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CIÊNCIAS MOFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS DIGESTÓRIO, ENDÓCRINO E RENAL Professora Ms. Josely de Abreu Vitor Câmara TAREFA 2 sistema renina-angiotensina-aldosterona 3 Função dos néfrons: • Filtração de substâncias que são reabsorvidas (água e eletrólitos) e secreção de diversos resíduos. • Assim, os néfrons formam a urina e eliminam substâncias tóxicas ao organismo. Estrutura microscópica renal Anatomia microscópica do rim - Néfron Néfrons: o néfron tubular é formado por 2 partes principais o corpúsculo renal e os túbulos distal, proximal, alça de Henle e túbulo coletor. O glomérulo, a cápsula glomerular e o túbulo contorcido estão localizados no córtex renal. Função do Glomérulo O sangue chega ao glomérulo pela arteríola aferente (seta vermelha), é ultrafiltrado em um tufo de capilares (glomérulo), envolto pela cápsula de Bowman, e deixa o glomérulo pela arteríola eferente (seta azul), de onde nascem os capilares peritubulares, que irrigam os túbulos. Função do Glomérulo O ultrafiltrado formado atravessa, após, toda 1 estrutura tubular, composta dos túbulos proximal, alça de Henle, distal e dutos coletores, onde ocorre processo de secreção e reabsorção do ultrafiltrado. Forma a urina (seta marrom), que será drenada na pelve renal. Urina = substâncias filtradas e secretadas. Alça de Henle Alça de Henle: é um segmento do néfron, que vem logo após do túbulo contorcido proximal. Trata-se de uma estrutura retorcida tubular em forma de ‘U’ composto por uma porção espessa e outra delgada. Função da Alça de Henle Função da alça de Henle: permite que ocorra a passagem de água e substâncias dissolvidas através de suas paredes. Parte dessas substâncias (sais, água e outras mols necessárias ao corpo) não podem ser eliminadas pelo organismo, sendo reabsorvidas ao passarem pelos túbulos contorcidos. Esse processo é denominado de reabsorção tubular. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=u1r2D_R0RgT-JM&tbnid=FUsUH7Z4wpp0tM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fsimbiotica.org%2Fexcretor.htm&ei=i1MLU6fqKsbWkQeOr4CwCA&bvm=bv.61725948,d.aWc&psig=AFQjCNH7XN7MUNpCKoxMgjCjLhRUFxutow&ust=1393337522264341 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=u1r2D_R0RgT-JM&tbnid=FUsUH7Z4wpp0tM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fsimbiotica.org%2Fexcretor.htm&ei=i1MLU6fqKsbWkQeOr4CwCA&bvm=bv.61725948,d.aWc&psig=AFQjCNH7XN7MUNpCKoxMgjCjLhRUFxutow&ust=1393337522264341 Reabsorção tubular Reabsorção tubular: a cada dia, todos os 180 litros de filtrado, exceto 1 fração pouco maior que 1 litro, são reabsorvidos para o sangue. O restante ñ reabsorvido passa para a pelve renal, sendo eliminado pela urina. Cálculo renal Em razão das diversas alterações da situação de homeostase orgânica, o organismo humano pode não conseguir eliminar resíduos pelo sistema urinário. Esse fato pode levar a uma situação um tanto comum que é o aparecimento de cálculos renais. 12 Cálculo renal Os cálculos renais podem aparecer como consequência de um acúmulo de resíduos do metabolismo, os quais, quando não são processados adequadamente e não são eliminados, se acumulam nas vias urinárias. Cálculo renal Cálculos urinários são agregados policristalinos compostos de quantidades variadas de cristais e de matriz orgânica. Existem três fatores principais responsáveis pela sua ocorrência: • A relação entre a concentração urinária de substâncias precipitadoras e a solubilidade. • A presença de substâncias urinárias promotoras da cristalização. • A presença dos inibidores da formação e agregação de cristais. Cálculo renal Cálculos renais podem ser classificados em quatro categorias principais pela sua composição química: a) Oxalato de cálcio e fosfato de cálcio ou combinação das duas substâncias: cálculos com essa composição são mais comuns. Oxalato de cálcio Cálculo renal b) Ácido úrico: pode ocorrer por hiperuricemia. c) Estruvita ou triplo fosfato amoníaco magnesiano: normalmente, relacionados com infecções do trato urinário em consequência da ação de bactérias. Frequente em mulheres –infecção urinária. d) Cistina: geralmente, ocorrem por defeitos nos túbulos renais. Cálculo renal Cálculos urinários causam patologias conhecidas como Litíase urinária ou Urolitíase. É a terceira causa mais comum de doença do trato urinário, perdendo somente para infecções e patologias da próstata e, dentre todas as doenças do aparelho urinário, é a maior causa de morbidade. Cálculo renal Incidência: ocorre entre a terceira e a quinta décadas, estando o pico da ocorrência entre os 20 e os 40 anos. Frequência: pessoas adultas, idosos e, por último, crianças. Raça caucasiano. Cálculo renal Causas da Urolitíase: pode ser provocada por fatores genéticos, Alimentação: > consumo proteína animal, não ingestão de água, > ingestão de sódio, alimentos ricos em cálcio. Temperatura e clima quente. Medicamentos/suplementos: diuréticos e antiácido são a base de cálcio, fosfato, vitaminas D e C e cálcio. Inflamação crônica do intestino. Doenças como acidose, lesões renais tubulares e hiperparatiroidismo. 20 Cálculo renal Sinais e sintomas: depende do tamanho do cálculo e quando eles começam a se movimentar dentro do rim ou de outros órgãos do trato urinário. Podem ser: Dores intensas e que se espalham pela região abdominal, que vêm e vão, variando de intensidade, febre, hematúria, náuseas e vômitos, alteração da cor e odor da urina, necessidade persistente de urinar, palidez, taquicardia, sudorese, entre outras. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjNxaqN2I7LAhWCDZAKHQeSDQoQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fmundoeducacao.bol.uol.com.br%2Fdoencas%2Fdor-nas-costas.htm&psig=AFQjCNFR8jPvUd_UsTl_6Gi1aoxGcSZ4Zw&ust=1456344114828764 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjNxaqN2I7LAhWCDZAKHQeSDQoQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fmundoeducacao.bol.uol.com.br%2Fdoencas%2Fdor-nas-costas.htm&psig=AFQjCNFR8jPvUd_UsTl_6Gi1aoxGcSZ4Zw&ust=1456344114828764 Cálculo renal Diagnóstico: as dores são muito sugestivas, mas podem ser menos típicas. Alguns cálculos que permanecem sem gerar sintomas por longos períodos. Exames de imagens como radiografia, ultrassonografia, urografia excretora, tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética. Exame de prova da função renal, sangue entre outros. Tratamento: medicamentoso (primeiro trata a dor), cirúrgico, controle clínico e dieta alimentar. Ureter Os néfrons desembocam em dutos coletores, que se une para formar um canal único, denominado ureter, que conecta o rim à bexiga urinária. São retroperitoneais como os rins. Medem 25 cm de comprimento aproximadamente. Ureter Composto por 3 túnicas: 1ª mucosa, 2ª muscular e a 3ª adventícia. Ondas peristálticas movimentam a urina através do ureter, e iniciam pela presença de urina na pelve e a frequência é determinada pelo volume. Pedículo renal: composto pelo ureter e os vasos que entram no hilo. Bexiga urinária Órgão sacular usada como reservatório para urina, varia em tamanho, forma, posição e relações de acordo com uma quantidade de líquido no seu interior. Capacidade média de 700 a 800ml. Localizada logo atrás da sínfise púbica. Quando vazia tem um formato piramidal, e cheia tem forma ovóide. 26 Bexiga urinária O músculo detrusor da bexiga contrai durante a micção para expulsar a urina e em outros momentos, se mantém relaxado para permitir que a bexiga se encha. Bexiga urinária Bexiga urinária: é irrigada pelas artérias ilíacas internas, artérias vesicais superiores e umbilicais. A próstata está muito interligada com o sistema urinário e está posicionada em baixo da bexiga urinária. Toda a inervação da micção e o controle de esfíncter e bexiga urinária acontece por inervações via SN autônomo (simpático e parassimpático). Qualquer perda no controle dessas inervações prejudicama liberação e/ou a inibição de urina. Bexiga urinária masculina Bexiga feminina É menor nas mulheres porque está em contato com o útero e a vagina. Bexiga urinária Uretra A uretra é um tubo que parte da bexiga. Na mulher termina na região vulvar e, no homem na extremidade do pênis. É constituída de mucosa e circundada por 2 esfíncteres: a) esfíncter da bexiga interna, que controla o colo da bexiga e a uretra prostática. b) esfíncter externo da uretra, que circunda a uretra membranácea que é controlada voluntariamente após a primeira infância. Uretra masculina A uretra masculina estende-se do óstio interno da uretra, na bexiga urinária, até a abertura externa, na extremidade do pênis. É mais longa, com 18 a 20 cm de comprimento e complexa. Além de canalizar a urina, também conduz o sêmen para o exterior. Dividida em 3 partes regionais: prostática, membranácea e esponjosa. A porção membranácea e esponjosa são irrigadas pela artéria uretral. Uretra masculina Uretra feminina Tem cerca de 4 cm de extensão e 6 cm de diâmetro. Inicia no óstio interno da uretra, sendo apoiada na parede anterior da vagina. http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-urinario/imagens/sistema-urinario-102.jpg http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-urinario/imagens/sistema-urinario-102.jpg OBRIGADA! FOCO, FÉ E CORAGEM! SHAPE YOUR FUTURE AND BE HAPPY!
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