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Estruturas de madeira

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Sarah Valente Tavares Ceatec – Engenharia Civil 
 
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Madeiras 
Estruturas de madeira 
USOS DA MADEIRA 
 Vigamento de piso 
 
 Residência: telhado ou pilar (parte estrutural) 
 
 Cimbramento (escoramento) 
 
 Pórtico triarticulado: madeira laminada colada 
 
 Ponte 
 
VANTAGENS 
 Material renovável: 
 Árvores podem ser plantadas novamente 
 Reaproveitável após desmontar a construção 
 Acabamento para uso: 
 Não requer processamento industrial 
 Material leve 
 Bom isolante térmico 
 Pré – fabricação das peças: qualidade e rapidez 
 Produção envolve baixo consumo de energia: 
 
 Alta resistência mecânica da madeira 
 
DESVANTAGENS 
 Possibilidade de ataques de fungos e insetos: 
 Minimização: tratamento quando expostas à 
essas condições  durabilidade 
 Material inflamável 
 
 
 
Obs.: O aço não é inflamável, mas em 
compensação não resiste à altas temperaturas. 
 
Mesmo quando exposta a altas temperaturas, mantém 
uma resistência significativa (por mais tempo) 
Origem: 
reflorestamento 
Maior f/: 
melhor 
aproveitamento 
 Sarah Valente Tavares Ceatec – Engenharia Civil 
 
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UMIDADE DA MADEIRA 
 Madeiras recém cortadas (madeiras verdes) possuem 
alta umidade  menor resistência 
 Madeira seca ao ar  maior resistência: 
 Quando posta a secar a madeira atinge um ponto de 
equilíbrio com o ar com grau de umidade entre 10% e 
20% 
 Umidade padrão de 12% como referência 
 NBR 7190:1997 – Projeto de estruturas de madeira 
DEFEITOS DA MADEIRA 
 Prejudicam a resistência, o aspecto ou a durabilidade 
 Nó (desvios das fibras): evitar o uso 
 
 Fenda e abaulamento: evitar que ocorram 
 
CLASSIFICAÇÃO DE ÁRVORES E MADEIRAS 
CONÍFERAS (GIMNOSPERMAS) 
 Chamadas de madeiras macias 
 Geralmente possuem menor resistência 
 Menor densidade 
 Típicas de regiões de clima frio 
 
 
 
DICOTILEDÔNEAS (ANGIOSPERMAS) 
 Chamadas de madeiras duras 
 Geralmente possuem maior resistência 
 Maior densidade 
 Típicas de regiões de clima quente 
 
TIPOS DE MADEIRA DE CONSTRUÇÃO 
MADEIRAS MACIÇAS 
 Madeira bruta: 
 Construções provisórias 
 Ex: escoramentos 
 Madeira falquejada: 
 Corte à machado (perdas) 
 Ex.: estacas, pontes simples 
 Madeira serrada: 
 Obtida por desdobramento (corte da madeira) 
 Construção civil 
 
 
Fenda: corte 
inadequado ou 
defeito de secagem 
(abaulamento) 
 Sarah Valente Tavares Ceatec – Engenharia Civil 
 
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DESDOBRAMENTO DO TRONCO EM PRANCHAS 
PARALELAS 
 Vantagens: 
 Maior aproveitamento da madeira 
 Maior rendimento do desdobro  maior rapidez 
 Desvantagens: 
 Maiores problemas de rachaduras e curvaturas durante 
a secagem 
 
DESDOBRAMENTO RADIAL DO TRONCO 
 Vantagens: 
 Minimiza os problemas (curvaturas) de secagem 
 Madeira consegue melhor preço no mercado 
 Desvantagens: 
 Desdobro lento e oneroso  exige um número muito 
grande de manobras na serra de fita 
 Menor aproveitamento da madeira 
 
MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS 
 Madeira laminada colada: 
 Produto estrutural  madeira selecionada 
 Possibilidade de atingir grandes vãos e diversos 
formatos de estrutura (eixos curvos) 
 Custo elevado 
 
 
 Madeira compensada: 
 Colagem de três ou mais lâminas alternando-se 
a direção das fibras em ângulo reto 
 Não estrutural 
 
 Madeira recomposta: 
 Madeira aglomerada 
 Resíduo de madeira prensado com adesivo 
 Não estrutural 
 
Todas as fibras 
estão paralelas 
 Sarah Valente Tavares Ceatec – Engenharia Civil 
 
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TRELIÇAS DE COBERTURA 
 Elementos estruturais para o caso de telhas cerâmicas: 
 Tesouras: treliças de cobertura 
 Terças: 
 Vigas vencendo o vão entre treliças, apoiando – 
se em seus nós 
 Caibros: apoiam – se nas terças 
 Espaçados de 40 a 60 cm 
 Ripas: 
 Peças nas quais se apoiam as telhas cerâmicas 
 Espaçamento (da ordem de 35 cm) é função do 
comprimento da telha 
 Terminologias: 
 Contraventamento horizontal e vertical e mãos 
francesas: 
 Usadas para reduzir o comprimento de flambagem 
das barras dos banzos 
 Lanternim: aumenta iluminação e ventilação (veneziana) 
 Cumeeira: parte mais alta do telhado 
 
 
 
OSB (Oriented Strand Board): camadas superficiais têm 
lascas alinhadas, enquanto camadas internas têm lascas 
distribuídas aleatoriamente.

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