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FUTEBOL E A INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Giovanna Miranda Silva FUTEBOL E A INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 1. Questões sobre capacitismo 2. Análise dos textos: Futebol para pessoas com deficiência e suas adaptações no país do futebol¹- Rafael Estevam Reis e Fernando Marinho Mezzadri; 71 anos de história do esporte de pessoas com deficiência²- Wagner Xavier de Camargo 3. Sugestões de Documentário/autores TERMINOLOGIA E CAPACITISMO TERMOS PEJORATIVOS ● Deficiente ● Portador de deficiência ● Surdo-mudo ● Retardado/demente ● Doente mental COMO SE REFERIR? ● Pessoa com deficiência O que é capacitismo? É a leitura que se faz a respeito de pessoas com deficiência, assumindo que a condição corporal destas é algo que, naturalmente, as define como menos capazes (VENDRAMIN, 2019) CAPACITISMO NO ESPORTE ● Falta de reconhecimento das conquistas e competições: Atletas possuem pouco destaque e dificuldade em conseguir patrocínio ● “Enquanto os Jogos Olímpicos são divulgados à exaustão, os Jogos Paralímpicos se resumem a uma pequena cobertura jornalística, em que não existem favoritos ao pódio, nem mesmo depósito de confiança e esperança nas atividades esportivas desses atletas (GUERRA E FIGUEIREDO, 2005).” ● Atletas que conseguem uma imagem positiva na mídia, devido às suas vitórias, são considerados símbolos de superação e exemplo aos demais. TEXTO 1 Paradesporto=Futebol adaptado (Sinônimos) “O paradesporto propicia à pessoa com deficiência a possibilidade de inclusão (...) através do envolvimento e pertencimento que poucas áreas da sociedade permitem.” Informações sobre sua origem, entidade que a administra,processo de classificação e elegibilidade, resultados e dados de competições nacionais e internacionais e suas regras mais importantes. Praticado por pessoas com deficiência visual/cegueira. Jogadores divididos em 2 categorias: B1 (considerados cegos) e B2/B3 (baixa visão). 4 jogadores na linha e 1 goleiro (que pode ser vidente). A bola possui guizos internos que guiam os jogadores. Torcedores devem permanecer em silêncio. 2 tempos de 25 minutos; Auxílio de chamadores Não há competições de mulheres Brasil: tetracampeão paralímpíco (último título: paralímpiadas de 2016) FUTEBOL DE CINCO FUTEBOL DE SETE Praticado por atletas com paralisia cerebral, sequelas de AVC ou de traumatismo craniano C5: diplegia, membros inferiores mais comprometidos, C6: atetose e ataxia, C7: hemiplegia e C8: atletas com comprometimento mínimo) Duração: 60 minutos Não há regras para impedimento e a cobrança lateral pode ser feita com apenas uma das mãos, rolando a bola no chão Brasil: nunca foi campeão paralímpico, mas vem realizando boas campanhas em competições internacionais FUTEBOL PARA PESSOAS COM AMPUTAÇÃO Amputação em membros inferiores = linha; Membros superiores = goleiros 7 jogadores por equipe (50 minutos de jogo) Não faz parte dos jogos Paralímpicos Brasil: Tetracampeão mundial FUTEBOL PARA PESSOAS COM D.I Disputado em quadras Atleta deve apresentar um QI abaixo de 75, ter menos de 18 anos e mandar uma ficha com relatório para a ABDEM Algumas competições separam os jogadores com síndrome de Down dos demais jogadores FUTEBOL PARA SURDOS Regras iguais das competições convencionais com a troca das sinalizações (utiliza-se bandeiras) Menos de 55 decibéis no melhor ouvido Não competem em nenhuma modalidade dentro dos Jogos Paralímpicos (Surdolimpíada de verão) POWER SOCCER Diagnóstico em paralisia cerebral, miopatias, amputações, lesões medulares entre outras. PF1: maior comprometimento; PF2: menor comprometimento. Cada equipe deve ter 2 atletas PF1 durante o jogo. 2014: primeira convocação da seleção brasileira TEXTO 2 Jogos de Stoke Mandeville (1948): surge em um hospital de reabilitação com a intenção de inclusão social de pessoas lesionadas nos combates da II Guerra Mundial (inicialmente contemplava a modalidade de Tiro com Arco) II Guerra Mundial: ações esportivas voltadas para pessoas com deficiência tomou corpo e se organizou em eventos de esporte, denominados “paradesportivos” ou “paralímpicos” 1960: Primeira edição dos Jogos Paralímpicos (Roma). A partir de 1988 têm se organizado nas mesmas cidades-sede em que acontecem as edições olímpicas, de 4 em 4 anos. BRASIL: a trajetória do paradesporto tem sido frequente e constante desde os anos 80, com a fundação de várias entidades nacionais de foro paradesportivo. CONCLUSÃO O Brasil tem obtido bons resultados em competições internacionais, o que demonstra reconhecimento por parte do meio futebolístico nas modalidades paradesportivas do futebol A multiplicação dos torneios, uso da tecnologia assistiva e a produção de conhecimento sobre este corpo no esporte, são ganhos socioculturais de grande relevância (CAMARGO,2019). A divulgação e apoio nos esportes paralímpícos é uma forma de dar destaque as modalidades e diminuir questões capacitistas. SUGESTÕES DE MATERIAL D Documentário: Deficiente Residente (Museu do Futebol) https://www.youtube.com/watch?v=Lk9B-q3S-B4 Site: https://impulsiona.org.br possui cursos como: -Movimento Paralímpico: fundamentos básicos do esporte -Futebol de 5 -GoalBall OBRIGADA! REFERÊNCIAS CAMARGO, Wagner Xavier de. 71 anos de história do esporte de pessoas com deficiência. Ludopédio, São Paulo, v. 122, n. 12, 2019. REIS, R. E.; MEZZADRI, F. M. Futebol para pessoas com deficiência e suas adaptações no país do Futebol.Revista Brasileira de Futsal e Futebol, Edição Especial: Pedagogia do Esporte, São Paulo. v.9. n.35. p.361-368. Jan./Dez. 2017. VENDRAMIN, C.. REPENSANDO MITOS CONTEMPORÂNEOS: O CAPACITISMO. Simpósio Internacional Repensando Mitos Contemporâneos, v. 2019, p. 16-16, 2019 Imagens retiradas do Google Imagens
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