainda, pode ser que, embora conjuntos, tenham vários testamenteiros funções
distintas, especialmente determinadas pelo testador.
· Art. 1.985 – a testamentaria é pessoal e indelegável, por ser cargo de confiança.
Mas nada impede que, sempre conservando a função de testamenteiro, faça-se
este representar em juízo, e fora dele, por procurador com poderes especiais.
___________//____________ 
Natureza jurídica da testamentaria.
A natureza é de espécie peculiar de mandato.
O testamenteiro teria recebido poderes do testador para fiscalizar o cumprimento
do seu testamento. Mandato peculiar, que não se extingue com a morte do
mandante (o que ocorre no mandato comum), e que se constitui por
testamento ou codicilo.
A testamentária é instituição autônoma, com características próprias:
Trata-se de encargo imposto a alguém, em quem se confia, para que esta
pessoa fiscalize o cumprimento do ato de última vontade do testador.
· Diferente da tutela, que se caracteriza como múnus público, na testamentária o
interesse que prevalece é o particular. Enquanto na tutela o tutor só pode repelir a
nomeação se tiver escusa legítima, na testamentária o testamenteiro pode
recusá-la sem restrição, silenciando sobre as razões de sua recusa.
Obs.: o testador pode compelir o testamenteiro a aceitar a testamentária,
nomeando-o legatário com o encargo de fiscalizar a execução do testamento.
Neste caso a recusa implica a perda do legado, então é provável que ocorra a
aceitação.
____________//__________
Da necessidade do testamenteiro.
A presença do testamenteiro não é essencial em toda sucessão testamentária.
Tanto que a lei faculta nomear um testamenteiro quando recear que os seus
sucessores não cumpram total ou parcialmente o seu testamento. Então, é
possível não nomear ninguém, confiando nos sucessores, certo de que eles vão
cumprir o testamento – dispensa-se aqui o fiscal.
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- A figura do testamenteiro é excepcional, só é admitida quando o testador
determina. Não há interesse de ordem pública em que sejam cumpridas as
últimas vontades do testador – se o testador, maior interessado, não nomeou
testamenteiro, a sociedade não deverá fazê-lo.
Muitos autores acham imprescindível a existência de um testamenteiro,
pela interpretação literal da lei. Assim, cf. tais autores, se o testador não
nomeou, o juiz deve fazê-lo. Cf. art. 1.984.
Mas o juiz ao nomear deve preferir 1o. o cônjuge sobrevivente, e só na
falta deste nomeia (atribui o cargo a) herdeiro (cf. art. 1.984).
_______________//______________
Espécies de testamenteiro.
Quanto à maneira como é indicado:
- Instituído – se nomeado pelo testador.
- Dativo – se nomeado pelo juiz.
- Universal – aquele a quem se confere a posse e a administração da herança.
- Particular – o que não desfruta dessa posse e administração.
· O art. 1.977 do CC faculta ao testador a prerrogativa de conceder ao
testamenteiro, que nomear, a posse e a administração da herança, ou de parte
dela. Isto para facilitar ao nomeado desvencilhar-se da incumbência, pois mais
fácil lhe será pagar legados e executar encargos tendo a posse da herança.
· Mas não é ilimitada, é restrita, a faculdade do testador – este só pode conferir a
posse da herança ao testamenteiro se não houver cônjuge sobrevivente,
descendentes e ascendentes (art. 1.977), ou se estes não a quiserem ou não
puderem exercê-la, pois a eles cabe, preferencialmente, a posse e a
administração da herança. Para facilitar a análise, convém distinguir a hipótese
em que o testamenteiro tem, da hipótese em que não tem, a posse da herança.
________________//_____________
Testamenteiro universal e particular.
· A restrição imposta ao testador é mais ampla: mesmo no caso da concessão da
posse ao testamenteiro ser lícita, ela pode ser ilidida pelos colaterais, ou por
outros herdeiros testamentários. Isso no caso do art. 1.977, parágrafo único
do CC: quando o herdeiro habilita o testamenteiro com os meios
necessários para cumprir os legados ou dá caução de prestá-los.
Tal regra se justifica porque: a posse da herança é concedida ao testamenteiro
em detrimento do herdeiro para facilitar ao testamenteiro o cumprimento dos
legados. Então a razão não incide o herdeiro fornece, ou garante fornecer, ao
testamenteiro, os meios bastantes para pagar os legados.
Ocorrendo isto, atende-se ao interesse dos herdeiros, que são os donos do
espólio, deferindo-lhes a imediata partilha, ou a devolução dos bens, porque se
assegurou ao testamenteiro os meios para desincumbir-se de sua tarefa.
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· Quando o testamenteiro desfruta a posse e a administração dos bens, incumbe-
lhe requerer o inventário (art. 1.978). Fica como testamenteiro e inventariante,
nesse caso.
· O testamenteiro é particular quando não tem ou perdeu, pela razão supra, a
posse e a administração da herança. Nesse caso, cabe-lhe exigir dos herdeiros os
meios necessários para cumprir as disposições testamentárias. Se esbarrar com a
recusa dos interessados, reclamará judicialmente.
____________//_________
Deveres do testamenteiro:
· Defender a posse da herança.
· Propugnar pela validade do testamento.
· Fiscalizar o cumprimento das disposições testamentárias; substituir-se ao
herdeiro negligente, para cumpri-las.
Se o herdeiro deixa de executar um encargo ou de pagar um legado, o
testamenteiro requer ao juiz que ordene àquele o fornecimento de recursos para
que ele, testamenteiro, faça o encargo ou satisfaça o legado.
· Cumprir as disposições testamentárias no prazo marcado pelo testador, ou se
este não marcou prazo, dentro do prazo de 180 dias, contados da aceitação da
testamentaria (1.983, CC).
Mas provando a existência de motivo suficiente, pode requerer prorrogação do
prazo.
· Como todos que lidam com recursos alheios, o testamenteiro deve prestar
contas do que houver recebido e despendido.
As contas serão prestadas a final da testamentária, ou quando forem solicitadas
por interessados e ordenadas pelo juiz.
- Nessas contas, computam-se despesas efetuadas pelo testamenteiro no
desempenho de sua função, inclusive as relativas a honorários advocatícios que
talvez seja necessário contratar para defesa judicial do testamento.
- Se houver que se glosar despesas, por ilegais ou por desconformes com o
testamento, remover-se-á o testamenteiro, perdendo ele o direito à vintena.
· Requerer ao juiz que ordene ao detentor do testamento de levá-lo a registro.
· Se o testador tiver distribuído toda herança em legados, o testamenteiro
exercerá as funções de inventariante (art. 1.990, CC).
Fica então na posse e administração do espólio, cabendo-lhe fazer o pagamento
dos legados e praticar todos os atos inerentes à inventariança.
_____________//__________
Da vintena.
É a remuneração do testamenteiro.
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Se o testamenteiro não for herdeiro instituído, ou legatário, terá direito à vintena,
arbitrada pelo juiz, entre 1 a 5% da herança líquida, cf. o grau de dificuldade na
execução de suas tarefas. O prêmio arbitrado será pago à conta da parte
disponível, quando houver herdeiro necessário.
· Se o testamenteiro foi instituído herdeiro ou legatário, não pode pedir a vintena,
pois se presumeque a deixa testamentária lhe foi concedida justamente para
retribuir os esforços realizados na execução do testamento.
· O cálculo da vintena será feito sobre a herança líquida, ou seja, depois de
deduzidos o seu passivo e as despesas com a sucessão.
· O herdeiro ou o legatário nomeado testamenteiro poderá preferir o prêmio à
herança ou ao legado (art. 1.988, CC).
Antes da renúncia pode solicitar ao juiz que fixe a taxa da vintena, para depois
declarar se prefere esta ou o legado.
· Art. 1.989, CC: Sendo destituído o testamenteiro por negligente, por culpa ou
dolo por não cumprir as disposições testamentárias, ou por ter suas contas
julgadas más, perde o direito ao prêmio, que reverte à herança.
____________//__________
 
DO INVENTÁRIO E PARTILHA.
DO INVENTÁRIO.
“Consiste na descrição pormenorizada dos bens da herança, tendente a
possibilitar o recolhimento dos tributos, o pagamento de credores e, por fim, a
partilha”[6].
É o procedimento judicial ou extrajudicial que se destina a apurar os bens e as
dívidas deixados pelo de cujus, para fins de partilha.
Espólio é o ente despersonalizado constituído pelo patrimônio deixado pelo de
cujus, que será administrado pelo inventariante.
O inventário pode ser:
· Judicial: se há testamento ou interessado incapaz.
· Extrajudicial: faculdade de herdeiros capazes e se há consenso. Neste caso, o
inventário e a partilha são feitos por escritura pública, que será levada ao registro
imobiliário. O ato deve ser assistido por advogado, que também assina o ato
notarial.
Conforme a Lei nº 11.441/2007 (art.610 do CPC/2015; art. 982 do CPC/1973).
No inventário se verifica qual o patrimônio do de cujus. Cobram-se as dívidas
ativas. Pagam-se os débitos. Calcula-se o valor do espólio. Pagam-se os impostos
sucessórios, os legados. E se faz a partilha.
O inventário deve ser aberto no domicílio do falecido, 2 (dois) meses após o
falecimento (art. 611, CPC/2015; art. 983, CPC/1973). E o inventário deve durar
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn6
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até 12 meses, mas o juiz pode prorrogar o prazo, de ofício ou por requerimento
das partes.
· Se não é proposta a ação no foro onde por último esteve domiciliado o de cujus,
o juízo é incompetente; e se for feito fora de prazo, há multa sobre o ITBI (Lei n.
10.705, de 28.12.2000, modificada pela Lei n. 10.992, de 21.12.2001 - no Estado
de SP, atraso de mais de 60 dias: ITBI com multa de 10% ou 20%, se o atraso
exceder a 180 dias. A Súmula 542 do STF edita: não é inconstitucional a multa
instituída pelo Estado-membro, como sanção pelo retardamento do início ou da
ultimação do inventário).
____________//___________ 
O processo de inventário:
Art. 615 do CPC/2015 (art. 987, CPC/1973) – compete a quem estiver na posse e
administração da herança requerer a abertura do inventário.
Mas o CPC confere legitimidade concorrente a outros interessados.
Cf. art. 616 do CPC/2015 (art. 988 e 989 do CPC/1973) -
 
Têm, contudo, legitimidade concorrente:
I. o cônjuge ou companheiro supérstite;
II. o herdeiro;
III. o legatário;
IV. o testamenteiro;
V. o cessionário do herdeiro ou do legatário;
VI. o credor do herdeiro do legatário ou do autor da herança;
VII. o administrador judicial da falência do herdeiro, do legatário, do autor da
herança ou do cônjuge ou companheiro supérstite;
VIII. o MP, havendo herdeiros incapazes;
IX. a Fazenda Pública, quando tiver interesse.
 
O pedido de abertura de inventário será sempre instruído com a certidão de óbito
do finado (art. 615, parágrafo único do CPC/2015).
- Aberto o inventário, o juiz, como primeira medida, nomeia o inventariante, que é
o representante e administrador do espólio.
O art. 1991 do CC dispõe que desde a assinatura do compromisso até a
homologação da partilha, a administração da herança será exercida pelo
inventariante.
 
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Cf. art. 617 do CPC/2015 (art. 990 do CPC/1973), sua nomeação recairá em:
I. cônjuge ou companheiro sobrevivente, desde que estivesse convivendo com o
outro ao tempo da morte deste.
 
Obs.: pelo CC/1916 e CPC de 1939, a mulher não seria inventariante se estivesse
separada do marido quando da morte deste, mas o marido podia ser inventariante
se ao tempo da morte da mulher estivesse dela separado, ainda que por culpa do
próprio marido. Era injusto, desigual. O CPC/1973 corrigiu a desigualdade.
 
II. O herdeiro que se achar na posse e administração do espólio, se não houver
cônjuge ou companheiro supérstite ou estes não puderem ser nomeados.
Aqui o intuito ainda é facilitar a administração do espólio, impedindo que se crie,
em tal administração, uma solução de continuidade.
III. Qualquer herdeiro, nenhum estando na posse e administração do espólio.
IV. O herdeiro menor, por seu representante legal.
V. O testamenteiro, se lhe foi confiada a administração do espólio ou toda a
herança estiver distribuída em legados.
VI. O cessionário do herdeiro ou do legatário.
VII. O inventariante judicial, se houver.
VIII. Pessoa estranha idônea, quando não houver inventariante judicial.
 
Nomeado o inventariante, prestará compromisso e as primeiras declarações.
Primeiras declarações: trazem os elementos necessários para a base do
inventário, possibilitando o seu desenvolvimento.
· Conteúdo: declaração do óbito, qualificação do finado, informação de seu último
domicílio, declaração de existência ou não de testamento, relação dos bens,
informação sobre o regime de bens do casamento, nome dos herdeiros e
referência acerca de colação.
· Após as primeiras declarações, o juiz manda citar os interessados. Tal tarefa será
dispensada se os outros herdeiros e o testamenteiro se apresentarem
espontaneamente e se derem por cientes.
A Fazenda Pública e o MP, em geral, dão-se por cientes ao lhes ser remetido o
processo, pelo próprio cartório, a primeira vez que lhes competir falar no feito.
Com as citações, podem os interessados impugnar as primeiras declarações. O
debate sobre as questões de fato, que envolva prova, deve ser pelo juízo remetido
às vias ordinárias, onde será decidido, já que o inventário não comporta conflito
de tal natureza. Mas nele discutem-se e decidem-se todas as questões de direito.
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Dirimidas as dúvidas ou transferida a sua discussão para as vias ordinárias,
procede-se à avaliação dos bens por perito.
Depois das avaliações, abre-se vista ao inventariante para as declarações finais,
que visam suprir falha das anteriores, com informações sobre bens por acaso
omissos nas primeiras declarações, ou descobertos depois.
Após ouvidas as partes sobre as avaliações e declarações finais, baixam os autos
ao contador para cálculo do imposto.
Publicado, em cartório, o cálculo, são novamente ouvidas todas as partes no prazo
comum de 5 dias, que correrá em cartório e, em seguida, a Fazenda Pública (art.
638, CPC/2015; art. 1.013, CPC).
Para o julgamento de partilha ou de adjudicação, relativamente aos bens do
espólio ou às suas rendas, o Ministério da Fazenda, por intermédio da Secretaria
da Receita Federal, prestará ao Juízo as informações que forem solicitadas.
____________//______________
Do arrolamento.
Disciplina: art. 659 e s. do CPC/2015 (art. 1.031 a 1.038 do CPC/1973) e art.
2015 do CC/2002.
· O processo é mais simples e rápido que o inventário.
 
Art. 659, CPC/2015 - “A partilha amigável, celebrada entre partes capazes, nos
termos da lei, será homologada de plano pelo juiz, com observância dos arts. 660
a 663”.
 
De acordo com o art. 2.015 do CC: Quando todos os herdeiros são capazes e
estão de acordo em proceder à partilha amigável do acervo, poderãofazê-lo por
escritura pública, termo nos autos do inventário, ou escrito particular, homologado
pelo juiz.
A matéria não era importante no passado, mas a Lei n. 7.019, de 21.8.1982,
modificou de modo importante a sua disciplina e tornou necessário o seu exame.
A lei de 1982 deu nova redação aos supramencionados art. do CPC.
Inovação:
Determinação da homologação, de plano, pelo juiz, da partilha amigável celebrada
pelos herdeiros, quando forem estes maiores e capazes, mediante apenas prova
de quitação dos tributos relativos aos bens do espólio e as suas rendas.
Assim, se a petição que apresentar a partilha for instruída com certidão negativa
daqueles impostos, o juiz deverá, inexoravelmente, homologar a partilha.
A lei propicia a agilidade da partilha entre maiores e capazes, que é um negócio
jurídico.
______________________//________________
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Inventário negativo.
O inventário negativo interessa ao sucessor na comprovação de que não deixou, o
falecido, ativo patrimonial para responder pelas suas dívidas, uma vez que o
herdeiro somente responde com as forças da herança.
Inventariar é relacionar bens, então inventário negativo é uma expressão
contraditória, em que o segundo vocábulo (negativo) colide com o primeiro
(inventário).
O que se busca é uma sentença que diga, exatamente, que não há o que
inventariar.
No CC/02, dentre as causas suspensivas (art. 1.523, I) está: não devem se casar
o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer
inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros.
Art. 1.641, I CC/02: é obrigatório o regime da separação de bens no casamento
das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da
celebração do casamento.
É importante que o(a) viúvo(a) faça o inventário negativo, para mostrar que não
havia bens do casal por inventariar e partilhar entre os filhos. Mas a falta do
inventário negativo não acarreta, por si, o regime de separação de bens no
segundo casamento, uma vez provado que notoriamente não havia bens a
inventariar.
_______________//___________
 
[1] Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery. Novo Código Civil e
Legislação Extravagante Anotados. Ed. Revista dos Tribunais. 2002. P. 636.
[2] Silvio de Salvo Venosa. Código Civil Interpretado. 2ª ed. Editora Atlas, 2011.
P. 2018.
[3] Carlos Roberto Gonçalves, Direito Civil Brasileiro. Direito das Sucessões. 6ª
ed. Editora Saraiva, 2012. P. 424.
[4] Silvio de Salvo Venosa. Código Civil Interpretado. 2ª ed. Ed. Atlas, 2011. P.
2039. Essa é também a opinião de Silvio Rodrigues: “(...) não significa que um
testamento público só possa ser revogado por outro testamento público, pois
desde que o testamento revogador seja feito por uma das formas admitidas em
lei, tira ele eficácia ao anterior, feito por outra forma legal (CC, art. 1.969)”. In
Direito Civil. Direito das Sucessões, 26ª ed. Editora Saraiva, 2007. P. 264. Roberto
Senise Lisboa discorda: “A revogação do testamento deve se dar pelo mesmo
modo e forma pelos quais foi elaborado. Se adotada a forma pública para sua
conclusão, somente ocorrerá a revogação desse modo”. In Manual de Direito Civil
5. Direito de Família e Sucessões, 5ª ed. reformulada, Editora Saraiva, 2009. P.
417.
[5] Silvio Rodrigues. Direito Civil. Direito das Sucessões. Vol. 7. 26ª ed. Editora
Saraiva, 2007. P. 270.
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref1
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref2
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref3
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref4
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref5
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[6] Silvio de Salvo Venosa, Código Civil Interpretado, 2ª ed. Editora Atlas, 2011.
P. 2.055.
Exercício 1:
O testador, prevendo a impossibilidade de seu herdeiro testamentário receber,
pode designar, no próprio testamento, um substituto. Quanto à substituição, é
incorreto afirmar que:
 
A)
 É instituição subsidiária e condicional, feita para o caso em que a 1ª não produza,
ou já tenha produzido o seu efeito. Subsidiária porque a instituição principal é a
do substituído; e condicional, porque só atua se o substituído não quiser ou não
puder recolher a sucessão; ou se o fideicomissário (prole eventual) alcançar
personalidade civil.
B)
 Na substituição vulgar, o não recolhimento da herança pelo substituído ocorre em
casos como a morte antes do testador, a renúncia e a indignidade.
C)
 Quando se não há direito de acrescer entre os herdeiros, ou indicação de
substituto, os bens objeto do testamento vão para os herdeiros legítimos do
finado.
D)
 Na substituição vulgar, o testador pode nomear mais de um substituto sucessivo,
para o herdeiro instituído em 1º lugar.
E)
 A substituição vulgar se chama singular quando se dá um só substituto ao
herdeiro instituído. E plural quando são vários os substitutos simultâneos, mas é
ilícito substituir muitas pessoas a uma só, ou vice-versa.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref6
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Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 2:
Examine as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:
I. Se o testamenteiro não for herdeiro instituído, ou legatário, terá direito à
vintena, arbitrada pelo juiz, entre 1 a 5% da herança líquida, conforme o grau de
dificuldade na execução de suas tarefas.
II. O prêmio arbitrado ao testamenteiro será pago subtraindo-se da parte
disponível, quando houver herdeiro necessário.
III.O herdeiro ou o legatário nomeado testamenteiro poderá preferir o prêmio à
herança ou ao legado.
IV.O testamenteiro destituído por negligência, por culpa ou dolo por não cumprir
as disposições testamentárias, ou por ter suas contas julgadas más, não perde o
direito ao prêmio.
São corretas somente as proposições:
 
A)
I e II.
B)
I e IV.
C)
II e III.
D)
II, III e IV.
E)
I, II e III.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 3:
A Revogação de testamento por testamento ineficaz:
 
A)
produzirá seus efeitos, pois é clara a vontade do testador de retirar a eficácia do
testamento revogado.
B)
não gera efeitos, valendo o primeiro testamento, aquele que o testador quis
revogar.
C)
gera efeito ainda que o testamento revogador seja anulado por vício de vontade.
D)
gera efeito mesmo que não sejam cumpridas as solenidades do testamento
revogador.
E)
gera efeito ainda que o testamento revogatório seja anulado por incapacidade do
testador, que não tinha pleno discernimento no momento da elaboração do
testamento revogatório.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 4:
Considere as proposições que seguem e assinale a alternativa correta:
I. A revogação do testamento revogatório não revigora o ato primitivo. Deve ser
feito novo testamento em que fiquem enunciadas as suas reais intenções.
II. A revogação do testamento revogatório restaura o testamento primitivo se o
testador repetir, uma a uma, as antigas disposições, ou então, simplesmente,
reportar-se a ele no novo.
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III. A anulação do testamento revogatório por vício do consentimento faz valer o
testamento primitivo.
Pode-se afirmarque:
 
A)
Somente I e II são corretas.
B)
Somente II e III são corretas.
C)
Somente I e III são corretas.
D)
Todas são corretas.
E)
Todas são incorretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 5:
Não pode ser considerada uma causa de distinção entre deserdação e exclusão
por indignidade:
A)
O fato de ser a deserdação exclusivamente para afastar da legítima os herdeiros
necessários.
 
B)
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O fato de que aquele a quem a deserdação aproveita ter de provar a veracidade
da causa de afastamento através de ação, proposta no prazo de 4 anos.
C)
A deserdação deve constar obrigatoriamente do testamento, enquanto a exclusão
por indignidade não é assunto de sucessão testamentária.
D)
Não se pode deserdar um irmão, pois basta não contemplá-lo no testamento. Já a
indignidade pode afastar o irmão da deixa testamentária.
E)
Legatários podem ser afastados por indignidade, mas não se cogita a sua
deserdação.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 6:
Assinale a alternativa incorreta:
A)
O Código Civil de 2002 restringiu o fideicomisso, determinando que a substituição
fideicomissária só seja permitida em favor dos não concebidos ao tempo da morte
do testador.
B)
No fideicomisso, a prole eventual de alguém aparece como beneficiária. Essa prole
futura somente pode ser do próprio fiduciário.
C)
Se, ao tempo da morte do testador, já tiver nascido o fideicomissário, este
adquire a propriedade dos bens fideicometidos, convertendo-se em usufruto o
direito do fiduciário.
D)
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Se o fiduciário renunciar à herança (ou legado), defere-se ao fideicomissário o
poder de aceitar, salvo disposição contrária do testador.
E)
O fideicomissário, que era titular de um direito eventual, com a morte do
fiduciário, com o advento do termo ou com o implemento da condição, adquire os
bens da herança.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 7:
Quanto ao rompimento do testamento, analise as afirmativas abaixo:
I. O rompimento do testamento é a extinção do testamento pela superveniência
de uma circunstância tão relevante que é capaz de alterar a vontade do testador.
II. O rompimento do testamento equivale a sua revogação, portanto depende
sempre da manifestação expressa de vontade do testador.
III. O rompimento do testamento é realizado através de novo testamento.
 
É (são) falsa(s):
 
A)
Somente I e II.
B)
Somente I e III.
C)
Somente II e III.
D)
Todas as proposições.
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E)
Nenhuma das proposições.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 8:
A revogação do testamento revogatório:
A)
Revigora o ato primitivo.
 
B)
É ilícita.
C)
Não revigora o testamento revogado: deve ser feito novo testamento em que
fiquem enunciadas as suas reais intenções.
D)
Restaura o testamento primitivo se esta for a vontade dos herdeiros.
E)
Revigora o testamento primitivo caso haja somente bens imóveis na composição
da herança.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 9:
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Assinale a alternativa incorreta:
 
A)
O testador pode instituir herdeiro ou legatário em 1º grau, e ainda indicar
substituto, que receberá a liberalidade na falta do herdeiro ou de legatário
nomeados, ou após estes a haverem recebido, ou ao fim de certo termo.
B)
O testador, prevendo a impossibilidade de seu herdeiro testamentário receber
(morte antes da abertura da sucessão), a renúncia ou exclusão do beneficiário,
pode designar, no próprio testamento, um substituto.
C)
A substituição é instituição subsidiária e condicional, feita para o caso em que a 1ª
não produza, ou já tenha produzido o seu efeito.
D)
A substituição é subsidiária porque a instituição principal é a do substituído; e
condicional, porque só atua se o substituído não quiser ou não puder recolher a
sucessão (substituição vulgar); ou se o fideicomissário (prole eventual) alcançar
personalidade civil.
E)
O substituto pode ser chamado a suceder ainda que o substituído recolha a
herança.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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Exercício 10:
Assinale a alternativa incorreta:
 
A)
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A superveniência de descendente sucessível ao testador que não o tinha ocasiona
o rompimento do testamento.
B)
Se o testador já tinha descendente quando testou, o nascimento de outro filho
não determina o rompimento do testamento.
C)
A adoção feita pelo testador sem descendentes, após seu testamento, causa a
ruptura do testamento.
D)
Quando o testador, após o testamento, descobre a existência de um descendente,
ocorre o rompimento do testamento.
E)
O reconhecimento voluntário de paternidade não ocasiona o rompimento do
testamento.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 11:
Examine as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
 
 Quando, após o testamento, o testador descobre que um descendente, um
ascendente ou o cônjuge, que achava morto, está, na verdade, vivo, ocorre
rompimento do testamento.
 
PORQUE 
 
Nesses casos, a lei presume que não teria ele testado da mesma maneira, se
tivesse novamente que testar, depois da ciência de tais fatos.
 
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Pode-se afirmar que:
A)
Somente a primeira proposição é correta.
B)
Somente a segunda proposição é correta.
C)
As duas proposições são corretas, e a segunda justifica a primeira.
D)
As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
E)
As duas proposições são incorretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 12:
Aberto o inventário, o juiz, como primeira medida, nomeia o inventariante, que é
o representante e administrador do espólio. Na ordem estabelecida no Direito
Brasileiro, a nomeação do inventariante recairá preferencialmente no:
A)
Cônjuge ou companheiro sobrevivente, desde que estivesse convivendo com o
outro ao tempo da morte deste.
B)
Herdeiro que se achar na posse e administração do espólio.
C)
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Testamenteiro, ainda que haja herdeiros e mesmo que não lhe tenha sido
confiada a administração do espólio.
D)
Cessionário do herdeiro ou do legatário.
E)
Inventariante judicial.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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