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ATIVIDADE SOBRE O FILME A GUERRA DO FOGO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
Curso de Licenciatura em Ciências Naturais-Biologia 
Disciplina: CNPI0106-Genética e Evolução I 
Professora: Elisangela Araújo 
Monitor: Vitor 
Discente: ADEILSON DE SOUZA GONCALVES 
 
1). No filme a Guerra do fogo há quantos grupos humanos em níveis de 
desenvolvimento diferentes? Escreva quais as características de cada grupo 
aparência física, como se vestiam, linguagem e comunicação. 
R - Eram 4 grupos 
Tribo A (intermediaria); composta por primitivos que se comunicavam através, 
predominantemente, de gestos, cobriam o corpo com peles de animais e não 
dominavam o fogo, mas alguns tinham o habito de tomar banho e suas práticas 
sexuais assemelham-se com as dos animais. 
A tribo B; (o grupo mais parecido com primatas), por sua vez, era pouco evoluída e 
não se diferencia dos macacos, pois se comunicavam exclusivamente por gestos e 
tinham o corpo coberto por pelos. 
A tribo C; antropófaga (canibal), embora tivesse o corpo coberto por pelos também 
usava peles de animais como vestimenta, no filme não fica claro se este grupo 
dominava o fogo, o que tudo indica é que não. 
A tribo D; era o grupo mais desenvolvido de todos, fabricava o seu próprio fogo, 
armas de guerra e caça, e construíam suas próprias casas, pintavam o corpo e 
dominam o riso e a sua pratica sexual muito parecida com o homem atual 
2). Qual destes grupos era o mais desenvolvido e por quê? Justifique cada 
característica observada. 
R - A tribo D; era o grupo mais desenvolvido de todos, fabricava o seu próprio fogo, 
armas de guerra e caça, e construíam suas próprias casas, pintavam o corpo e 
dominam o riso e a sua pratica sexual muito parecida com o homem atual e sua 
comunicação embora rudimentar, era muito mais articulada que os outros grupos, 
suas armas eram mais evoluídas e eles construíam também armadilhas aos redores 
de suas tribos para suas proteções. 
3). Quais as principais diferenças entre esses grupos e os demais grupos? 
R – A linguagem, a fisionomia muitos parecidos como o homem atual, os hábitos 
alimentares (carnes, frutas e legumes), o domínio da técnica de fazer o fogo, o nível 
de organização social e a hierarquia por castas e a expressão artística. 
 
 
4). Com os recursos do meio, o homem foi criando novos elementos que não 
existiam e, consequentemente, passou a transformar a natureza. Seu ambiente foi 
se tornando cada vez mais cultural. Cite e comente cenas do filme onde esse 
processo ocorre. 
R - A cena em que o protagonista se encontra com objetos de cerâmica ou cabaça 
em uma aldeia já desabitada; outra cena é quando o protagonista é alimentado para 
ter relações sexuais, nesta cena podemos observar vários artefatos produzidos por 
este grupos como: jarros provavelmente de cerâmica e um tipo de pratos ( cabaça) 
para colocarem as comidas e a agua, as máscaras usadas por este grupo. 
 
5). Faça um comentário sobre a alimentação durante a pré historia. 
R - Homens do período paleolítico viviam em pequenos bandos, ainda não eram 
capazes de produzir o alimento necessário ao seu sustento, não plantavam e nem 
criavam animais; a forma que encontravam para se alimentar era através da caça e 
da pesca, além de colherem frutos e raízes 
6). Aponte 3 semelhanças nas atividades dos hominídeos pré-históricos com 
os animais. 
R – alimentação, sexo e guerra (briga/defesa) 
 
 
 
AGORA PESQUISE E RESPONDA: 
 
7 ) O que aconteceu com nossos pelos? 
De fato, os pelos tinham papel importante na vida dos humanos de milhares de anos 
atrás. Eles permitiam uma proteção extra na pele, já que estavam sempre expostos 
aos fatores da natureza, inclusive ao frio. No entanto, foram as mudanças climáticas, 
as principais responsáveis para a perda de pelos. 
Há milhares de anos atrás, uma onda de resfriamento mudou a paisagem das 
florestas. Que se tornaram grandes pastagens. Os pelos que antes ajudavam os 
humanos a se proteger, no momento de buscar alimentos, deixou de ter tanta 
serventia. Isso porque nas pastagens, não era preciso escalar muitas árvores, nem 
nada similar. 
Os hominídeos tinham dificuldades para caçar durante o dia. Isso porque com as 
altas temperaturas e o excesso de pelos pelo corpo, fazia com que sentissem um 
calor insuportável. E foi assim, que gradativamente, os humanos foram perdendo os 
pelos. Foi uma espécie de adaptação natural da espécie ao ambiente. 
8) Por que somos bípedes? 
Para Charles Darwin os ancestrais do Homo sapiens passaram a caminhar sobre 
dois membros ao invés de quatro por conveniência: foi uma adaptação para deixar 
nossas mãos livres para criar ferramentas, o que acelerou a evolução. Porem essa 
tese já foi derrubada: hominídeos se tornaram bípedes há mais de 4 milhões de 
anos, enquanto as ferramentas mais antigas de que se tem registro não passam de 
2,6 milhões. 
Ainda não há certeza sobre o motivo real. Alguns defendem que ser bípedes nos fez 
mais altos, o que é uma vantagem para visualizar presas e predadores. Outros 
afirmam que andar sobre duas pernas nos fez mais rápidos e hábeis, ampliando o 
território por onde podíamos nos expandir e instalar. É claro que talvez seja uma 
mistura de várias razões. 
 
A ideia de que a perda dos pelos provocou uma pressão seletiva, levando ao 
bipedalismo, foi concebida pela física Lia Amaral, docente aposentada do Instituto 
de Física da USP. Em paralelo a uma carreira brilhante na Física, ela tem estudado 
apaixonadamente o tema da evolução desde 1975, quando leu o livro A Origem do 
Homem e a Seleção Sexual, do inglês Charles Darwin. Desde 1985, passou a 
publicar uma série de artigos em revistas científicas. 
“Tornar-se bípede é um esforço evolutivo imenso, que só pode ocorrer por forte 
pressão seletiva. Quando os ancestrais dos humanos perderam os pelos, os bebês 
não tinham mais onde se agarrar em suas mães, o que os forçou a abandonar o 
andar quadrúpede”, afirmou Lia. 
De acordo com Lia, todos os parentes mais próximos dos humanos - gibões, 
orangotangos, gorilas e chimpanzés - carregam filhotes agarrados nos pelos das 
costas. “Não há bípede peludo, não há quadrúpede pelado. Para uma física, é 
evidente que há correlação necessária entre nudez e bipedalismo”, disse. 
Para comprovar sua hipótese, Lia se valeu de recursos da Física, como uma análise 
mecânica do processo dos primatas para carregar crias e sua correlação com a 
variação da densidade de pelos. Ela também fez uma análise teórica do equilíbrio 
mecânico na locomoção quadrúpede dos gorilas e concluiu que, para que o filhote 
não escorregue, o ângulo formado pela parte superior do seu corpo durante a 
locomoção tem de ser, no máximo, de 30°. 
“Uma análise da forma como os primatas carregam suas crias, agarradas aos pelos 
do corpo da mãe, mostra que existem limites para a segurança desse processo, que 
dependem das propriedades físicas dos pelos”, disse Lia. 
9) Por que desenvolvemos cérebros grandes? 
Surpreendentemente, um cérebro grande não é uma vantagem evolutiva óbvia, pelo 
menos não imediatamente, ou seja, um cérebro grande requer um cuidado 
extraordinário, alimentação com uma dieta rica em proteínas, e um controle de 
temperatura primoroso para que possa funcionar corretamente. Portanto o aumento 
em tamanho do cérebro requereu mudanças no hábito alimentar primitivo, por causa 
da necessidade de maior aporte proteico. Enquanto a linhagem humana 
permaneceu onívora, uma preferência por carne aconteceu de fato com o passar do 
tempo. A necessidade energética associada ao funcionamento do cérebro requer um 
comprometimento de cerca de 25% de nosso metabolismo, o que representa um 
enorme investimento de energia, o que poderia ser um risco enorme em termos das 
chances globais para sobrevivência da espécie. 
Outro aspecto, foi a necessidade de obter um sistema para difusão de calor pois 
aquecendo demais o cérebro humano era potencialmente fatal dado o clima quente 
de África oriental. 
10)Quando desenvolvemos a linguagem? 
Antes mesmo da fala ser criada, nossos ancestrais mais primitivos, os homens das 
cavernas, já se comunicavam por meio da linguagem rudimentar desenvolvida por 
meio de gestos, sons, expressões e grunhidos. 
Há várias teorias que procuram explicar a origem e a história da linguagem humana. 
Não é fácil, porém, determinar com certeza a origem da linguagem. 
As primeiras tentativas de explicação da origem da linguagem são de natureza 
religiosa, incluindo o relato da Torre de Babel. Na verdade, quase todas as 
sociedades antigas se valem de uma narrativa mítica para explicar a origem da 
linguagem ou a diversidade das línguas. 
Os hominídeos desenvolveram processos de reconhecimento de padrões, 
classificação em categorias e interpretação ordenada do mundo. Processos esses 
que são, ao mesmo tempo, que estabelecem a base de uma linguagem, necessitam 
de um mecanismo de transmissão e compreensão de mensagens mais longas e 
complexas que caracterizam a própria linguagem. A utilização de sinais necessitava 
da proximidade entre os indivíduos entre eles e entre o objeto discutido. Apenas 
uma linguagem oral (e depois escrita) permitia transmitir mensagens que não 
tivessem correspondência com a realidade percebida através dos sentidos 
(sentimentos, desejos e outros pensamentos abstratos). A partir daí o grupo humano 
pode passar a se beneficiar das experiências de um individuo e o indivíduo das 
experiências alheias. O desenvolvimento da fala e das tradições orais foi 
fundamental para a natureza aditiva do conhecimento humano e para a formação da 
cultura. 
Tão importante quanto o desenvolvimento do cérebro e da inteligência, foi o 
desenvolvimento do aparelho buco-faríngeio. A maior parte dos cientistas acredita 
que o Homo habilis, mas principalmente o Homo erectus, possuía algum tipo de 
vocalização rudimentar. O basicrânio arqueado dos humanos modernos (essencial a 
fala) começou a aparecer nessa espécie cerca de 2 milhões de anos atrás e ele já 
poderia produzir certas vogais, como u, a, e, i. 
 
11) Sobre a trajetória do homem nas Américas existem várias hipóteses, 
explique duas, uma incluindo a da arqueóloga Niède Guidon sobre as descobertas 
no Piauí que podem mudar as teorias do surgimento do homem na América. 
A hipótese tradicional propõe que o ser humano chegou ao continente americano 
atravessando uma ponte de gelo ou terras emersas na região do Estreito de Bering, 
entre os atuais Estados Unidos e Rússia. 
Segundo essa hipótese, alguns cientistas afirmam que a chegada dos primeiros 
grupos teria acontecido há cerca de 20 mil anos, durante a última glaciação, época 
em que a temperatura do planeta esteve extremamente baixa e as geleiras 
avançaram dos polos em direção ao equador. 
Esses primeiros ocupantes da América, que teriam vindo das atuais Mongólia e 
Sibéria, na Ásia, seriam caçadores e estariam perseguindo suas presas quando 
fizeram a travessia para a América do Norte. Tudo indica que, naquele momento, o 
nível do mar estava aproximadamente 150 metros mais baixo do que atualmente, 
formando assim uma sólida faixa de gelo. Essa camada de gelo teria se desfeito 
quando a temperatura do planeta subiu, dando origem ao atual Estreito de Bering. 
A migração de seres humanos através do Estreito de Bering não pode ser 
descartada, mas é provável que tenham existido outros caminhos. É possível 
também que homens e mulheres tenham chegado ao continente americano muito 
antes dessa data. 
NIÈDE GUIDON - Segundo Niède, o material arqueológico resgatado até agora no 
Piauí – alvo de controvérsias entre os estudiosos – indica que o homem chegou à 
região há cerca de 100 mil anos. A pesquisadora acredita que o Homo sapiens deve 
ter vindo da África por via oceânica, atravessando o Atlântico. Houve uma grande 
seca na África e o homem teria ido para o mar procurar comida. Tempestades o 
empurraram oceano adentro. “O mar estava então 140 metros abaixo do nível de 
hoje, a distância entre a África e a América era muito menor e havia muito mais 
ilhas”, disse Niède 
 
12) Quem é Niède Guidon? Descreva sucintamente uma biografia critica. 
Tem 69 anos, fez carreira na França e desde 1992 mora em São Raimundo Nonato 
(PI), comanda a Fundação Museu do Homem Americano, que em parceria com o 
Ibama, administra o Parque Nacional da Serra da Capivara. Gosta de caminhar 
sozinha por trilhas em meio à caatinga. Já topou com duas onças nessas incursões. 
Formada em história natural pela USP (Universidade de São Paulo), com doutorado 
em pré-história pela Sorbonne, Université de Paris, França, Niède dava aulas em 
Paris, em 1992, quando recebeu um chamado brasileiro: mudar-se para São 
Raimundo Nonato, no Piauí, para dar início a um projeto de proteção da Serra da 
Capivara. 
13) Faça uma reflexão sobre a serra da Capivara, “Parque do Piauí: um 
gigante para a ciência, invisível para o Brasil” e quais são as pesquisas mais 
promissoras feitas hoje na área do parque? 
 
A importância do local se explica: trata-se de uma unidade de conservação 
arqueológica com uma área de 130 mil hectares que abriga mais de 900 sítios e 500 
deles contêm pinturas rupestres. 
No final de novembro, foi descoberto um sítio promissor que me deixou empolgada. 
Fica em um local elevado, junto ao que foi um dia uma cachoeira. As rochas do local 
eram ótimas para serem lascadas. Provavelmente, os homens usavam o local para 
fabricar os instrumentos e os levavam depois consigo. Acho que poderemos 
estabelecer semelhanças entre as técnicas usadas ali com as que eram aplicadas 
em alguns pontos da Europa há 30 mil anos, assim como já podemos comparar 
pinturas rupestres do parque com outras muito antigas, de outras partes do mundo. 
Estamos escavando também uma área chamada Serrote, onde achamos sete 
esqueletos, um número extremamente importante no Brasil, já que é pequeno o 
número de esqueletos encontrados por aqui. Na Serra Branca (região remota do 
parque, fechada à visitação), terminamos uma escavação que encontrou uma rocha 
a 10,3 metros de profundidade, que também deve nos dar preciosas informações 
sobre as mudanças do clima e do relevo da região.

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