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DISCIPLINA: INSTITUI AS CARREIRAS DO GRUPO DE ATIVIDADES DE DEFESA SOCIAL DO PODER EXECUTIVO 
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LEI 15301 DE 10/08/2004 
 
INSTITUI AS CARREIRAS DO GRUPO DE ATIVIDADES DE DEFESA SOCIAL DO PODER 
EXECUTIVO. 
 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 1º - Ficam instituídas, na forma desta lei, as seguintes carreiras, pertencentes ao Grupo 
de Atividades de Defesa Social do Poder Executivo: 
I - Auxiliar Executivo de Defesa Social; 
II - Assistente Executivo de Defesa Social; 
III - Analista Executivo de Defesa Social; 
IV - Auxiliar da Polícia Civil; 
V - Técnico Assistente da Polícia Civil; 
VI - Analista da Polícia Civil; 
VII - Auxiliar Administrativo da Polícia Militar; 
VIII - Assistente Administrativo da Polícia Militar; 
IX - Analista de Gestão da Polícia Militar; 
X - Professor de Educação Básica da Polícia Militar; 
XI - Especialista em Educação Básica da Polícia Militar; 
XII - Pedagogo/Supervisor Pedagógico - PEDG/SP;" 
XIII - Professor de Ensino Superior da Polícia Militar;" 
XIV - Auxiliar Administrativo da Defensoria Pública; 
XV - Assistente Administrativo da Defensoria Pública; 
XVI - Gestor da Defensoria Pública. 
XVII - Médico da Área de Defesa Social. 
§ 1º - A estrutura das carreiras instituídas por esta lei e o número de cargos de cada uma delas 
são os constantes no Anexo I. 
§ 2º - Além das carreiras instituídas no caput, integra o Grupo de Atividades de Defesa Social 
do Poder Executivo a carreira de Agente de Segurança Penitenciário, disciplinada pela Lei 
nº 14.695, de 30 de julho de 2003. 
 
Art. 2º - Para os efeitos desta lei, considera-se: 
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I - grupo de atividades o conjunto de carreiras agrupadas segundo sua área de atuação; 
II - carreira o conjunto de cargos de provimento efetivo agrupados segundo sua natureza e 
complexidade e estruturados em níveis e graus, escalonados em função do grau de 
responsabilidade e das atribuições da carreira; 
III - cargo de provimento efetivo a unidade de ocupação funcional do quadro de pessoal 
privativa de servidor público efetivo, com criação, remuneração, quantitativo, atribuições e 
responsabilidades definidos em lei e direitos e deveres de natureza estatutária estabelecidos 
em lei complementar; 
IV - quadro de pessoal o conjunto de cargos de provimento efetivo e de provimento em 
comissão de órgão ou entidade; 
V - nível a posição do servidor no escalonamento vertical dentro da mesma carreira, contendo 
cargos escalonados em graus, com os mesmos requisitos de capacitação e mesma natureza, 
complexidade, atribuições e responsabilidades; 
VI - grau a posição do servidor no escalonamento horizontal no mesmo nível de determinada 
carreira. 
 
Art. 3º - Os cargos das carreiras de que trata esta lei são lotados nos quadros de pessoal 
administrativo dos seguintes órgãos do Poder Executivo: 
I - na Secretaria de Administração Prisional - Seap - e na Secretaria de Estado de 
Segurança Pública - Sesp -, os cargos das carreiras de Auxiliar Executivo de Defesa Social, 
Assistente Executivo de Defesa Social, Analista Executivo de Defesa Social e Médico da Área 
de Defesa Social; 
II - na Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, os cargos das carreiras de Auxiliar da Polícia 
Civil, Técnico Assistente da Polícia Civil e Analista da Polícia Civil; 
III - na Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, os cargos das carreiras de Auxiliar 
Administrativo da Polícia Militar, Assistente Administrativo da Polícia Militar, Analista de Gestão 
da Polícia Militar, Professor de Educação Básica da Polícia Militar e de Especialista em 
Educação Básica; 
IV - na Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais, os cargos das carreiras de Auxiliar 
Administrativo da Defensoria Pública, Assistente Administrativo da Defensoria Pública e Gestor 
da Defensoria Pública." 
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V - no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, os cargos das carreiras de 
Auxiliar Executivo de Defesa Social, Assistente Executivo de Defesa Social e Analista 
Executivo de Defesa Social. 
Parágrafo único - Os servidores ocupantes de cargos das carreiras de que trata o inciso III do 
'caput' deste artigo terão como local de exercício as unidades do Colégio Tiradentes ou as 
unidades administrativas da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, por meio de ato do 
Comandante-Geral da Polícia Militar. 
 
Art. 4º - As atribuições gerais dos cargos das carreiras instituídas por esta lei são as constantes 
no Anexo III. 
Parágrafo único - As atribuições específicas dos cargos das carreiras de que trata esta lei são 
as definidas em regulamento. 
 
Art. 5º - A lotação dos cargos das carreiras de Auxiliar Executivo de Defesa Social, Assistente 
Executivo de Defesa Social, Analista Executivo de Defesa Social e Médico da Área de Defesa 
Social nos quadros de pessoal dos órgãos a que se referem os incisos I e V do art. 3º será 
definida em decreto e fica condicionada à anuência dos órgãos envolvidos e à aprovação da 
Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão - Seplag -, observado o interesse da 
administração. 
Parágrafo único - No caso de extinção ou criação de órgão ou entidade, a lotação será 
estabelecida em decreto e fica condicionada à aprovação da SEPLAG. 
 
Art. 6º - A mudança de lotação de cargos e a transferência de servidores entre os órgãos e as 
entidades do Poder Executivo somente serão permitidas dentro da mesma carreira. 
Parágrafo único - A transferência de servidor nos termos do "caput" deste artigo fica 
condicionada à existência de vaga no órgão ou entidade para o qual o servidor será transferido, 
nos termos da legislação vigente, respeitada a carga horária do cargo ocupado pelo servidor, 
e à anuência dos órgãos e entidades envolvidos. 
 
Art. 7º - Poderá haver cessão de servidor ocupante de cargo das carreiras instituídas por esta 
Lei entre os seguintes órgãos do Poder Executivo: 
I - Secretaria de Estado de Defesa Social; 
II - Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais; 
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III - Polícia Militar do Estado de Minas Gerais; 
IV - Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais; 
V - Secretaria de Estado de Segurança Pública; 
VI - Secretaria de Estado de Administração Prisional. 
Parágrafo único - A cessão de servidor ocupante de cargo das carreiras instituídas por esta 
Lei para órgãos ou entidades diversos dos mencionados no caput, ou em que não haja a 
carreira a que pertença o servidor, somente será permitida para o exercício de cargo de 
provimento em comissão ou função gratificada. 
 
Art. 8º - Os servidores que, após a publicação desta lei, ingressarem, por meio de concurso 
público, nas carreiras do Grupo de Atividades de Defesa Social terão carga horária de trabalho 
semanal de: 
I - trinta ou quarenta horas, conforme definido no edital do concurso público, para os 
servidores ocupantes de cargos das carreiras a que se referem os incisos II, III, XV e XVI do 
art. 1º. desta Lei; 
Assistente e Analista Executivo de Defesa Social (XV e XVI revogados). 
II - quarenta horas para os servidores ocupantes de cargos das carreiras a que se referem os 
incisos V e VI do art. 1º desta lei; 
Técnico Assistente e Analista da Polícia Civil. 
III - trinta horas para os servidores ocupantes de cargos das carreirasa que se referem os 
incisos VIII e IX do art. 1º desta lei; 
Assistente Administrativo e Analista de Gestão da Polícia Militar. 
IV - vinte e quatro horas-aula para os servidores ocupantes de cargos da carreira a que se 
refere o inciso X do art. 1º desta lei; 
Professor de Educação Básica da Polícia Militar. 
V - vinte e quatro horas para os servidores ocupantes de cargos da carreira a que se refere 
o inciso XI do art. 1º desta lei. 
Especialista em Educação Básica da Polícia Militar. 
VI - doze ou vinte e quatro horas, a serem exercidas em regime normal ou de plantão, para 
os servidores ocupantes de cargos da carreira a que se refere o inciso XVII do art. 1º desta lei. 
Médico da Área de Defesa Social. 
§ 1º - Os servidores que ingressarem na carreira de Analista da Polícia Civil e forem 
designados para o desempenho das funções de Médico, Odontólogo, Enfermeiro e 
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Fisioterapeuta, bem como os que ingressarem na carreira de Técnico Assistente da Polícia 
Civil e forem designados para o desempenho da função de Técnico de Radiologia, em 
exercício na Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, terão carga horária semanal de 
trabalho de vinte e quatro horas. 
§ 2º - (Revogado pelo art. 41 da lei nº 20.591, de 28/12/2012.) 
§ 3º - Na hipótese de dispensa das funções de Enfermeiro, Fisioterapeuta ou Técnico de 
Radiologia, ou de desempenho de função diversa das mencionadas, os servidores de que trata 
o § 1º - passarão a cumprir carga horária semanal de trabalho de trinta horas. 
§ 4º - Na hipótese de dispensa das funções de Médico e de Odontólogo, ou de desempenho 
de função diversa das mencionadas, os servidores de que tratam os § 1º - e 2º. passarão a 
cumprir carga horária semanal de trabalho de quarenta horas. 
 
Art. 8º-A - A carga horária semanal de trabalho do ocupante de cargo da carreira de Professor 
de Educação Básica da Polícia Militar será distribuída da seguinte forma: 
I - dezesseis horas destinadas à docência; 
II - oito horas destinadas a atividades extraclasse, observada a seguinte distribuição: 
a) quatro horas semanais em local de livre escolha do professor; 
b) quatro horas semanais na própria unidade ou em local definido pela direção pedagógica, 
sendo até duas horas semanais dedicadas a reuniões. 
§ 1º - O Professor de Educação Básica da Polícia Militar que não estiver no exercício da 
docência, que exercer suas atividades no apoio ao funcionamento da biblioteca ou nos núcleos 
de tecnologias educacionais - NTEs -, cumprirá vinte e quatro horas semanais no exercício 
dessas atividades, incluindo as horas destinadas a reuniões, em local definido pela direção do 
órgão de sua lotação na forma de regulamento. 
§ 2º - Assegurada a compatibilidade dos horários para o deslocamento entre as unidades 
escolares, o Professor de Educação Básica da Polícia Militar deverá, na forma de regulamento, 
cumprir sua carga horária em outra escola, na hipótese de não haver aulas suficientes para 
cumprimento integral da carga horária a que se refere o caput na escola em que estiver em 
exercício. 
§ 3º - A carga horária do Professor de Educação Básica da Polícia Militar não poderá ser 
reduzida, salvo na ocorrência de remoção ou de mudança de lotação, com expressa 
aquiescência do professor, hipótese em que a remuneração será proporcional à nova carga 
horária. 
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§ 4º - As atividades extraclasse a que se refere o inciso II do caput compreendem atividades 
de capacitação, planejamento, avaliação e reuniões, bem como outras atribuições específicas 
do cargo que não configurem o exercício da docência, sendo vedada a utilização dessa parcela 
da carga horária para substituição eventual de professores. 
§ 5º - A carga horária semanal destinada a reuniões a que se refere a alínea "b" do inciso II 
do caput poderá, a critério da direção da escola, ser acumulada para utilização dentro de um 
mesmo mês. 
§ 6º - A carga horária prevista na alínea "b" do inciso II do caput não utilizada para reuniões 
deverá ser destinada às outras atividades extraclasse a que se refere o § 4º. 
§ 7º - Caso o Professor de Educação Básica da Polícia Militar esteja inscrito em atividades de 
formação ou cursos de capacitação promovidos ou autorizados pela Polícia Militar do Estado 
de Minas Gerais, o saldo de horas previsto no § 6º - poderá ser cumprido fora da unidade, com 
o conhecimento prévio da direção pedagógica. 
§ 8º - Não se confundem, no âmbito das atribuições do cargo de Professor de Educação Básica 
da Polícia Militar, o apoio ao funcionamento da biblioteca previsto no § 1º - e o ensino do uso 
da biblioteca. 
 
Art. 8º-B - A carga horária semanal de trabalho do Professor de Educação Básica da Polícia 
Militar poderá ser acrescida de até dezesseis horas-aula, para que seja ministrado, na unidade 
em que esteja em exercício, conteúdo curricular para o qual seja habilitado. 
§ 1º - A extensão de carga horária, no ano letivo, será: 
I - obrigatória, no caso de professor com jornada semanal inferior a vinte e quatro horas, desde 
que a) as aulas sejam destinadas ao atendimento de demanda da escola e no mesmo 
conteúdo da titulação do cargo do professor; e 
b) o professor seja habilitado no conteúdo do cargo de que é titular; 
II - opcional, quando se tratar de: 
a) aulas destinadas ao atendimento de demanda da escola, em conteúdo diferente da titulação 
do cargo do professor; 
b) aulas em caráter de substituição; ou 
c) professor que cumpra jornada semanal de vinte e quatro horas em seu cargo; 
III - permitida, em caráter excepcional, ao professor não habilitado no conteúdo curricular das 
aulas disponíveis para extensão, nos termos do regulamento. 
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§ 2º - As aulas atribuídas por exigência curricular não estão incluídas no limite estabelecido 
no caput. 
§ 3º - Ao assumir extensão de carga horária, o professor fará jus ao Adicional por Extensão de 
Jornada - AEJ -, cujo valor será proporcional ao do subsídio estabelecido na tabela da carreira 
de Professor de Educação Básica da Polícia Militar acrescido da Vantagem Temporária de 
Antecipação do Posicionamento - VTAP -, de que trata o § 1º do art. 17 da Lei nº 19.837, de 
12 de dezembro de 2011, e da vantagem pessoal nominal a que se refere o § 3º do art. 4º da 
Lei nº 18.975, de 29 de junho de 2010, enquanto permanecer nessa situação. 
§ 4º - É vedada a atribuição de extensão de carga horária ao professor que se encontra 
afastado do exercício do cargo. 
§ 5º - O servidor ocupante de dois cargos de Professor de Educação Básica da Polícia Militar 
fará jus à extensão de que trata o caput desde que o somatório das horas destinadas à 
docência dos dois cargos não exceda trinta e duas horas, excluídas desse total as aulas 
assumidas por exigência curricular. 
§ 6º - O AEJ poderá compor a base da contribuição de que trata o art. 26 da Lei Complementar 
nº 64, de 25 de março de 2002, mediante opção expressa do servidor quando da sua 
concessão, observando-se ainda, para fins de integração das horas-aula a que se refere 
o caput à carga horária do respectivo cargo efetivo, os critérios estabelecidos no art. 8º-G desta 
Lei. 
§ 7º - A extensão de carga horária será concedida ao Professor de Educação Básica da Polícia 
Militar a cada ano letivo e cessará, a qualquer tempo, quando ocorrer: 
I - desistênciado servidor, nas hipóteses dos incisos II e III do § 1º; 
II - redução do número de turmas ou de aulas na unidade em que estiver atuando; 
III - retorno do titular, quando a extensão resultar de substituição; 
IV - provimento do cargo, quando a extensão resultar de aulas oriundas de cargo vago, nas 
hipóteses dos incisos II e III do § 1º; 
V - ocorrência de movimentação do professor; 
VI - afastamento do cargo, com ou sem remuneração, por período superior a sessenta dias no 
ano; 
VII - resultado insatisfatório na avaliação de desempenho individual, nos termos da legislação 
específica; 
VIII - requisição das aulas por professor efetivo ou efetivado habilitado no conteúdo específico, 
quando assumidas por docente não habilitado. 
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§ 8º - A média da carga horária exercida por mais de dez anos a título de extensão de jornada 
a que se refere o inciso I do § 1º - será integrada à carga horária do Professor de Educação 
Básica da Polícia Militar, desde que tenha havido a contribuição a que se refere o § 6º, 
observado o disposto no regulamento. 
§ 9º - O AEJ será pago durante as férias regulamentares com base na média dos valores 
percebidos no ano anterior a esse título. 
§ 10 - A carga horária resultante da integração prevista no § 8º - não poderá ser reduzida após 
essa alteração, salvo na ocorrência de remoção e de mudança de lotação, com expressa 
aquiescência do professor, hipótese em que a remuneração será proporcional à nova carga 
horária. 
 
Art. 8º-C - O cargo efetivo de Professor de Educação Básica da Polícia Militar poderá ser 
provido, excepcionalmente, com carga horária igual ou superior a oito horas semanais, sem 
ultrapassar o limite de vinte e quatro horas semanais para o mesmo conteúdo curricular. 
§ 1º - Para os servidores ocupantes de cargo a que se refere o caput, as horas destinadas à 
docência serão calculadas proporcionalmente em relação à carga horária total do cargo, na 
forma de regulamento. 
§ 2º - O subsídio do Professor de Educação Básica da Polícia Militar a que se refere este artigo 
será estabelecido conforme a tabela prevista no item II.1 do Anexo II da Lei nº 18.975, de 29 
de junho de 2010, e será proporcional ao número de horas semanais fixadas para o cargo, na 
forma de regulamento. 
§ 3º - As aulas assumidas em cargo vago e no mesmo conteúdo da titulação do cargo do 
professor habilitado passarão, mediante requerimento e com a anuência da Polícia Militar do 
Estado de Minas Gerais, a integrar a carga horária semanal do professor, a qual não poderá 
ser reduzida após essa alteração, salvo na hipótese de remoção e de mudança de lotação, 
com expressa aquiescência do professor, hipótese em que a remuneração será proporcional 
à nova carga horária. 
 
Art. 8º-D - Os cargos de Diretor de Escola do Colégio Tiradentes da Polícia Militar são de 
provimento em comissão, e o seu quantitativo é de trinta cargos. 
Parágrafo único - O cargo de Diretor de Escola do Colégio Tiradentes da Polícia Militar, com 
carga horária de quarenta horas semanais, será exercido em regime de dedicação exclusiva 
por servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou detentor de função pública das 
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carreiras de Professor de Educação Básica da Polícia Militar e de Especialista em Educação 
Básica da Polícia Militar. 
 
Art. 8º-E - A função de Vice-Diretor do Colégio Tiradentes da Polícia Militar será exercida por 
servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou detentor de função pública das carreiras 
de Professor de Educação Básica da Polícia Militar ou de Especialista em Educação Básica 
da Polícia Militar. 
§ 1º - O servidor que perceber a gratificação de função de Vice-Diretor, correspondente a 40% 
(quarenta por cento) do subsídio do cargo de Diretor de Escola - D-VI, a que se refere o Anexo 
III da Lei nº 18.975, de 29 de junho de 2010, cumprirá jornada de trabalho semanal de trinta 
horas. 
§ 2º - O Especialista em Educação Básica da Polícia Militar no exercício da função de Vice-
Diretor complementará a carga horária de quarenta horas semanais, quando for o caso, no 
desempenho de sua especialidade. 
 
Art. 8º-F - As aulas de um mesmo conteúdo que, por exigência curricular, ultrapassarem o 
limite do regime básico do professor deverão ser atribuídas, obrigatoriamente, ao mesmo 
Professor de Educação Básica da Polícia Militar, enquanto permanecer nessa situação. 
§ 1º - Ao assumir exigência curricular, o professor fará jus ao Adicional por Exigência Curricular 
- AEC -, cujo valor será proporcional ao do subsídio estabelecido na tabela da carreira de 
Professor de Educação Básica da Polícia Militar acrescido da Vantagem Temporária de 
Antecipação do Posicionamento - VTAP -, de que trata o § 1º do art. 17 da Lei nº 19.837, de 
2011, e da vantagem pessoal nominal a que se refere o § 3º do art. 4º da Lei nº 18.975, de 
2010, enquanto permanecer nessa situação. 
§ 2º - O AEC poderá compor a base da contribuição de que trata o art. 26 da Lei Complementar 
nº 64, de 2002, mediante opção expressa do servidor quando da sua concessão, observando-
se ainda, para fins de integração das aulas a que se refere o caput à carga horária do 
respectivo cargo efetivo, os critérios estabelecidos no art. 8º-G desta Lei. 
§ 3º - O AEC será pago durante as férias regulamentares com base na média dos valores 
percebidos no ano anterior a esse título. 
 
Art. 8º-G - A média da carga horária exercida por dez anos ou mais a título de extensão de 
jornada ou de exigência curricular integrará a carga horária do cargo efetivo do Professor de 
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Educação Básica da Polícia Militar, passando a compor a remuneração do servidor, a partir da 
vigência da aposentadoria, desde que tenha havido a contribuição de que trata o art. 26 da Lei 
Complementar nº 64, de 2002, observado o disposto em regulamento. 
Parágrafo único - Se, por ocasião da concessão da aposentadoria, o período de extensão da 
carga horária ou exigência curricular for inferior a três mil seiscentos e cinquenta dias e igual 
ou superior a dois mil cento e noventa dias, o servidor fará jus, por ano de exercício, à 
integração de um décimo da média da carga horária exercida no período. 
 
DAS CARREIRAS 
Do Ingresso 
 
Art. 9º - O ingresso em cargo de carreira instituída por esta Lei depende de aprovação em 
concurso público de provas ou de provas e títulos. 
§ 1º - O ingresso em cargo de carreira instituída por esta Lei ocorrerá no primeiro grau dos 
níveis mencionados a seguir e depende de comprovação de habilitação mínima em nível: 
I - fundamental, para ingresso no nível I da carreira de Auxiliar Administrativo da Polícia Militar; 
II - intermediário, para ingresso no nível I das carreiras de Assistente Executivo de Defesa 
Social, Técnico Assistente da Polícia Civil e Assistente Administrativo da Polícia Militar; 
III - superior, para ingresso no nível I das carreiras de Analista Executivo de Defesa Social, 
Analista da Polícia Civil, Analista de Gestão da Polícia Militar e Especialista em Educação 
Básica da Polícia Militar; 
IV - para as carreiras de Médico da Área de Defesa Social e de Analista da Polícia Civil, nas 
funções de Médico ou Odontólogo: 
a) graduação, para ingresso no nível I; 
b) graduação acumulada com pós-graduação lato sensu, para ingresso no nível III; 
V -superior, com habilitação específica em supervisão pedagógica ou orientação educacional 
obtida em curso superior de Pedagogia ou especialização em Pedagogia com licenciatura em 
área específica, conforme o edital do concurso, para ingresso no nível I da carreira de 
Especialista em Educação Básica da Polícia Militar; 
VI - para a carreira de Professor de Educação Básica da Polícia Militar: 
a) habilitação específica obtida em curso superior com licenciatura de curta duração, conforme 
o edital do concurso público, para ingresso no nível I; 
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b) habilitação específica obtida em curso superior com licenciatura plena ou graduação com 
complementação pedagógica, conforme o edital do concurso público, para ingresso no nível 
II; 
c) habilitação específica obtida em curso superior com licenciatura plena, ou graduação com 
complementação pedagógica acumulada com Mestrado em Educação ou área afim, conforme 
o edital do concurso público, para ingresso no nível IV. 
§ 2º - As habilitações de que trata o § 1º deste artigo serão especificadas no edital do concurso 
público. 
§ 3º - Para fins do disposto nesta lei, considera-se: 
I - nível intermediário a formação em ensino médio ou em curso de educação profissional de 
ensino médio, na forma da Lei de Diretrizes e Bases da Educação; 
II - nível superior a formação em educação superior que compreende curso ou programa de 
graduação, na forma da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. 
§ 4º - Para fins de ingresso e promoção nas carreiras de Médico da Área de Defesa Social e 
de Analista da Polícia Civil, no desempenho da função de médico, a residência médica e os 
títulos de especialidade médica reconhecidos por convênio entre o Conselho Federal de 
Medicina - CFM -, a Associação Médica Brasileira - AMB - e a Comissão Nacional de 
Residência Médica - CNRM - equivalem à pós-graduação "lato sensu". 
 
Art. 10 - O concurso público para ingresso nas carreiras de que trata esta lei será de caráter 
eliminatório e classificatório e poderá conter as seguintes etapas sucessivas: 
I - provas, ou provas e títulos; 
II - prova de aptidão psicológica e psicotécnica, se necessário; 
III - prova de condicionamento físico por testes específicos, se necessário; 
IV - curso de formação técnico-profissional, se necessário. 
§ 1º - As instruções reguladoras do concurso público serão publicadas em edital, que conterá, 
tendo em vista as especificidades das atribuições do cargo, no mínimo: 
I - o número de vagas existentes; 
II - as matérias sobre as quais versarão as provas e os respectivos programas; 
III - o desempenho mínimo exigido para aprovação nas provas; 
IV - os critérios de avaliação dos títulos, se for o caso; 
V - o caráter eliminatório ou classificatório de cada etapa do concurso; 
VI - os requisitos para a inscrição, com exigência mínima de comprovação pelo candidato: 
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a) de estar no gozo dos direitos políticos; 
b) de estar em dia com as obrigações militares; 
VII - a escolaridade mínima exigida para o ingresso na carreira. 
§ 2º - O curso a que se refere o inciso IV do "caput" deste artigo será desenvolvido pelo órgão 
em parceria com a Escola de Governo da Fundação João Pinheiro, salvo no caso das carreiras 
da Polícia Civil, para as quais o curso ficará a cargo da Academia de Polícia Civil, facultada a 
parceria com a Escola de Governo da Fundação João Pinheiro. 
 
Art. 11 - Concluído o concurso público e homologados os resultados, a nomeação dos 
candidatos habilitados obedecerá à ordem de classificação e ao prazo de validade do 
concurso. 
§ 1º - O prazo de validade do concurso será contado a partir da data de sua homologação, 
prorrogável uma vez por igual período. 
§ 2º - Para a posse em cargo de provimento efetivo, o candidato aprovado deverá comprovar: 
I - cumprimento dos requisitos constantes nos incisos VI e VII do § 1º - do art. 10 desta lei; 
II - idoneidade e conduta ilibada, nos termos de regulamento; 
III - aptidão física e mental para o exercício do cargo, por meio de avaliação médica, nos termos 
da legislação vigente. 
 
Art. 12 - O servidor público ocupante de cargo de provimento efetivo do Poder Executivo do 
Estado de Minas Gerais que, em razão de concurso público posterior à publicação desta lei, 
ingressar em cargo de carreira do Grupo de Atividades de Defesa Social, com jornada 
equivalente à do cargo de origem, cuja remuneração, incluídos adicionais, gratificações e 
vantagens pessoais, for superior à remuneração do cargo de carreira instituída por esta lei, 
poderá perceber a diferença a título de vantagem pessoal nominalmente identificada, sujeita 
exclusivamente à revisão geral da remuneração dos servidores estaduais. 
Parágrafo único - Para o cálculo da diferença prevista no "caput" deste artigo, não serão 
computados os adicionais a que se refere o art. 118 do Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias da Constituição do Estado. 
 
Do Desenvolvimento na Carreira 
 
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Art. 13 - O desenvolvimento do servidor nas carreiras instituídas por esta lei dar-se-á mediante 
progressão ou promoção. 
 
Art. 14 - Progressão é a passagem do servidor do grau em que se encontra para o grau 
subsequente no mesmo nível da carreira a que pertence. 
Parágrafo único - Fará jus à progressão o servidor que preencher os seguintes requisitos: 
I - encontrar-se em efetivo exercício; 
II - ter cumprido o interstício de dois anos de efetivo exercício no mesmo grau; 
III - ter recebido duas avaliações periódicas de desempenho individual satisfatórias desde a 
sua progressão anterior, nos termos das normas legais pertinentes. 
 
Art. 15 - Promoção é a passagem do servidor de um nível para o imediatamente superior, na 
mesma carreira a que pertence. 
§ 1º - Fará jus à promoção o servidor que preencher os seguintes requisitos: 
I - participação e aprovação em atividades de formação e aperfeiçoamento, se houver 
disponibilidade orçamentária e financeira para implementação de tais atividades; 
II - ter cumprido o interstício de cinco anos de efetivo exercício no mesmo nível; 
III - ter recebido cinco avaliações periódicas de desempenho individual satisfatórias, desde a 
sua promoção anterior, nos termos das normas legais pertinentes; 
IV - comprovar a titulação mínima exigida. 
§ 2º - As atividades a que se refere o inciso I do § 1º serão desenvolvidas em parceria com a 
Escola de Governo da Fundação João Pinheiro. 
§ 3º - O posicionamento do servidor no nível para o qual for promovido dar-se-á no primeiro 
grau cujo vencimento básico seja superior ao percebido pelo servidor no momento da 
promoção. 
§ 4º - As atividades a que se refere o inciso I do § 1º - deste artigo, para as carreiras da Polícia 
Civil de Minas Gerais, serão desenvolvidas pela Academia de Polícia Civil e poderão ser 
realizadas em parceria com a Escola de Governo da Fundação João Pinheiro. 
 
Art. 16 - Após a conclusão do estágio probatório, o servidor considerado apto será posicionado 
no segundo grau do nível de ingresso na carreira. 
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Parágrafo único - A contagem do prazo para fins da primeirapromoção e da segunda 
progressão terá início após a conclusão do estágio probatório, desde que o servidor tenha sido 
aprovado. 
 
Art. 17 - Haverá progressão ou promoção por escolaridade adicional, nos termos de decreto, 
após aprovação da Câmara de Coordenação Geral, Planejamento, Gestão e Finanças, 
aplicando-se fator de redução ou supressão do interstício necessário e do quantitativo de 
avaliações periódicas de desempenho individual satisfatórias para fins de progressão ou 
promoção, na hipótese de formação complementar ou superior àquela exigida para o nível em 
que o servidor estiver posicionado, relacionada com a natureza e a complexidade da respectiva 
carreira. 
Parágrafo único - Os títulos apresentados para aplicação do disposto no "caput" deste artigo 
poderão ser utilizados uma única vez, sendo vedado seu aproveitamento para fins de 
concessão de qualquer vantagem pecuniária, salvo para concessão do Adicional de 
Desempenho - ADE. 
 
Art. 18 - Perderá o direito à progressão e à promoção o servidor que, no período aquisitivo: 
I - sofrer punição disciplinar em que seja: 
a) suspenso; 
b) exonerado ou destituído do cargo de provimento em comissão ou função gratificada que 
estiver exercendo; 
II - afastar-se das funções específicas de seu cargo, excetuados os casos previstos como de 
efetivo exercício nas normas estatutárias vigentes e em legislação específica. 
Parágrafo único - Na hipótese prevista no inciso II do "caput" deste artigo, o afastamento 
ensejará a suspensão do período aquisitivo para fins de promoção e progressão, contando-se, 
para tais fins, o período anterior ao afastamento, desde que tenha sido concluída a respectiva 
avaliação periódica de desempenho individual. 
 
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS 
 
Art. 19 - Os cargos de provimento efetivo de Ajudante de Serviços Gerais, Motorista, Oficial de 
Serviços Gerais, Oficial do Trabalho e da Assistência Social à Criança e ao Adolescente, 
Agente de Administração e Agente do Trabalho e da Assistência Social à Criança e ao 
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Adolescente lotados na Secretaria de Estado de Defesa Social e no Corpo de Bombeiros Militar 
do Estado de Minas Gerais na data de publicação desta lei ficam transformados em cento e 
três cargos de provimento efetivo de Auxiliar Executivo de Defesa Social, ressalvados os 
seguintes cargos vagos de provimento efetivo, que ficam extintos: 
I - trinta e um cargos de Ajudante de Serviços Gerais; 
II - trinta cargos de Motorista; 
III - trezentos e trinta e um cargos de Oficial de Serviços Gerais; 
IV - um cargo de Oficial do Trabalho e da Assistência Social à Criança e ao Adolescente; 
V - duzentos e quarenta e seis cargos de Agente de Administração. 
 
Art. 20 - Ficam extintos no Quadro de Pessoal da Secretaria de Estado de Defesa Social: 
I - dois cargos vagos de provimento efetivo de Agente de Telecomunicações; 
II - vinte e três cargos vagos de provimento efetivo de Monitor; 
III - seis cargos vagos de provimento efetivo de Oficial Instrutor Penitenciário; 
IV - doze cargos vagos de provimento efetivo de Telefonista. 
 
Art. 21 - Para a obtenção do número de cargos da carreira de Assistente Executivo de Defesa 
Social da Secretaria de Estado de Defesa Social e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado 
de Minas Gerais, previsto no Anexo I desta lei, são realizados os seguintes procedimentos: 
I - ficam os cargos de provimento efetivo de Assistente Técnico da Saúde, Auxiliar 
Administrativo, Auxiliar do Trabalho e da Assistência Social à Criança e ao Adolescente, 
Instrutor Técnico Penitenciário, Técnico Administrativo e Técnico de Obras Públicas lotados 
na Secretaria de Estado de Defesa Social na data de publicação desta lei transformados em 
duzentos e setenta e sete cargos de provimento efetivo de Assistente Executivo de Defesa 
Social; 
II - ficam criados mil duzentos e trinta e quatro cargos de provimento efetivo de Assistente 
Executivo de Defesa Social. 
 
Art. 22 - Para a obtenção do número de cargos da carreira de Analista Executivo de Defesa 
Social da Secretaria de Estado de Defesa Social, previsto no Anexo I desta lei, são realizados 
os seguintes procedimentos: 
I - ficam os cargos de provimento efetivo de Analista Agropecuário, Analista da Administração, 
Analista da Cultura, Analista da Justiça, Analista da Saúde, Analista de Educação, Analista de 
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Obras Públicas e Analista de Planejamento lotados na Secretaria de Estado de Defesa Social 
na data de publicação desta lei transformados em duzentos e setenta cargos de provimento 
efetivo de Analista Executivo de Defesa Social; 
II - ficam criados oitocentos cargos de provimento efetivo de Analista Executivo de Defesa 
Social. 
 
Art. 23 - Os cargos de provimento efetivo de Agente de Administração, Ajudante de Serviços 
Gerais, Oficial de Serviços Gerais e Motorista lotados na Polícia Civil do Estado de Minas 
Gerais na data de publicação desta lei ficam transformados em duzentos e dezoito cargos de 
provimento efetivo de Auxiliar da Polícia Civil, ressalvados os seguintes cargos vagos de 
provimento efetivo, que ficam extintos: 
I - oitocentos e vinte e cinco cargos de Agente de Administração; 
II - duzentos e cinquenta e quatro cargos de Ajudante de Serviços Gerais; 
III - dez cargos de Oficial de Serviços Gerais; 
IV - dois cargos de Motorista. 
 
Art. 24 - Ficam extintos, no Quadro de Pessoal da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, os 
seguintes cargos vagos de provimento efetivo: 
I - vinte cargos de Agente de Comunicação Social; 
II - quarenta e nove cargos de Agente de Telecomunicações; 
III - sessenta e nove cargos de Agente de Serviços de Manutenção; 
IV - seis cargos de Agente Gráfico; 
V - vinte e um cargos de Telefonista. 
 
Art. 25 - Para a obtenção do número de cargos da carreira de Técnico Assistente da Polícia 
Civil, previsto no Anexo I desta lei, são realizados os seguintes procedimentos: 
I - ficam os cargos de provimento efetivo de Auxiliar Administrativo, Auxiliar em Agropecuária, 
Assistente Técnico da Saúde, Auxiliar do Trabalho e da Assistência Social à Criança e ao 
Adolescente, Técnico Administrativo e Técnico de Comunicação Social lotados na Polícia Civil 
do Estado de Minas Gerais na data de publicação desta lei transformados em duzentos e trinta 
e um cargos de provimento efetivo de Técnico Assistente da Polícia Civil; 
II - ficam criados oitocentos e cinco cargos de provimento efetivo de Técnico Assistente da 
Polícia Civil. 
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Art. 26 - Para a obtenção do número de cargos da carreira de Analista da Polícia Civil, previsto 
no Anexo I desta lei, são realizados os seguintes procedimentos: 
I - ficam os cargos de provimento efetivo de Analista de Saúde, Analista de Obras Públicas, 
Analista de Comunicação Social, Analista de Planejamento, Analista da Administração, 
Analista do Trabalho e da Assistência Social à Criança e ao Adolescente e Analista da Cultura, 
lotados na Polícia Civil do Estado de Minas Gerais na data de publicação desta lei 
transformados em duzentos e cinquenta e um cargos de provimento efetivo de Analista da 
Polícia Civil; 
II - ficam criados cento e noventa e nove cargos de provimento efetivo de Analista da Polícia 
Civil. 
 
Art. 27 - Os cargos de provimento efetivo de Ajudante de Serviços Gerais, Oficialdo Trabalho 
e da Assistência Social à Criança e ao Adolescente, Motorista, Telefonista, Agente de 
Administração e Agente da Saúde lotados no Quadro de Pessoal da Polícia Militar do Estado 
de Minas Gerais na data de publicação desta lei ficam transformados em oitenta e nove cargos 
de provimento efetivo de Auxiliar Administrativo da Polícia Militar, ressalvados os seguintes 
cargos vagos de provimento efetivo, que ficam extintos: 
I - cinquenta e oito cargos de Ajudante de Serviços Gerais; 
II - três cargos de Motorista; 
III - um cargo de Telefonista; 
IV - seis cargos de Agente de Administração. 
 
Art. 28 - Fica extinto, no Quadro de Pessoal da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, um 
cargo vago de provimento efetivo de Agente de Serviços de Manutenção. 
 
Art. 29 - Para a obtenção do número de cargos da carreira de Assistente Administrativo da 
Polícia Militar, previsto no Anexo I desta lei, são realizados os seguintes procedimentos: 
I - ficam os cargos de provimento efetivo de Auxiliar Administrativo, Assistente Técnico da 
Saúde, Técnico Administrativo e Técnico de Comunicação Social lotados na Polícia Militar do 
Estado de Minas Gerais na data de publicação desta lei transformados em sessenta e quatro 
cargos de provimento efetivo de Assistente Administrativo da Polícia Militar; 
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II - ficam criados trinta e dois cargos de provimento efetivo de Assistente Administrativo da 
Polícia Militar. 
 
Art. 30 - Para a obtenção do número de cargos da carreira de Analista de Gestão da Polícia 
Militar, previsto no Anexo I desta lei, são realizados os seguintes procedimentos: 
I - ficam os cargos de provimento efetivo de Analista do Trabalho e da Assistência Social à 
Criança e ao Adolescente, Analista da Administração e Analista da Saúde lotados na Polícia 
Militar do Estado de Minas Gerais na data de publicação desta lei transformados em doze 
cargos de provimento efetivo de Analista de Gestão da Polícia Militar; 
II - ficam criados dezesseis cargos de provimento efetivo de Analista de Gestão da Polícia 
Militar. 
 
Art. 31 - Os cargos de provimento efetivo de Professor - P2, Professor - P3, Professor - P4, 
Professor - P5, Professor - P6, Regente de Ensino - RE3 e Regente de Ensino - RE4 lotados 
na Polícia Militar do Estado de Minas Gerais na data de publicação desta lei ficam 
transformados em quinhentos e onze cargos de provimento efetivo de Professor de Educação 
Básica da Polícia Militar. 
 
Art. 32 - Os cargos de provimento efetivo de Orientador Educacional - OE5 e Orientador 
Educacional - OE6 lotados na Polícia Militar do Estado de Minas Gerais na data de publicação 
desta lei ficam transformados em vinte e dois cargos de provimento efetivo de 
Pedagogo/Orientador Educacional - PEDG/OE. 
 
Art. 33 - Os cargos de provimento efetivo de Supervisor Pedagógico - SP4 e Supervisor 
Pedagógico - SP6 lotados na Polícia Militar do Estado de Minas Gerais na data de publicação 
desta lei ficam transformados em cinco cargos de provimento efetivo de Pedagogo/Supervisor 
Pedagógico - PEDG/SP. 
 
Art. 34 - Para a obtenção do número de cargos da carreira de Auxiliar Administrativo da 
Defensoria Pública, previsto no Anexo I desta lei, são realizados os seguintes procedimentos: 
I - ficam os cargos de provimento efetivo de Ajudante de Serviços Gerais, Motorista e Agente 
de Administração lotados na Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais na data de 
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publicação desta lei transformados em doze cargos de provimento efetivo de Auxiliar 
Administrativo da Defensoria Pública; 
II - ficam três cargos de provimento efetivo de Ajudante de Serviços Gerais, Oficial de Serviços 
Gerais e Agente de Administração lotados na Secretaria de Estado de Defesa Social e cujos 
ocupantes estejam em exercício na função de Assistente Jurídico de Penitenciária na data de 
publicação desta lei transformados em três cargos de provimento efetivo de Auxiliar 
Administrativo da Defensoria Pública; 
III - ficam criados dois cargos de provimento efetivo de Auxiliar Administrativo da Defensoria 
Pública. 
 
Art. 35 - Para a obtenção do número de cargos da carreira de Assistente Administrativo da 
Defensoria Pública, previsto no Anexo I desta lei, são realizados os seguintes procedimentos: 
I - ficam os cargos de provimento efetivo de Auxiliar Administrativo e de Agente de Segurança 
Penitenciário lotados na Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais na data de publicação 
desta lei transformados em quarenta e dois cargos de provimento efetivo de Assistente da 
Defensoria Pública; 
II - ficam seis cargos de provimento efetivo de Auxiliar Administrativo e Assistente Técnico da 
Saúde, lotados na Secretaria de Estado de Defesa Social, cujos servidores estejam em 
exercício na Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais na data de publicação desta lei 
transformados em seis cargos de provimento efetivo de Assistente Administrativo da 
Defensoria Pública; 
III - ficam cinco cargos de provimento efetivo de Agente de Segurança Penitenciário, Auxiliar 
Administrativo e Técnico Administrativo lotados na Secretaria de Estado de Defesa Social e 
cujos ocupantes estejam em exercício na função de Assistente Jurídico de Penitenciária na 
data de publicação desta lei transformados em cinco cargos de provimento efetivo de 
Assistente Administrativo da Defensoria Pública; 
IV - ficam criados duzentos e vinte e cinco cargos de provimento efetivo de Assistente 
Administrativo da Defensoria Pública. 
Parágrafo único - Os cargos de provimento efetivo de Agente de Segurança Penitenciário de 
que trata o inciso I do "caput" deste artigo referem-se aos ocupantes que fizeram a opção 
prevista no art. 139 da Lei Complementar nº 65, de 16 de janeiro de 2003. 
 
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Art. 36 - Para a obtenção do número de cargos da carreira de Gestor da Defensoria Pública, 
previsto no Anexo I desta lei, são realizados os seguintes procedimentos: 
I - ficam os cargos de provimento efetivo de Analista da Educação, Analista de Administração 
e Analista de Cultura lotados na Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais na data de 
publicação desta lei transformados em onze cargos de provimento efetivo de Gestor da 
Defensoria Pública; 
II - ficam trinta e oito cargos de provimento efetivo de Analista da Justiça, Analista de 
Planejamento e Analista da Administração lotados na Secretaria de Estado de Defesa Social 
e cujos ocupantes estejam em exercício na Defensoria Pública na data de publicação desta lei 
transformados em trinta e oito cargos de provimento efetivo de Gestor da Defensoria Pública; 
III - ficam dois cargos de provimento efetivo de Analista da Administração lotados na Secretaria 
de Estado de Defesa Social e cujos ocupantes estejam na função de Assistente Jurídico de 
Penitenciária na data de publicação desta lei transformados em dois cargos de provimento 
efetivo de Gestor da Defensoria Pública; 
IV - ficam criados setenta e um cargos de provimento efetivo de Gestor da Defensoria Pública. 
 
Art. 37 - Passam a compor o quadro da Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais os 
quarenta e quatro servidores ocupantes dos cargos de provimento efetivo previstos no inciso 
II dos arts. 35 e 36 e, nos termos do art. 48 desta lei, setenta funções públicas e funções 
públicas efetivadas pela Emendaà Constituição nº 49, de 13 de junho de 2001, lotados na 
Secretaria de Estado de Defesa Social e que estiverem em exercício na Defensoria Pública do 
Estado de Minas Gerais na data de publicação desta lei, incluídos nos quantitativos a que se 
referem o Anexo I e a tabela IV.4 do Anexo IV, sendo: 
I - noventa e sete servidores ocupantes do cargo ou detentores de função pública de Analista 
da Justiça; 
II - dois servidores ocupantes do cargo ou detentores de função pública de Analista da 
Administração; 
III - um servidor ocupante do cargo ou detentor de função pública de Analista de Esportes; 
IV - um servidor ocupante do cargo ou detentor de função pública de Analista do Planejamento; 
V - onze servidores ocupantes do cargo ou detentores de função pública de Auxiliar 
Administrativo; 
VI - um servidor ocupante do cargo ou detentor de função pública de Agente de Serviços da 
Saúde; 
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VII - um servidor ocupante do cargo ou detentor de função pública de Assistente Técnico da 
Saúde. 
 
Art. 38 - Passam a compor o quadro da Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais os dez 
servidores ocupantes dos cargos de provimento efetivo previstos no inciso II do art. 34 e no 
inciso III dos arts. 35 e 36 e, nos termos do art. 48 desta lei, quarenta funções públicas e 
funções públicas efetivadas pela Emenda à Constituição nº 49, de 2001, lotados na Secretaria 
de Estado de Defesa Social e que estiverem na função de Assistente Jurídico de Penitenciária 
na data de publicação desta lei, incluídos nos quantitativos a que se referem o Anexo I e a 
tabela IV.4 do Anexo IV, sendo: 
I - um servidor ocupante do cargo de Ajudante de Serviços Gerais; 
II - três servidores ocupantes do cargo ou detentores de função pública de Oficial de Serviços 
Gerais; 
III - um servidor ocupante do cargo de Agente de Administração; 
IV - um servidor ocupante do cargo de Agente de Segurança Penitenciário; 
V - cinco servidores ocupantes do cargo ou detentores de função pública de Auxiliar 
Administrativo; 
VI - um servidor ocupante do cargo de Técnico Administrativo; 
VII - seis servidores ocupantes do cargo ou detentores de função pública de Analista da 
Administração; 
VIII - vinte e oito servidores ocupantes do cargo ou detentores de função pública de Analista 
da Justiça; 
IX - um servidor detentor de função pública de Instrutor Técnico Penitenciário; 
X - um servidor detentor de função pública de Telefonista; 
XI - dois servidores ocupantes do cargo ou detentores de função pública de Analista do 
Trabalho e da Assistência Social à Criança e ao Adolescente. 
(Vide art. 55 da Lei nº 15.788, de 27/10/2005.) 
 
Art. 39 - O remanejamento dos servidores de que tratam os arts. 37 e 38 se dará por meio de 
decreto do Poder Executivo, observado o disposto na Lei Complementar nº 65, de 16 de janeiro 
de 2003. 
 
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Art. 40 - A identificação dos cargos de provimento efetivo transformados, criados e extintos por 
esta lei será feita em decreto. 
 
Art. 41 - Os servidores que, na data de publicação desta lei, forem ocupantes de cargo de 
provimento efetivo lotado nos órgãos relacionados no art. 3º serão enquadrados na estrutura 
estabelecida no Anexo I, conforme tabela de correlação constante no Anexo II. 
§ 1º - Após o enquadramento de que trata o caput deste artigo, não haverá ingresso nas 
carreiras de que tratam os incisos I, IV, XIII e XIV do art. 1º. desta Lei. 
(Parágrafo com redação dada pelo art. 35 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.) 
§ 2º - Os servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo lotados na Defensoria Pública 
do Estado de Minas Gerais e que fizeram a opção de que trata a Lei Complementar nº 65, de 
16 de janeiro de 2003, serão enquadrados na estrutura estabelecida no Anexo I, conforme 
tabela de correlação constante no Anexo II desta lei. 
 
Art. 42 - (Revogado pelo art. 137 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.) 
 
Art. 43 - (Revogado pelo art. 137 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.) 
 
Art. 44 - (Revogado pelo art. 137 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.) 
 
Art. 45 - As tabelas de vencimento básico das carreiras instituídas por esta lei serão 
estabelecidas em lei, observada a estrutura prevista no Anexo I. 
Parágrafo único - O vencimento básico dos cargos das carreiras de que trata esta lei será 
estabelecido em tabelas que conterão valores diferenciados para as cargas horárias previstas 
no art. 8º desta lei. 
 
Art. 46 - (Revogado pelo art. 137 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.) 
 
Art. 47 - (Revogado pelo art. 137 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.) 
 
Art. 48 - O cargo correspondente à função pública a que se refere a Lei nº 10.254, de 20 de 
julho de 1990, cujo detentor tiver sido efetivado em decorrência do disposto nos arts. 105 e 
106 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, acrescidos pela Emenda à 
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Constituição n.º 49, de 13 de junho de 2001, será transformado em cargo de carreira instituída 
por esta lei, observada a correlação estabelecida no Anexo II. 
§ 1º - Os cargos resultantes da transformação de que trata o "caput" deste artigo serão extintos 
com a vacância. 
§ 2º - (Revogado pelo art. 137 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.) 
§ 3º - (Revogado pelo art. 137 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.) 
§ 4º - A função pública de que trata o § 3º - será extinta com a vacância. 
§ 5º - O quantitativo de cargos a que se refere o § 1º - e de funções públicas de que trata o § 
3º é o constante no Anexo IV desta lei. 
 
Art. 49 - (Revogado pelo art. 137 da Lei nº 15.961, de 30/12/2005.) 
 
Art. 50 - Fica mantida a carga horária semanal de trabalho dos servidores que, na data de 
publicação desta lei, forem ocupantes de cargos de provimento efetivo transformados em 
cargos de provimento efetivo das carreiras de que trata esta lei. 
§ 1º - Aplica-se o disposto no "caput" aos servidores que, na data de publicação desta lei, 
forem detentores de função pública. 
§ 2º - A carga horária semanal de trabalho de que trata o caput é de: 
I - trinta horas semanais para os servidores da Secretaria de Estado de Defesa Social, do 
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais e da Defensoria Pública do Estado de 
Minas Gerais; 
II - vinte e quatro ou trinta horas semanais para os servidores da Polícia Civil do Estado de 
Minas Gerais, conforme a situação de cada servidor na data de publicação desta Lei. 
 
Art. 51 - Ao servidor da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais aplicar-se-á imediatamente a 
medida de suspensão preventiva prevista no inciso VII do art. 20 da Lei nº 5.406, de 16 de 
dezembro de 1969, assim que for recebida pelo Poder Judiciário a denúncia decorrente da 
prática dos seguintes ilícitos: 
I - crime hediondo, tortura, tráfico de entorpecentes e drogas afins e terrorismo; 
II - crime contra o sistema financeiro ou de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; 
III - extorsão ou corrupção passiva ou ativa. 
§ 1º - A suspensão preventiva prevista no "caput" deste artigo perdurará durante a sindicância 
administrativa e o respectivo processo administrativo. 
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§ 2º - Ao servidor suspenso preventivamenteaplicar-se-ão as seguintes medidas: 
I - recolhimento da arma de propriedade do Estado; 
II - recolhimento da identidade policial. 
§ 3º - Para os fins do disposto neste artigo, a autoridade judiciária competente notificará 
imediatamente a autoridade administrativa a que o servidor se encontra subordinado sobre o 
recebimento de denúncia-crime contra o servidor. 
(Artigo declarado inconstitucional em 13/10/2010 - ADI 3288 - Acórdão publicado no Diário da 
Justiça em 24/2/2011.) 
 
Art. 52 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 
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