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1 UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO -ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ORDEM ALFABÉTICA CEZAR AUGUSTO MARQUES DA SILVA - D660188 MIRELA HONORIO BRILHA - D60FGE4 NICOLAS MOREIRA SANTOS - D6487C9 RUAN CARLOS GONÇALVES DE ALMEIDA - D758B0 VITORIA SAMARA SILVA ROCHA - D7447A1 NOME DO ALUNO - RA SÃO PAULO 2018 2 CESAR AUGUSTO MARQUES DA SILVA - D660188 MIRELA HONORIO BRILHA - D60FGE4 NICOLAS MOREIRA SANTOS - D6487C9 PAULO TADEU DE ARAUJO CORDEIRO FILHO – D399284 RUAN CARLOS GONÇALVES DE ALMEIDA - D758B0 VITORIA SAMARA SILVA ROCHA - D7447A1 APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Atividades Práticas Supervisionadas – APS –trabalho apresentado como exigência para a avaliação do 2º semestre, do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista, sob orientação do Prof.: Luiz Carlos Orientador: Prof. SÃO PAULO 2018 Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) http://www.tcpdf.org 4 INTRODUÇÃO O pensamento administrativo pode ser conceituado como um enfoque específico a um aspecto particular da organização, ou uma forma peculiar de estudá-la, e a organização desses pensamentos são formadores de teorias a serem estudadas pela Teoria Geral da Administração. Para facilitar o estudo, as teorias são agrupadas em Escolas e essas, como definido por Maximiano (2006), são a mesma linha de pensamento ou conjunto de autores que utilizam o mesmo enfoque. Por meio de uma breve revisão teórica do campo, o presente trabalho objetiva um estudo introdutório da evolução das Teorias da Administração e das características mais marcantes de cada uma, tendo como base a Teoria Clássica, uma vez que essa serviu de fundamento à todos os pensamentos posteriores. A abordagem do tema torna-se relevante devido à importância do mesmo para o entendimento das organizações e para construção do pensamento administrativo atual, exigente de profissionais ecléticos, flexíveis e adaptáveis. Falaremos Também da missão, visão e valores da empresa Cemale transportes, uma transportadora familiar com o intuito de crescer e se estabilizar no mercado.Falamos direto com o diretor fundador da Cemale transportes e todas as informações a seguir são dados passados explicitamente pelo dono da empresa. 5 1. Revisão Conceitual TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Bastante conhecida como taylorismo, a administração cientifica se baseia na aplicação do método cientifico na administração. Ela faz parte da escola clássica da administração e possui ênfase nas tarefas, buscando uma racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos, o qual possuía cinco princípios fundamentais, que são: Planejamento; Preparo; Execução; Cargos e tarefas; Padronização. O termo também é usado por formas racionais de produção industrial, onde foi apurada e padronizada depois do lançamento do livro "ShopManagement"de Frederick Winslow Taylor. Além disso, ela mostra o estudo científico em uma operação fazendo com que métodos empíricos fossem substituídos de forma que houvesse um desenvolvimento de relação entre a administração e produção. ENTENDIMENTO DO GRUPO Administração Científica: Após a leitura das obras de Chiavenato (2004) e Silva (2008), concluímos que com a Teoria Científica, Frederick W. Taylor tinha o foco nas tarefas, visando aperfeiçoar os meios de produção. Com o objetivo de aumentar a eficiência da organização, através do aumento da eficiência do nível operacional. A organização era vista como uma máquina e o homem apenas como uma peça dessa máquina, limitados ao chão de fábrica. Analisando o trabalho e os movimentos dos operários, encontrava maneiras mais eficientes de produzir, eliminando os movimentos desnecessários. Para Taylor, esses métodos fariam com que a empresa produzisse mais em menos tempo, lucrando mais, e os operários, trabalhando em seu ritmo normal, tivessem aumento de salário, assim ambas as partes ficaram satisfeitas. 6 TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO A teoria clássica da administração foi idealizada por Henri Fayol, caracteriza – se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência. Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade. Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração. Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos. O atraso na difusão generalizada das idéias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios básicos.Henri criou quatorzeprincípios básicos administrativo com foco de evoluir pensamentos relacionados a forma administrativa, fazendo divisão de trabalho para que com isso obter eficiência; Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade Autoridade e responsabilidade - Autoridade é o direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade. Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens. Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos. Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização. 7 Prevalência dos interesses gerais - Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais. Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização. Centralização - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas. Hierarquia - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa. Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar. Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem conseqüências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários. Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo. Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos. Buscou uma remuneração que fosse justa com um todo, e fazendo com que trabalhadores da época o manipulasse. Para Henri as funções básicas de um administrador é: Prever; 8 Organizar; Comandar; Coordenar; Controlar. Sendo assim fazendo com que a função de comandar e coordenar fossem agrupados e nomeados com "dirigir". ENTENDIMENTO DO GRUPO Teoria Clássica: A principal contribuição de Fayol ao pensamento administrativo, segundo podemos observar a partir das análises de Chiavenato (2004) e Silva (2008), foi o de mostrar como um processo administrativo complexo pode ser separado em áreas interdependentes de responsabilidades ou de funções. Os elementos fundamentais da estrutura organizacional era a divisão da empresa em departamentos, que mostrava que as atividades similares deveriam ser agrupadas numa mesma função, especializando a sua atuação. Esta caracterizava a organização formal, que deveria atingir a máxima eficiência.A teoria clássica é inversa da científica, partindo de cima para baixo, ou seja, da organização para os departamentos com ênfase na estrutura e não nas tarefas, com foco principal na divisão do trabalho e as tarefas e a separação de cargos, fazendo as empresas passarem por processos de rápida e desorganizado crescimento em busca por meios de melhorar a eficiência. A divisão dos cargos e tarefas e a constante necessidade de redução de custos e desperdícios fizeram com que os estudos desenvolvidos por Taylor e Fayol. Fossem tão marcantes em suas épocas. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Na prática, a Teoria das Relações Humanas teve origem com a Experiência de Hawthorne, nos Estados Unidos. Essa experiência foi coordenada por Elton Mayo, um psicólogo e sociólogo americano, que pretendia comprovar que a grande rotatividade de funcionários e a estagnada eficiência da empresa de Western Electric Company, em Hawthorne, estavam 9 relacionadas com a fadiga, com os acidentes de trabalho e com as condições de trabalho. Mas após alguns testes, percebeu-se um fator decisivo quanto a alteração do nível de eficiência: o fator psicológico. Segundo Silva (2008) Elton Mayofoi o mais importante incentivador e protagonista da escola de relações humanas. Ele foi o responsável pela coordenação e realização da experiência de Hawthorne, que desencadeou uma série de descobertas sobre o comportamento humano no trabalho. Realizou quatro estudos importantes com relação ao comportamento e aos resultados da produtividade no trabalho, entre 1923 e 1944. O primeiro foi desenvolvido em uma fábrica de tecidos na filadélfia, onde ocorria uma imensa troca de funcionários, que se mostravam tristes e deprimidos, o que, de acordo com Mayo, era conseqüência da fadiga. Mayo então estabeleceu períodos de descanso ao longo do dia, o que não provocou grande alteração na motivação. Houve significativa melhora no comportamento dos operários quando eles passaram a participar da decisão de estabelecer os períodos mais convenientes de descanso. O segundo estudo foi desenvolvido a experiência na fábrica de Hawthorne, a mais famosa pesquisa sobre o relacionamento das pessoas no trabalho. Esse estudo será detalhado adiante. O terceiro estudo foi uma pesquisa que se desenvolveu em três indústrias metalúrgicas onde ocorria um alto índice de absenteísmo. exceto em uma delas. Mayo descobriu que nesta última o grupo tinha sua reputação valorizada, o que foi conseqüência de treinamento dos contramestres feito muito tempo antes, a fim de preservar a dignidade pessoal do empregador, o que se mantinha até então. O treinamento dos contramestres se fundamentava em serem pacientes, atenciosos e em evitar o descontrole emocional no trato com seus subordinados. A quarta pesquisa foi realizada em uma fábrica de aviões, em 1944, no sul da califórnia, onde se constatou alta rotatividade da mão-de-obra. Mayo verificou, dentre os tipos de comportamento dos grupos da empresa, destacam-se aqueles com espírito de equipe criado pelo gerente, que incitavam a solidariedade com os demais participantes. 10 O livro 'problemas humanos de uma civilização industrial', de Elton Mayo, é considerado a bíblia do movimento das relações humanas que foi publicado em 1933. Segundo Chiavenato (2003), os observadores “verificaram, desapontados, a existência de uma variável difícil de ser isolado, denominado fator psicológico: os operários reagiam à experiência de acordo com suas suposições pessoais, ou seja, eles se julgavam na obrigação de produzir mais quando a intensidade da iluminação aumentava e, ao contrário, quando diminuía”. Foram feitas tentativas de diminuir ou anular esse fator, mas ao perceber que isso é algo inerente aos indivíduos que compõem a organização, o foco da pesquisa mudou para as pessoas e suas relações dentro do ambiente de trabalho. As conclusões da Experiência de Hawthorne são as seguintes: o nível de produção é resultante da integração social; os trabalhadores não agem individualmente, mas em grupo; perceber as necessidades psicológicas e sociais dos funcionários; a atenção para as novas formas de recompensas e sanções sociais; o estudo dos grupos informais e da chamada organização informal; a manifestação das relações humanas dentro das organizações; a importância do conteúdo do cargo para as pessoas que os realizam e a ênfase nos aspectos emocionais dos indivíduos. Com o desenvolvimento da civilização industrializada, é possível perceber, que os métodos de trabalho pretendem evidenciar a eficiência, e não a cooperação – muito menos aos objetivos humanos. Assim, é gerado um conflito social: a incompatibilidade entre os objetivos organizacionais da empresa e os objetivos individuais dos empregados. Esse conflito social deve ser evitado a todo custo por meio de uma administração humanizada que faça um tratamento preventivo. Segundo Silva (2008), “inovações e melhorias técnicas introduzidas pela administração da organização não eram bem vistas pelos operários, que se sentiam explorados nessas condições: produzir mais ganhando o mesmo salário”. Portanto, a organização industrial deve buscar simultaneamente duas formas de equilíbrio: a função econômica (produzir bens e serviços) e a função 11 social (distribuir satisfações entre seus participantes). E, apesar de sofrer algumas críticas, como a não existência de uma validação científica para muitas de suas conclusões, a inquietude com a felicidade e o fato de haver superioridade da decisão de grupo, mesmo que conflitante e inconclusiva, sobre a decisão individual, a Teoria das Relações Humanas foi fundamental para revelar, à Administração, uma nova visão organizacional e começar a perceber o fator humano até então ignorado. ENTENDIMENTO DO GRUPO Teoria das Relações Humanas: Podemos concluir, após a leitura e análise das obras de Chiavenato (2004) e Silva (2008), que a Teoria das Relações Humanas foi um movimento de reação e oposição à Teoria Clássica da Administração, que transferiu a ênfase na tarefa e na estrutura organizacional para enfatizar as pessoas que trabalham ou participam nas organizações. O desenvolvimento das ciências sociais, principalmente a Psicologia, contribuiu para a criação dessa teoria. Seus focos principais eram a organização informal, a motivação, a liderança e o trabalho em grupo. Preocupava-se com as condições de trabalho dos operários e com a rotatividade da empresa. A escola das relações humanas é um grupo de teorias administrativas, que ganharam força na partida da grande depressão, gerada pela quebra da bolsa de valores de Nova York, em 1929. com novas perspectivas para a administração uma vez que procuravam identificar os sentimentos e as atividades dos trabalhadores e o modo como esses dois pontos se interligam. “Assim o homem passou a ser visto como “Homem Social” ao invés de “ Homem Econômico podendo compreender os aspectos entre a efetividade humana e o controle burocrático exercido pelas organizações. E através da experiência de Mayo em Hawthorne, conseguimos ver que o método de trabalho não é tão relevante, mas sim os fatores emocionais ou comportamentais. podendo assim destacar a percepção de que o nível de produção é resultante da integração social, a análise do comportamento social, o valor secundário da motivação econômica, o estudo sobre os grupos informais e a ênfase nos aspectos emocionais do ambiente de trabalho. 12 TEORIA DA BUROCRACIA A Teoria da Burocracia e teve como objetivo tornar possível que as organizações complexas possam se tornar organizações de modo eficiente e eficaz. A Teoria da Burocracia e a das Relações humanas brigavam entre si, pois as duas estavam em busca da Teoria da Administração. Dentre as 3 formas de dominação – tradicional, carismática e burocrática, a última apresenta um aparto administrativo que corresponde a burocracia.ENTENDIMENTO DO GRUPO Teoria da Burocracia: A partir das análises feitas por Chiavenato (2004) e Silva (2008), podemos inferir que na Teoria da Burocracia, o foco principal é a racionalidade organizacional, com ênfase na estrutura da organização. Para Weber, “autoridade é probabilidade de que um comando ou ordem específica seja obedecido”. Segundo ele, a máxima eficiência da organização, só seria possível se houvesse previsibilidade do comportamento humano e padronização do desempenho dos participantes, através da disciplina, da autoridade legal e da formalização de todos os processos organizacionais. Na teoria da burocracia as organizações são caracterizadas por cargos formalmente bem definidos , ordem hierárquica com linhas de autoridade e responsabilidades bem definidas, buscando a eficiência. e para conseguir essa eficiência, a burocracia precisa detalhar antecipadamente e minuciosamente como as coisas deverão ser feitas, e acabar negligenciando e trazendo diversas disfunções. A burocracia é a liderança que se dá tipicamente calada em regras impessoais e escritas através de uma estrutura hierárquica, o poder é legítimo depende exclusivamente do grau de especialidade e competência técnica de quem o detém. Elementos básicos: autoridade, poder, hierarquia, disciplina, ordem e controle. 13 TEORIA ESTRUTURALISTA A Teoria estruturalista surgiu representando uma visão crítica de uma organização formal. Segundo ela, pode-se ter uma visão ampla e complexa da organização e administrar uma empresa significa cuidar de varias partes. Enquanto a Teoria da Burocracia fala apenas sobre a estrutura organizacional, a Teoria estruturalista da ênfase à estrutura organizacional, ambiente e nas pessoas. Está teoria também defende a idéia onde é aceito conflitos inter organizacionais, pois onde há discordâncias de idéias, há também idéias novas e inovações. A teoria mostra que o homem organizacional para ser bem sucedido nas organizações é indispensável ter flexibilidade para lhe dar com as mudanças que ocorrem nos diversos papéis ocupados, ter tolerância á frustrações que podem causar desgaste emocional, desejo de cooperação com as normas da organização e capacidade de equilibrar o desempenho profissional com os conflitos pessoais. ENTENDIMENTO DO GRUPO Teoria Estruturalista: Apresentada por AmitaiEtzioni, enfatiza o meio ambiente e as tarefas, tendo como foco principal a autoridade da Teoria Clássica e a liderança de Teoria das Relações humanas e o controle, que gera um equilíbrio entre as teorias citadas, segundo uma visão geral tirada dos conceitos de Chiavenato (2004) e Silva (2008). Etzioni considerava as organizações coercitivas, normativas e utilitárias, e a teoria estruturalista veio com a ideia de conflito e dilemas, para aumentar a eficiência da organização, através de uma análise de todas as suas partes e o desafio de avaliar e inovar seu ambiente. O estruturalismo também está voltado para o todo, a totalidade, a interdependência das partes e o fato de o todo ser maior que a soma das partes. A partir do estruturalismo a administração não ficou mais restrita as fábricas, passando a ser entendida a todos os tipos possíveis de organizações, se procurando com fenômenos internos, e externos, mas que afetam os 14 fenômenos internos, tendo uma abordagem de sistemas abertos e modelo natural com análise intra- organizacional. TEORIA NEOCLÁSSICA “São poucas as empresas que têm uma ideia nítida de suas respectivas missões e isso é uma das causas maiores para os seus próprios erros”. A Teoria Neoclássica é uma teoria que reuniu e aperfeiçoou as contribuições mais significativas de todas as teorias da administração. Para Drucker (2001), a administração é uma arte liberal, onde podemos entender, que a arte está na prática e na aplicação, dada pelos administradores, onde cada um além do conhecimento sobre administração, que é o mesmo disponível para todos, emprega suas habilidades pessoais. Administração para Drucker está no nível de conhecimento e competência que cada colaborador desenvolveu ao longo de sua prática profissional e como essas habilidades são aplicadas no contexto organizacional. É uma arte liberal por sofrer influências de uma gama enorme de outros fundamentos e percepções como, por exemplo: a ética, a filosofia, a psicologia, etc, ampliando assim, sua capacidade intelectual. Segundo Chiavenato (2004) O mundo das organizações ingressou em uma etapa de grandes mudanças e transformações. Com o surgimento da televisão, do motor a jato e o esboço das telecomunicações, o mundo organizacional já não seria mais o mesmo. As repercussões sobre a teoria administrativa não tardaram a acontecer. Apesar da influência das ciências do comportamento sobre a teoria administrativa, os pontos de vista dos autores clássicos nunca deixaram de subsistir. Apesar de todas as críticas aos postulados clássicos e aos enfoques tradicionais da organização, os princípios de Administração, a departamentalização, a racionalização do trabalho, a estrutura linear ou funcional, enfim, a abordagem clássica nunca foi totalmente substituída por outra abordagem. Todas as teorias administrativas posteriores se assentaram na Teoria Clássica, seja como ponto de partida seja como crítica para tentar uma posição diferente. A abordagem neoclássica nada mais é do que a redenção da Teoria Clássica devidamente atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das 15 organizações de hoje. Em outros termos, a Teoria Neoclássica representa a Teoria Clássica colocada em um novo figurino e dentro de um ecletismo que aproveita a contribuição de todas as demais teorias administrativas. A abordagem neoclássica baseia-se nos seguintes fundamentos. 1. A Administração é um processo operacional composto por funções, como: planejamento, organização, direção e controle. 2. Como a Administração envolve uma variedade de situações organizacionais, ela precisa fundamentar-se em princípios básicos que tenham valor preditivo. 3. A Administração é uma arte que, como a Medicina ou a Engenharia, deve se apoiar em princípios universais. 4. Os princípios de administração, a exemplo dos princípios das ciências lógicas e físicas, são verdadeiros. 5. A cultura e o universo físico e biológico afetam o meio ambiente do administrador. Como ciência ou arte, a teoria da Administração não precisa abarcar todo o conhecimento para poder servir de fundamentação científica aos princípios de Administração. ENTENDIMENTO DO GRUPO: A Teoria Neoclássica é vista como uma técnica social e pode ser identificada através de algumas características marcantes: a ênfase na parte prática da Administração, a ênfase nos primeiros clássicos de Administração, a ênfase nos resultados e objetivos: afirmavam que todas as funções da organização devem funcionar na busca pelos resultados para que a mesma seja considerada eficiente e sobretudo, o ecletismo aberto e receptivo. O ponto fundamental da Teoria Neoclássica é o de ser a Administração uma técnica social básica. Isto leva à necessidade de o administrador conhecer, além dos aspectos técnicos e específicos de seu trabalho, também os aspectos relacionados com a direção de pessoas dentro das organizações. A Teoria Neoclássica surgiu com o crescimento exagerado das organizações. Uma das respostas que procurou dar foi a respeito do dilema centralização versus descentralização. Boa parte do trabalho dos neoclássicos está voltada para 16 fatores que levam à decisão de descentralização, bem como às vantagens e desvantagens que a descentralização proporciona. A Teoria Neoclássica enfatiza as funções do administrador: O Planejamento, a Organização, a direção e o controle, coordenando esforços de um grupo de pessoas para o alcance de objetivos comuns de forma que o gasto sejam mínimos, contendo dimensões administrativascomuns que no seu conjunto, essas funções administrativas formam o processo administrativo DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Em suma, a teoria do desenvolvimento organizacional (D.O) tem como principal objetivo mudar a estrutura organizacional, melhorando as relações entre as pessoas e a qualidade do trabalho, através da analise e mudanças de fatos que influenciam o ambiente organizacional, por exemplo, hábitos, valores, regulamentos internos, atitudes, entre outros. Esses fatos ao serem analisados e mudados resultam em produtividade e motivação. O desenvolvimento organizacional tem como principais características o desenvolvimento de equipes, execução e evolução da cultura intergrupal, consultoria de procedimentos, focalização da organização como um todo e ênfase na solução de problemas, proporcionando a melhora no ambiente de trabalho tanto individual como coletivo e trazendo benefícios para a organização como, por exemplo, a motivação e o comprometimento dos funcionários com a empresa, sendo assim capaz de obter os resultados esperados pela organização de forma mais rápida e precisa. ENTENDIMENTO DO GRUPO A principal função do desenvolvimento organizacional pode ser definido como esforço de longo prazo já que é converter as organizações a trocar os sistemas mecanizados por sistemas orgânicos que enfatizam a união dos funcionários que se relacionam, a confiança entre patrão e funcionário, responsabilidade compartilhada, participação de todos os grupos que compõem a organização, descentralização do controle organizacional e solução de conflitos através de soluções e negociações, melhorando assim os processos intergrupal. 17 O desenvolvimento organizacional com o foco na aprendizagem e desenvolvimento de equipes e enfoque interativo visa métodos para encarar ameaças e solucionar difíceis situações, compartilhar a administração da empresa com os funcionários através do relacionamento entre indivíduos com cargos de chefia e os demais, a responsabilidade das equipes em desempenhar suas funções e gerenciá-las, transformar gerentes e supervisores em orientadores e estimuladores, utilizar pesquisas internas para conhecer as dificuldades e necessidades enfrentadas pelos trabalhadores e por meio destas melhorar a organização. ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVO Em síntese, a teoria da Administração por Objetivo (APO) tem ênfase no planejamento e no controle, que consiste em um processo onde os chefes das organizações definem objetivos a serem cumpridos e repassa aos seus subordinados, fornecendo apoio e recurso. Após avaliar o desempenho da equipe, define indicadores de desempenho tanto organizacional como humano. O objetivo abordado pela APO poder ser estratégico, que consiste nos objetivos que abrangem toda a organização, táticos que são objetivos voltados aos departamentos, operacionais onde os objetivos são referentes a cada tarefa ou atividade de curto prazo. Os principais benefícios obtidos com a APO é o melhoramento do planejamento, clareza e foco nos objetivos e proporciona uma avaliação mais objetiva e precisa de toda a organização. ENTENDIMENTO DO GRUPO A administração por objetivos chamada de APO tem como ponto de partida o planejamento dos objetivos em planos de curto, médio e longo prazo. Assim, começa um processo de discussão e determinação de objetivos que se inicia na alta gerência e vai até a nível operacional, estando ao alcance de todos na empresa com o objetivo de alinhar as metas dos funcionários com a estratégia do negócio, e apoio intenso do staff durante os primeiros períodos, tendo em mente o comprometimento, definição dos objetivos e a participação efetiva. Escolhidos e fixados os objetivos, utilizam estratégias empresariais e 18 táticas para obtê-los, seguindo para a parte de planejamento estratégico e tático. O Planejamento estratégico é estabelecido pela alta administração e trata a empresa de forma global, visando o longo prazo para que possa alcançar seus objetivos; há o planejamento tático procura alcançar os objetivos de cada departamento ou setor, isoladamente, com a obtenção de resultados a média e curto prazo. Estes são definidos pelo responsável de cada departamento ou setor com interligação dos objetivos departamentais e contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos. TEORIA DE SISTEMAS Segundo Motta (1998) o pressuposto básico deste modelo é, evidentemente, o de que a organização é um sistema aberto. Como tal, ela apresenta as seguintes características: A. Importação de energia A organização recebe insumos do ambiente, ou seja: matéria prima, mãos-de-obra, etc. B. Processamento A organização processa esses insumos com vistas a transformá-los em produtos, entendendo-se como tal: produtos acabados, mão-de-obra treinada, etc. C.Exportação de energia A organização coloca seu produto no ambiente D.Ciclos de evento A energia colocada no ambiente retorna à organização para a repetição de seus ciclos de eventos. Dessa forma, o método básico para identificar uma estrutura organizacional é seguir a cadeia de eventos desde a importação até o retorno da energia. E. Entropia negativa 19 Entropia é um processo pelo qual todas as formas organizadas tendem a homogeneização e, finalmente, à morte. F. Informação como insumo, controle por retroalimentação e processo de codificação Os insumos recebidos pela organização podem ser também informativos, possibilitando a esta o conhecimento do ambiente e do seu próprio conhecimento a relação a ele. O processo de codificação permite a organização receber apenas as informações para as quais está adaptada e o controle por retroalimentação, a correção dos desvios. G. Estado estável e homeostase dinâmica Para impedir o processo entrópico a organização procura entender a relação constante entre exportação e importação de energia, mantendo dessa forma o seu caráter organizacional. Entretanto, na tentativa de se adaptar, a organização procura absorver novas funções, ou mesmo subsistemas. Tal processo de expansão faz com que ela assume seqüencialmente estados estáveis de níveis diferentes. H. Diferenciação Em função da entropia negativa a organização tende a multiplicação e a elaboração de função o que determina também multiplicação de papéis e de diferenciação interna. I.Equifinalidade Não existe uma única maneira certa de a organização atingir um estado estável. Tal estado pode ser atingido a partir de condições iniciais e através de meios diferentes. A organização se distingue, porém, dos demais sistemas sociais pelo seu alto nível de planejamento. Em função disso, ela utiliza também um alto nível de controle, que inclui pressões ambientais e valores e expectativas compartilhadas, mas especialmente a aplicação de regras, cuja violação implica em penalidade. Um dos pontos importantes da perspectiva sistêmica da 20 organização é a boa compreensão dos conceitos de papéis, normas e valores, principais componentes de um sistema social. Quanto a papéis basta acrescentar que descrevem formas específicas de comportamento associadas com dadas tarefas. São padrões de comportamento exigidos de todas as pessoas que participam de um dado relacionamento funcional. Normas são expectativas gerais de caráter reivindicativo para todos aqueles que desempenham papéis em um sistema. Segundo Chiavenato (2004). Os pressupostos básicos da TGS são: A. Existe uma tendência para a integração das ciências naturais e sociais. B. Essa integração parece orientar-se rumo a uma teoria dos sistemas. D. A teoria dos sistemas constitui o modo mais abrangente de estudar os campos não-físicos do conhecimento científico, como as ciências Sociais. E. A teoria dos sistemas desenvolve princípios unificadores que atravessam verticalmente os universos particulares das diversas ciências envolvidas, visando ao objetivo da unidade da ciência. F. A teoria dos sistemas conduza uma integração na educação científica. A TGS afirma que se deve estudar os sistemas globalmente, envolvendo todas as interdependências de suas partes. A água é diferente do hidrogênio e do oxigênio que a constituem. O bosque é diferente das suas árvores. ENTENDIMENTO DO GRUPO É considerada como sendo uma teoria de teorias, pelo facto de procurar regras de valor geral que possam ser aplicadas em qualquer sistema e em qualquer nível da realidade. Convém destacar que os sistemas são módulos ordenados de elementos que se encontram inter-relacionados e que interagem entre eles, que manipulam dados (recebendo e tratando – os), e com isso gerando informações. Pode-se distinguir o sistema conceitual ou ideal o conjunto organizado de definições, símbolos e outros instrumentos do pensamento e um sistema real uma entidade material com componentes organizados que interagem de modo a que as propriedades do conjunto não possam ser completamente deduzidas das propriedades das partes. Sendo 21 considerado qualquer conjunto de componentes e processos por ele executados que juntos visam transformar determinadas entradas em saídas, pois é um recurso fundamental para qualquer empresa nos tempos atuais fortalecendo o plano de ação das mesmas no mercado dos quais elas fazem parte. TEORIA DAS CONTINGÊNCIAS A teoria da contingência, dentre as teorias da administração é o ramo que destaca a relatividade, ou seja, não existe nada de absoluto nas organizações ou na própria teoria administrava. As pesquisas buscavam a entender os modelos de estruturas organizacionais e a qualidade em determinados tipos de indústrias. De uma maneira geral a teoria enfatiza que o que acontece dentro das empresas é relativo, ou seja, depende do modo como as organizações trabalham e também do ambiente externo e que existe uma relação entre condições do ambiente e técnicas administrativas. Segundo Chiavenato em vez de uma relação de "causa e efeito" entre as variáveis do ambiente independentes e as variáveis administrativas dependentes, existe uma relação funcional entre elas. Essa relação funcional é do tipo "se então" e pode levar a um alcance eficaz dos objetivos da organização.A teoria da Contingência surgiu por meio de vários estudos realizados na década de 1960 feitos para identificar qual o modelo de estrutura organizacional para determinados tipos de empresas. Esses estudos foram contingentes ao explicarem como as organizações agem diante de diferentes condições que variam de acordo com o ambiente ou contexto que as empresas operam. ENTENDIMENTO DO GRUPO: Na teoria da contingência não há nada absoluto nos princípios gerais da administração, as condições de ambiente é que causam transformações no interior das organizações. Ou seja, o ambiente explica o fenômeno organizacional. Há quem negue esta influência total do ambiente sobre a organização. O argumento é que a influência sobre a organização é ditada não pelo ambiente, mas apenas pelo que interessa diretamente a organização, isto 22 é, a tecnologia existente no ambiente. Poderíamos dizer que uma corrente considera o ambiente total vital para a organização, e uma outra corrente que considera o ambiente de forma parcial. De qualquer maneira é o ambiente que conduz a vida da organização. Haverá sempre diferentes alternativas (equifinalidade) para o encaminhamento de estudos, problemas e carências organizacionais. Os resultados conduzem a uma nova concepção da organização e o seu funcionamento são dependentes da interface com o ambiente externo, verificando que não há um único e melhor jeito de organizar, e essas contingências podem ser consideradas oportunidades e imperativos ou e restrições e ameaças que influenciam a estrutura e os processos internos da organização. É relevante salientar que a teoria da contingência é de que não se consegue um alto nível de sofisticação organizacional com a aplicação de um só modelo, ou seja, não há uma só forma de tornar uma organização eficaz e eficiente. 23 2. Estudo de Caso 2.1 Perfi da Organizacão a) Fundada em agosto de 2001, a Cemale Transportes atende todo território nacional, com cargas fechadas, cargas itinerantes, e cargas expressas, oferecendo também o sistema de aproveitamento, que visa diminuir o custo do frete de acordo com a necessidade de cada cliente. b) Empresa Privada. c) Empresa especializada no transporte de produtos com entrega na zona rural como fazendas, sítios, canteiros de obras, aterros sanitários, usinas etc. d) Empresa de pequeno porte. Força de trabalho Atualmente conta com 12 colaboradores, sendo que 80% terminou o ensino médio e/ou esta cursando ensino superior e 20% não concluiu ou está cursando o ensino médio. Produtos e Clientes a) A Cemale não produz nenhum tipo de produto, apenas oferece serviços de transportes e logística. b) A empresa não visa nenhum cliente alvo, porém, como é especializada em realizar transportes para zonas rurais, opta a apresentar seus serviços para empresas agrícolas. Principais Concorrentes Os principais concorrentes da organização são transportadoras próximas aos bairros do tiete e tatui no interior de são Paulo, onde está localizado o maior cliente, que movimenta mais de 70% do faturamento da empresa, por ser um cliente de grande potencial, sofre-se com as transportadoras com maior frota. 24 Principais Insumos Não se utiliza insumos, por não produzir nenhum tipo de produto ou bem consumível. 2.2 Descrição E Identificação De Praticas Na Empresa/Organização A cemale transportes se organiza administrativamente de tal forma: Presidente, que cuida de todas as cotações de fretes e contatos com os clientes. Gerente financeiro, que cuida das faturas, boletos a serem lançados, cobrança, pagamento de contas e outras coisas eventuais que surgirem no dia a dia como por exemplo um pneu furado de um caminhão ou algo parecido. Gerente de expedição, responsável por conhecimentos, manifestos e romaneios, retirar ordem de coletas e agendar possíveis entregas e coletas. Encarregado de armazém, organiza quem vai sair pra fazer coletas, qual caminhão carregar e qual esperar, qual motorista vai sair com qual caminhão e qual ajudante vai acompanhar o motorista. Recepcionista, é a cara da empresa, quem atende todas as ligações e tem o primeiro contato com possíveis novos clientes, também responsável pelo monitoramento de todos os motoristas que estão em viagem. Ajudantes e motoristas não tem muito o que se falar, os próprios cargos já definem qual são suas funções dentro da empresa. O processo de produção com referencia a administração cientifica segue tal ordem, primeiro contato com a recepção, caso seja solicitado uma cotação de frete a mesma verifica se a tal cotação se enquadra nos padrões da empresa (acima de mil quilos), se sim a ligação e transferida para o presidente onde o mesmo ira negociar o valor do frete por telefone mesmo, ou se for algo 25 mais complexo ira passar o email para que com mais calma analise e faça a cotação sem pressa. Se a cotação for aceita, os dados são passados para a expedição onde o responsável ira redigir a documentação necessária para que o motorista viaje, após isso, toda essa documentação sobe para o setor financeiro onde sera feito o adiantamento do motorista para seguir viagem, também sera feito o boleto de cobramça para o cliente e encaminhado via email. Feito tudo isso a documentação desce para a recepção onde sera monitorado diariamente para passar o feedback do diário da carga do cliente. Quando o motorista terminar a viagem, seu saldo é depositado e assim finalizado o processo. Conversando com os responsáveis sobre este quesito na empresa, foi relatado de que não foi nem pensado em tal assunto, mesmo porque a empresa não necessita de tal área especifica, também foi questionado se caso fosse necessário, qual atitude seria tomada, a resposta foi,que deveriam contratar uma pessoa qualificada pra tal área pois não tinham nenhum administrador qualificado para pode implantar tais áreas, ou seja, a empresa necessita de mão de obra qualificada, este é o maior desafio para implantar áreas funcionais. Como citado no item acima, uma mão de obra qualificada faz toda diferença na hora da eficiência na produtividade, mas nada que implique no perfeito funcionamento da transportadora. Seus prazos são cumpridos rigorosamente, e todos os clientes são atendido conforme o combinado, haja vista que, imprevisto acontecem como por exemplo, um caminhão quebrado, transito na rodovia por vários motivos, fora estes acontecimentos inesperados, a empresa em si não sente falta de uma pessoa qualificada para implementar tal processo de produção para aumentar a eficiência da produtividade. 26 3. Revisão Conceitual, Identificação de Práticas e Análise É importante, pois as teorias influenciam a prática, servindo com o guia para as decisões da administração. Elas também influenciam a forma como nos enxergamos as pessoas,organizações e o meio em que elas estão inseridas. Cada teoria é influenciada por momento histórico e/ou pensamento predominante na época para sua elaboração. Foi no período em que o capitalismo organizava novas fases de gestão de trabalho, nas quais se destacam as contribuições da escola clássica. Já a Teoria de transição foi elaborada tendo forte influencia das publicações de Darwin, principalmente pelo declínio do individualismo utilitáristíco. Já a escola das relações humanas teve como influencia a crise de 1929 e o desenvolvimento nas disciplinas de sociologia e psicologia. Abordagem quantitativa teve a grande influencia da segunda guerra mundial, período de desenvolvimento em conjunto de diversas áreas, como teoria da informação, física e matemática. A teoria dos sistemas teve como influencia o fim da segunda guerra mundial, onde ficou demonstrada a relação de interdependência dos países, o pensamento sistêmico como reposta a excessiva especialização e concepção que as organizações são sistemas abertos . Nas tendências contemporâneas a influencia do pós- modernismo e o pluralismo paradigmático desta escola. Existem diferenças desde quanto à visão da organização até em que a contribuição se baseia. Na teoria da burocracia, a exemplo é tratado um modelo ideal que simplifica e torna igualitários todos os estágios e componentes de uma organização. A administração científica e gestão administrativa está junta em tal âmbito, pois de certa forma, tem objetivos semelhantes e que se completam, sendo a primeira focada na melhoria da produtividade no nível operacional, enquanto a segunda na organização e sua efetividade. A Burocracia é considerada um modelo ideal descritivo, pois é impossível de ser encontrado na prática em sua forma pura. Como disfunções têm a incapacidade de resposta e adaptação organizacional. Perda de visão do conjunto dos objetivos organizacionais, processo decisório lento, limites de formalização e manutenção do status que. Ex.: a criação do D.A.S.P não foi 27 suficiente para a que pessoas fossem funcionarias publicas através de concurso e do treinamento. O coronel ismo deu lugar ao clientelismo e ao fisiologismo. Como princípios de Fayol validos até hoje podemos citar a remuneração pessoal, principalmente pelo uso de participação de lucros que funcionários recebem na empresa. A entidade onde os funcionários devem ser respeitados e tratados de forma justa. A iniciativa, onde colaboradores podem opinar e se sentirem envolvidos nas decisões da empresa e por ultimo o espírito de equipe, com uso do trabalho em grupo e de equipes de profissionais de diversas áreas. As contribuições de Taylor não podem ser consideras ultrapassadas, pois são usadas até hoje. Como exemplo a divisão do trabalho e padronização de seus produtos pela rede mundial Mc Donalds . Este exemplo mostra que mesmo grandes empresas ainda usam elementos da administração cientifica. Entre as principais idéias temos a de Follet onde ninguém poderia se realizar como pessoa se não fizesse parte de um grupo. Outra idéia defendida é que uma pessoa não deve dar ordens à outra, mas ambas devem concordar e obedecer aos requisitos da situação. As escolas posteriores que se inspiraram nas idéias desses autores foram: Relações Humanas e a Teoria dos Sistemas . Pois através deste experimenta foi possível provar o efeito do grupo na produtividade. Como principais conclusões desta teoria: Integração social do individuo é fator determinante de seu nível de produtividade e o aumento do interesse e preocupação com a melhoria de suas condições de trabalho. As organizações são compostas por diferentes grupos que não coincidem com a estrutura formal. A teoria dos sistemas fornece um meio para interpretar as organizações e vai contribuir para uma abertura das visões interna e externa. Essa abordagem vê a organização como um sistema unificado e direcionado de partes inter- relacionadas. Assim os Administradores podem perceber a organização como um todo, composto por partes cuja atividade afeta, de forma inter-relacionada, a atividade de toda empresa e, paralelamente, como parte de um sistema maior que é o ambiente externo. Essas contribuições diferem principalmente, pois demonstram a organização como um sistema aberto que influenciam e é influenciado pelo meio. Demonstravam as organizações como sistemas 28 fechados, e cada uma estudando um subsistema da organização, mas sem relacioná-lo com o todo. O enfoque contingencial consolida-se a partir dos principais conceitos da teoria de sistemas .Baseados na concepção da organização como um sistema aberto, em continua interação com o ambiente onde está inserida, refutam os princípios universais de administração e defendem que uma variedade de fatores, tanto internos quanto externos à empresa, podem influenciar seus resultados. Como principais contingências têm a incerteza e a complexidade do ambiente externo, o tamanho da organização, tecnologia, tarefa e características do ambiente interno. As tendências contemporâneas estão inseridas num contexto de pós- modernismo, como o fim da guerra fria, a globalização, o amplo uso das tecnologias de informação e a crescente importância do setor de serviços. A teoria ecologia populacional é determinista e simplista, não abordando o processo gerencial. Esta teoria ignora o processo de adaptação das organizações.Já a teoria institucional é voltada para o estudo de "campos organizacionais" e tem uma tendência de incorporar todos os fenômenos organizacionais sob a denominação ”institucional". O movimento de estudos críticos em administração é pouco dita, porém cada vez mais está sendo utilizada na administração. Os estudos críticos surgiram nos anos 90 expondo as faces ocultas, as estruturas de controle e de denominação e as desigualdades nas organizações. O objetivo da teoria crítica é questionar a veracidade das teorias tradicionais e provar que não são aquilo que aparentam no âmbito da administração. O que impulsionou o estudo critico foi a expansão de escolas norte americanas com acadêmicos com formação em outras áreas como filosofia, história, psicologia, sociologia, trazendo outros conceitos de administração, o resultado consistir em uma crítica a ideologia conservadora. Contudo esses estudos tem colaborado para trazer enfoques interessantes e inovadores na administração e organizações. O brasileiro Alberto Ramos teve uma contribuição internacional com a criação de novas teoria administrativas e organizacionais conhecida como "fato administrativo" pode ser composto por três elementos:aestruturais, estruturais e 29 estruturantes esses tendo relações em si, resultante e condicionante da ação de diferentes pessoas escaladas em diferentes níveis de decisão no desempenho de funções,tenho em vista objetivos sistematicamente estabelecidos. Teoria da contingência, a empresa e a sua administração são variáveis dependentes do que ocorre no ambiente externo, conforme a medida que o meio ambiente muda, também ocorre mudanças na empresa e na sua administração como conseqüência. isto significa que na administração tudo é relativo e nada é absoluto. Para a teoria da contingência tudo o que ocorre na empresa depende da situação e do ambiente externo. 3.1 TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 3.1.1 Fundamentos Da Teoria A Administração Científica foi formada no final do século XIX, durante a Revolução Industrial, pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor, com o intuito de aplicar a Ciência à Administração. Com destaque para as tarefas, buscava eliminar desperdícios de tempo e diminuir custos de produção, objetivando aumentar aprodutividade da indústria exigindo menos esforço físico dos operários. A Administração Científica é um sistema que economiza trabalho, para que as pessoas produzam mais em menos tempo. Para isso os gerentes e os operários devem agir em conjunto para criar o máximo possível de produtos. Os dirigentes definem o trabalho a ser realizado e oferecem as condições apropriadas e recompensas necessárias para fazê-lo, isolando a tarefa,selecionando um trabalhador modelo, estudando e cronometrando os movimentos do trabalhador, eliminando movimentos desnecessários e treinando o trabalhador com um método mais simples e eficiente. Na teoria de Taylor, os trabalhadores não precisavam trabalhar mais depressa, apenas deviam fazer movimentos eficientes, trabalhando no seu ritmo normal e da maneira certa, fazendo com que a produção, os lucros e os salários aumentassem e custos diminuíssem. Assim tanto os operários quanto os dirigentes ficaram satisfeitos. 30 Organização Racional do Trabalho Taylor, observando os operários, percebeu que as tarefas eram executadas de maneiras diferentes por cada um. Através de uma análise científica, pôde desenvolver métodos mais rápidos e a utilizar instrumentos mais adequados, evitando que a maneira de produção ficasse a critério de cada operário. Segundo Chiavenato (2004), “a ORT se fundamenta nos seguintes aspectos: 1. Análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos 2. Estudo da fadiga humana 3. Divisão do trabalho e especialização do operário 4. Desenho de cargas e tarefas 5. Incentivos salariais e prêmios de produção 6. Conceito de homo econômicos 7. Condições ambientais de trabalho, como iluminação, conforto, etc. 8. Padronização de métodos e de máquinas 9. Supervisão funcional” Chiavenato (2004) cita que “para Taylor, a gerência deve seguir quatro princípios”. São eles: 1. Princípio do Planejamento; 2. Princípio do Preparo; 3. Princípio do Controle; 4. Princípio da Execução. 3.1.2 Identificação de Práticas de Gestão em relação à produção de bens ou serviços Por ser uma empresa privada voltada para Transporte rodoviário, a Cemale transporte está sempre preocupada com a excelência no serviço oferecido, está sempre inovando as estratégias para atender seus clientes, como também fazendo com que seus funcionários possam alcançar suas metas de uma maneira diferente. 31 Não diríamos que a Cemale usa o tempo a seu favor, mas em favor de seus resultados, não faz tudo com pressa, mas faz todo o seu trabalho pensando nos resultados que terá futuramente, planejando, estudando, controlando e finalmente executando. Trabalhar com transportes pode ser algo trabalhoso, principalmente quando o assunto é tempo e resultados, pois os clientes querem sempre um prazo muito curto para as entregas, pensando nisso, a instituição usa combinações de fretes para melhor atende-los. 3.1.3 Análise e Sugestões De Melhorias Analisando a empresa, e verificando que a maioria de suas atividades são voltadas para transporte rodoviário, talvez pudessem implantar também algumas outras propostas de aprendizado próprias para os funcionários, em que eles fossem treinados para ter uma mente de Administração Científica também. Propostas boas seriam palestras sobre o tema de administração, cursos em que a empresa poderia oferecer, fazer dinâmicas com seus funcionários para treinamento e algumas outras medidas práticas. Além das propostas acima, os funcionários podiam também se dedicar mais no quesito “participar”, se os funcionários se envolvessem mais, automaticamente, os fundamentos da Administração Científica estariam muito mais presentes dentro da instituição, principalmente a parte de controle, pois, mesmo já havendo uma ótima organização dentro da empresa, nunca é demais melhorar. Com a maior prática desses fundamentos, o tempo dos serviços, diminuíram e os resultados seriam incomparavelmente melhores, pois haveria mais organização, tanto das pessoas, quanto das atividades e equipamentos utilizados. 32 3.2 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS 3.2.1 Fundamentos Da Teoria Na prática, a Teoria das Relações Humanas teve origem com a Experiência de Hawthorne, nos Estados Unidos. Essa experiência foi coordenada por Elton Mayo, um psicólogo e sociólogo americano, que pretendia comprovar que a grande rotatividade de funcionários e a estagnada eficiência da empresa de Western Electric Company, em Hawthorne, estava relacionadas com a fadiga, com os acidentes de trabalho e com as condições de trabalho. Mas após alguns testes, percebeu-se um fator decisivo quanto a alteração do nível de eficiência: o fator psicológico. Segundo Silva (2008) Elton Mayo foi o mais importante incentivador e protagonista da escola de relações humanas. Ele foi o responsável pela coordenação e realização da experiência de Hawthorne, que desencadeou uma série de descobertas sobre ocomportamento humano no trabalho. realizou quatro estudos importantes com relação ao comportamento e aos resultados da produtividade no trabalho, entre 1923 e 1944. O primeiro foi desenvolvido em uma fábrica de tecidos na filadélfia, onde ocorria uma imensa troca de funcionários, que se se mostravam tristes e deprimidos, o que, de acordo com Mayo, era conseqüência da fadiga. Mayo então estabeleceu períodos de descanso ao longo do dia, o que não provocou grande alteração na motivação. Houve significativa melhora no comportamento dos operários quando eles passaram a participar da decisão de estabelecer os períodos mais convenientes de descanso. O segundo estudo foi desenvolvido a experiência na fábrica de Hawthorne, a mais famosa pesquisa sobre o relacionamento das pessoas no trabalho. esse estudo será detalhado adiante. O terceiro estudo foi uma pesquisa que se desenvolveu em três indústrias metalúrgicas onde ocorria um alto índice de absenteísmo. exceto em uma delas. Mayo descobriu que nesta última o grupo tinha sua reputação valorizada, o que foi consequência de treinamento dos contramestres feito muito tempo antes, a fim de preservar a dignidade pessoal do empregador, o que se mantinha até então. O treinamento dos contramestres se fundamentava em serem pacientes, atenciosos e em evitar o descontrole emocional no trato com seus 33 subordinados. A quarta pesquisa foi realizada em uma fábrica de aviões, em 1944, no sul da califórnia,onde se constatou alta rotatividade da mão-de-obra. Mayo verificou, dentre os tipos de comportamento dos grupos da empresa, destacam-se aqueles com espírito de equipe criado pelo gerente, que incitavam a solidariedade com os demais participantes. O livro 'problemas humanos de uma civilização industrial', de Elton Mayo, é considerado a bíblia do movimento das relações humanas que foi publicado em 1933. Segundo Chiavenato (2003), os observadores “verificaram, desapontados, a existência de uma variável difícil de ser isolada, denominada fator psicológico: os operários reagiam à experiência de acordo com suas suposições pessoais, ou seja, eles se julgavam na obrigação de produzir mais quandoa intensidade da iluminação aumentava e, ao contrário, quando diminuía”. Foram feitas tentativas de diminuir ou anular esse fator, mas ao perceber que isso é algo inerente aos indivíduos que compõem a organização, o foco da pesquisa mudou para a pessoas e suas relações dentro do ambiente de trabalho. As conclusões da Experiência de Hawthorne são as seguintes: o nível de produção é resultante da integração social; os trabalhadores não agem individualmente, mas em grupo; perceber as necessidades psicológicas e sociais dos funcionários; a atenção para as novas formas de recompensas e sanções sociais; o estudo dos grupos informais e da chamada organização informal; a manifestação das relações humanas dentro das organizações; aimportância do conteúdo do cargo para as pessoas que os realizam e a ênfase nos aspectos emocionais dos indivíduos. Com o desenvolvimento da civilização industrializada, é possível perceber, que os métodos de trabalho pretendem evidenciar a eficiência, e não a cooperação – muito menos aos objetivos humanos. Assim, é gerado um conflito social: a incompatibilidade entre os objetivos organizacionais da empresa e os objetivos individuais dos empregados. Esse conflito social deve ser evitado a todo custo por meio de uma administração humanizada que faça um tratamento preventivo. Segundo Silva (2008), “inovações e melhorias técnicas introduzidas pela administração da organização não eram bem vistas pelos operários, que se sentiam explorados nessas condições: produzir mais ganhando o mesmo 34 salário”. Portanto, a organização industrial deve buscar simultaneamente duas formas de equilíbrio: a função econômica (produzir bens e serviços) e a função social (distribuir satisfações entre seus participantes). e, apesar de sofrer algumas críticas, como a não existência de uma validação científica para muitas de suas conclusões, a inquietude com a felicidade e o fato de haver superioridade da decisão de grupo, mesmo que conflitante e inconclusiva, sobre a decisão individual, a Teoria das Relações Humanas foi fundamental para revelar, à Administração, uma nova visão organizacional e começar a perceber o fator humano até então ignorado. 3.2.2 Identificação da Estrutura Organizacional da Empresa/organização Tratando-se de estrutura organizacional, nota-se que a empresa Cemale Transportes é uma organização de serviço e certamente, pelos objetivos comuns relacionados ao transporte rodoviário de cargas e pelos regulamentos e normas que regem seu funcionamento, trata-se de uma organização formal. Entretanto, a transportadora, enquanto organização, engloba inúmeros grupos informais, cujos membros mantêm relações informais e espontâneas. Grupos desse tipo existem em qualquer empresa e, certamente, sua influência no funcionamento da organização não é pequena. Pode-se afirmar, portanto, que a estrutura total de uma transportadora abrange tanto a sua organização formal quanto a sua organização informal. 3.2.3 analise e sugestão de melhorias Observando a organização como prestadora de serviços e formal, com alguns pontos informais, talvez os diretores, como líderes e gestores, deveriam começar a trabalhar mais o ponto que se trata de colocação organizacional, buscando entender mais sobre empresas mais sérias, tentando fazer com que vire uma instituição completamente formal. Pode ser difícil que uma transportadora seja uma organização completamente formal, pois em seu serviço, os colaboradores podem criar uma relação que os levem a informalidade. É possível que saibam dividir, a hora de ser formal e a hora de ser informal, deixar o seu trabalho em primeiro lugar e suas relações com colegas em segundo plano, issocom certeza faria com que a empresa melhorasse no quesito informalidade. Todos os seus componentes se 35 dedicando da maneira correta, conseguirão o seu objetivo de uma maneira significativa. 3.3 Teoria De Sistemas 3.3.1 Fundamentos Da Teoria Segundo Motta (1998) o pressuposto básico deste modelo é, evidentemente, o de que a organização é um sistema aberto. Como tal, ela apresenta as seguintes características: A. Importação de energia A organização recebe insumos do ambiente, ou seja: matéria prima, mãos-de-obra,etc. B. Processamento A organização processa esses insumos com vistas a transformá-los em produtos, entendendo-se como tal: produtos acabados, mão-de-obra treinada, etc. C.Exportação de energia A organização coloca seu produto no ambiente D.Ciclos de evento A energia colocada no ambiente retorna à organização para a repetição de seus ciclos de eventos. Dessa forma, o método básico para identificar uma estrutura organizacional é seguir a cadeia de eventos desde a importação até o retorno da energia. E. Entropia negativa Entropia é um processo pelo qual todas as formas organizadas tendem a homogeneização e, finalmente, à morte. 36 F. Informação como insumo, controle por retroalimentação e processo de codificação Os insumos recebidos pela organização podem ser também informativos,possibilitando a esta o conhecimento do ambiente e do seu próprio conhecimento a relação a ele. O processo de codificação permite a organização receber apenas as informações para as quais está adaptada e o controle por retroalimentação, a correção dos desvios. G. Estado estável e homeostase dinâmica Para impedir o processo entrópico a organização procura entender a relação constante entre exportação e importação de energia, mantendo dessa forma o seu caráter organizacional. Entretanto, na tentativa de se adaptar, a organização procura absorver novas funções, ou mesmo subsistemas. Tal processo de expansão faz com que ela assume sequencialmente estados estáveis de níveis diferentes. H. Diferenciação Em função da entropia negativa a organização tende a multiplicação e a elaboração de função o que determina também multiplicação de papéis e de diferenciação interna. I.Equifinalidade Não existe uma única maneira certa de a organização atingir um estado estável. Tal estado pode ser atingido a partir de condições iniciais e através de meios diferentes. A organização se distingue, porém, dos demais sistemas sociais pelo seu alto nível de planejamento. Em função disso, ela utiliza também um alto nível de controle, que inclui pressões ambientais e valores e expectativas compartilhadas, mas especialmente a aplicação de regras, cuja violação implica em penalidade. Um dos pontos importantes da perspectiva sistêmica da organização é a boa compreensão dos conceitos de papéis, normas e valores, principais componentes de um sistema social. Quanto a papéis basta acrescentar que descrevem formas específicas de comportamento associadas com dadas tarefas. São padrões de comportamento exigidos de todas as pessoas que 37 participam de um dado relacionamento funcional. Normas são expectativas gerais de caráter reivindicativo para todos aqueles que desempenham papéis em um sistema. Segundo Idalberto Chiavenato (2004). Os pressupostos básicos da TGS são: a. Existe uma tendência para a integração das ciências naturais e sociais. b. Essa integração parece orientar-se rumo a uma teoria dos sistemas. d. A teoria dos sistemas constitui o modo mais abrangente de estudar os campos não-físicos do conhecimento científico, como as ciências Sociais. e. A teoria dos sistemas desenvolve princípios unificadores que atravessam verticalmente os universos particulares das diversas ciências envolvidas, visando ao objetivo da unidade da ciência. f. A teoria dos sistemas conduz a uma integração na educação científica. A TGS afirma que se deve estudar os sistemas globalmente, envolvendo todas as interdependências de suas partes. A água é diferente do hidrogênio e do oxigênio que a constituem. O bosque é diferente das suas árvores. 3.3.2 Identificação Da Relação Da Empresa\Organização Com As Partes Interessadas O público alvo da empresa sãotodos os necessitados de um transporte rodoviário, a comunicação na maior parte das vezes é feita via email ou telefonema, onde agendamos carregamentos, descarga e combinamos os preços a serem fechados antes de efetuar o frete em si. Nossa empresa não possui um grande marketing, nossos clientes acabam na maior parte das vezes chegando a nós por recomendação de um cliente antigo que gosta muito do nosso trabalho ou por meio da internet. 38 3.3.3 Análise E Sugestões De Melhorias Alguns pontos podem ser melhorados em nosso estabelecimento, como por exemplo nosso procedimento de cotação de frete, que é feito por meio de e-mails e que poderia ser substituída por um sistema automatizado no computador. Inclusão de um marketing forte, poderia ser investido mais no marketing da empresa, para poder chegar a pessoas que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer a instituição. 39 4. Análise e Interpretação dos Dados 4.1 Texto Relacionando 2.2 em 1 e em 3. A Cemale transportes ao ter sua estrutura baseada em funções, como por exemplo, cargos de presidente, gerente financeiro, gerente de expedição, entre outros, mostra a presença de elementos da teoria clássica da administração, como também há presença de elementos da teoria cientifica,por meio da aplicação dos seus princípios, tais como, o planejamento de como irá decorrer o processo de produção da empresa, o preparo dos meios para que o processo ocorra, controle na aplicação dos processos e execução das atribuições e responsabilidades passadas aos funcionários que fazem parte do processamento dos recursos. A empresa Cemale se mostra como uma empresa formal, havendo normas e regulamentos da execução dos processos, por exemplo, as etapas que os documentos para a liberação do transporte de cargas percorrem até que seja realizado o serviço, adotando técnicas relacionadas à teoria burocrática. A empresa demonstra ausência de mão de obra qualificada em áreas funcionais, tendo como exemplo, o desenvolvimento da área de recursos humanos onde seriam feitos avaliação de desempenho, treinamentos e acompanhamento de pessoas; e na área de marketing como, publicidade relacionada ao serviço ofertado ao mercado. Nota-se como os conceitos e técnicas abordadas nas teorias da administração, se tornam essenciais para o funcionamento das organizações, contribuindo para a tomada de decisões e o desenvolvimento da visão ampla e sistêmica da entidade, além de proporcionar a evolução do meio social como um todo, mostrando a importância dos ensinamentos administrativos. 40 4.2 Interpretação De Dados Apesar de uma clara necessidade de um profissional com a qualificação para efetuar algumas melhorias na questão de administração e produtividade a transportadora consegue atuar com alta competência e qualidade em seus serviços prestados a todos os seus clientes. Entendemos que com o melhoramento de todos setores, organizando e aumentando a produtividade os resultados seriam melhores, porém, a empresa já atua no mercado a mais de 10 anos sem muita dificuldade graças a vasta experiência do seu diretor que a mais de 35 exerce a mesma função, passando por diversas administrações de diversas empresas. Analisando mais afundo podemos ver que seu principal ponto forte é a experiência no ramo de atividade, onde ajuda muito a manter uma boa administração e produtividade, mesmo que sua qualificação não seja avançada, caso necessite de uma melhoria futura a empresa precisaria investir em um profissional para cuidar somente da área de administração da empresa e tirar totalmente esta responsabilidade do diretor e fundador da Cemale transportes. 41 CONSIDERAÇÕES FINAIS O desenvolvimento do respectivo trabalho de APS propiciou-nos uma visão em relação as práticas de gestão da empresa, desde a parte da fundamentação teórica até a execução de seus processos internos e externos. Nos pontos chave da fundamentação teórica, obtivemos informações essenciais, para entendermos a formatação mais adequada para melhor procedimento de como melhorar a empresa. Haja vista o desenvolvimento do trabalho, bem como a análise sugestão de melhorias, caberá a empresa aprimorar seu desenvolvimento naquilo que couber a sua rotina laboral. 42 Elementos Pós-Textuais Teoria geral da administração – TGAa antropologia empresarial e a problemática ambiental – José Abrantes, 9ª edição /Rio de Janeiro, 2012. Introdução á teoria geral da administração – Idalberto Chiavenato , 4ª edição/ edição compacta, 2014. Teoria geral da administração – Alex Castro, 1ª edição/ Curitiba 2015 Teoria geral da administração – Idalberto Chiavenato, 7ª edição/ 2014 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria da Administração. 7° Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da administração. São Paulo: Pearson Hall, 2008. SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da administração - 3. ed. - São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. José Abrantes, TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO - TGA A Antropologia Empresarial e a Problemática Ambiental – Editora Interciência Idalberto Chiavenato. Teoria Geral da Administração – edição 5 volume 2 – Makron Books 1998. Idalberto Chiavenato. Teoria Geral da Administração – edição 6 volume 1 – Elsevier, 2001. Alex Coltro , TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO - Editora Intersaberes
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