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É uma neoplasia maligna do tecido hematopoiético, originada nos linfonócitos. Classificados de acordo com o local que acomete: Multicêntrico: linfonodos superficiais e profundos, baço, fígado, tonsilas e medula óssea Alimentar: TGI, podendo chegar até o pâncreas, fígado e linfonodos mesentéricos Cutâneo: acomete a pele Mediastinal/Tímico: parte anterior do tórax, podendo chegar no timo e nos linfonodos torácicos Extra-Nodal/Solitário: envolve apenas um órgão, seja qual for (olhos, cérebro, bexiga, coração, rim, nasofaringe, ossos, testículo...) Epidemiologia: O principal tipo de linfoma canino é o multicêntrico! Geralmente, acomete mais: Cães de porte grande (como Pastor Alemão, Doberman e Dálmata) De todas as idades Machos Linfoma em Cães Transmissão: Não há transmissão de linfoma/linfossarcoma entre animais! Sinais Clínicos: Variam de acordo com a imunidade do animal, estágio da neoplasia e a classificação do linfoma Multicêntrico: pode ocasionar vômito, diarréia, dispneia, polidipsia, poliúrina, ascite, hipertermia, linfoadenomegalia, hepatomegalia e esplenomegalia pela infiltração da neoplasia Alimentar: pode causar diarréia, vômito e estearorréia (consecutiva síndrome da má absorção e obstrução parcial) Tímico: pode causar poliúria, polidipsia, lesão renal, urolitíase, taquipneia, dispnéia, ortopnéia, tosse, cianose, síncope, anorexia, caquexia e letargia Cutâneo: pode-se observar lesões cutâneas multifocais (em forma de placas ou nódulos ulcerados), eritrodermia esfoliativa, prurido, e despigmentação mucocutânea Solitário: pode acarretar em sinais clínicos relacionados ao órgão acometido Características macroscópicas: Linfadenopatia periférica generalizada - acentuado aumento do linfonodo submandibular em cão com linfoma multicêntrico Diversos linfonodos superficiais e profundos aumentados de volume obtidos na necropsia de um cão com linfoma multicêntrico http://www.rafaelfighera.com.br/wp- content/uploads/2014/06/rafaelfighera_linfoma-em- caes.pdf Linfoma Cutâneo: Múltiplos nódulos vermelhos na pele http://www.rafaelfighera.com.br/wp- content/uploads/2014/06/rafaelfighera_linfoma-em-caes.pdf http://www.rafaelfighera.com.br/wp- content/uploads/2014/06/rafaelfighera_linfoma-em-caes.pdf https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/151209/vargashernand ez_g_dr_jabo_sub.pdf;jsessionid=1D958E988F5142C9E0B1AA679CA60AD4? sequence=3 Lesões comprometendo as junções mucocutâneas de narina e lábios, além da pele do cão (boxer de 8 anos) https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/151209/vargashernand ez_g_dr_jabo_sub.pdf;jsessionid=1D958E988F5142C9E0B1AA679CA60AD4? sequence=3 Nódulos generalizados com distribuição difusa e assimétrica na lateral esquerda de um cão (boxer de 8 anos) http://www.rafaelfighera.com.br/wp- content/uploads/2014/06/rafaelfighera_linfoma-em- caes.pdf Acentuado aumento de volume do linfonodo peripancreático (seta) nesse cão com linfoma alimentar Características microscópicas: Presença de células linfoides neoplásicas em esfregaço sanguíneo (Aumento de 1.000 vezes - setas pretas). As células apresentam tamanho médio a grande, alta relação núcleo: citoplasma e cromatina frouxa http://www.uece.br/cienciaanimal/dmdocuments/v2 8p162-171.pdf https://core.ac.uk/download/pdf/33160781.pdf Histopatologia linfoma epiteliotrópico O diagnóstico do linfoma pode ser feito através de Biópsia, analisando o tecido através de um microscópio. https://docplayer.com.br/50547187-Linfoma-canino-do-diagnostico-a- terapeutica.html Imagem citológida do aspirado ganglionar com coloração Diff-Quick® e ampliação de 40x. É desalientar a presença de células linfóides imaturas em abundância (células grandes, com uma relação núcleo: citoplasma elevada e núcleo pleomórfico), substituindo as células linfóides normais. Diagnóstico: Sinais clínicos Radiografia torácica e abdominal Ultrassonografia abdominal Hemograma Perfil bioquímico com dosagem de cálcio, perfil sérico renal e hepático Urinálise Punção aspirativa por agulha fina Biópsia da região acometida Classificação histológica Imunofenotipagem Técnicas moleculares Através de: Prevenção: Alguns estudos apontam fatores ambientais como fatores de desenvolvimento de linfomas, tais como fumaça, poluição ambiental e alimentação de baixa qualidade. Apesar disso, não existe uma prevenção específica para o linfoma além de uma boa qualidade de vida e chek-ups frequentes para monitoramento Referências Bibliográficas: FERNANDES, Simone Crestoni. Linfoma em cães e gatos. Onco Cane Veterinária. 1 de Março de 2016. Oncologia. Disponível em: <https://oncocane.com/linfoma-em- caesgatos/#:~:text=Os%20linfomas%20podem%20ser%20classificados,forma%20mais%20comum% 20nos%20c%C3%A3es.>. Acesso em: 21/05/2021. HORTA, Gabriela Fonseca. Linfoma canino: Revisão. Pubvet, Belo Horizonte, 16 de Agosto de 2020. Disponível em: <https://www.pubvet.com.br/uploads/aadc2ad8b5e707b96dfc30f66f1d0c3b.pdf>. Acesso em: 21/05/2021. FIGHERA, Rafael Almeida. DE SOUZA, Tatiana Mello. DE BARROS, Claudio Severo Lombardo. Linfossarcoma em cães. Scielo Brasil. 03 de Novembro de 2003. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/cr/a/8HhyrQNcZjQSyf86kVVMsbR/?lang=pt>. Acesso em: 23/05/2021. PEREIRA, Vera Cristina Ferreira. Linfoma canino: do diagnóstico à terapêutica. Disponível em: <https://docplayer.com.br/50547187-Linfoma-canino-do-diagnostico-a-terapeutica.html>. Acesso em: 07/06/2021. JORGE, Samuel Monteiro; CASTELO BRANCO, Jéssica Souza; ALMEIDA, Talles Monte de; JÚNIOR, José Alexandre da Silva; SILVA, Isaac Neto Goes da. Linfoma multicêntrico em cão, uma abordagem clínica e laboratorial. Ciência Animal 28(1), 2018. Disponível em: <http://www.uece.br/cienciaanimal/dmdocuments/v28p162-171.pdf>. Acesso em: 07/06/2021. https://oncocane.com/linfoma-em-caes-e-gatos/#:~:text=Os%20linfomas%20podem%20ser%20classificados,forma%20mais%20comum%20nos%20c%C3%A3es. https://www.pubvet.com.br/uploads/aadc2ad8b5e707b96dfc30f66f1d0c3b.pdf https://www.scielo.br/j/cr/a/8HhyrQNcZjQSyf86kVVMsbR/?lang=pt
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